Jesus nos escritos de Pedro

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n Lição 8
13 a 20 de maio
Jesus nos escritos de Pedro
VERSO PARA MEMORIZAR: "Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos
pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por Suas chagas, fos­
tes sarados"! 1Pe 2:24).
LEITURAS DA SEMANA: lPe 1:18,19; Cl 1:13,14; Is 53:1-12; Jo 11:25; SI 18:50; 2Pe 1:1
despeito do contexto ou dos problemas específicos abordados por Pedro, seu
foco estava em Jesus. Cristo permeia todos os escritos do apóstolo; Ele é o fio
de ouro que atravessa toda a sua carta.
Desde a primeira frase, em que Pedro afirmou ser "apóstolo” (enviado) de
Jesus Cristo, até sua última declaração: “Paz a todos vocês que estão em Cristo”
(lPe 5:14, NV1), Jesus é seu tema central. Nessa primeira epístola, Pedro escreveu
sobre a m orte de Jesus com o sacrifício oferecido em nosso favor. Falou sobre o
grande sofrimento pelo qual Cristo passou, deixando Seu exemplo naqueles mo­
mentos de dor como modelo para nós. Ele também discorreu sobre a ressurreição de
Jesus e seu significado para nós. Além disso, escreveu sobre Ele não apenas como
o Messias, o Cristo “ungido”, mas com o o M essias divino; ou seja, vemos em
1 Pedro mais evidências da divindade de Jesus. Ele é o próprio Deus, que veio à
Terra com a natureza humana, viveu e morreu para que tenhamos a esperança e
A
a promessa da vida eterna.
Nesta semana, voltaremos às páginas de 1 Pedro e analisaremos mais atenta­
mente o que elas revelam sobre Jesus.
No dia 27 de maio, realizarem o s o Im pacto Esperança, entregando m ilhões de livros
Em busca de esperança! Alcancem os lugares ainda não alcançados e com grande circulação
de pessoas. Com cada livro , podem os tam bém oferecer abraços.
94
'Apascenta as Minhas ovelhas": 1 e 2 Pedro
1 Domingo, 14 de maio
Ano Bíblico: 2Cr 14-16
Jesus, nosso sacrifício
alvez o principal tema da Bíblia seja a obra de Deus em salvar a humanidade.
Desde a queda de Adão e Eva, em Gênesis, até a queda de Babilônia em Apo­
calipse, as Escrituras, de uma ou de outra maneira, revelam a obra de "buscar e
salvar o perdido" (Lc 19:10). Esse tema também é revelado nas cartas de Pedro.
T
1. Leia 1 Pedro 1:18, 19 e C olossenses 1:13, 14. O que significa ser redim ido?
Q ual é a relação entre o sangue e a redenção? Assinale a alternativa correta:
A. ( - ) Ser resgatado do reino das trevas para o reino da luz pelos méritos de Je­
sus. O preço da redenção foi pago com sangue.
B. ( ) Ser resgatado do controle da natureza pecam inosa e ser santificado.
A redenção só é possível com derramamento de sangue.
C. ( ) As duas alternativas anteriores estão corretas.
Em 1 Pedro 1:18,19 há uma descrição da importância da morte de Jesus: “Vo­
cês [...] foram redimidos [...] pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro
sem mancha e sem defeito" (NVI). Existem duas idéias fundamentais nessas pala­
vras: redenção e sacrifício de animais.
A palavra redenção foi empregada na Biblia em diversos contextos. Por exemplo,
o primeiro jumentinho que nascesse (que não poderia ser sacrificado) e o filho pri­
mogênito (Êx 34:19,20) eram redimidos pelo sacrifício de um cordeiro substituto.
Era possivel usar dinheiro para comprar de volta (redimir/resgatar) itens que ha­
viam sido vendidos por causa da pobreza (Lv 25:25,26). E o mais importante, um
escravo podia ser redimido (Lv 25:47-49). Primeiramente, Pedro revelou aos seus
leitores que o custo para redimi-los de seu “fútil procedimento” que seus pais os
haviam fcgado (lPe 1:18) foi nada menos do que o "precioso sangue, com o de cor­
deiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (lPe 1:19). A imagem do cor­
deiro evidentemente evoca o conceito do sacrifício animal.
Portanto, Pedro comparou a morte de Cristo à de um animal sacrificado no
Antigo Testamento. O pecador trazia para o santuário uma ovelha sem defeito.
