Fungos endofíticos e patogénos de Khaya ivorensis identificados

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51º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 51º Congresso Brasileiro de Genética • 7 a 10 de setembro de 2005
Hotel Monte Real • Águas de Lindóia • São Paulo • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 85-89109-05-4
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Palavras chaves: Khaya ivorensis – Botryosphaeria rhodina
Silva, SC(PG)1; Silva, MFGF(PQ)1; Filho, ER(PQ)1; Souza,AQL(PG)2; Muller MW(PQ)3
Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos, Rod. Washington Luiz (SP-310) Km 235, 13565-905, S. CarlosSP; 2Departamento de Genética, Universidade Federal de São Carlos, Rod. Washington Luiz (SP-210) Km 235, S. Carlos-SP;
3
Superintendência Regional da Bahia (CEPLAC).
1
Fungos endofíticos e patogénos
de Khaya ivorensis identificados
morfologicamente e pela região
ITS1 e 2 do DNA ribossomal
Devido à alta suscetibilidade do mogno brasileiro (Swietenia macrophylla King) ao microlepdóptero
Hypsipyla grandella, essa essência florestal vem sendo substituída por algumas espécies de mogno
africano, com isso introduziu-se em um área experimental na CEPLAC-BA Khaya ivorensis (mogno
africano) devido esta apresentar resistência a broca do cedro, no entanto observou-se erupções no
córtex após três anos de plantio, sendo no inicio lesões salientes evoluindo posteriormente até formar
grandes áreas tumorosas, com aspecto de cancro. Com o objetivo de se identificar o patógeno fez-se o
isolamento destes a partir de fragmentos das plantas sadias, doentes e ainda das lesões. Neste isolamento
observou-se que há uma diversidade de fungos presentes na planta sadia quando confrontada com
a doente, já quando comparado com os resultados obtidos das lesões observou-se que diminuiu a
incidência de alguns fungos. Isolou-se no total 7 linhagens de fungos sendo que o provável causador
seja o Botryosphaeria rhodina devido este ser encontrado na literatura como um dos maiores causadores
de doenças nas regiões tropicais e subtropicais, além de causar ainda podridão do caule e dos ramos de
algumas plantas (Hertel et al. 1997; Goos et al. 1961; Punithalingam et al. 1976), sendo este isolado
da lesão e identificado morfologicamente e pela região ITS1 e 2 do rDNA. Para a confirmação de
que o fungo inferido seja o causador da doença o mesmo foi reinoculado em campo. Também foram
identificados pela região ITS1 e 2 Phomopsis sojae e Pestalotiopsis crassiuscula como endofíticos.
Órgão financiador: FAPESP.
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