AULA ESTRUTURADA Disciplina: Desenvolvimento humano I Professora: Nívea de Fátima Gomes Curso: Psicologia Período: 2º (1º-2014) Unidade de Ensino: Influências genéticas e ambientais no desenvolvimento Carga Horária: 6h Objetivos da Unidade: apreciar as complexas relações entre os fatores causais do desenvolvimento. Competência: vislumbrar a pertinência dos temas de que trata esta disciplina para o exercício do profissional psicólogo, vislumbrar a diversidade teórica nas discussões sobre o desenvolvimento humano. Habilidades: raciocinar de forma crítica e analítica, comunicar, analisar e interpretar, planejar, raciocinar de forma lógica. Temas (ou assunto a ser discutido na aula): - influências hereditárias e ambientais: inter-relações e métodos de estudo Proposta Metodológica: 1 Atividade de Aprendizagem teórico/prática – 6h Exposição dialogada dos conceitos, discussão com base em relatos de pesquisa, situações hipotéticas e relatos, power point. 2 Atividade de Aprendizagem Orientada – 3h O que significa dizer que a herança genética é individual, assim como coletiva? Qual é a importância dos estudos envolvendo gêmeos e casos de adoção para a compreensão das contribuições genéticas e ambientais no desenvolvimento? Marque a opção CORRETA sobre as causas do desenvolvimento humano: maturação e aprendizagem ( ) A maturação corresponde ao desenvolvimento geneticamente programado, à “herança comum da espécie”. ( ) Maturação e aprendizagem resultam igualmente de nossas experiências. ( ) O processo maturacional influencia apenas o desenvolvimento físico. ( ) O processo maturacional contribui para as variações entre os indivíduos, isto é, para tornar cada indivíduo um ser único. Já não se discute se é a genética ou o ambiente que determina o desenvolvimento, mas sim qual é a contribuição de cada um destes fatores e como interagem para influenciar as mudanças desenvolvimentais. Apresente pelo menos um modo pelo qual ambiente e genética podem se correlacionar. Marque a opção ERRADA sobre as influências genéticas e ambientais ( ) O grau de influência da genética e do ambiente não é o mesmo para todos os aspectos do desenvolvimento e também parece variar no decorrer do tempo. ( ) Traços herdados, como altura e inteligência, podem ser influenciados pelo ambiente. ( ) As características genéticas de uma criança influenciam o tipo de ambiente que ela pode experimentar. ( ) Watson enfatizou que há interação entre genética e ambiente ao afirmar que poderia treinar bebês saudáveis para que se tornassem o tipo de especialista que ele escolhesse, “independentemente de seus talentos, inclinações, capacidades, vocações e a raça de seus ancestrais”. Considere as seguintes afirmações retiradas do artigo de Bussab (2000): □ Segundo Harris, “a aparente falta de envolvimento das mães de crianças autistas, em geral vistas como causa, poderia ser uma consequência das características da criança de origem genética”. □ “Crianças com determinadas características genéticas, como timidez, provocam reações típicas nos pais, irmãos e amigos”. Agora, responda: - Como podemos compreender estas afirmações à luz do debate atividade versus passividade da criança? - Estas afirmações subentendem que fatores genéticos e ambientais se combinam uns com os outros ou se correlacionam. Correto? Comente. Relacione três níveis de correlações genótipo/ambiente com os exemplos e afirmações que se seguem: (1) Correlações passivas (2) Correlações evocativas (3) Correlações ativas ( ) “Crianças com determinadas características genéticas, como timidez, provocam reações típicas nos pais, irmãos e amigos”. ( ) Um bebê sorridente e responsivo afetará o comportamento das pessoas ao seu redor de modo diferente do que se fosse um bebê de temperamento difícil; assim, tenderá a se desenvolver em um ambiente social mais estimulante. ( ) Uma criança geneticamente predisposta para ser extrovertida tenderá a escolher ambientes e situações compatíveis com tal predisposição; assim, tenderá a escolher, por exemplo, atividades em grupo. ( ) Uma criança pode herdar de seus pais genes relacionados a QI alto e, além disso, estes podem criá-la em um tipo de ambiente influenciado por seus próprios genótipos: por exemplo, um lar onde a leitura e brincadeiras diversificadas são encorajadas. Referências bibliográficas da unidade 2: BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2003. Capítulo 1 – Perguntas básicas. SHAFFER, David. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. Capítulo 3 – Influências hereditárias no desenvolvimento (trecho p. 85-103). POLANCZYK, Guilherme V. Em busca das origens desenvolvimentais dos transtornos mentais. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre, v. 31, n. 1, 2009. http://dx.doi.org/10.1590/S010181082009000100005. BUSSAB, Vera Silvia Raad. Fatores hereditários e ambientais no desenvolvimento: a adoção de uma perspectiva interacionista. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre, v. 13, n. 2, 2000.