Em seguida, colocava as mãos sobre ela (Lv 4:32,33). O animal então era abatido
e parte de seu sangue era espalhado sobre o altar. O sacerdote derramava o res­
tante do sangue na base do altar (Lv 4:34). A morte do animal sacrificial provia a
"expiaçào” por aquele que oferecia o sacrifício (Lv 4:35). Com isso, Pedro estava di­
zendo que Jesus morreu em nosso lugar e que Sua morte nos libertou da velha vida
e da condenação que, de outra maneira, recairía sobre nós.
Nossa esperança está no Substituto que morreu em nosso lugar. 0 que isso ensina sobre nossa
dependência de Deus?
Abr* Mai • Jun 2017
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Segunda-feira, 15 de maio
Ano Bíblico: 2Cr 17-20
A paixão de Cristo
uitas vezes, os cristãos falam sobre “a paixão de Cristo". A palavra paixão vem
de um verbo grego que significa “sofrer". A expressão “paixão de Cristo" ge­
ralmente se refere aos sofrimentos de )esus no período final de Sua vida, com eçan­
do com Sua entrada triunfal em Jerusalém. Pedro também discorreu longamente
sobre o sofrimento de Cristo naqueles últimos dias.
M
2. De acordo com 1 Pedro 2:21-25 e Isaías 53:1-12, o que Jesus sofreu em nosso
lugar? Assinale “V" para verdadeiro ou “F” para falso:
A. (
B. (
C. (
) As consequências do pecado e da morte eterna.
) A morte em favor dos anjos caídos.
) O castigo que era nosso.
Há um significado especial para o sofrimento de Jesus. Ele carregou “em Seu
corpo, sobre o madeiro, nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vi­
vamos para a justiça” (lPe 2 :2 4 .0 madeiro é uma referência à cruz. Compare com
At 5:30.). O pecado trouxe a morte (Rm 5:12). Como pecadores, merecemos mor­
rer. No entanto, o perfeito Jesus, em quem não Se achou nenhum dolo (lPe 2:22),
morreu em nosso lugar. Nessa substituição, temos o plano da salvação.
3. Leia Isaías 53:1-12. O que Jesus sofreu ao executar o plano da salvação em
nosso favor? O que isso revela sobre o caráter de Deus? Complete as lacunas:
Cristo foi rejeitado e ______________________ ; fo i______________________ por
nossas transgressões e moído por nossas______________________ , Isso mostra que
o ______________________ de Deus é tão grande, que Ele não mediu esforços para
nos
"Satanás torturava com cruéis tentações o coração de Jesus. O Salvador não po­
dia enxergar além dos portais do sepulcro. A esperança não Ehe apresentava Sua
saída da sepultura como vencedor, nem Lhe falava da aceitação do sacrifício por
parte do Pai. Jesus temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus que Sua separa­
ção fosse eterna. Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o pecador quan­
do a misericórdia não mais interceder pela humanidade culpada. Foi o
sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Jesus, como substituto do ho­
mem, que tornou tão amargo o cálice que Ele sorveu e quebrantou o coração do
Filho de Deus” (Ellen G. W hite, O D esejado de Todas as Nações, p. 753).
Qual deve ser nossa resposta diante do que Cristo sofreu por nós? De acordo com 1 Pedro 1:21,
como podemos seguir Seu exemplo?
96
'Apascenta as Minhas ovelhas": 1 e 2 Pedro
Terça-feira, 16 de maio
Ano Bíblico: 2Cr 21-23
A ressurreição de Jesus
4. Leia 1 Pedro 1 :3 ,4 ,2 1 ; 3:21; João 11:25; F ilip e n ses3 :1 0 ,11 e A pocalipse 20:6.
Q ual é a razào da esperança mencionada nesses textos? O que isso significa
para nós? A ssinale a alternativa correta:
A. ( ) As riquezas que teremos no Céu. Sem elas, seremos somente servos po­
bres na eternidade.
B. ( ) O segundo Pentecostes. Sem ele, não terminaremos a obra.
C. ( ) A ressurreição de Jesus. Sem ela, não temos nenhuma esperança em re­
lação à morte.
onforme já vimos, a primeira epístola de Pedro foi endereçada aos que esta­
vam sofrendo em razão de sua crença em )esus. Por isso, logo no início de sua
carta, o apóstolo dirigiu a atenção de seus leitores à esperança que os aguardava,
algo considerado especialmente apropriado. Como ele disse, a esperança do cris­
tão é viva porque está fundamentada na ressurreição de (esus (lPe 1:3). Graças à
Sua ressurreição, podemos aguardar com expectativa uma herança celestial que
jamais perecerá nem passará (lPe 1:4). Em outras palavras, não importa quanto as
coisas se tornem difíceis, pense no que nos espera quando tudo terminar.
