EXPEDIENTE Editorial N Governo do Estado de São Paulo Governador José Serra esta última edição Secretário da Saúde Luiz Roberto Barradas Barata do ano várias boas Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Presidente do Conselho Deliberativo Marcos Boulos notícias. Lançamos o livro da graduação de ortopedia FMUSP, saiu o novo vídeo institucional do IOT, está em fase final de execução o novo site e o IOT/HC/FMUSP foi indicado pela FIFA como seu centro de excelência médica, motivo de orgulho para todos nós. Prof. Olavo Pires de Camargo - Editor Sumário 04 Artigo reeditado Operação de Voss na Osteoartrose do Quadril Superintendente José Manoel de C. Teixeira Diretor Clínico José Otávio Costa Auler Júnior Instituto de Ortopedia e Traumatologia Professores Titulares Tarcisio E. P. Barros Filho Arnaldo Valdir Zumiotti Olavo Pires de Camargo Diretor Científico Alberto Tesconi Croci Diretor Executivo Leonardo Ceccon Editor Olavo Pires de Camargo Cartas para a Redação Leide de Souza Salomão Claudia Helena dos Santos 09 Dissertação Comparação entre o uso do plasma rico em plaquetas associado com aspirado de medular óssea ao enxerto autólogo de ilíaco na consolidação das osteotomias da tíbia proximal 12 Dissertações e Teses Defendidas 15 Informe Ortopedia e Traumatologia para Graduação 16 IOT torna-se Centro de Referência Médica da FIFA Tel. (11) 5181-1633 www.agenciare9.com.br 17 Programação 2010 Cursos CEGOM Jornalista Responsável Antonio Luiz Mello Jr. MTb 46.025 – SP 19 Reuniões Clínicas Instituto de Ortopedia e Traumatologia “Prof. F. E. Godoy Moreira” Rua: Dr. Ovídio Pires de Campos, 333 - Tel./Fax: (11) 3069-6815 / 3069-7900 - CEP 05403-010 - São Paulo – SP Fotos Olga Mendes Braga José Roberto Caetano Projeto e Execução Tiragem: 6.000 exemplares Distribuição Nacional Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT 3 Artigo reeditado Este artigo publicado pelos Drs. Flávio Pires de Camargo (quando ainda Professor Associado), Emílio Noel Cordeiro e José Vicente Barbosa Corrêa, membros do Grupo de Artrites, na Revista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1966, apresenta a experiência em 40 operações realizadas no Departamento de Ortopedia e Traumatologia em pacientes com o diagnóstico de osteoartrose do quadril. Posteriormente, em 1972, o Dr. José Vicente Barbosa Corrêa defende o seu doutoramento sobre "Tenomiotomias na osteoartrose do quadril - considerações sobre 80 casos", no qual acrescenta o dobro de casos após o seu estágio na Alemanha. Nas considerações iniciais o autor refere que desde 1964 avaliou uma variação da técnica, e na publicação em 1966 fez referência aos primeiros 40 casos. Depois é que teve a oportunidade de acrescentar outros 40 casos em sua casuística. A análise dos casos em 1972 teve como conclusão o índice de 56,25% dos casos sem dor, 33,75% dos casos com menor dor e somente 8,75% dos casos com piora do quadro clínico, havendo um óbito por tromboembolismo pulmonar (1,25%), como caso em que não houve a avaliação final clínica. PROF. ALBERTO TESCONI CROCI Chefe do Grupo de Quadril do IOT/HC/FMUSP - Departamento de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP Operação de Voss na OSTEOARTROSE DO QUADRIL Flávio Pires de Camargo, Emílio Noel Cordeiro e José Vicente Barbosa Corrêa C 4 om a experiência adquirida em 40 operações, achamos que a técnica de Voss tem o seu lugar bem definido no anos com o aparecimento de novas técnicas que trazem, sempre de início, uma nova esperança para a solução de um problema tão importante tratamento cirúrgico das artroses do quadril. Deve ser considerada de indicação limitada e de exclusão. Melhores resultados se obtém nas formas essenciais com a cabeça bem centrada e naqueles casos de pacientes idosos, obesos e deficientes da cirurgia ortopédica. É o que ocorre atualmente com as operações denominadas "relaxantes do quadril", preconizadas por Voss, que chamou a atenção da importância da ação muscular na patogenia da artrose da articulação coxofemoral. Muito antes de Voss6, Brandes1 em 1924 sob o ponto de vista médico. Não é uma operação mobilizadora, mas essencialmente dirigida contra a dor. Sem tirar o mérito da operação e colocando-a nos seus reais limites, achamos que poderá prestar apreciáveis benefícios no tratamento das coxartroses. já havia demonstrado a ação de dois grupos musculares: pelvi-trocanterianos e os pelvidiafisários, na variação do ângulo do colo femoral, indicando então a secção dêsses músculos no tratamento da coxa-vara congênita. A técnica de Voss7 consiste na secção do fascia O tratamento cirúrgico das artroses do quadril tem evoluído consideravelmente nestes últimos lata, tenotomia dos adutores e osteotomia do grande trocanter com a reimplantação dêste um Outubro - Dezembro 2009 pouco mais alta, de modo a diminuir a tensão do