08 - Cegos Adventistas

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13 de maio de 2017
Lição 8 – ADULTOS
TEMA DA SEMANA
Jesus nos escritos de Pedro
Sábado
VERSO PARA MEMORIZAR: “Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o
madeiro, os nossos
pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por
Suas chagas, fostes sarados” (1Pe 2:24).
A despeito do contexto ou dos problemas específicos abordados por Pedro, seu
foco estava em Jesus. Cristo permeia todos os escritos do apóstolo; Ele é o fio
de ouro que atravessa toda a sua carta.
Desde a primeira frase, em que Pedro afirmou ser “apóstolo” (enviado) de
Jesus Cristo, até sua última declaração: “Paz a todos vocês que estão em
Cristo” (1Pe 5:14, NVI), Jesus é seu tema central. Nessa primeira epístola,
Pedro escreveu sobre a morte de Jesus como sacrifício oferecido em nosso
favor. Falou sobre o grande sofrimento pelo qual Cristo passou, deixando Seu
exemplo naqueles momentos de dor como modelo para nós. Ele também
discorreu sobre a ressurreição de Jesus e seu significado para nós. Além disso,
escreveu sobre Ele não apenas como o Messias, o Cristo “ungido”, mas como o
Messias divino; ou seja, vemos em 1 Pedro mais evidências da divindade de
Jesus. Ele é o próprio Deus, que veio à Terra com a natureza humana,
viveu e morreu para que tenhamos a esperança e a promessa da vida eterna.
Nesta semana, voltaremos às páginas de 1 Pedro e analisaremos mais
atentamente o que elas revelam sobre Jesus.
No dia 27 de maio, realizaremos o Impacto Esperança, entregando milhões de
livros Em busca de esperança! Alcancemos lugares ainda não alcançados e com
grande circulação de pessoas. Com cada livro, podemos também oferecer
abraços.
FIM DA LIÇÃO.
Material em áudio produzido sem fins lucrativos pelo professor
Wagner Brunelli, diretor do MÁCINA – Ministério de Apoio aos
Cegos, Idosos e aos Não Alfabetizados.
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Um ótimo dia pra você. Uma Feliz semana.
Wagner Brunelli.
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14 de maio
Domingo
LIÇÃO DE ADULTOS - TEMA
Jesus, nosso sacrifício.
Talvez o principal tema da Bíblia seja a obra de Deus em salvar a humanidade.
Desde a queda de Adão e Eva, em Gênesis, até a queda de Babilônia em
Apocalipse, as Escrituras, de uma ou de outra maneira, revelam a obra de
“buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Esse tema também é revelado nas
cartas de Pedro.
PERGUNTA 1. Leia 1 Pedro 1:18, 19 e Colossenses 1:13, 14. O que significa ser
redimido?
Qual é a relação entre o sangue e a redenção? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Ser resgatado do reino das trevas para o reino da luz pelos méritos de
Jesus. O preço da redenção foi pago com sangue.
B. ( ) Ser resgatado do controle da natureza pecaminosa e ser santificado.
A redenção só é possível com derramamento de sangue.
C. ( ) As duas alternativas anteriores estão corretas.
RESPOSTA SUGESTIVA
ALTERNATIVA C.
Em 1 Pedro 1:18, 19 há uma descrição da importância da morte de Jesus:
“Vocês […] foram redimidos […] pelo precioso sangue de Cristo, como de um
cordeiro sem mancha e sem defeito” (NVI). Existem duas ideias fundamentais
nessas palavras: redenção e sacrifício de animais.
A palavra redenção foi empregada na Bíblia em diversos contextos. Por
exemplo, o primeiro jumentinho que nascesse (que não poderia ser sacrificado)
e o filho primogênito (Êx 34:19, 20) eram redimidos pelo sacrifício de um
cordeiro substituto.