A ressurreição de Jesus é a garantia de que também podemos ser ressuscitados
(ICo 15:20,21). Com o expressou Paulo, "se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé;
e ainda permaneceis nos vossos pecados” (ICo 15:17). Contudo, por ter ressurgi­
do dos mortos, Ele provou que tem poder para vencer a própria morte. Portanto,
a esperança cristã encontra seu alicerce no fato histórico da ressurreição de Cris­
to. Sua ressurreição é o fundamento que possibilitará nossa ressurreição no fim
dos tçmpos.
Onde estaríamos sem essa esperança e promessa? Tudo o que Cristo fez por
nós culm ina na promessa da ressurreição! Sem ela, que esperança teríamos?
Afinal de contas, sabemos que, ao contrário da crença cristã popular, os mortos
dormem um sono inconsciente na sepultura.
“Para o cristão, a morte é apenas um sono, um momento de silêncio e escuri­
dão. A vida está escondida com Cristo em Deus, e ‘quando Cristo, que é a nossa
vida, Se manifestar, então tam bém vós vos m anifestareis com Ele em glória’
(Jo 8:51,52; Cl 3:4). [...] Em Sua segunda vinda, todos os queridos mortos Lhe ou­
virão a voz, saindo para uma vida gloriosa, im ortal” (Ellen G. W hite, O D esejado
de Todas as Nações, p. 787).
C
Por que a promessa da ressurreição é tão importante para nossa fé?
V iva em com unidade: Convide uma fam ilia do seu bairro para alm oçar em sua casa.
Convide tam bém am igos da igreja. Sem eie o am or e m u ltipliq ue esperança!
Abr* Mai • Jun2017
97
Quarta-feira, 17 de maio
Ano Bíblico: 2Cr 24,25
Jesus como o Messias
omo vimos anteriormente, um dos momentos decisivos do ministério de Jesus
na Terra foi quando, em resposta à pergunta sobre quem Ele era, Pedro respon­
deu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). A palavra "Cristo” (christos,
em grego; em hebraico, mashiyach ) significa "ungido”, o "Messias”. O termo vem
da raiz “ungir”, tendo sido utilizado em diversos contextos do Antigo Testamen­
to. Foi usado até mesmo para designar um rei pagão, Ciro (veja Is 45:1). Portanto,
quando Pedro chamou Jesus de “o Cristo”, estava expressando um ideal derivado
do Antigo Testamento.
C
5. Feia os seguintes textos do Antigo Testamento que empregam a palavra “M es­
sias” ou “ungido”. O que o contexto revela sobre seu significado? Ao cham ar
Jesus de “M essias”, com o Pedro entendeu seu sentido?
Sl 2 :2 ___________________________________________________________________
Sl 18:50 _________________________________________________________________
Dn 9:25
_____________________________________________________________
1Sm 2 4 :6 ________________________________________________________________
Is 4 5 :1 __________________________________________________________________
Embora Pedro tenha sido inspirado pelo Senhor quando declarou que Jesus era
o Messias (Mt 16:16,17), com certeza ele não havia entendido plenamente o que
isso significava. Ele não compreendia exatamente quem era o Messias, qual era
Sua obra e, talvez o mais importante, como Ele a realizaria.
Pedro não estava sozinho em sua falta de compreensão a respeito desse assun­
to. Havia muitas concepções diferentes acerca do Messias em Israel. Por mais que
o uso das palavras "Messias” ou "ungido” nos textos acima prenunciasse o que Ele
finalmente seria e faria, isso não apresentava um panorama completo.
João 7:40 revela um pouco do que os judeus esperavam do Messias. Ele seria
descendente de Davi, da cidade de Belém (Is 11:1-16; M q 5:2). Essa parte eles en­
tenderam corretamente. Contudo, no imaginário popular, o Messias da linhagem
de Davi faria o que Davi fez, isto é, derrotaria os inimigos dos judeus. Ninguém es­
perava um Messias crucificado pelos romanos.
Evidentemente, quando escreveu suas epístolas, Pedro tinha uma compreen­
são mais clara acerca de Jesus como o Messias e sobre tudo o que Ele faria pela hu­
manidade, visto que ele O chamou de “Jesus Cristo” 15 vezes em suas duas cartas.