músculo médio glúteo. Partindo dessa técnica, são tantas hoje em dia as modificações introduzidas, que aquêles que desejarem se orientar sôbre a operação, vão encontrar dificuldades, devido à grande a articulação coxo-femoral: abdutores, adutores e psoas ilíaco. A única possibilidade de uma terapêutica etiológica contra artrose do quadril, é reduzir a pressão articular, que suprime não somente as dores, mais ainda, a possibilidade de uma diversidade de opiniões. Assim é que Layani e Col. 3, Mac Farland 4, Künstcher2 e muitos autores, apresentam orientação diversa sôbre quais os músculos que devem ser seccionados. Antes de referir a nossa conduta e a nossa experiência sôbre o assunto, vejamos quais são regressão acentuada ou uma parada de evolução das alterações patológicas osteo-articulares. As operações que produzem essa diminuição de tensão muscular, são as osteotomias direcionais tipo Pauwels, as osteotomias de apoio tipo Mac Murray e, as tenomiotomias de Voss, que as bases anátoma-fisiológicas da operação. Segundo os trabalhos de Pauwels5 a coxartrose se origina na desproporção entre dois fatôres: 1º) A excessiva solicitação mecânica a que está subordinada a articulação coxo-femoral; 2º) A capacitação de resistência ao esfôrço dos sistematizou a técnica, aplicando-a no tratamento das artroses no quadril. tecidos cartilaginosos e ósseos. Enquanto que esta insuficiência estática tissular congênita ou adquirida não pode ser influenciada por medidas terapêuticas, o primeiro componente ou seja, a desproporção das solicitações mecânicas transmitidas à articulação, consiste no seguinte: 1º) Incisão longetudinal de cêrca de 8 cm de extensão indicado justamente no ápise do grande trocanter. Secção do fascia lata "em cruz", bem ampla, principalmente no sentido ântero posterior. Identificam-se as TÉCNICA A técnica por nós utilizada (fig. 1) é a empregada na clínica do prof. Max Lange de Münich e podem ser definidas exatamente, e além disso, podem ser diminuídas por meio de intervenção cirúrgica, afim de ser adaptada, na medida do possível, à insuficiência tissular. Os fatôres que determinam fibras musculares do médio glúteo, que são afastadas. Através dela indica-se o tensão do músculo pequeno glúteo, que é seccionado. Essa secção é facilitada, colocando o membro em abdução, de essa pressão articular se originam: 1º) Pressão estática intermitente da marcha: é o resultado do pêso do corpo da ação dos músculos abdutores que modo a colocar essas estruturas em tensão. 2º) Incisão longitudinal anterior, iniciando na espinha ilíaca anterior e superior, medindo cêrca de equilibram o pêso corporal no apoio unilateral da marcha. 2º) Pressão muscular permanente - que exerce o máximo de efeito na posição erecta, que é conseguida pela 8 cm de extensão, identificase o músculo reto anterior que é seccionado o mais próximo possível da sua inserção na espinha ilíaca ântero inferior. contração dos três principais grupos musculares que cruzam Fig. 01 3º) Incisão longitudinal, paralela à prega inguinocrural, Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT 5 Artigo reeditado sôbre o relêvo dos adutores medindo cêrca de 10 cm de extensão. Isolam-se os aduto- QUADRO 1 Complicações Infecção na região inguinal 31 vezes Infarte Pulmonar 1 vez Gangrena gasosa 1 vez Sem complicações 8 casos res junto a inserção pubiana, que é seccionada com bisturi elétrico, bem junto à sua inserção. Cuidado para que as inserções dos 3 adutores devam ser completamente seccionadas. Hemostasia rigorosa. Através dessa incisão, colocando-se o membro em flexão e adução, com o dedo indicador, procura-se o pequeno trocanter, e isola-se o tensão do psoas que é seccionado. Hemostasia rigorosa. Coloca-se dreno ou aspiração contínua, afim de prevenir a formação de hematoma. O doente permanece no leito com tração de 4 kilos durante 8 dias. Durante êsse período recomenda-se ao paciente a movimentação ativa e passiva não somente do membro operado mais também do outro afim de ser evitar complicações circulatórias. Inicia depois a marcha com o auxílio de 2 muletas, não apoiando o membro operado, durante 30 dias. Passa em seguida o uso de bengala por 6 meses no mínimo. Devido a grande percentagem de infecção pósoperatória na incisão paralela à prega inguinal que em nossos casos atingiu 77,5%, mudamos atualmente essa incisão, fazendo-a retilínea, mas acompanhando os tensões dos músculos adutores. Com essa modificação, em 5 casos operados recentemente, houve cicatrização por primeira intenção em todos êles. INDICAÇÕES A grande facilidade técnica da sua execução pode levar a indicações excessivas fazendo com que a operação caia em descrédito devido aos maus resultados. Apesar do ato operatório ser relativamente fácil as complicações posoperatórias não são simples. A despeito de todo tratamento