O uso do laser no tratamento da herpes labial Amadeu, C Y*; Eduardo, C P** *Graduanda de Iniciação Cientifica do Laboratório Especial de Lasers em Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo;** Prof. titular da Disciplina de Dentística Restauradora II do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo 1. Objetivo O Herpes é uma doença infectocontagiosa comum, causada pelo Herpes vírus humano(1). Os sintomas em geral são: prurido, ardência ou dor no local que aparecem as múltiplas vesículas(2). Muitos tratamentos têm sido propostos (acyclovir, ozônio, vitaminas, etc.)(3)(4), porém nenhum conseguiu evitar o reaparecimento do vírus. A laserterapia surgiu como mais um coadjuvante no tratamento do Herpes labial, com a vantagem de diminuir o tempo de latência e a freqüência do vírus, proporcionando grande satisfação aos pacientes, sendo um método simples, rápido e indolor. O objetivo deste estudo é fazer um levantamento e análise dos tratamentos propostos atualmente na literatura, bem como no LELO (Laboratório Especial de Laser da Faculdade de Odontologia da USP) e propor uma metodologia de trabalho mais adequada, de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. 3. Material e métodos Avaliação e comparação dos métodos propostos atualmente na literatura com a metodologia aplicada ns pacientes do LELO no período de janeiro de 2004 a maio de 2006. Foram verificados os protocolos de aplicação de laser nas fases de vesícula e cicatrização (crosta)do herpes labial e o protocolo de prevenção afim de estabelecer quais são os mais adequados em cada caso. 4. Resultados Os protocolos para tratamento do herpes na fase de vesícula variam de 0,7 a 1,5W, laser de diodo de alta potência. Na fase cicatricial, laser de baixa potência, no modo vermelho, de 3 a 5J/cm2. Em prevenção, laser de baixa potência, infravermelho, de 4 a 5J/cm2. 5. Conclusão Concluiu-se que os melhores parâmetros para o tratamento do herpes variam de acordo com o estágio da lesão, sendo na fase de vesícula o protocolo de 1W modo pulsado com o laser de alta potência; na fase de crosta 4J/cm2 modo vermelho; e para prevenção, 5J/cm2 no infravermelho. Esses protocolos podem variar de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. 6. Bibliografia [1]Alter,S; Krilov,LR; Windle,ML; Schleiss,MR; Tolan,RW; Steele,RWJ. Herpes simplex virus infection. In: URL: http://www.emedicine.com/ped/topic995.htm [2]Levy,D.Herpes labialis (Oral herpes simplex). In: URL: http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/articl e/000606.htm [3]Raborn,GW; Grace,MGA. Recurrent Herpes Simplex Labialis: Selected Therapeutic Options. Can Dent Assoc 2003; 69(8):498–503 [4]FONSECA BAL. Clínica e tratamento das infecções pelos vírus herpes simplex tipo 1 e 2. Medicina, Ribeirão Preto, 32: 147-153, abr./jun. 1999.