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Fabrício Gonçalves Cordeiro
Milena Farah Castanho Ferreira
Vanessa Nunes de Souza
Assistência de Enfermagem ao Paciente com Câncer Colorretal:
Relato de Caso Clínico
Belém - Pará
UEPA
2007
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ENFERMAGEM NAS CLÍNICAS
Assistência de Enfermagem aos Pacientes com Câncer
Colorretal: Relato de Caso Clínico
FABRICIO GONÇALVES CORDEIRO
MILENA FARAH CASTANHO FERREIRA
VANESSA NUNES DE SOUZA
Belém – Pará
UEPA
2007
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................1
JUSTIFICATIVA.............................................................................................................2
OBJETICO.....................................................................................................................2
1.2.1. OBJETIVO GERAL........................................................................................2
1.2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................................................................3
METODOLOGIA............................................................................................................3
APORTE TEÓRICO.......................................................................................................3
REVISÃO ANATÔMICA.................................................................................................3
FISIOPATOLOGIA...................................................................................................3 e 4
FATORES DE RISCO...................................................................................................4
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS......................................................................................4
COMPLICAÇÕES..........................................................................................................5
DIAGNÓSTICO..............................................................................................................5
TRATAMENTO.....................................................................................................5, 6 e 7
2. MATERIAL E MÉTODO...................................................................................................7
INVESTIGAÇÃO..............................................................................................................7
HISTÓRIA CLÍNICA.........................................................................................7, 8, 9 e 10
3. CONCLUSÃO.................................................................................................................11
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO:
Os tumores do colón e reto são relativamente comuns; a área colorretal é atualmente
o terceiro local mais comum de novos casos de câncer e mortes nos Estados Unidos. O
câncer colorretal é uma doença das culturas ocidentais, houve uma estimativa de 148.300
casos e 56.000 mortes em 2002 (American Cancer Society 2002). No Brasil não existem
estatísticas precisas com relação ao câncer colorretal, mas nos EUA é o segundo câncer que
mais mata causando cerca de 55.000 mortes ao ano. Mais de 138.000 novos casos são
diagnosticados a cada ano. Homens e mulheres são igualmente afetados.
A incidência aumenta com a idade e é mais alta para as pessoas com uma história
familiar de câncer de cólon e para aquelas com 85 anos de idade ou mais. Sua causa exata
ainda é desconhecida, entretanto, o diagnóstico precoce e o tratamento imediato podem
preservar um grande numero de pacientes com a doença.
Quando a mesma é detectada e tratada em estágio inicial, a taxa de sobrevida é de
por cinco anos é de 90% (SMELTZER, 2005).
Portanto, a prevenção precoce e uma boa triagem são de primordiais para a detecção
e tratamento dessa patologia diminuindo assim os índices de mortalidade. Além da
importância do apoio emocional e os cuidados com os pacientes com câncer são fatores
essenciais para sua recuperação. Durante o tratamento, o que eles mais precisam é de
solidariedade. A ajuda de amigos e familiares é fundamental em todos os momentos.
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1.1. JUSTIFICATIVA:
Câncer colorretal é a presença de câncer (tumor maligno) no colon e/ou reto, duas
partes do sistema digestivo conhecido como intestino grosso. Estes tumores têm uma
tedência maior a apresentar sangramento por estarem em uma área em que as fezes causam
atrito.
No Brasil não existem estatísticas precisas com relação ao câncer colorretal , mas
nos EUA é o segundo câncer que mais mata causando cerca de 55.000 mortes ao ano. Mais
de 138.000 novos casos são diagnosticados a cada ano. Homens e mulheres são igualmente
afetados.
Complicações do câncer colorretal podem ser reduzidas ou prevenidas com
acompanhamento médico adequado e exames preventivos. A Sociedade Americana de
Câncer recomenda exames anuais de sangue oculto nas fezes, retossigmoidoscopia flexível
a cada 3-5 anos para toda pessoa acima de 50 anos. Indivíduos com risco maior de câncer
colorretal como história prévia de tumor, história de câncer na família, ou problemas
digestivos crônicos, devem ser submetidos a um exame chamado colonoscopia. Um estudo
recente da revista New England Journal of Medicine demonstrou que 90 % dos pacientes
poderiam se curados se submetidos a exames precoces na detecção do câncer colorretal.