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site reavivados.org/
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'Apascenta as Minhas ovelhas": 1 e 2 Pedro
q
Quinta-feira, 18 de maio
Ano Bíblico: 2Cr 26-28
Jesus, o Messias divino
edro sabia que Jesus não era apenas o Messias, mas também o próprio Senhor.
Ou seja, ao escrever suas epístolas, ele tinha conhecim ento de que o Messias
era o próprio Deus. Embora a palavra “Senhor" [Lord , em inglêsj possa ter um sig­
nificado secular, o termo também pode ser uma clara referência à divindade. Em
1 Pedro 1:3 e 2 Pedro 1:8, 14, 16, o apóstolo se referiu a Jesus como o Messias, o
Cristo, o Senhor, o próprio Deus.
P
Assim com o outros escritores do Novo Testamento, Pedro descreveu a rela­
ção entre Deus e Jesus empregando as palavras Pai e Filho. Por exemplo: “Bendi­
to o Deus e Pai de nosso S e n h o r Jesus Cristo” (lPe 1:3; compare com 2Pe 1:17).
Jesus é retratado com o o Filho amado (2Pe 1:17), e parte de Sua autoridade como
Senhor e de Seu status celestial vem desse relacionamento especial que Ele tem
com Deus, o Pai.
6. Leia 2 Pedro 1:1; João 1:1 e João 2 0 :2 8 .0 que esses textos revelam sobre a di­
vindade de Jesus? Assinale a alternativa correta:
A. (
B. (
C. (
) Ele é Filho de Deus, mas não é Deus.
) Ele é uma criatura assim com o os anjos.
) Ele é o próprio Deus encarnado, o Senhor.
Em 2 Pedro 1:1, o apóstolo diz: “Nosso Deus e Salvador Jesus Cristo". No origi­
nal grego, o mesmo artigo definido (“o”) é usado para Deus e para Salvador. Gra­
maticalmente, isso significa que tanto “Deus” quanto “Salvador” se referem a Jesus.
Portanto, essa passagem é uma das indicações muito claras da plena divindade de
Cristy no Novo Testamento.
À medida que os primeiros cristãos se esforçavam para compreender quem era
Jesus, eles colocaram gradualmente as evidências da Sua divindade no Novo Tes­
tamento. Nos escritos de Pedro, assim como nos textos de outros autores, o Pai, o
Filho e o Espírito Santo são distintos (por exemplo, Pai/Filho: lPe 1:3; 2Pe 1:17; Es­
pírito Santo: lPe 1:12; 2Pe 1:21). Contudo, ao mesmo tempo, Cristo é retratado
com o plenamente divino, assim como o Espírito Santo. Com o passar dos anos, e
depois de muita discussão, a igreja desenvolveu a doutrina da Trindade a fim de
explicar o mistério da divindade da melhor maneira possível. A Igreja Adventista
do Sétimo Dia tem a doutrina da Trindade como uma de suas 28 crenças funda­
mentais. Portanto, vemos em Pedro uma representação clara de Jesus não apenas
como o Messias, mas como o próprio Deus.
Mesmo sendo o Filho de Deus, Jesus veio para viver e morrer como ser humano, para nos salvar.
Oque isso revela sobre o Deus a quem servimos? Ele merece o nosso amor e confiança?
Abr» Mai • Jun 2017
99
□ Sexta-feira, 19 de maio
Ano Bíblico: 2Cr 29-31
Estudo adicional
o falar dos títulos de Jesus, “parece lógico com eçar com ‘Messias’, visto que a
igreja cristã deve seu nome ao equivalente grego Christos, o ‘Ungido’. A pala­
vra hebraica designa a figura do libertador a quem os judeus aguardavam e que
seria o agente divino na inauguração de uma nova era para o povo de Deus. Tan­
to o termo grego como o hebraico derivam de raízes que significam ungir’. É evi­
dente que, ao chamar Jesus de ‘Cristo’, os escritores do Novo Testamento viam-O
com o alguém especialmente separado para uma tarefa específica.