coagulante, hemostasia rigorosa, aspiração contínua, há em grande percentagem de casos, a formação de hematoma na região inguinal, que fàcilmente se infecta. Além disso, o 6 Outubro - Dezembro 2009 77,5% 2,5% 2,5% 20,0% aparecimento de outras complicações não são raras (quadro 1). Não é uma operação mobilizadora, mas essencialmente dirigida contra a dor. Havendo vício arquitetural da articulação, anteversão do colo ou incongruência entre a cabeça e a cavidade cotilóide, as osteotomias são de indicações mais precisas. Os melhores resultados se obtém nas coxartroses essenciais com a cabeça bem centrada, nas coxartroses pós-fraturadas, com contratura muscular bem acentuada e cuja queixa principal do paciente seja a dor. Ainda pode ser considerada a sua indicação nas formas hiperalgicas nas pessoas idosas, obesas, com más condições cardiovasculares que não permitem maior cirurgia e que possíveis complicações pós-operatórias excluam operações mais importantes. O grau de artrose parece não ter influência nos resultados. Nas formas hiperalgicas a melhora é mais acentuada quando há contratura muscular. É interessante comparar a operação de Voss com a osteotomia, pois em certos casos elas possuem ação idêntica no afrouxamento da tensão muscular. Daí uma conclusão lógica, que nos jovens está mais indicada a osteotomia e nas pessoas idosas a operação de Voss. Ainda nos casos de coxartroses e início, com a cabeça bem centrada a operação de tenomiotomia poderiam interromper a evolução da artrose. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS Num período de 18 meses tivemos a oportunidade de operar 34 pacientes. Em 6 dêles a operação foi realizada dos dois lados, dando um total de 40 operações (Quadro 2). QUADRO 2 Idade 17 anos 1 21-30 anos 2 31 a 40 anos 3 41 a 50 anos 3 51 a 60 anos 14 61 a 70 anos 71 a 80 anos Total Masculino 8 3 34 avaliação, de 22,5% para 35,5%. A queda dos resultados bons de 67,5% para 61,3% pode ser 2,94% 5,88% 8,83% 8,83% 41,17% 23,23% 8,83% 13 Foram feitas duas avaliações dos resultados, sendo a primeira aos 2 meses depois da operação e a segunda, aos 18 meses. Verificamos que, da primeira para a segunda avaliação, houve uma queda percentual dos resultados bons, (desaparecimento da dor) de 67,5% para 61,3% (quadro 3). QUADRO 3 Casuística Nº Nº - de casos de operações monolaterais bilaterais QUADRO 4 DIAGNÓSTICO Osteoartrite bilateral 11 casos Osteoartrite unilateral 23 casos ETIOLOGIA I - O. A. Primária 27 casos II - O. A. Secundária 5 casos III - Otto-Pélvis 2 casos Sexo 21 Feminino atribuída em parte à má indicação da intervenção cirúrgica: casos com incongruência céfalocotiloidiana e casos de Otto-pélvis (quadro 4). 34 40 34 6 RESULTADO Em contraposição houve aumento dos casos regulares, de 22% para 35,5% o que vem aumentar a melhora global. Assim, na nossa casuística, na primeira avaliação, houve diminuição ou desaparecimento de dor em 90% dos casos, enquanto que, na 2º avaliação, a porcentagem elevou-se para 96,8%, o que vem confirmar a nossa assertiva de que a operação é dirigida primordialmente contra a dor. A contratura muscular desaparece e os movimentos articulares passivos tornam-se mais livres. A movimentação ativa fica muito prejudicada no início, como conseqüência da ampla secção muscular, porém, depois de 6 a 8 meses da operação, a uma recuperação dos movimentos, já com mais liberdade e, sem dor. Quanto à melhora radiológica, achamos que deve ser observada com muita 67,5% Imediato (40 avaliações) Desaparecimento da dor 27 casos Diminuição da dor 9 casos Persistência da dor 3 casos Sem avaliação (óbito) 1 caso 22,5% 7,5% 2,5% Tardio (35 avaliações) Desaparecimento da dor Diminuição da dor Persistência da dor Sem observação posterior 60,0% 34,3% 5,7% - 21 casos 12 casos 2 casos 5 casos Por outro lado, os resultados regulares (melhora da dor), aumentaram da primeira para a segunda cautela pois, o aumento do espaço articular pode ser atribuído também a uma mudança de incidência dos raios X pela correção da contratura de flexoadução da coxo-femoral, dando assim uma falsa impressão. Alguns pacientes apresentam dor no joelho ao deambular com bengala, atribuída à atrofia do quadríceps e que melhora e desaparece com a fisioterapia. Queixam-se ainda da dificuldade em subir Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT 7 Artigo reeditado escadas que se pode relacionar, predominantemente com a secção do músculo psoas-ilíaco. COMPLICAÇÕES A operação não apresenta dificuldade de ordem técnica para sua execução, porém não é isenta de complicações. Devemos considerar que na vasculares e metabolisticas tornam propensos a complicações pós-operatórias. Houve um caso de gangrena gasosa com êxito letal e, um caso de infarte pulmonar que se recuperou bem. A despeito de todos os cuidados, a infecção da região medial