Miopatias - SOL - Professor | PUC Goiás

Propaganda
Miopatias
Ms. Roberpaulo Anacleto
Miopatias
• Miopatias não inflamatórias
▫ Neurológicas
▫ Tóxicas
▫ Endócrino-metabólicas
• Miopatias inflamatórias
▫
▫
▫
▫
Dermatopolimiosite
Miopatias associadas às DDTC
Miopatias associada ao câncer
Miopatia com corpúsculo de inclusão
Miopatias não inflamatórias
▫ Neurológicas: distrofias musculares, esclerose lateral
amiotrófica, miastenia gravis.
▫ Tóxicas:
fibratos,
cloroquina,
colchicina, estatinas, levodopa.
corticosteróides,
▫ Endócrino-metabólicas:
hipertireoidismo,
hipotireoidismo, uremia, insuficiência hepática,
distúrbios eletrolíticos, paralisia periódica familiar.
Miopatias inflamatórias:
Características
 Fraqueza muscular proximal e simétrica
 Alterações inflamatórias à histopatologia
 Elevação das enzimas musculares (CPK, aldolase, AST)
 Alterações eletromiográficas típicas
Dermatopolimiosite
▫ Polimiosite
▫ Dermatomiosite
▫ Dermatomiosite amiopática
Incidência de 0,5-10 casos/ 1 000 000
Quadro miopático igual na PM e na DM
Incide mais em > 40 anos
Manifestações miopáticas
• Quadro insidioso de fraqueza
muscular proximal e
simétrica (dificuldade em levantar da cadeira, subir
escadas, pentear-se...)
• Muito raro o comprometimento facial e da musculatura
das mãos
Manifestações miopáticas
• Mialgias podem estar presentes
• Disfagia pode ocorrer
• Comprometimento da
ocorrer, é tardio
musculatura respiratória, se
Outras miopatias
• Miopatia associada ao câncer - deve ser investigada em
todo paciente com queixa miopática, mas não necessita
investigação exaustiva.
• CA de ovário é o que indiscutivelmente apresenta
incidência aumentada de miopatia
Tratamento da DPM
• Prednisona 1 mg/kg/dia.
▫ A prednisona é preferida por ser o glicocorti▫ cóide que tem o menor efeito miopático.
• Se não houver resposta
aumentar a dose até 2
mg/kg ou utilizar outras drogas
(azatioprina, metotrexate...)
Tratamento da DPM
• Se persistir ou retornar a fraqueza muscular com
redução das enzimas séricas
possível miopatia
pelo corticóide
reduzir dose da prednisona
• Antimaláricos: utilizados para as manifestações
cutâneas
Síndrome de superposição
• Paciente apresenta manifestações sugestivas de mais
de uma doença difusa do tecido conjuntivo
(geralmente características de ESP + LES )
Doença mista do tecido conjuntivo
• Síndrome de superposição + altos títulos de
anticorpos anti U1 RNP e quase sempre com
anticorpos anti DNA, anti Sm e anti histonas
ausentes
Esclerose Lateral Amiotrófica
Conceito: A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença
neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios
motores. Trata-se da mais freqüente doença do neurônio
motor e também a mais grave e fatal.
Incidência: varia de 0,2 a 2,4 por 100.000 hab / ano.
Prevalência: fica em torno de 1 a 7 por 100.000 hab / ano.
Ocorre uma discreta predominância do sexo masculino em
relação ao feminino. Embora raramente possa iniciar antes
dos vinte anos de idade, a maioria dos casos surge após os
sessenta anos
Esclerose Lateral Amiotrófica
• Portanto, sua marca registrada é a presença de atrofia
muscular, fasciculações e câimbras (sinais de neurônio motor
inferior) juntamente com hiperreflexia, hipertonia e sinal de
Babinski (sinais de neurônio motor superior).
• A doença é progressiva e incurável, com a morte ocorrendo
entre 3 a 6 anos após o início dos sintomas. Menos de 10%
dos pacientes vivem mais de 10 anos.Entre 5 a 10% dos casos
são familiares. Nesses casos a herança é autossômica
dominante.
Miastenia Gravis
Definição
• Fadigabilidade anormal muscular atenuada ao repouso.
Etiologia
• Auto-imune: anticorpos
contra receptores de acetilcolina
(transmissor neuromuscular);
• Bloqueio da transmissão
neuromuscular.
Miastenia Gravis
•
•
•
•
Mais comum entre 15-20 anos
Mulher 2x > homem
Topografia seletiva: face, olhos, língua, garganta, pescoço.
Múltiplas facetas: aparência benigna (formas oculares) ou
dramáticas.
• Não há transmissão hereditária.
Miastenia Gravis
Classificação:
• Grupo I: localizada = ocular
• Grupo II: geral, progressiva, sem alterações respiratórias
• Grupo III: generalizada, rápida, lesão respiratória
• Grupo IV: igual III, a partir de I ou II
Osteoporose
Osteoporose
Fraturas por fragilidade óssea são responsáveis por
alta morbimortalidade, dor crônica, hospitalização e
custos econômicos
 80% das fraturas em mulheres após 50 anos
 Fratura de quadril ou vértebra aumentam mortalidade
 20% das mulheres e 10% dos homens após fratura
recebem tratamento e prevenção para osteoporose