“O título Christos ocorre mais de 500 vezes no Novo Testamento. Embora hou­
vesse entre os contemporâneos de Jesus mais de um conceito de messianidade,
geralmente se admite que, por volta do primeiro século, os judeus concebiam o
Messias como alguém que possuía especial relacionamento com Deus. Ele surgi­
ría no fim do tempo, quando o reino de Deus seria estabelecido. Era alguém por
meio de quem Deus interviria na História para o livramento do Seu povo. Jesus
aceitava o título de “Messias", mas não encorajava seu uso, pois o termo encerrava
conotações políticas que dificultavam o seu emprego. Embora relutasse em tirar
proveito desse título em público para descrever Sua missão, Jesus não repreendeu
Pedro (Mt 16:16,17) nem a mulher samaritana (Jo 4:25,26) quando o utilizaram.
Ele sabia que era o Messias, conforme se deduz do relato de Marcos, onde Jesus
afirma que recebería galardão quem desse de beber um copo de água a um de Seus
seguidores, porque eles eram discípulos de Cristo (Mc 9:41)” (Tratado de Teologia
Adventista do Sétimo Dia, p. 186).
A
Perguntas para reflexão
1. De acordo com Isaías 53:1-12, o que Jesus fez por nós? Por que precisamos dEle
com o nosso substituto?
2. Ao longo da História, a promessa biblica de vida após a morte foi usada para
manter as pessoas oprimidas. Por isso, muitos rejeitam a noção cristã de vida
futura. Qual seria sua resposta a esse pensamento?
3 . 0 que a divindade de Jesus revela sobre o caráter de Deus?
Respostas e tarefas da semana: 1. C. 2. V; F; V. 3. Desprezado - traspassado - iniquidades - amor - salvar. 4. C. 5. Com
pelo menos uma semana de antecedência, escolha 5 alunos e dê a cada um deles um dos textos mencionados, pedindo
que preparem uma breve resposta para apresentar na classe. Peça a opinião dos outros alunos sobre as respostas dadas
quanto ao significado dos textos bíblicos. 6. C.
► Anotações
100
'Apascenta as Minhas ovelhas": 1 e 2 Pedro
Resumo da Lição 8
Jesus nos escritos de Pedro
TEXTO-CHAVE: 1 Pedro 1:18-21
0 ALUNO DEVERÁ
Saber: Que Jesus Cristo está no centro da teologia e dos ensinamentos de Pedro,
que incluem Sua messianidade, Seu sofrimento, morte, ressurreição e se­
gunda vinda.
Sentir:O privilégio de ser chamado por Deus para participar dos sofrimentos de
Cristo, e a experiência de fé e esperança na glória que há de ser revelada em
nós por ocasião de Seu retorno.
Fazer: Abandonar a maneira vazia de viver, e fazer o que é correto, servindo aos ou­
tros em amor.
ESBOÇO
I. Saber: Jesus como Messias, Redentor e Senhor
A. Quais aspectos específicos da vida e ministério de Jesus foram destacados por
Pedro nessa epístola?
B. Qual é o foco central das referências de Pedro à vida e ao ministério de Cristo?
II. Sentir: O chamado para seguir os passos de Jesus
A. Em qual contexto específico Pedro chamou seus leitores a seguir os passos de
Jesus?
B. Como o fato de Cristo ter cumprido as profecias do Antigo Testamento influencia
nossa decisão de segui-Lo hoje?
III.
Fazer: Preparação para a volta de Jesus
A. O que Pedro aconselhou seus leitores a fazer enquanto se preparavam para o re­
torno de Cristo?
B. Como vemos o juízo iminente? Com medo ou com grande expectativa? Discuta.
RESUMO: Uma mensagem clara sobre Jesus permeia toda a argumentação de Pedro. Cristo é o
Messias divino da profecia do Antigo Testamento, enviado para redimir Seu povo da
vida pecaminosa por meio de Seu próprio sacrifício. Ele ressuscitou e em breve Se re­
velará em glória. NEle está a esperança do cristão.
Ciclo do aprendizado
I OSSVd
Motivação
Focalizando as Escrituras: 1 Pedro 1:3-9
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus nos regenerou para uma esperança viva,
por meio da ressurreição de Jesus Cristo. Essa esperança inclui uma herança no Céu que jamais
perecerá, nem se corromperá nem perderá seu valor. Ela está guardada para os que, mediante a
fé, são protegidos pelo poder de Deus até que venha a salvação a ser revelada na volta de Cris­
to. Louvamos a Deus com alegria por essa esperança de salvação, e somos transformados pela
expectativa da glória que será revelada em nós. Amamos a Jesus e uns aos outros. Suportamos
Abr • Mai • Jun 2017
101
as provações com paciente perseverança. Confiamos em Deus e em Sua Palavra e, por fim, alcan­
çamos o alvo da nossa fé, a salvação.