foi a complicação mais frequênte, maioria (64,4%) trata-se de pacientes de 50 a 70 anos (quadro 1) cujas condições cardio- insidindo em 77,5% das operações e, foi de evolução benigna, reagindo em poucos dias. SUMMARY The Voss operation for the hip asteoarthritis treatment treatment. Conclusions: After the experience gained with forty hanging hip procedures (Voss`s operation) it is BIBLIOGRAFIA our opinion that it has a definite place in the armamentarium available for the treatment of hip osteoarthritis. It should however be considered only after other types of procedures are ruled out. It is therefore indication by exclusion. Best results are obtained in the cases of the well centered head of malum coxae senills of unknown etiology. Particularly elderly,obese patients with other medical problems considered when pain is primarily concerned. When these limitations of indication that will give rewarding results in the treatment of osteoarthritis. 8 Outubro - Dezembro 2009 1. BRANDES, M. – Vorschiag zu einer physiologischen Benhandlung der Coxa vara. Arch. Orthop. Unfall-Chir. 22:409-417, 1924. 2. KUNTSCHER, G. – Die Voss`sche Operation; die Befreiung vom hutschmerz. Chir. Praxis 3:331-338, 1958 3. LAYANI, F.; CORDIER, G.; GARNIER, H. & DARCY, M. – Apropos des resultats éloignés de la “hanche pendante temporaire d`aprés la technique de Voss modifiee. Rev. Rhum. 28:656-662, 1961. 4. MAC FARLAND, B – Une nouvelle intervention décompressive dans I`arthrose de la hanche. Rev, Chir. Orthop. 48:64-67, 1962. 5. PAUWELS, F. – Directives nouvelles pour le traitement chirurgical de la coxarthrose. Rev. Chir. Prthop. 45:681-702, 1959. 6. VOSS, C. – Die Wichtigkeit der operativen Erhaltung der Gelenkfunktion bei bilateralen Huftprozessen. Minerva ortop. 13:534-535, 1962. 7. VOSS, C. – Apud CASUCCIO, C. – Trattamento chirurgico della coxartrosi,XLIX Congresso Ilaliano di Ortopedia e traumatologia, Venezia, 1964. Padova, Tip. Ed. La Carangola, 1964. CAMARGO, F. P. DE; CORDEIRO, E. N. & CORRÊA, J. V. B. – Operação de Voss na Osteoartrose do Quadril. Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. S. Paulo 21:83-88, 1966 Dr. Caio Oliveira D'Elia Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Ciências. Área de concentração: Ortopedia e Traumatologia Orientador: Prof. Gilberto Luis Camanho Introdução: A definição de substituto ósseo é muito debatida(1), considera-se substituto ósseo qualquer material implantado, sozinho ou em combinação, e que promova uma resposta de consolidação óssea, seja por oferecer propriedade osteocondutora, osteogênica ou osteoindutora, ao local onde foi implantado. O enxerto autólogo de ilíaco é considerado o "padrão ouro" entre os materiais utilizados como enxerto nos dias de hoje, e é também o mais utilizado(1, 2). O aspirado de medular óssea é uma importante fonte de células osteogênicas. Alguns estudos clínicos utilizaram o aspirado de medular óssea no tratamento de pseudoartroses(3). A utilização de plaquetas coletadas do próprio paciente, imediatamente antes do procedimento cirúrgico, em concentração adequada, na forma de plasma rico em plaquetas é capaz de acelerar a regeneração óssea(4). A osteotomia proximal da tíbia é um procedimento padronizado e reprodutível, e tem se “O enxerto autólogo de ilíaco é considerado o "padrão ouro" entre os materiais utilizados como enxerto nos dias de hoje, e é também o mais utilizado”. mostrado um procedimento cirúrgico efetivo em pacientes bem selecionados(5). Tradicionalmente, a osteotomia da tíbia com inclusão de cunha medial tem sido realizada com a interposição de enxerto autólogo do ilíaco no local da osteotomia, quando se utilizam cunhas maiores que 7,5mm(6). Apesar do teórico potencial osteogênico das células da medular óssea e do potencial osteoindutor do plasma rico em plaquetas, existem poucos trabalhos clínicos que utilizaram esses dois componentes, associados ou não como forma de promover a consolidação(7, 8). Dissertação Defendida Comparação entre o uso do plasma rico em plaquetas associado com aspirado de medular óssea ao enxerto autólogo de ilíaco na consolidação das osteotomias da tíbia proximal: estudo prospectivo randomizado Objetivo: Nosso objetivo foi avaliar a ocorrência de consolidação e o tempo para tal evento, nas osteotomias proximais por cunha de adição medial, comparando os seguintes enxertos: 1. Enxerto autólogo de ilíaco. 