Era possível usar dinheiro para comprar de volta (redimir/resgatar) itens que
haviam sido vendidos por causa da pobreza (Lv 25:25, 26). E o mais
importante, um escravo podia ser redimido (Lv 25:47-49). Primeiramente,
Pedro revelou aos seus leitores que o custo para redimi-los de seu “fútil
procedimento” que seus pais os haviam legado (1Pe 1:18) foi nada menos do
que o “precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue
de Cristo” (1Pe 1:19). A imagem do cordeiro evidentemente evoca o conceito
do sacrifício animal.
Portanto, Pedro comparou a morte de Cristo à de um animal sacrificado no
Antigo Testamento. O pecador trazia para o santuário uma ovelha sem defeito.
Em seguida, colocava as mãos sobre ela (Lv 4:32, 33). O animal então era
abatido e parte de seu sangue era espalhado sobre o altar. O sacerdote
derramava o restante do sangue na base do altar (Lv 4:34). A morte do animal
sacrificial provia a “expiação” por aquele que oferecia o sacrifício (Lv 4:35).
Com isso, Pedro estava dizendo que Jesus morreu em nosso lugar e que Sua
morte nos libertou da velha vida e da condenação que, de outra maneira,
recairia sobre nós.
Nossa esperança está no Substituto que morreu em nosso lugar. O que isso
ensina sobre nossa dependência de Deus?
FIM DA LIÇÃO.
Um ótimo dia pra você.
Wagner Brunelli.
Este áudio é uma produção do MÁCINA.
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15 de maio
Segunda
LIÇÃO DE ADULTOS - TEMA
A paixão de Cristo
Muitas vezes, os cristãos falam sobre “a paixão de Cristo”. A palavra paixão
vem de um verbo grego que significa “sofrer”. A expressão “paixão de Cristo”
geralmente se refere aos sofrimentos de Jesus no período final de Sua vida,
começando com Sua entrada triunfal em Jerusalém. Pedro também discorreu
longamente sobre o sofrimento de Cristo naqueles últimos dias.
PERGUNTA 2. De acordo com 1 Pedro 2:21-25 e Isaías 53:1-12, o que Jesus
sofreu em nosso lugar? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) As consequências do pecado e da morte eterna.
B. ( ) A morte em favor dos anjos caídos.
C. ( ) O castigo que era nosso.
RESPOSTA SUGESTIVA
A - V; B- F;
C - V.
Há um significado especial para o sofrimento de Jesus. Ele carregou “em Seu
corpo, sobre o madeiro, nossos pecados, para que nós, mortos para os
pecados, vivamos para a justiça” (1Pe 2:24. O madeiro é uma referência à
cruz. Compare com At 5:30.). O pecado trouxe a morte (Rm 5:12). Como
pecadores, merecemos morrer.
No entanto, o perfeito Jesus, em quem não Se achou nenhum dolo (1Pe 2:22),
morreu em nosso lugar. Nessa substituição, temos o plano da salvação.
PERGUNTA 3. Leia Isaías 53:1-12. O que Jesus sofreu ao executar o plano da
salvação em nosso favor? O que isso revela sobre o caráter de Deus? Complete
as lacunas:
Cristo foi rejeitado e _________________ ; foi _________
por nossas
transgressões e moído por nossas ______ . Isso mostra que o __________ de
Deus é tão grande, que Ele não mediu esforços para nos ________.
RESPOSTA SUGESTIVA
Desprezado – traspassado – iniquidades – amor – salvar.
“Satanás torturava com cruéis tentações o coração de Jesus. O Salvador não
podia enxergar além dos portais do sepulcro. A esperança não Lhe apresentava
Sua saída da sepultura como vencedor, nem Lhe falava da aceitação do
sacrifício por parte do Pai. Jesus temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus
que Sua separação fosse eterna. Cristo sentiu a angústia que há de
experimentar o pecador quando a misericórdia não mais interceder pela
humanidade culpada. Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre
Jesus, como substituto do homem, que tornou tão amargo o cálice que Ele
sorveu e quebrantou o coração do Filho de Deus” (Ellen G. White, O Desejado
de Todas as Nações, p. 753).
