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I N FO R MAT IV O
Publicação do Biomedi Ano I – Número 02 – dezembro 2009 / janeiro 2010
Influenza A (H1N1)
Tire suas dúvidas sobre a epidemia que está provocando medo e dúvidas na população. Confira as
perguntas e respostas elaboradas pelo Ministério da Saúde
Para esclarecimento das principais dúvidas referentes à influenza A (H1N1), o Ministério da Saúde disponibilizou uma série de informações que ajudam a conhecer os reais riscos e formas de prevenção e tratamento da doença. Manter-se informado sobre essa nova gripe ajuda a prevenir possíveis complicações,
além de possibilitar certo alívio e tranquilidade referente ao assunto.
→ O que é a influenza A (H1N1)?
É uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus influenza A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza, assim como a gripe comum, é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio
de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
→ Quais os sintomas que definem um caso suspeito de influenza A (H1N1)?
Febre alta de maneira repentina (maior que 38ºC) e tosse podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória;
E
• ter apresentado esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela influenza A
(H1N1);
OU
• ter tido contato próximo nos últimos 10 dias com pessoa classificada como caso suspeito de infecção
humana pelo novo subtipo de influenza.
Observação: Contato próximo: indivíduo que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluídos corporais de um caso confirmado.
→ Em quanto tempo, a partir da transmissão, os sintomas aparecem?
Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com esse novo subtipo do vírus e a
transmissão ocorre, principalmente, em locais fechados.
→ Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença?
Não. Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus da influenza. Há pesquisas em andamento, mas
não há previsão para o desenvolvimento desta vacina.
→ Há tratamento para Influenza A (H1N1) no Brasil?
Sim. O Ministério da Saúde adotou um protocolo para tratamento, com utilização de um medicamento antiviral (fosfato de oseltamivir) que será usado apenas nos pacientes que cumpram a indicação descrita no
protocolo. O remédio é indicado para ser tomado até 48 horas a partir do início dos sintomas. ALERTA:
Ninguém deve tomar o medicamento sem indicação médica. A automedicação pode mascarar sintomas,
retardar o diagnóstico e até causar resistência ao vírus.
→ É seguro comer carne de porco e produtos derivados?
Sim. Embora o nome popular da doença remeta a suínos, não há evidências de que esse novo subtipo de
vírus esteja relacionado a transmissão por ingestão destes animais. Portanto, não há risco no consumo de
produtos de origem suína.
Rua Raul de Oliveira Rodrigues, 60 Centro Rio das Ostras RJ Tel.: (22) 2764-1632 E-mail: laborató[email protected]
→ Para quais casos é recomendado o uso de máscaras de proteção?
Os equipamentos de proteção individual, como máscaras, devem ser utilizados por pessoas que apresentam os sintomas e pelos profissionais envolvidos no seu atendimento e na inspeção dos meios de transporte nos quais eles se encontravam. No nível de alerta internacional de número 5, a OMS não recomenda o
uso de máscaras por pessoas saudáveis.
→ Existe algum controle de identificação e rastreamento de passageiros que chegam ao país?
Sim. Todo viajante procedente do exterior deve preencher a Declaração de Bagagem Acompanhada
(DBA) – declaração da Receita Federal do Brasil onde constam, entre outros, seus dados pessoais. A DBA
fica disponível para as autoridades sanitárias, caso seja necessário rastrear passageiros que estiveram em
determinado vôo.
→ Quais as recomendações do Ministério da Saúde para os viajantes internacionais?
a) Aos viajantes que se destinam aos países afetados:
• Em relação ao uso de máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nos países afetados,
seguir rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias locais.
• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
• Evitar locais com aglomeração de pessoas.
• Evitar o contato direto com pessoas doentes.
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
• Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
• Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
• Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
• Não usar medicamentos sem orientação médica.
Atenção! Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivas recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas.
b) Aos viajantes que estão voltando de viagens internacionais:
Viajantes procedentes de outros países, independente de ter ou não casos confirmados, que apresentarem
alguns dos sintomas da doença até 10 dias após saírem dessas áreas afetadas devem:
• Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.
• Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
→ O que a população pode fazer para evitar a influenza?
Alguns dos exemplos de cuidados para a prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória são:
• Lavar as mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz).
• Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.
• Usar lenço de papel descartável.
• Proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar.
• Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até
cinco dias após o início dos sintomas).
• Evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados).
É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias.
• Restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação.
• Hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.
Fonte: Ministério da Saúde
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