Centro em Rede de Investigação em Antropologia: CRIA

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ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA  CRUZANDO FRONTEIRAS
AULA ABERTA  25 MARÇO  14-18 HORAS  EDIFÍCIO ID - SALA MULTIUSOS 3
14:00. BONEMAN OU A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA
Doutor David Gonçalves
CIAS – Centro de Investigação em Antropologia e Saúde & CENCIFOR - Forensic Sciences Centre, Universidade de Coimbra, Portugal
Laboratório de Arqueociências, Direcção Geral do Património Cultural, Portugal
LARC/CIBIO/InBIO, Lisboa, Portugal
14:35. RUNNING AWAY: THE STUDY OF ACTIVITY IN PAST POPULATIONS
Doutora Charlotte Henderson
CIAS – Centro de Investigação em Antropologia e Saúde, Universidade de Coimbra, Portugal
15:10. ENTRE FACTOS E "STORY TELLING": DESCONSTRUIR A INTERPRETAÇÃO DO PASSADO COM BASE NO ESTUDO DE OSSOS
Doutora Francisca Alves Cardoso
CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia, Portugal
Departamento de Antropologia, FCSH-UNL, Portugal
15:45. DESVENDAR A ARQUITECTURA ÓSSEA ATRAVÉS DA LENTE DO MICROSCÓPIO: O CASO DA PALEOPATOLOGIA
Doutora Sandra Assis
CIAS – Centro de Investigação em Antropologia e Saúde, Universidade de Coimbra, Portugal
GEEvH - Grupo de Estudos em Evolução Humana, Portugal
Departamento de Antropologia, FCSH-UNL, Portugal
16:20. APES IN THE ANTHROPOCENE: EXPLORING CHIMPANZEE FLEXIBILITY IN HUMAN-INFLUENCED HABITATS
Doutora Kimberley J. Hockings
CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia, Portugal
Oxford Brookes University, Reino Unido
16:55. A DIETA DOS CHIMPANZÉS DE CAIQUENE-CADIQUE, PARQUE NACIONAL DE CANTANHEZ, GUINÉ BISSAU
Mestre Joana Heloísa Bessa
CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia, Portugal
17:30. GENETIC CONSEQUENCES OF FOREST EXPLOITATION FOR T WO PRIMATE SPECIES IN GUINEA BISSAU
Doutora Tânia Minhós
IGC - Instituto Gulbenkian de Ciência, Portugal
CAPP - Centro de Administração e Políticas Públicas, Pólo Universitário da Ajuda, Portugal
APOIOS:
ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA  CRUZANDO FRONTEIRAS
AULA ABERTA  25 MARÇO  14-18 HORAS  EDIFÍCIO ID - SALA MULTIUSOS 3
OBJECTIVOS
A Antropologia biológica congrega várias disciplinas tais como a primatologia, a paleoantropologia, a biologia do esqueleto, a genética e a ecologia humana,
para um entendimento holístico da biologia e do comportamento humano. Não obstante a notoriedade e a popularidade alcançadas, designadamente entre os
jovens estudantes de Antropologia, as linhas de investigação em Antropologia Biológica tendem a permanecer, algo invisíveis, no discurso central das ciências
sociais e humanas em Portugal. No entanto, são vários os investigadores nacionais e internacionais que desenvolvem investigação em Antropologia Biológica
associada a Portugal. Com esta Aula Aberta pretende-se divulgar os trabalhos de investigação em que a componente biológica, social e cultural são parte
integrante do discurso antropológico feito em Portugal,. Paralelamente procura-se estabelecer pontes entre os vários domínios da Antropologia biológica e outras
ciências, designadamente a Arqueologia, a História, e a Biologia.
ORADORES | ANTROPOLOGIA FORENSE E POPULAÇÕES DO PASSADO
Doutor David Gonçalves
David Gonçalves é um especialista na análise de ossos queimados. Após concluir a sua licenciatura em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa em 2003,
especializou-se em Antropologia Biológica e concluiu o seu doutoramento nesta área pela Universidade de Coimbra em 2012. Ganhou uma bolsa de pósdoutoramento no ano seguinte e encontra-se neste momento a compilar aquela que é, a nível mundial, a primeira coleção de esqueletos humanos identificados
experimentalmente queimados. Esta coleção é um enorme incentivo à investigação relacionada com ossos e dentes queimados, perm itindo assim desenvolver
novas metodologias de análise deste tipo de restos humanos, e por exemplo resolver questões diversas como a da identificação de vítimas resultantes de eventos
que envolvam altas temperaturas.
Doutora Charlotte Henderson
I did my MSc in palaeopathology at Durham University with a dissertation on the relationship between activity markers and postcranial non-metric traits. This led
me to question the foundations of the study of musculoskeletal stress markers (now called entheseal changes) and set me on a course to undertake a PhD thesis to
study the cause of these changes and the best method to record them. At the end of this time I attended the 2009 workshop on musculoskeletal stress markers in
Coimbra and was invited to become a member of the working group on methodology: a group aiming to create a standard method fo r recording entheseal
changes. In 2012 I began my postdoctoral research in Coimbra (FCT SFRH/BPD/82559/2011) on testing the effect of occupation, ageing, puberty and disease on
entheseal changes (using several recording methods).
