Colégio Carlos Gomes TD Aluno (a): ________________________________________________________________________ Disciplina: Língua Portuguesa I Professor: Elisangela Rodrigues Turma: 7º ano B Data da Entrega: 15/ 04 / 2009 VALE: 2,0 NOTA: __________ 1º Trabalho Dirigido de Língua Portuguesa. - 1º bimestre Leia este poema, de José Paulo Paes: PARAÍSO Se esta rua fosse minha, eu mandava ladrilhar, não para automóvel matar gente, mas para criança brincar. Se esta mata fosse minha, eu não deixava derrubar. Se cortarem todas as árvores, onde é que os pássaros vão morar? Se este rio fosse meu, eu não deixava poluir. Jogue esgotos noutra parte, que os peixes moram aqui. Se este mundo fosse meu, eu fazia tantas mudanças que ele seria um paraíso de bichos, plantas e crianças . (In: Vera Aguiar, coord. Poesia fora da estante. PortoAlegre: Projeto, 1995. p. 113.) 1. Provavelmente, ao ler os dois primeiros versos do poema, você se lembrou de uma cantiga de roda muito conhecida. Quando um texto se relaciona com outro, dizemos que entre eles há intertextualidade ou uma relação intertextual. a) Escreva a 1ª. estrofe dessa cantiga de roda com a qual o poema de José Paulo Paes mantém uma relação b) Compare a 1ª estrofe do poema com a 1ª estrofe da cantiga. Qual delas: • apresenta uma preocupação mais social? • é mais sentimental? 2. As cantigas de roda são produções poéticas populares, de autores anônimos. Portanto, que variedade da língua se espera que seja empregada nesse tipo de texto? 3. Observe os verbos destacados nestes versos: “Se esta rua fosse minha, / eu mandava ladrilhar”. a) Classifique-os quanto ao tempo e ao modo. 4. Nos contos de fada, sempre que lemos a expressão Era uma vez..., mergulhamos num mundo de fantasia, onde tudo pode acontecer: príncipes viram sapos, bruxas malvadas se vingam de pobres moças indefesas, etc. Na língua, o modo subjuntivo também é porta de entrada para um mundo imaginário, o das hipóteses e das possibilidades. a) No poema “Paraíso”, qual é a palavra que nos faz adentrar esse mundo imaginário? b) O poeta dá ao texto o nome Paraíso. Como é o paraíso imaginado por ele? 5. Leia este pequeno cartaz afixado em uma clínica veterinária, lia-se o seguinte: Se você tem se decepcionado com amigos cachorros, Arrume um cachorro amigo. Aponte, nas duas ocorrências, a classe gramatical de amigos e de cachorro. Justifique sua resposta. Leia abaixo este poema de Cecília Meirelles: RODA NA RUA Roda na rua a roda do carro Roda na rua a roda das danças A roda na rua rodava no barro Na roda da rua rodavam crianças. O carro, na rua. (Poesia completa. Rio deJaneiro: Aguilar.) 6. Cada uma das estrofes do poema é formada por uma oração. Identifique o sujeito de cada oração. 7. Em nossa língua, a ordem direta das orações é sujeito + predicado. Porém, isso nem sempre acontece, ou seja, às vezes o predicado antecede o sujeito. No poema, qual é a única oração que apresenta os termos na ordem direta? 8. Por que, em uma única situação, a forma verbal “rodavam” está no plural? 9. A poetisa emprega a palavra roda ora como verbo, ora como substantivo. Em que estrofes a forma roda é: a) núcleo do sujeito? b) núcleo do predicado? Leia este anúncio: 10. No anúncio, foi empregada uma forma imperativa que foge ao que recomenda a variedade padrão. a) Identifique essa forma verbal. b) Reescreva o texto, empregando tratamento em 2ª pessoa e, em seguida, tratamento em 3ª pessoa. “O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas. “ (Martin Luther King) BOM TRABALHO!!!