Qual deve ser nossa resposta diante do que Cristo sofreu por nós? De acordo
com 1 Pedro 1:21, como podemos seguir Seu exemplo?
FIM DA LIÇÃO.
Um ótimo dia pra você.
Wagner Brunelli.
Este áudio é uma produção do MÁCINA.
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16 de maio
Terça
LIÇÃO DE ADULTOS - TEMA
A ressurreição de Jesus
PERGUNTA 4. Leia 1 Pedro 1:3, 4, 21; 3:21; João 11:25; Filipenses 3:10, 11 e
Apocalipse 20:6.
Qual é a razão da esperança mencionada nesses textos? O que isso significa
para nós? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) As riquezas que teremos no Céu. Sem elas, seremos somente servos
pobres na eternidade.
B. ( ) O segundo Pentecostes. Sem ele, não terminaremos a obra.
C. ( ) A ressurreição de Jesus. Sem ela, não temos nenhuma esperança em
relação à morte.
RESPOSTA SUGESTIVA
ALTERNATIVA C.
Conforme já vimos, a primeira epístola de Pedro foi endereçada aos que
estavam sofrendo em razão de sua crença em Jesus. Por isso, logo no início de
sua carta, o apóstolo dirigiu a atenção de seus leitores à esperança que os
aguardava, algo considerado especialmente apropriado. Como ele disse, a
esperança do cristão é viva porque está fundamentada na ressurreição de
Jesus
(1Pe
1:3).
Graças
à
Sua
ressurreição,
podemos
aguardar
com
expectativa uma herança celestial que jamais perecerá nem passará (1Pe 1:4).
Em outras palavras, não importa quanto as coisas se tornem difíceis, pense no
que nos espera quando tudo terminar.
A
ressurreição de Jesus é a
garantia
de que também
podemos ser
ressuscitados (1Co 15:20, 21). Como expressou Paulo, “se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé; e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1Co
15:17). Contudo, por ter ressurgido dos mortos, Ele provou que tem poder
para vencer a própria morte. Portanto, a esperança cristã encontra seu alicerce
no fato histórico da ressurreição de Cristo.
Sua ressurreição é o fundamento que possibilitará nossa ressurreição no fim
dos tempos.
Onde estaríamos sem essa esperança e promessa? Tudo o que Cristo fez por
nós culmina na promessa da ressurreição! Sem ela, que esperança teríamos?
Afinal de contas, sabemos que, ao contrário da crença cristã popular, os mortos
dormem um sono inconsciente na sepultura.
“Para o cristão, a morte é apenas um sono, um momento de silêncio e
escuridão.
A vida está escondida com Cristo em Deus, e ‘quando Cristo, que é a nossa
vida, Se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em glória’
(Jo 8:51, 52; Cl 3:4). [...] Em Sua segunda vinda, todos os queridos mortos
Lhe ouvirão a voz, saindo para uma vida gloriosa, imortal” (Ellen G. White, O
Desejado de Todas as Nações, p. 787).
Viva em comunidade: Convide uma família do seu bairro para almoçar em sua
casa. Convide também amigos da igreja. Semeie o amor e multiplique
esperança!
Por que a promessa da ressurreição é tão importante para nossa fé?
FIM DA LIÇÃO.
Um ótimo dia pra você.
Wagner Brunelli.
Este áudio é uma produção do MÁCINA.
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17 de maio
Quarta
LIÇÃO DE ADULTOS - TEMA
Jesus como o Messias
Como vimos anteriormente, um dos momentos decisivos do ministério de Jesus
na Terra foi quando, em resposta à pergunta sobre quem Ele era, Pedro
respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). A palavra “Cristo”
(christos, em grego; em hebraico, mashiyach) significa “ungido”, o “Messias”.
O termo vem da raiz “ungir”, tendo sido utilizado em diversos contextos do
Antigo Testamento.
Foi usado até mesmo para designar um rei pagão, Ciro (veja Is 45:1).
