René Descartes (1596 – 1650) “Penso, logo existo” Introdução O advento do novo: o século XV Grandes navegações: novas perspectivas Renascimento: o Humanismo Revolução científica: Copérnico, Giordano Bruno, Galileu e Kepler (séc. XVI) Surgimento do mercantilismo Reforma Protestante Em 1633, Descartes decide por não publicar seu “Tratado do mundo”, devido a condenação de Galileu pela Inquisição. Características Gerais Local e data: La Haye en Touraine, 31 de Março de 1596 — França, 11 de Fevereiro de 1650 Estuda letras no colégio jesuíta La Flèche Após sair do colégio viaja por vários países europeus: em 10 de novembro de 1619 decide por estudar filosofia e ciência. 1629: Tratado sobre o mundo (Heliocentrismo) Descartes: A Dúvida como Método A filosofia de Descartes segue a mesma proposta de Sócrates e Platão, ou seja, ter a razão como instrumento de conhecimento. Assim como Aristóteles buscou elaborar um sistema filosófico para responder às grandes questões filosóficas, utilizando-se da matemática e da física. Se o bom senso, e a racionalidade, é inerente ao homem, o que explica a ocorrência do erro? O erro ocorre devido a um mau uso da razão – torna-se necessário, pois, um método (caminho) para nos guiar na obtenção de conhecimento. Regras do método: 1ª - Regra da evidência Jamais aceitar algo que não seja evidente 2ª - Regra da análise Dividir o problema em partes para melhor resolvê-lo 3ª - Regra da síntese Ordenar meus pensamentos, de forma que parta dos problemas mais simples aos problemas de difícil resolução. 4ª - Regra da revisão Fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais que eu tivesse a certeza de nada ter omitido. Resultados Após estabelecer as bases do método, Descartes aplica o resultado sobre si buscando analisar o que conhece com bases seguras e abrindo caminho para o “penso, logo existo”. Desta forma, Descartes afirmava que, para se ter o verdadeiro conhecimento de alguma coisa, faz-se necessário não ter nenhuma dúvida sobre o objeto em questão. Resumindo, se de fato podemos duvidar de tudo, isso já é um fato em si e, se duvidamos, é porque pensamos e, se pensamos, existimos. Daí, o seu princípio: “Cogito, ergo sum” (Penso, logo existo) Assim, para Descartes, um ser que pensa tem uma compreensão real, pois Platão considerava mais seguro conhecermos através da razão do que com os sentidos.