2. Plasma rico em plaquetas (PRP) associado ao aspirado de medular óssea. Materiais e Métodos: Foram estudados 25 pacientes submetidos a osteotomia de adição medial da tíbia proximal. Respeitamos as indicações para osteotomia valgizante consagradas na literatura(5, 6). No presente estudo os pacientes foram distribuídos em dois grupos, de forma randomizada. O grupo controle (GI) foi formado por 14 pacientes submetidos à osteotomia com a utilização de enxerto autólogo do ilíaco no sítio Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT 9 Dissertação Defendida da osteotomia. O grupo de estudo (GPRP) foi formado por 11 pacientes submetidos à osteotomia com utilização de um substituto ósseo composto por plasma rico em plaquetas associado a aspirado de medular óssea, denominamos este substituto ósseo de enxerto ósseo biológico. Os pacientes foram avaliados a cada 2 semanas para verificação de sinais de consolidação no local da osteotomia. O exame de imagem utilizado foi a radiografia simples em incidências frente e perfil. Resultados: No que se refere à ocorrência de consolidação da osteotomia, as porcentagens de consolidação após 24 semanas da cirurgia (100% no grupo Ilíaco e 91% no grupo PRP) não são significantemente diferentes, com p=0,440 (Figura 1). A Tabela 1 apresenta a distribuição dos pacientes dos grupos Ilíaco e PRP segundo consolidação até 24 semanas após a cirurgia. Figura 1: 1A: C.A.N., Grupo Ilíaco, masculino, 53 anos, lesão crônica do LCA, cunha de 15mm, consolidação com 14 semanas (RX final com 14 semanas): Tabela 1. Distribuição dos pacientes dos grupos Ilíaco e PRP segundo variáveis de interesse. GRUPO Ilíaco PRP Total 10 24 Consolidação Sim 14 100% 90,9% 96,0% após 24 semanas 0 1 1 p=0,440 Não 11 25 14 TOTAL 100% 100% 100% Valor de p referente ao teste Exato de Fisher A Figura 2 ilustra as curvas de Kaplan-Meier obtidas para cada grupo. Nota: O tempo representado pelo símbolo + indica a ocorrência de censura. Figura 2. Estimativas de Kaplan-Meier para os grupos PRP e Ilíaco. 1B: F.P.C., Grupo PRP, feminino, 34 anos, lesão crônica do LCA, cunha de 12,5mm, consolidação com 8 semanas. (RX final com 8 semanas) Os resultados apresentados na Tabela 2 demonstram que não existem fortes evidências de diferença entre as curvas de sobrevivência dos grupos Ilíaco e PRP, ou seja, não há diferença estatística para o tempo de consolidação entre os grupos. Tabela 2. Resultados dos testes utilizados para comparar as curvas de sobrevida dos grupos Ilíaco e PRP. TESTE DE IGUALDADE DAS CURVAS Log-rank Breslow 10 Outubro - Dezembro 2009 VALOR DE P 0,129 0,100 Discussão: A busca pelo desenvolvimento de técnicas e materiais que permitam a substituição óssea é uma necessidade para o cirurgião ortopédico(2). Há uma carência de estudos clínicos com maior nível de evidência, em especial estudos prospectivos e randomizados que comparem a aplicação do substituto ósseo ao elemento hoje considerado padrão de enxertia, que é o osso autólogo do ilíaco (9) . O presente estudo apresentou justamente este desenho, quando avaliamos e comparamos o desempenho de dois tipos de enxerto (ilíaco x biológico) quanto à consolidação, em um procedimento padronizado, a osteotomia valgizante de adição de cunha medial. O enxerto autólogo de ilíaco é considerado por muitos o padrão ouro em termos de enxerto e substituto ósseo e a ele são comparados os diversos substitutos ósseos disponíveis. A obtenção do enxerto autólogo de ilíaco apresenta morbidade no sítio doador e complicações na sua obtenção não são infrequentes(10). O PRP tem larga aplicação clínica na área de cirurgia buco-maxilo facial, sendo utilizado como agente osteopromotor em diversas situações(11). A sua utilização clínica em ortopedia vem crescendo, a despeito da ausência de estudos prospectivos e randomizados que avaliem os resultados de sua aplicação(12, 13). O enxerto biológico constituído por PRP e medular óssea quando comparado ao enxerto autólogo do ilíaco foi efetivo em obter a consolidação no sítio da osteotomia (p=0,440). Porém, observamos uma tendência para que o tempo de consolidação seja mais prolongado no grupo PRP, para este grupo, cerca de 36% dos pacientes ainda não haviam apresentado consolidação após 16 semanas da cirurgia, enquanto que, para o grupo Ilíaco, esta porcentagem era de 7%. Fato este que pode ser considerado uma desvantagem, visto o maior período em que o paciente deverá permanecer com restrição de carga. Conclusão: A utilização do substituto ósseo biológico mostrouse efetiva na obtenção da consolidação nas osteotomias de cunha de adição medial. Podemos considerar este substituto ósseo como uma alternativa ao enxerto autólogo de ilíaco neste tipo de procedimento. REFERÊNCIAS 1. Bauer TW, Muschler GF. Bone graft materials. An overview of the basic science. Clin Orthop Relat Res. 2000 Feb(371):10-27. 2. 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AORN J. 2004 Oct;80(4):668-74, quiz 75-8. 13. Roldan JC, Jepsen S, Miller J, Freitag S, Rueger DC, Acil Y, et al. Bone formation in the presence of platelet-rich plasma vs. bone morphogenetic protein-7. Bone. 2004 Jan;34(1):80-90. Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT 11 Dissertações e Teses Defendidas Dissertações e Teses defendidas SILVA, J. S. P. - Estudo das características físico-químicas e biológicas pela adesão de osteoblastos em superfícies de titânio modificadas pela nitretação em plasma [Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2008. 109p. Orientador: Prof. Alberto Tesconi Croci Introdução: Superfícies de titânio modificadas por diferentes métodos foram estudadas com base nos parâmetros físicos e químicos de caracterização superficial e sua influência no comportamento de células préosteoblásticas (MC3T3) in vitro. Método: Discos de titânio comercialmente puro grau II foram submetidos a três métodos de modificação de superfície (polimento, nitretados em plasma em configuração planar e gaiola catódica). As diferentes superfícies foram caracterizadas para observar o efeito do processamento na estrutura da camada superficial, na rugosidade e molhabilidade. Ensaios de adesão e proliferação celular usando linhagens de células préosteoblásticas MC3T3 foram realizados para avaliar o efeito das novas superfícies no RAHAL, M. A. - Comparação do equilíbrio entre idosos saudáveis praticantes e não praticantes de tai chi chuan. [Dissertação]. São Paulo: Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; 2009. 66p. Orientador: Prof. Luiz Eugênio Garcez Leme Quedas no idoso pode ser um evento devastador. Deve ser estimulada a conscientização desse grupo quanto aos benefícios de se manterem ativos. O tai chi chuan é um exercício de prática esportiva moderada que demonstra aumento no equilíbrio, marcha e postura. O objetivo foi avaliar a influência dessa modalidade no equilíbrio, postura e marcha de idosos ativos e saudáveis. Foi realizado um estudo transversal controlado com 76 voluntários, com 51 participantes da atividade para o equilíbrio, idade 12 Outubro - Dezembro 2009 Da esquerda para direita - Dr. José Ricardo Pécora, Dr. Maurício Echebehere, Dr. José Sandro Pereira da Silva, Prof. Alberto Tesconi Croci, Prof. Olavo Pires de Camargo e Dr. André Pedrinelli. comportamento celular in vitro. Resultados: Os resultados demonstraram que a nitretação em plasma na configuração de gaiola catódica produz superfícies mais rugosas (p<0,02) e com menores ângulos de contato com a água. Conclusões: A adesão celular é maior nas superfícies mais rugosas do que nas superfícies polidas (p<0,05) e reagem de modo diferente a composição química do substrato e à topografia da superfície. Da esquerda para direita - Prof. Luiz Eugênio Garcez Leme, Dr. Miguel Antonio Rahal, Profa. Clara de Rosa Carelli e Prof. Matheus Papaleo Neto. média de 76, 8 anos. Foram utilizados quatro testes do Sistema Balance Master da Neurocom. Para análise dos dados a comparação das idades nos dois grupos utilizou-se o teste de MannWhitney (Siegel, 2006). O mesmo teste foi utilizado para todas as comparações entre os dois grupos quanto ao Teste Clínico Modificado da Interação Sensorial para o Equilíbrio (TCISEM), Teste da Caminhada (TC), Teste da Transferência PEREIRA, C. A. M. - Desenvolvimento e avaliação de uma interface homem computador, com as funções de um "mouse", controlada pelo movimento da cabeça para uso em pessoas com deficiências físicas [Dissertação]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2009. 130p. Orientador: Dr. Reginaldo Perilo Oliveira Introdução: Pessoas com lesão medular, ou algum tipo de acometimento que impeça o movimento dos membros superiores, não conseguem utilizar adequadamente as interfaces ou dispositivos padrões de um computador, como por exemplo o teclado e o mouse. Os objetivos deste trabalho foram desenvolver um dispositivo apontador, com as mesmas funções de um mouse convencional, controlado pelo movimento da cabeça e comparar a eficiência no uso do dispositivo proposto, utilizando o controle do cursor do computador nos modos absoluto e relativo, por indivíduos tetraplégicos e indivíduos sem acometimento neuromuscular. Métodos: Dez indivíduos com lesão medular cervical (grupo estudo) e dez indivíduos sem acometimento do sistema neuromuscular (grupo controle) participaram das avaliações funcionais do dispositivo desenvolvido. O dispositivo apontador era composto por uma câmera de vídeo, por um programa de computador e por um alvo aderido à parte frontal de um boné, que foi colocado sobre a cabeça do usuário. Os movimentos de flexo-extensão e de rotação da cabeça estavam relacionados, respectivamente, com o deslocamento vertical e horizontal do cursor. O controle do movimento do cursor podia ser efetuado no modo absoluto, que era semelhante ao funcionamento de um "mouse" convencional, ou no modo relativo, que era análogo ao funcionamento de um "joystick". As avaliações de Sentado para em Pé (TSP) e Teste da avaliação Unipodal (TUP). O grupo do tai chi chuan apresentou valores significativos no equilíbrio e maior capacidade de recuperação. Da