Portanto, quando Pedro chamou Jesus de “o Cristo”, estava expressando um
ideal derivado do Antigo Testamento.
PERGUNTA 5. Leia os seguintes textos do Antigo Testamento que empregam a
palavra “Messias” ou “ungido”. O que o contexto revela sobre seu significado?
Ao chamar Jesus de “Messias”, como Pedro entendeu seu sentido?
Sl 2:2 - Sl 18:50 - Dn 9:25 - 1Sm 24:6 - Is 45:1
RESPOSTA SUGESTIVA
Com pelo menos uma semana de antecedência, escolha 5 alunos e dê a cada
um deles um dos textos mencionados, pedindo que preparem uma breve
resposta para apresentar na classe. Peça a opinião dos outros alunos sobre as
respostas dadas quanto ao significado dos textos bíblicos.
Embora Pedro tenha sido inspirado pelo Senhor quando declarou que Jesus era
o Messias (Mt 16:16, 17), com certeza ele não havia entendido plenamente o
que isso significava. Ele não compreendia exatamente quem era o Messias,
qual era Sua obra e, talvez o mais importante, como Ele a realizaria.
Pedro não estava sozinho em sua falta de compreensão a respeito desse
assunto.
Havia muitas concepções diferentes acerca do Messias em Israel. Por mais que
o uso das palavras “Messias” ou “ungido” nos textos acima prenunciasse o que
Ele finalmente seria e faria, isso não apresentava um panorama completo.
João 7:40 revela um pouco do que os judeus esperavam do Messias. Ele seria
descendente de Davi, da cidade de Belém (Is 11:1-16; Mq 5:2). Essa parte eles
entenderam corretamente. Contudo, no imaginário popular, o Messias da
linhagem de Davi faria o que Davi fez, isto é, derrotaria os inimigos dos judeus.
Ninguém esperava um Messias crucificado pelos romanos.
Evidentemente, quando escreveu suas epístolas, Pedro tinha uma compreensão
mais clara acerca de Jesus como o Messias e sobre tudo o que Ele faria pela
humanidade, visto que ele O chamou de “Jesus Cristo” 15 vezes em suas duas
cartas.
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site reavivados.org/
FIM DA LIÇÃO.
Um ótimo dia pra você.
Wagner Brunelli.
Este áudio é uma produção do MÁCINA.
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18 de maio
Quinta
LIÇÃO DE ADULTOS - TEMA
Jesus, o Messias divino
Pedro sabia que Jesus não era apenas o Messias, mas também o próprio
Senhor.
Ou seja, ao escrever suas epístolas, ele tinha conhecimento de que o Messias
era o próprio Deus. Embora a palavra “Senhor” [Lord, em inglês] possa ter um
significado secular, o termo também pode ser uma clara referência à divindade.
Em 1 Pedro 1:3 e 2 Pedro 1:8, 14, 16, o apóstolo se referiu a Jesus como o
Messias, o Cristo, o Senhor, o próprio Deus.
Assim como outros escritores do Novo Testamento, Pedro descreveu a relação
entre Deus e Jesus empregando as palavras Pai e Filho. Por exemplo: “Bendito
o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Pe 1:3; compare com 2Pe 1:17).
Jesus é retratado como o Filho amado (2Pe 1:17), e parte de Sua autoridade
como Senhor e de Seu status celestial vem desse relacionamento especial que
Ele tem com Deus, o Pai.
PERGUNTA 6. Leia 2 Pedro 1:1; João 1:1 e João 20:28. O que esses textos
revelam sobre a divindade de Jesus? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Ele é Filho de Deus, mas não é Deus.
B. ( ) Ele é uma criatura assim como os anjos.
C. ( ) Ele é o próprio Deus encarnado, o Senhor.
RESPOSTA SUGESTIVA
ALTERNATIVA C.