O acompanhamento às consultas, o cuidado com a alimentação e a preocupação
com a realização dos curativos em casa também são importantes.
Portanto, é necessário da enfermagem um sólido conhecimento sobre todos os
aspectos da assistência prestada à esses pacientes, com a finalidade principal de identificar
o estado geral destes, verificar a presença de alterações emocionais, físicas e fisiológicas
dos mesmos, uma vez que os cuidados terapêuticos são os métodos mais acessíveis para se
tratar essa patologia.
1.2. OBJETIVO:
1.2.1. Objetivo Geral:
Descrever o cuidar sistematizado de enfermagem aos pacientes portadores de câncer
colorretal.
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1.2.2. Objetivo Específico:
Compreender as características dessa patologia.
Viabilizar o planejamento de uma assistência integral, individualizada e contínua
em todo o período de cuidados aos pacientes com câncer colorretal.
Prescrever cuidados, proporcionando à enfermagem um melhor reconhecimento da
profissão, motivando ainda mais o trabalho do enfermeiro na clínica oncológica.
1.3. METODOLOGIA:
É um estudo de abordagem qualitativa descritiva do tipo estudo de caso clínico no
qual, buscou-se dados do prontuário e informações adquiridas durante o acompanhamento
da própria cliente.
1.4. APORTE TEÓRICO:
1.4.1. Revisão Anatômica:
O trato gastrintestinal é um trajeto com 7 a 7,9 m, que se estende desde a boca,
passando pelo esôfago, estômago e intestinos (delgado e grosso), até o ânus. (SMELTZER,
2005).
Este trabalho dará maior enfoque ao intestino grosso (Anexo 01), que consiste de
um segmento acedentes no lado direito do abdômen, um segmento transverso que se
estende da direita para a esquerda do abdome, e um segmento descendente no lado
esquerdo da abdômen. A porção terminal do intestino grosso apresenta duas partes: o cólon
sigmóide e o reto. O reto é contínuo com o ânus. Uma rede de músculos estriados que
forma os esfíncteres anais interno e o externo regula a saída anal.
1.4.2. Fisiopatologia:
O câncer de cólon e reto é predominantemente o adenocarcinoma (95% dos casos) o
adecarcinoma se origina do revestimento epitelial do intestino. Ele pode começar com um
pólipo benigno, mas pode tornar-se maligno.
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Quando atinge a malignidade, pode invadir e destruir os tecidos normais e estenderse para dentro das estruturas circunvizinhas.
As células cancerosas podem desprender-se do tumor primário e disseminar-se para
outras partes do corpo.
1.4.3. Fatores de Risco:
A causa exata de câncer colon e reto ainda é desconhecida, entretanto, foram
identificados alguns fatores de risco de grande importância, tais como:

Idade Crescente.

História Familiar de Câncer de Cólon.

História de Doença Intestinal Inflamatória.

Dieta Hiperlipidica e Hipercalórica e pobre em fibras. Câncer genital ou Câncer de
Mama (em mulheres).
1.4.4. Manifestações Clínicas:
Os sintomas são determinados em grande parte, pela localização do câncer, estágio
da doença e função do segmento intestinal no qual o tumor se localiza. O sintoma mais
comumente apresentado é uma alteração nos hábitos intestinais. A eliminação de sangue
nas fezes (sendo representado como o segundo sintoma mais freqüente). Além de anemia
inexplicada, anorexia, perda de peso, fadiga e dor abdominal.
Os sintomas mais comumente associados às lesões à direita são a dor abdominal
contusa e melena (fezes negras, do tipo piche). Outros associados as lesões à esquerda são
aqueles relacionados à obstrução, como dor e cólicas abdominais, estreitamento das fezes,
constipação e distensão. Já os sintomas associados às lesões retais podem incluir, tenesmo
(esforço doloroso e ineficaz na defecação), alternância entre diarréia e constipação e fezes
sanguinolentas.
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1.4.5. Complicações:
O crescimento tumoral (Anexo 03) pode causar a obstrução intestinal parcial ou
completa. A extensão do tumor e a ulceração para dentro dos vasos sanguíneos
circunvizinhos pode resultar em hemorragia. Além da possibilidade de ocorrer perfuração,
formação de abscesso, peritonite, sepse e choque.
