Situação Epidemiológica da Influenza A (H1N1) Maio - 2009 Influenza A É uma doença respiratória de porcos causada pelo vírus influenza do tipo A que pode causar surtos entre os animais. Não é comum a infecção pelo vírus suíno em humanos, entretanto quando isto acontece a transmissão de pessoa-apessoa tem sido documentada O casos humanos de infecção pelo vírus da influenza suína normalmente acontecem entre tratadores mas existe a possibilidade que o vírus circule entre humanos. Influenza A Através de contato com porcos infectados ou ambiente contaminados. Através contato direto com pessoa infectados. Características do Virus RNA, enveloped Família: Orthomyxoviridae Tamanho: 80-200nm ou .08 – 0.12 µm (micron) in diameter Três tipos A, B, C Antígenos de Superfície H (haemaglutinina) N (neuraminidase) Credit: L. Stammard, 1995 Cenário Mundial da Influenza: Três questões distintas para a saúde pública: Influenza sazonal: Problema permanente Gripe suína: Problema atual Pandemia: Possibilidade concreta Transmissão entre espécies Principais fatores associados a disseminação de uma cepa pandemica Modo de transmissão: Pessoa a pessoa através de tosse, espiro e secreções respiratória de pessoas infectadas; A transmissão ocorre, principalmente, em locais fechados; Não há registro de transmissão por ingestão de carne de porco. Período de incubação: 3 a 7 dias após o contato com indivíduo infectado Vigilância Epidemiológica da Influenza no Brasil Recomendações: 1) Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas: Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nas áreas afetadas. Substituir sempre que necessário. Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável. Evitar locais com aglomeração de pessoas. Evitar o contato direto com pessoas doentes. Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Recomendações: 1) Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas (cont.): Evitar tocar olhos, nariz ou boca. Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar. Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a áreas afetadas. Não usar medicamentos sem orientação médica. Recomendações: 2) Às Secretarias Estaduais de Saúde (SES) Manter os Hospitais de Referência para Influenza prontos e equipados para assistência aos casos. Designar pelo menos uma ambulância do SAMU ou outra ambulância para transporte de pacientes. Os dois tópicos acima devem obedecer rigorosamente os critérios de biossegurança Recomendações: 3) Portos, aeroportos e fronteiras Intensificar a vigilância de casos suspeitos em vôos provenientes das áreas afetadas, com abordagem dos viajantes procedentes das áreas afetadas. Solicitar a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), parte relativa à informação dos viajantes, de todos os viajantes de vôos provenientes das áreas afetadas. Aplicar o fluxo de informação constante no plano específico para Portos e Aeroportos. Recomendações: 3) Portos, aeroportos e fronteiras Emitir o Termo de Controle Sanitário de Viajantes (TCSV) diante da identificação de viajantes procedentes das áreas afetadas que apresentam sintomatologia clínica sugestiva de quadro infeccioso, atentando para o envio imediato de cópias para o [email protected] , [email protected] e Coordenação Estadual de Vigilância as Emergências de Saúde Pública (CEVESP/DIVEP/SUVISA) via tel: 0800-2842177 e 9994-1088; Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) nas investigações de casos que apresentarem sintomatologia clínica sugestiva de quadro infeccioso. Contatos e Informações técnicas Tels.: 71 9994-1088/3353-0652/ 71-3351-6604/3351-8949 [email protected] www.saude.gov.br www.saude.ba.gov.br www.anvisa.gov.br