Para o professor: Jesus transformou a vida de Pedro, que era ousado, arrogante, impetuoso e
franco. Muitas vezes ele falava sem pensar. Como resultado, fazia promessas que não poderia
cumprir e acabou negando Seu Senhor. No entanto, diferentemente de Judas, em vez de perder a
esperança e desistir, Pedro se arrependeu e buscou uma nova experiência com Cristo, tornando-se
um de Seus defensores e seguidores mais fervorosos. Talvez Pedro tenha sido o líder mais notório
da igreja primitiva, pelo menos até Paulo se tornar um preeminente apóstolo dos gentios. Paulo
considerava Pedro uma das principais "colunas" da igreja (Gl 2:9). Pedro sabia quem era Jesus e
conhecia Seu poder. Não é de admirar que sua epístola esteja repleta de passagens que falam da
importância de Jesus na vida do cristão.
Discussão e atividade inicial: Peça que os alunos leiam 1 Pedro 1:3-9,18-21. Solicite que
identifiquem os vários elementos do processo de salvação mencionados nessas passagens,
bem como sua relação com a vida e obra de Jesus.
PASSO 2
Compreensão
Para o professor: A vida e a obra de Jesus permeiam a primeira epístola de Pedro. Mas o foco
central de Sua vida e obra se encontra em 1 Pedro 3:18, isto é, a morte substitutiva de Jesus
por nossos pecados e Sua ressurreição para a vida no Espírito. Há dez referências explícitas
ao sofrimento e morte de Jesus nessa epístola (lP e 1 :2 ,1 1 ,1 9 ; 2 :2 1 ,2 3 ,2 4 ; 3:18; 4:1,13; 5:1),
sendo, pelo menos, uma delas em cada capítulo. Há também quatro referências diretas à Sua
ressurreição (1 Pe 1:3,21; 3:18,21). Além disso, há uma referência à Sua ascensão (1 Pe 3:22), e
cinco à Sua segunda vinda (IP e 1 :5 ,7 ,1 3 ; 5:1,4).
Comentário bíblico
I. O sofrimento e a morte de Jesus
(Recapitule com a classe 1 Pedro 1:18,19; 2:24; 3:18.)
A maioria das referências à vida e obra de Cristo se refere ao Seu sofrimento e morte. Seu
sofrimento é mais mencionado, em grande parte como exemplo àqueles que também estão
sofrendo (1 Pe 1:11, 12; 2:21-23; 4:1, 13-16); porém, a morte de Cristo como sacrifício por nos­
sos pecados é teologicamente mais importante para nossa salvação eterna (1Pe 1:18,19; 2:24;
3:18). Essas passagens revelam uma expiação substitutiva. Ela era necessária para pagar o pre­
ço do resgate por nossos pecados. Não fosse o sacrifício substitutivo de Jesus, não haveria pro­
visão para nossa salvação. Essa é a única maneira de nos achegarmos a Deus (IPe 3:18; Jo 14:6;
At 4:10-12; Hb 9:27, 28; 10:19-22).
Pense nisto: Quanto tempo diário ou semanal você dedica à contemplação do sofrimento e
da morte de Jesus?
II. A ressurreição de Jesus
(Recapitule com a classe 1 Pedro 1:3,21; 3:18,21.)
Por mais importante que seja a morte de Cristo para nossa salvação, ela teria sido ineficaz,
não fosse Sua ressurreição (IPe 1:3; 3:21; 1Co 15:14,17-19). Temos esperança de vida eterna por­
que Ele não está morto, mas ressurreto (Mt 28:5,6; Lc 24:5,6), e Se tornou “as primícias dos que
dormem" (1Co 15:20). Mediante Sua ressurreição, temos a certeza de que podemos ressuscitar
para a vida eterna. Pedro entendeu claramente esse princípio, defendendo-o diante de seus
leitores como o fundamento para sua esperança, a despeito do sofrimento ou da morte que
eles pudessem enfrentar.
102
'Apascenta as Minhas ovelhas": 1 e 2 Pedro
Pense nisto: Em Romanos 6:4, Paulo argumentou que a ressurreição de Jesus não é apenas
nossa esperança de futura vida eterna, mas também um "tipo" da nova vida es­
piritual no presente. Qual é o fundamento da nossa esperança de vida eterna?