1.4.6. Diagnóstico:
Um dos fatores mais importantes para diminuição da morbi-mortalidade do câncer
colorretal é o tempo de evolução da lesão, por esse motivo, na suspeita desse tipo de câncer
pela História Clínica e pelo Exame Físico, é mandatária a realização de um exame
proctológico (toque retal).
A identificação correta do local da lesão colorretal e a possibilidade de realização de
um exame completo, faz com que a retossigmoidoscopia (rígida ou flexível) seja sempre
indicada na suspeita de câncer retal.
Com a vantagem de melhor poder identificar pequenas lesões e de fornecer um
achado histopatológico, a colonoscopia (Anexo 02) é o exame preferencial para o
diagnóstico do câncer colônico.
Quando, durante a colonoscopia, forem encontrados pólipos fora da área de
ressecção da lesão principal, estes podem ser retirados neste momento. Na presença de
lesão infiltrativa, deve-se realizar, quando possível, a biópsia da mesma. O exame
radiológico contrastado do cólon (enema opaco) deverá ficar reservado para quando não
houver acesso à colonoscopia ou quando existir alguma contra-indicação para esse exame.
1.4.7. Tratamento:
O paciente com sintomas de obstrução intestinal é tratado com líquidos intravenosos
e aspiração nasogástrica. Se houver sangramento significativo, pode ser necessária a terapia
com derivados sangüíneos.
O tratamento de câncer colorretal depende do estagio da doença e consiste em
cirurgia para remover o tumor, terapia de suporte e terapia auxiliar. Os dados demonstraram
retardos na recidiva do tumor e aumentos no tempo de sobrevida para pacientes que
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recebem alguma forma de terapia auxiliar: quimioterapia, terapia com radiação,
imunoterapia ou terapia com multinormalidade.
 Terapia auxiliar:
A terapia auxiliar padronizada administrada para os pacientes com o câncer de cólon
da classe C de Dukes é o regime de 5-fluorouracil mais levamisol (Wolfe,2000). Os
pacientes com câncer retal de classe B ou C de Dukes recebem 5-fluorouracil e altas doses
de irradiação pélvica. A mitomicina também é empregada. A radioterapia é utilizada antes,
no decorrer e depois da cirurgia para diminuir o tumor, obter melhores resultados com a
cirurgia e reduzir o risco de recidiva. Para os tumores inoperáveis ou irressecáveis, a
irradiação é utilizada para fornecer o alivio significativo dos sintomas. Os dispositivos
intracavitários e implantáveis são usados para liberar a radiação do local. A resposta à
terapia auxiliar varia.
 Tratamento cirúrgico:
A cirurgia é o tratamento principal para a maioria dos cânceres de cólon e retais. Ela
pode ser curativa ou paliativa. Os avanços nas técnicas cirúrgicas podem possibilitar que o
paciente com câncer tenha dispositivos de preservação de esfíncter que restauram a
continuidade do trato gastrintestinal (Tierney et al, 2000). O tipo de cirurgia recomendado
depende da localização e tamanho do tumor. Os cânceres limitados a um local podem ser
removidos através do colonoscópio. A colostomia laparoscópica com polipectomia
minimiza a extensão da cirurgia necessária em alguns casos. Um laparoscópico é utilizado
como um guia para fazer uma incizão dentro do cólon; a massa tumoral é então excisada.
O uso de laser de neodímiu/ítrio-aluminio-garnet (Nd:YAG) também mostrou ser eficaz em
algumas lesões. A ressecção intestinal está indicada para a maioria das lesões de classe A e
todas as lesões das classes B e C. A cirurgia é por vezes recomendada para o câncer de
cólon de classe D, porém a meta da cirurgia nesse caso é paliativa; quando o tumor se
disseminou e envolve as estruturas vitais circunvizinhas, ele é considerado não-ressecável.