esquerda para direita - Dr. Élcio Landim, César Augusto Martins Pereira, Dra. Valéria Meirelles Carril Elui e Dr. Reginaldo Perilo Oliveira foram baseadas nos testes multidirecionais da norma ISO 9241-9, que consistia em registrar a capacidade do usuário mover o cursor entre dois objetos circulares, em diferentes direções. Os indivíduos de cada grupo participaram de uma sequência de testes multidirecionais, operando o dispositivo apontador nos modos de controle absoluto e relativo. Resultados: A maioria dos parâmetros estudados apresentou diferença significativa, entre as situações de controle absoluto e relativo, para os indivíduos de ambos os grupos, mostrando que os parâmetros medidos no modo absoluto foram melhores que os medidos no modo relativo. Não houve diferença significante entre os grupos, para a maioria dos parâmetros estudados. Conclusões: O dispositivo apontador desenvolvido emulou adequadamente as funções de deslocamento do cursor do computador e os resultados, obtidos através da avaliação funcional do dispositivo estudado, permitiram concluir que o modo de controle absoluto foi significantemente mais eficiente que o modo de controle relativo quando operados pelos indivíduos de ambos os grupos. Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT 13 Dissertações e Teses Defendidas BARBANERA, M. - Avaliação de fatores mecânicos e eletromiográficos associados ao entorse de tornozelo em atletas do gênero feminino [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2008. 115p. Orientador: Prof. Arnaldo José Hernandez O entorse de tornozelo está entre as lesões mais comuns durante as atividades esportivas. Apesar de extensas pesquisas clínicas e experimentais, a recorrência da lesão permanece alta. A prevenção do entorse de tornozelo só é possível uma vez que os fatores de risco forem identificados. Alterações no posicionamento do pé, déficits proprioceptivos, frouxidão mecânica lateral do tornozelo e déficits de força muscular são os possíveis fatores de risco para o entorse de tornozelo, mas os seus verdadeiros mecanismos ainda não estão esclarecidos. O entendimento desses mecanismos pode auxiliar os profissionais de saúde, principalmente os fisioterapeutas, a elaborar um programa de tratamento mais direcionado, levando a uma reabilitação mais eficaz. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores mecânicos e eletromiográficos associados ao entorse de tornozelo. Trinta e duas atletas de basquetebol e voleibol do gênero feminino (16.06±0.8 anos; 67.63±8.17 kg; 177.8±6.47 cm) participaram do estudo. As atletas foram separadas em dois grupos: um grupo controle, sem sintomas (29 tornozelos), e atletas que tinham sofrido entorse de tornozelo (29 tornozelos). A avaliação do alinhamento do retropé foi realizada por meio de fotogrametria, pelo programa SAPO® v.0.63, com as atletas em pé. A propriocepção, o torque passivo gerado pela resistência do movimento do tornozelo e a força muscular foram avaliados no dinamômetro isocinético Biodex®, e a atividade eletromiográfica de superfície pelo sistema Noraxon®. O Da esquerda para direita - Dr. José Maria Santarém, Dr. Jorge dos Santos Silva, Profa. Júlia Maria D'Andrea Greve, Márcia Barbanera, Prof. Arnaldo José Hernandez e Dr. José Elias de Proença. senso de posição articular (15° inversão, 0°, 15° eversão), a cinestesia (2°/s, 4°/s, 10º/s) e o torque passivo (5°/s, 10º/s, 20°/s) foram avaliados durante os movimentos passivos de eversão e inversão. O torque eversor e inversor foi testado isometricamente (15° inversão, 0°, 15° eversão), concentricamente e excentricamente (60°/s, 180°/ s, 300°/s), simultaneamente à medida do sinal eletromiográfico dos músculos fibular longo e tibial anterior. Os dados foram analisados pela ANOVA de dois e três fatores e teste post hoc Tukey. Os resultados mostraram que o alinhamento do retropé e o senso de posição não estão associados ao entorse de tornozelo em atletas do gênero feminino. Os resultados do grupo com entorse do tornozelo que indicaram diferenças significativas em relação ao grupo controle foram: atraso no tempo de percepção do movimento, menor torque passivo e menor torque isométrico e isocinético concêntrico. Além disso, a atividade eletromiográfica do músculo fibular longo e tibial anterior, durante o teste isocinético concêntrico, foi menor no grupo com entorse do tornozelo. Baseado nesses resultados, as atletas que tiveram entorse de tornozelo apresentaram déficits proprioceptivos, frouxidão mecânica e fraqueza muscular. Em breve este será o novo site do IOT, com tudo o que se refere à nossa Instituição e ao Departamento de Ortopedia da FMUSP. 