Doutora Francisca Alves Cardoso
Sou doutorada em Antropologia Biológica pela Universidade de Durham (UK), tendo concluiu o Mestrado em Evolução Humana na Universidade de Coimbra, em
2002, e a licenciatura em Antropologia na mesma Universidade. O meu interesse foi sempre o estudo do passado com base na análise de material ósseo,
procurando uma abordagem interdisciplinar. Por este motivo os meus temas de estudo incidem na utilização de alterações ósseas na reconstrução do passado, e
no diálogo entre dados ósseos e documentais na reconstrução da saúde e comportamento no passado. Mais recentemente iniciei a discussão em torno das
questões éticas e legais inerentes à curadoria e utilização académico-científica de colecções osteológicas humanas. Tive, e tenho, o privilégio de ter estudado
material português (Mesolítico à actualidade), da Amazónia brasileira e da Coreia do Sul.
Doutora Sandra Assis
Sou doutorada em Antropologia Biológica pela Universidade de Coimbra (Portugal). Concluí o Mestrado em Evolução Humana pela Universidade de Coimbra em
2007, e a licenciatura em Antropologia pela mesma universidade em 2002. Tenho longa experiência em antropologia de campo e de laboratório, e vasto
conhecimento na análise de vestígios humanos numa perspetiva biológica e cultural. O meu principal campo de actuação é o estudo diacrónico de patologias
ósseas que afetaram as populações do passado. Tenho particular interesse pela biologia e pela histologia do tecido ósseo. Ded ico-me, presentemente, à análise
paleohistopatológica de vestígios osteológicos humanos, temática que secundou a minha dissertação de doutoramento. Enquanto vice-presidente do GEEvH –
Grupo de Estudos em Evolução Humana, desenvolvo actividades de comunicação de ciência (Evolução Humana e ciências tributárias) junto de escolas e do
público em geral.
APOIOS:
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ORADORES | PRIMATOLOGIA
Doutora Kimberley J. Hockings
I am currently a postdoctoral research fellow at FCSH-CRIA, and am affiliated to Oxford Brookes University in the UK. In 2002 I graduated with Zoology honours
from the University of Liverpool, UK, and in 2007 gained my PhD in Evolutionary Psychology from the University of Stirling, UK. My cross-disciplinary background is
reflected in my current research which straddles various disciplines including biological anthropology, conservation biology, and evolutionary psychology. I have a
particular interest in great ape flexibility, especially how individuals modify their complex lives to exploit anthropogenic habitat, and the drivers of resource
competition and aggressive interactions between humans and wild chimpanzees. We are in a new epoch, the Anthropocene, and research into nonhuman primate
behaviour must keep pace with the speed at which our species is driving global change.
Mestre Joana Heloísa Bessa
Licenciada em Biologia pela FCUP (2010) com interesses nas áreas da etologia, primatologia e evolução; estágio na área da eto logia canina com o Grupo de
Estudos em Etologia do ICBAS, Porto, onde publicou dois artigos científicos; no último ano do curso, estágio Erasmus na Fundació Mona, Espanha, onde estuda
pela primeira vez chimpanzés em cativeiro. Mestrado em Evolução e Biologia Humanas, pela FCTUC (2014) Coimbra; durante este p eríodo englobou o projecto
“Onde os humanos e os chimpanzés se encontram: aferindo simpatria em África usando uma abordagem multi-camada” (K Hockings, Investigador principal), com
bolsa de investigação FCT/CRIA, e realizou trabalho de campo durante 9 meses nas aldeias de Caiquene e Cadique Nalu no Parque Nacional de Cantanhez, Guiné
Bissau. È actualmente investigadora do CRIA, com vários artigos e comunicações publicados e in prep.
Doutora Tânia Minhós
Licencie-me me Biologia, em 2004 pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e doutorei-me em 2012 pela Cardiff School of Biosciences, UK, com a
tese “Sociogenetics and Population Structure of two Colobine Species, in Guinea-Bissau”. Neste momento, sou pós doutoranda no Instituto Gulbenkian de Ciencia
e no Centro de Administração de Políticas Públicas (ISCSP) com o projecto "Effect of habitat loss on population viability of three sympatric primate species:
evidence from neutral, selective markers and parasite infection”. O meu actual interesse de investigação foca-se no uso de vários tipos de dados (ex: geneticos,
ecologicos, parasitologicos) para melhor compreender a evolução e adaptação dos sistemas sociais de primatas não-humanos.
ORGANIZAÇÃO
Francisca Alves Cardoso
CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia, Portugal
Departamento de Antropologia, FCSH-UNL, Portugal
Sandra Assis
CIAS – Centro de Investigação em Antropologia e Saúde, Universidade de Coimbra, Portugal
GEEvH - Grupo de Estudos em Evolução Humana, Portugal
Departamento de Antropologia, FCSH-UNL, Portugal
Charlotte Henderson
CIAS – Centro de Investigação em Antropologia e Saúde, Universidade de Coimbra, Portugal
APOIOS:
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