III. A ascensão e o retorno de Cristo
(Recapitule com a classe 1 Pedro 1:5,7,13; 3:22; 5:1,4.)
Além do sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, Pedro destacou outros acontecimen­
tos importantes na vida e obra de Jesus. Em 1 Pedro 3:22, ele se referiu à Sua ascensão e fez até
mesmo uma alusão ao Seu ministério sacerdotal ao afirmar que Ele estava "à destra de Deus"
(compare com At 5:31; Hb 8:1; 9:24; 10:11,12). Em seguida, Pedro fez cinco referências à segunda
vinda de Cristo, a qual ele mencionou como "Sua revelação em glória no último tempo" (1 Pe 1:5,
7,13; 5:1) ou "Sua manifestação" (IPe 5:4). Todas as esperanças do cristão culminam nessa ma­
nifestação em glória (Tt 2:13). Ela é a bendita herança reservada no Céu para nós. Nós a temos
aguardado com ansiedade e para ela fomos chamados (1 Pe 1:4,3:9).
Pense nisto: Jesus era geralmente conhecido como Jesus Cristo (Christos, o Ungido, Messias).
Portanto, Pedro proclamou repetidas vezes que Ele era o Messias prometido nas
profecias do Antigo Testamento, ressaltando explicitamente esse fato em 1 Pedro
1:10-12. Para você, Ele é o Messias prometido?
Perguntas para discussão
1. Em 1 Pedro 1:10-12, o apóstolo se referiu aos profetas do Antigo Testamento e às suas pre­
visões. Qual função essas referências têm em seu enfoque da vida e ministério de Cristo?
2. Ao ressaltar os sofrimentos e a morte de Jesus como foco principal de sua epístola, por
que Pedro também ordenou a seus leitores que santificassem "Cristo como Senhor no cora­
ção" (IPe 3:15, NVI)?
PASSO 3
! jft»
^
Aplicação
Para o professor: Muitas vezes achamos mais fácil nos concentrar em questões doutrinárias
do que em questões relacionais. A lição desta semana focaliza ambos os aspectos, conside­
rando alguns acontecimentos da vida de Jesus, importantes para nossa salvação, bem como
o relacionamento pessoal de Pedro com Cristo, que transformou a própria vida e ministério
do apóstolo. Ao conduzir esta lição, certifique-se de que as questões relacionais não sejam
negligenciadas em favor das questões doutrinárias. Discuta sobre o relacionamento de Pedro
com Jesus, que o levou a manter o foco nEle em sua epístola. Não deixe de personalizar esse
relacionamento. De que maneira temos santificado Cristo como Senhor em nosso coração?
Perguntas para reflexão
1. Quais fatores fundamentais à conversão de Pedro fizeram dele um importante líder espi­
ritual, tendo Jesus como o centro de seu ensinamento e esperança?
2. Tendo santificado Jesus como Cristo e Senhor no coração, devemos nos esforçar para ter
um relacionamento significativo com Ele. Como podemos ter uma esperança viva em Jesus?
Atividade: Peça que os alunos leiam juntos 1 Pedro 4 :1 ,2 ,7 ,8 ; 5:6-10.0 exemplo de Jesus
: deve ter influência transformadora em nossa vida, assim como teve na vida de Pedro. De que
maneira as pessoas verão nosso relacionamento com Cristo, com base no que elas observam
em nossa vida? O que precisamos mudar?
Abr» Mai • Jun 2017
103
Criatividade e atividades práticas
PASSO 4
Para o professor: Pedro começou sua epístola revelando mudanças que Deus deseja realizar em
nossa vida. Deus nos escolheu mediante a obra santificadora do Espírito, para a obediência a Je­
sus Cristo e a aspersão (metáfora para purificação) de Seu sangue (1 Pe 1:2)."Segundo a Sua muita
misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível" (1 Pe 1:3 ,4). Depois
de descrever como essas mudanças deveríam ocorrer em nossa vida e como podemos reivindicar
essa esperança viva, Pedro concluiu sua epístola assegurando seus leitores de que o Deus de toda
graça os havia "de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar" (1 Pe 5:10). Ele garantiu a seus lei­
tores, em 1 Pedro 5:12, que essa "é a verdadeira graça de Deus. Mantenham-se firmes"nela (NVI).