Em 2 Pedro 1:1, o apóstolo diz: “Nosso Deus e Salvador Jesus Cristo”. No
original grego, o mesmo artigo definido (“o”) é usado para Deus e para
Salvador. Gramaticalmente, isso significa que tanto “Deus” quanto “Salvador”
se referem a Jesus.
Portanto, essa passagem é uma das indicações muito claras da plena divindade
de Cristo no Novo Testamento.
À medida que os primeiros cristãos se esforçavam para compreender quem era
Jesus, eles colocaram gradualmente as evidências da Sua divindade no Novo
Testamento.
Nos escritos de Pedro, assim como nos textos de outros autores, o Pai, o
Filho e o Espírito Santo são distintos (por exemplo, Pai/Filho: 1Pe 1:3; 2Pe
1:17; Espírito Santo: 1Pe 1:12; 2Pe 1:21). Contudo, ao mesmo tempo, Cristo é
retratado como plenamente divino, assim como o Espírito Santo. Com o passar
dos anos, e depois de muita discussão, a igreja desenvolveu a doutrina da
Trindade a fim de explicar o mistério da divindade da melhor maneira possível.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem a doutrina da Trindade como uma de
suas 28 crenças fundamentais.
Portanto, vemos em Pedro uma representação clara de Jesus não apenas
como o Messias, mas como o próprio Deus.
Mesmo sendo o Filho de Deus, Jesus veio para viver e morrer como ser
humano, para nos salvar.
O que isso revela sobre o Deus a quem servimos? Ele merece o nosso amor e
confiança?
FIM DA LIÇÃO.
Um ótimo dia pra você.
Wagner Brunelli.
Este áudio é uma produção do MÁCINA.
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19 de maio
Sexta
LIÇÃO DE ADULTOS
Estudo adicional
Ao falar dos títulos de Jesus, “parece lógico começar com ‘Messias’, visto que a
igreja cristã deve seu nome ao equivalente grego Christos, o ‘Ungido’. A
palavra hebraica designa a figura do libertador a quem os judeus aguardavam
e que seria o agente divino na inauguração de uma nova era para o povo de
Deus. Tanto o termo grego como o hebraico derivam de raízes que significam
‘ungir’. É evidente que, ao chamar Jesus de ‘Cristo’, os escritores do Novo
Testamento viam-O como alguém especialmente separado para uma tarefa
específica.
“O título Christos ocorre mais de 500 vezes no Novo Testamento. Embora
houvesse entre os contemporâneos de Jesus mais de um conceito de
messianidade, geralmente se admite que, por volta do primeiro século, os
judeus concebiam o Messias como alguém que possuía especial relacionamento
com Deus. Ele surgiria no fim do tempo, quando o reino de Deus seria
estabelecido. Era alguém por meio de quem Deus interviria na História para o
livramento do Seu povo. Jesus aceitava o título de “Messias”, mas não
encorajava seu uso, pois o termo encerrava
conotações políticas que
dificultavam o seu emprego. Embora relutasse em tirar proveito desse título em
público para descrever Sua missão, Jesus não repreendeu Pedro (Mt 16:16, 17)
nem a mulher samaritana (Jo 4:25, 26) quando o utilizaram.
Ele sabia que era o Messias, conforme se deduz do relato de Marcos, onde
Jesus afirma que receberia galardão quem desse de beber um copo de água a
um de Seus seguidores, porque eles eram discípulos de Cristo (Mc 9:41)”
(Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 186).
Perguntas para reflexão
1. De acordo com Isaías 53:1-12, o que Jesus fez por nós? Por que precisamos
dEle como nosso substituto?
2. Ao longo da História, a promessa bíblica de vida após a morte foi usada para
manter as pessoas oprimidas. Por isso, muitos rejeitam a noção cristã de vida
futura. Qual seria sua resposta a esse pensamento?
3. O que a divindade de Jesus revela sobre o caráter de Deus?
FIM DA LIÇÃO.
Um ótimo dia pra você. Um feliz Sábado.
Wagner Brunelli.
Este áudio é uma produção do MÁCINA.
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