ALTERAÇÕES NA FREQÜÊNCIA CARDÍACA EM GESTANTES PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA: UM ESTUDO DE CASO RELACIONADO À QUALIDADE DE VIDA. CREVELARO, Renata Pontes Rodrigues1; LAMP, César Ricardo2; LIMA, Luiz Delmar da Costa2; MOREIRA, Veridiana Mota2. A literatura moderna tem apontado que é recomendável a realização de exercícios físicos durante a gestação. Após check-up realizado pelo obstetra responsável, a prática orientada de hidroginástica, através de atividades moderadas não traz riscos para a saúde maternofetal. Este artigo, caracterizado como estudo de caso, teve por objetivo analisar as alterações na freqüência cardíaca em gestantes durante um programa de hidroginástica. O estudo teve como amostra duas gestantes na faixa etária de 27 e 31 anos respectivamente. O programa realizado consistiu de 45 dias, com uma freqüência semanal de 3 vezes por semana, com duração de 60 minutos. Foi monitorada a freqüência cardíaca (Polar F1tm) em três momentos distintos da aula a cada 15 dias no respectivo período. Os dados foram apresentados em média±desvio padrão e comparados utilizando-se ANOVA ONE-WAY entre os 3 períodos de coleta (1ª, 2ª e 3ª) e Teste T de Student para amostras independentes ao se comparar os valores de cada registro (inicial, principal e final) entre as duas gestantes. O nível de significância adotado foi p<0,05. Os resultados demonstraram que a FC (bpm) analisada na gestante 1 em cada momento da coleta (inicial, principal e final) nas 3 avaliações realizadas, não apresentaram diferenças estatísticas significativas (FC inicial= 78, 93 e 88 bpm; FC principal= 111, 107 e 108 bpm; FC final= 87, 93 e 97 bpm). O mesmo ocorreu com relação a gestante 2, porém, em valores mais elevados (FC inicial= 83, 90 e 105 bpm; FC principal= 115, 112 e 119 bpm; FC final= 108, 113 e 114 bpm). Quando foram comparadas entre elas, diferenças estatísticas também não foram evidenciadas (86,3±7,6 e 92,7±11,2 bpm – inicial das 3 coletas; 108,7±2,1 e 115,7±3,1 bpm - principais das 3 coletas; e, 92,3±5,0 e 111,3±3,1 – finais das 3 coletas). Conclui-se que não houve diferenças estatísticas significativas na FC das gestantes avaliadas, e que, mesmo sem alterações na comparação entre elas, a realização de uma atividade física dentro d’água com intensidade moderada, a FC não ultrapassa a máxima que é de 130 bpm. Com isto, a prática orientada da hidroginástica confirma a mesma como um exercício de extrema importância para a gestante, proporcionando benefícios fisiológicos, psicológicos e somáticos neste período. Palavras-chave: gestante, hidroginástica, freqüência cardíaca. 1. Acadêmica do 8º período do Curso de Educação Física (CEULJI/ULBRA) 2. Professores do Curso de Educação Física (CEULJI/ULBRA)