Em alguns pacientes é necessário ser feita uma colostomia, que é a criação de uma
abertura (estoma) para dentro do cólon. Pode ser criada como um desvio fecal temporário
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ou permanente. Ela possibilita a drenagem ou evacuação do conteúdo colônico para fora do
corpo. A consistência da drenagem está relacionada com a posição da colostomia, que é
ditada pela localização do tumor e extensão da invasão para dentro dos tecidos
circunvizinhos. Com as técnicas cirúrgicas melhoradas, as colostomias são realizadas em
menos de um terço dos pacientes com câncer colorretal.
Uma das cirurgias mais indicadas nesses casos é a Retossigmoidectomia, que está
indicada nas doenças de retossigmóide, uma parte do intestino grosso, tais como
complicações de doença diverticular e tumores. Esta cirurgia pode ser realizada de urgência
ou eletivamente e consiste na retirada do retossigmóide com anastomose primária ou
colostomia temporária ou definitiva.
2. MATERIAL E MÉTODO:
2.1. Investigação:

Tipo de Estudo: Abordagem qualitativa descritiva do tipo pesquisa de estudo
de campo.

Fonte de Pesquisa: Bibliográfica e pesquisa de caso clínico.

Local: Hospital Olfhir Loyola.

Tipo de Coleta e Análise de dados: Realizou-se uma busca bibliográfica
sistemática em livros, artigos e material disponibilizado na internet em setembro de 2007,
usando palavras chaves como Câncer Colorretal e assistência de enfermagem. Além disso,
foi realizado o levantamento de dados da paciente baseado no Prontuário da mesma e outras
informações mediante a visita a cliente nos dias de práticas hospitalares.
2.2. História Clínica:
M.A.F, 63 anos, internada em 25/08/2007 às 11:24 h, chegou deambulando na
unidade em companhia da filha. Queixa principal: Evacuações com sangue (Melena), perda
de peso e vômito biliosos. Admitida com diagnóstico clínico de Câncer Colorretal (T4 Nx
M0), para ser submetida à cirurgia de retossigmoidectomia. Informa doença desde 2005
onde foi operada de Blastoma de Ovário, tendo feito 8 sessões de quimioterapia, começou a
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apresentar os sintomas clínicos em maio de 2007, com característica marcante de Melena.
AMP: Anemia, nega alergia medicamentosa, já realizou cirurgia de CA de ovário. AMF:
Mãe e Irmã falecidas de Câncer. AGO: G5.P4.A1, sendo que todas as gestações foram de
parto vaginal. Faz uso de dieta branda. Ao exame físico: couro cabeludo íntegro, mucosa
ocular hipocorada, pavilhão auricular limpos e simétricos, mucosa oral normocorada com
presença de prótese dentária superior e inferior. Tórax: AC: BCNF 2T, AP: MV + sem
ruídos adventícios, mamas simétricas e indolores à palpação. Abdômen: presença de massa
palpável em flanco esquerdo. MMSS e MMII: rede venosa visível e sem edemas.
Eliminação: Diurese + espontânea, Evacuações (Melena). Sono e Repouso preservados.
Sinais Vitais: T: 35,8º C, P: 88 bpm, R: 12 rpm, PA: 120x70 mmHg. Cd: Aguarda Cirurgia.
2.2.1. Evolução do Dia 06/09/2007:
Paciente com diagnóstico clínico de Câncer Colorretal (T4 Nx M0), com hemorragia
digestiva baixa, anemia, náuseas e vômitos. Queixa principal: Melena. Mostra-se ansiosa.
Recebe hidratação em veia periférica. Sono e repouso preservados. S.V: T: 35,7ºC, P:88
bpm, R: 14 rpm e PA; 120x80mmHg. Cd: Aguarda cirurgia.
 Diagnóstico de Enfermagem:
1. Nutrição desequilibrada, menor que os requisitos corporais, relacionada com náuseas
e vômitos.
2. Risco para déficit volumétrico relacionado à vômitos e desidratação.
3. Ansiedade relacionada com a cirurgia iminente.
 Prescrição de Enfermagem:
1. Avaliar o Auto-cuidado.
2. Conferir e anotar TPR/PA.
3. Registrar Queixas.
4. Manter Veia Periférica Salinizada.
5. Avaliar Sangramento Retal.
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2.2.2. Evolução do dia 11/09/2007:
Paciente em pré-operatório de retossigmoidectomia. Realizando lavagem intestinal e
recebendo hidratação venosa em veia periférica. Não refere queixas no momento. Sono e
repouso alterados por conta do aumento do número de evacuações. Mostra-se ansiosa por
conta do procedimento cirúrgico. Dieta zero. S.V: T: 35,6º C, P:87bpm, R:14 rpm, PA:
120X80mmHg. Cd: Aguarda cirurgia.