2010 Clinical practice guidelines for the diagnosis and management of osteoporosis. CMAJ
Conceito
Distúrbio osteometabólico caracterizado por
diminuição da densidade mineral óssea com
deterioração da microarquitetura óssea e
aumento da fragilidade esquelética e do risco de
fraturas.
 Fratura
é a principal manifestação clínica
 Vértebras, fêmur e antebraço
Consenso Brasileiro de Osteoporose. Rev Bras Reumatol Vol 42, 6. 2002; 343-54.
Fatores de Risco
Fatores maiores
Fatores menores
Sexo feminino
Amenorréia
Baixa massa óssea
Hipogonadismo
Fratura prévia
Perda de peso ou baixo IMC
Raça asiática/ caucásica
Tabagismo
Idade avançada
Alcoolismo
História materna fratura
Sedentarismo
Menopausa precoce
Drogas que induzem perda óssea
Tratamento com corticóide
Imobilização prolongada
Dieta pobre em cálcio
Doenças que induzem perda óssea
Consenso Brasileiro de Osteoporose. Rev Bras Reumatol Vol 42, 6. 2002; 343-54.
Fatores de Risco
Pinheiro et al. FRAX: construindo uma idéia para o Brasil. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009; 536.
Causas secundárias
Endocrinopatias:
Induzida por drogas:
- Hipogonadismo,
- Síndrome de Cushing
- Acromegalia
- Hipertireoidismo
- Hiperparatireoidismo
- Puberdade atrasada
- Deficiência de GH
- DM tipo I
- Corticóide
- Hormônios tireoideanos
- Uso crônico de heparina
- Anticonvulsivantes
- Análogos do GnRH
- Quimioterápicos
- Hidróxido de alumínio
- Lítio
Doenças do colágeno:
- Mastocitose Sistêmica
- Mieloma Múltiplo
- Osteogênese Imperfeita
- Homocisteinúria
- Síndrome de Ehlers-Danlos
- Síndrome de Marfan
- Síndrome de Menkes
- Intolerância protéica lisinúrica
Hematológicos:
Gastrointestinais:
- Gastrectomias
- Síndrome de má-absorção
- Icterícia obstrutiva
- Cirrose biliar
- Imobilização prolongada
Prevenção
Dieta balanceada com calorias adequadas e
suplementação de cálcio e vitamina D
 Adequada exposição solar para produção de
vitamina D na pele
 Atividade física para minimizar perdas
 Abstinência de álcool e fumo

Prevenção de quedas
Quedas: principal causa de morte acidental
 90% das fraturas de quadril ocorrem por queda
 Fatores ambientais
 Medicamentos

Osteoporose
Osteoporose é sub diagnosticada e sub tratada
 Metade das pessoas que sofrem fratura de colo do
fêmur se tornam dependentes e 20% morrem num
período de 2 anos.
 O tratamento adequado diminui a perda óssea e o
risco de fraturas e, consequentemente, reduz a
mortalidade.

Download