ISO - Instituto Share de Oftalmologia

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INSTITUTO SHARE DE OFTALMOLOGIA
CLÍNICA E CIRURGIA DE OLHOS
Dr. Paulo Tavolieri
I.S.O.
CRM 66.734
COMPLICAÇÕES DO USO DE COLÍRIOS E ALTERAÇÕES SISTÊMICAS
As complicações mais frequentes de uso tópico são:
!Reações alérgicas: causadas pela droga ativa ou pelos conservantes (preservativo) e
podem produzir tanto efeitos localizados nas pálpebras e conjuntivas como efeitos
sistêmicos.
!Efeitos tóxicos: algumas drogas além de agir no olho, podem interagir com determinados
órgãos em pacientes predisponentes. Por exemplo, o Maleato de Timolol, um colírio muito
prescrito no tratamento de glaucoma pode causar broncoespasmo, arritmia e bloqueio
cardíaco em indivíduos que sofrem de asma ou cardiopatia
!Efeitos secundários: o uso de alguns colírios pode levar a efeitos indesejados, como por
exemplo os que contém córtico-esteróides que podem aumentar a pressão intra ocular e
induzir à formação de catarata.
A seguir alguns dos colírios prescritos ou usados na prática diária :
!Colírio anestésico: deve ter seu uso restrito ao consultório ou cirurgia oftalmológica. Sua
aplicação contínua produz um quadro semelhante à queimadura química .
Consequentemente, o uso excessivo dificulta a regeneração epitelial corneana e, em casos
severos leva a necrose corneana e até perfuração.
!Cicloplégicos: usado na averiguação do exame refracional (grau). Efeitos colaterais
possíveis (raros): rubor, febre, taquicardia, agitação psicomotora, alucinação, convulsão e
morte. A reversão dos efeitos colaterais é obtida com a aplicação endovenosa de
fisostigmina.
!Corticóides (isolados ou em associação com antibióticos), sendo os principais
representantes deste grupo a dexametasona, betametasona prednisona e fluormetolona:
são potentes agentes anti-inflamatórios; são mais utilizados na ausência de
microorganismos patogênicos como nos traumas contusos, alergias importantes e uveítes,
pois aumentam a suscetibilidade a infecções virais, fúngicas e bacterianas. Nos casos de
infecções já instaladas pioram a sua evolução.
Como já mencionado anteriormente podem levar a aumento da pressão intra ocular em
pacientes sensíveis , variando quanto ao tempo de instalação (dias, meses ou anos) , à
potência da medicação e à frequência de uso. Além disso pode acometer indivíduos de todas
as idades .
O uso crônico do corticóide pode levar a formação de catarata.
!Fenilefrina: usados para obter midríase; podem aumentar a pressão arterial sistêmica e,
portanto, devem ser usados de maneira cautelosa em pacientes cardíacos e/ou hipertensos.
Cirurgias a LASER
Exames Diagnósticos
Miopia
Retina
Hipermetropia
Lentes de Contato
R. Pde João Manoel, 450 cj 134 - Cerq. César - SP
Astigmatismo
Estrabismo
[email protected]
www.institutoshare.com.br
Glaucoma
Plástica Ocular
(11)
Catarata
Óculos
3086.2000
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!Nafazolina: são agentes vasoconstrictores indicados para clarear a vermelhidão ocular;
muitas vezes são usados de maneira abusiva por pacientes com hiperemia crônica e, quando
utilizados por longos períodos podem levar a efeito rebote (vasodilatação) e perda da
eficiência inicial. Deve ser usado com cautela em pacientes cardiopatas.
!Tropicamida: é um dos colírios mais utilizados em consultório e no pré operatório imediato de
muitas cirurgias .Tem a função de causar midríase. Foram relatados raros casos de reações
psicóticas, distúrbios de comportamento e colapso cárdio-respiratório em crianças.
!Colírios para glaucoma : atualmente existe no mercado uma grande variedade de classes de
colírios que visam diminuir a pressão intra ocular. Assim, os efeitos colaterais possíveis são
muitos e variam desde efeitos restritos ao globo ocular como ardência, hiperemia,
borramento visual, escurecimento da íris, até efeitos sistêmicos como cefaléia, falta de ar,
bradicardia / bloqueio cardíaco, síncope, formigamento, disfunção de humor e sexual, entre
outros. Assim, as queixas e dúvidas dos pacientes devem ser sempre levadas em
consideração e transmitidas ao médico.
A absorção sistêmica do colírio diminui quando realizamos uma compressão do ponto
lacrimal, impedindo ou reduzindo seu acesso à fossa nasal. Por tudo isso devemos sempre
orientar o paciente sobre a maneira mais correta de se aplicar um colírio.
NÃO ESQUEÇA!!!
O uso de todo e qualquer medicamento deve ter a indicação de seu médico.
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