 Diagnóstico de Enfermagem:
1. Distúrbio no Padrão de sono relacionado ao despertar freqüente secundário ao
aumento do numero de evacuações.
2. Ansiedade relacionada a cirurgia iminente.
 Prescrições de Enfermagem:
1. Administrar Medicação prescrita.
2. Jejum a partir das 22 hs.
3. Conferir e anotar TPR/PA.
4. Registrar queixas.
5. Manter Veia Periférica Salinizada.
6. Orientar quanto o dieta zero.
7. Avaliar Sangramento retal.
2.2.3. Evolução do dia 12/09/2007:
Paciente em 1º dia POI de retossigmoidectomia. Queixa-se de náuseas e vômitos.
Consciente orientada auto e alo psiquicamente, respirando espontaneamente em ambiente.
Recebendo hidratação venosa via intracat, drenando secreção serosanguinolenta pelo dreno
de Penrose, ferida operatória limpa. F.E: diurese + através sonda vesical. Cd: Orientar
quanto a dieta zero e repouso.
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 Diagnóstico de Enfermagem:
1. Conforto alterado relacionado à náuseas e vômitos secundários aos efeitos da anestesia.
2. Risco para infecção relacionado aos locais de invasão do organismo e/ou ao
comprometimento das defesas orgânicas secundárias à cirurgia e presença de vias invasivas.
3. Déficit de volume de líquidos relacionados às perdas secundárias.
4. Integridade da pele prejudicada relacionado à diminuição de sangue e de nutrientes
para os tecidos e/ou relacionado aos efeitos da imobilidade ou da pressão.
 Prescrição de Enfermagem:
1. Administrar medicação.
2. Avaliar ferida operatória.
3. Conferir e anotar TPR/PA.
4. Registrar queixas.
5. Realizar limpeza da Ferida Operatória S/N.
6. Manter Veia Periférica Salinizada.
7. Orientar quanto a dieta zero.
8. Avaliar e anotar débito urinário (sonda vesical).
2.2.4. Resultados Esperados:
1. Consome uma dieta saudável.
2. Mantém o equilíbrio hídrico.
3. Sente-se menos ansiosa.
4. Adquiri informações sobre o diagnóstico, procedimento cirúrgico e auto-cuidado
antes da alta.
5. Mantém a incisão limpa.
6. Recupera-se sem complicações.
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3. CONCLUSÃO:
Como podemos observar a incidência de câncer colorretal é relativamente alta, além
disso, sua causa exata ainda é desconhecida, portanto, a prevenção e a triagem precoce são
primordiais para a detecção e redução das taxas de mortalidade.
Mediante a identificação dos diagnósticos de enfermagem nessa clientela, os
enfermeiros podem propor intervenções fundamentadas e especificas, proporcionando a
implementação de ações eficazes e imediatas para a resolução dos problemas identificados.
Assim, este estudo fornece uma base para a implementação do processo de
enfermagem ao paciente com câncer colorretal.
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5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. SMELTZER, Suzanne C. Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem
Médico-Cirúrgica. 10º ed. Vol. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
2. CARPENITO, Lynda Juall. Manual de Diagnóstico de Enfermagem. 8º ed. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2001.
3. ROBBINS, Stanley; COTRAN, Ramz S.; KUMAR, Vinay. Patologia Básica. Rio
de Jnairo: Guanabara Koogan, 1994.
4. SANTOS, Carlos Eduardo Rodrigues. Retossigmoidectomia. Disponível em:
http://www.cirurgiaonline.com.br. Acessado em: 24/10/2007 às 15:30 hora.
5. Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Diagnóstico e Tratamento de Câncer
Colorretal.
Disponível
em:
http://www.portalmedico.org.br/include/diretrizes/100_diretrizes/Cancer_Colorreta
l.pdc. Acessado em 03/11/2007 às 16:40 hora.
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