Atividade: Desenvolva com a classe uma estratégia por meio da qual a verdadeira graça
de Deus, revelada mediante a vida e ministério de Jesus Cristo, seja proclamada à comunidade
ao redor de sua igreja, oferecendo a essas pessoas uma regeneração para uma esperança viva
e uma herança que não perecerá nem perderá seu valor. Como a mensagem de 1 Pedro pode
contribuir para essa estratégia?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES
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Mais que um simples jogo - parte 1
Silvano se prostrou ajoelhado, em tristeza e vergonha. Desde a infância, havia aprendido
com a família a guardar o sábado. Mas, ao chegar à idade em que devia trabalhar, todas
as tentativas de conseguir emprego emperravam na exigência de trabalhar aos sábados.
“Senhor!”, ele orou, “quero guardar o santo sábado. Por favor, ajuda-me a encontrar um em­
prego que permita servir-Te.”
Após algumas semanas, o locador da casa em que Silvano morava ordenou-lhe que pe­
gasse seus pertences e fosse embora. Silvano pediu um prazo maior para pagar o aluguel,
mas foi obrigado a sair naquela mesma noite. Ele pegou o que foi possível e, impotente, viu
o restante ser jogado no quintal.
Naquela noite, Silvano dormiu na rua. Entretanto, a dúvida sobre o que fazer a seguir
o fez perder o sono. “Senhor, preciso de um novo emprego e um lugar para morar”, orou,
desanimado com a crescente lista de pedidos. A única coisa que o animou foi que o dia
seguinte era sábado, quando teria oportunidade de rever os amigos.
Ao chegar à igreja, contou a um amigo o que estava acontecendo. "Fique comigo", disse
o amigo. “Tenho outro amigo que está lá em casa temporariamente e há espaço suficiente
para nós três."
Silvano ainda não conhecia a Universidade Babcock, mas aquele amigo estudava lá.
Quando soube que Silvano era caminhoneiro, disse que falaria aos pais sobre ele. “Eles o
ajudarão a encontrar um emprego,” disse o amigo.
Resposta à oraçào
Em pouco tempo, Silvano foi convidado a fazer parte do quadro de funcionários da
Universidade, e ficou muito agradecido. Deus nâo proveu apenas um lugar excelente para
ele morar, mas também lhe deu a oportunidade de trabalhar no que ele tanto ama. Deus o
abençoou muito e ele desejou retribuir.
104
'Apascenta as Minhas ovelhas": 1 e 2 Pedro
Quando Silvano se mudou para a Universidade Babcock, soube que muitos alunos não
eram cristãos. Então, desejou resgatá-los por meio de algum tipo de ministério e orou para
que Deus lhe mostrasse o que deveria fazer.
Certo dia, ele estava deitado embaixo do caminhão, fazendo reparos, quando percebeu
dois tênis enormes próximos à sua cabeça.
"Sr. Silvano, você se lembra de mim?", perguntou-lhe uma voz grave. Ele se levantou e viu
um jovem alto e corpulento. Ele sempre se sentia mal quando não conseguia se lembrar de
alguém. Respondeu: "Desculpe-me, não me lembro.”
"Há três anos, precisei sair do campus para fazer um trabalho prático para a faculdade”,
explicou o interlocutor. “Vi que você tinha um veículo, então lhe pedi uma carona e você
ficou muito feliz em me ajudar."
De repente, Silvano se lembrou do garoto esguio que havia se aproximado pedindo aju­
da, mas agora se apresentava como homem feito, mostrando confiança.
"Preciso de outro favor”, ele disse com um sorriso. “Temos uma equipe de futebol no
campus que participa de uma liga. Porém, é mais do que apenas um jogo. É uma missão.
É um dos nossos projetos do Ministério Jovem Adventista para chegar aos estudantes não
cristãos no campus e na comunidade. Precisamos de um treinador. Você pode nos ajudar?”
- Continua.
Mensagem missionária
"Olá!
"Sou Oyewole Oyerinde, pastor dos jovens na igreja da Universidade Babcock. A ofer­
ta deste trimestre ajudará na construção de um centro multiuso para centenas de jovens.
Atualmente, esses jovens, alguns dos quais não são cristãos, não têm um local em que pos­
sam se reunir para adorar a Deus ou participar dos programas do ministério jovem.
"0 novo centro desempenhará papel importante em ajudar nossos jovens a se tornarem
discípulos comprometidos com Cristo, apaixonadamente empenhados em compartilhar a
mensagem do advento com alunos não adventistas e com a comunidade de estudantes.
Muito obrigado por seu apoio!"
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