14 Outubro - Dezembro 2009 Informe INTRODUÇÃO Formar o aluno ao grau de Médico é uma responsabilidade enorme e a razão primeira de uma Faculdade de Medicina. O avanço da ciência tem criado desafios para aqueles que carregam nos ombros o encargo de ensinar. Como transmitir tanto conhecimento em tão pouco tempo? O currículo nuclear das escolas médicas sempre é motivo de debates e mudanças constantes, trilhando caminhos na busca da relação ideal entre tempo disponível e absorção de conhecimento. Os seis anos destinados à formação de um médico parecem não ser mais suficientes, obrigando nossos alunos a completar conhecimentos com programas de residência médica e estágios de pósgraduação lato sensu. Esta obra foi idealizada para melhorar o desempenho dos alunos em seu aprendizado em Ortopedia e Traumatologia. Procuramos abordar as principais patologias traumáticas, degenerativas, tumorais, congênitas, infecciosas, metabólicas etc., que acometem o sistema esquelético. Neste livro, procu- ramos priorizar os principais conceitos e princípios que devem ser do conhecimento do médico-generalista. Rames Mattar Junior Foi elaborado o nosso novo vídeo realçando atividades de pesquisa e ensino desenvolvidas nos 8 LIMs do IOT. Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT 15 Informe 16 Outubro - Dezembro 2009 DATA 29 e 30/01 05 e 06/02 09/02 a Dez 25 a 27/02 26 e 27/03 09 e 10/04 15 e 17/04 21 a 24/04 07 e 08/05 13 a 15/05 PÚBLICO ALVO TEMA Curso Interinstitucional de Trauma em Membros Superiores Médicos Prof. Rames Mattar Junior e Dr. Jorge dos Santos Silva Curso de Coluna - Dr. Alexandre Fogaça Cristante Médicos Curso de Fisiologia - todas as 3ªs. feiras das 19h às 23h Profissionais Profª Drª Julia Maria D'Andréa Greve da Saúde IX Curso de Cirurgia do Ombro e Cotovelo - Curso a ser realizado SBOT pela SBOT II Curso Interinstiticional de Cirurgia da Coluna Vertebral Médicos Dr. Alexandre Fogaça Cristante - Centro de Convenções Rebouças Congresso Combinado de Cirurgia de Quadril - Universidade de Médicos São Paulo (Brasil) e Universidade de Toulouse (França) - Prof. Alberto Tesconi Croci e Dr. José Ricardo Negreiros Vicente Congresso Internacional de Osteossíntese Endomedular e Jornada SBOT de Reabilitação do Paciente Traumatizado - Curso a ser realizado pela SBOT VI Congresso Brasileiro de Oncologia Ortopédica - Curso a ser SBOT realizado pela SBOT Curso Teórico de Artroscopia - Dr. José Ricardo Pécora Médicos 30º Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão - Curso a ser SBOT realizado pela SBOT Programação 2010 CURSOS PROGRAMADOS 2010 Caros ex-estagiários do IOT. Estamos resgatando os nomes e endereços atualizados, já com vistas ao nosso próximo CIOT. Pretendemos priorizar neste próximo encontro atividades científicas e esportivas com a participação efetiva de todos vocês. Enviem com brevidade seus dados. Abraço, Prof. Olavo Pires de Camargo Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT 17 Programação 2010 CURSOS PROGRAMADOS 2010 DATA 13 a 15/05 20 a 22/05 10 a 12/06 16 a 20/06 17 a 19/06 22 a 23/07 17 e 20/08 24 e 25/09 13 e 15/11 TEMA VIII Congresso Brasileiro de Cirurgia do Ombro e Cotovelo Curso a ser realizado pela SBOT 16º Congresso Brasileiro de Trauma Ortopédico - Curso a ser realizado pela SBOT 23º COTESP - Congresso de Ortopedia e Traumatologia do Estado de São Paulo - Curso a ser realizado pela SBOT IX Congresso Bras. de Ortopedia Pediátrica e V Cong. Latino Americano de Ortop. Pediátrica - Curso a ser realizado pela SBOT PÚBLICO ALVO SBOT VII Congresso Gaúcho de Ortopedia e Traumatologia do RS Curso a ser realizado pela SBOT II COMINCO - Congresso Brasileiro de Cirurgia e Técnicas Minimamente Invasivas da Coluna Vertebral - Curso a ser realizado pela SBOT VI Congresso Latino Americano de Órgãos Artificiais e Biomateriais (COLAOB 2010) - Curso a ser realizado pela SBOT IV Jornada de Ortopedia e Traumatologia de São José do Rio Preto - Curso a ser realizado pela SBOT 42º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia - CBOT Curso a ser realizado pela SBOT SBOT SBOT SBOT SBOT SBOT SBOT SBOT SBOT Maiores informações: Centro de Estudos Godoy Moreira - CEGOM Telefone: (11) 3086-4106 • FAX: (11) 3086-4105 • E-mail: [email protected] FICHA CADASTRAL 18 Outubro - Dezembro 2009 O Departamento de Ortopedia e Traumatologia reúne-se semanalmente as 6ªs feiras das 10 às 11h. Nestas reuniões são apresentados temas da especialidade e discutidos casos clínicos e cirúrgicos. Janeiro 08. 15. 22. 29. Reconstrução Diagnóstico/Imagem Banco de Tecidos Enfermagem / Diretoria Executiva Fevereiro 05. 12. 19. 26. Abril 09. 16. 23. 30. 02. 16. 23. 30. 01. 08. 15. 22. Traumatologia Joelho Lab. de Investig. Médica Amputados / Prótese Março Coluna Cervical Ortopedia Pediátrica Ombro/Cotovelo Neuro-Ortopedia 05. Cirurgia da Mão 12. Oncologia Ortopédica 19. Comissão de Infecção Hospitalar 26. Coluna Lombar Maio 07. 14. 21. 28. Junho Deformidades Vertebrais Microcirurgia Artroplastia Quadril Julho Agosto Ombro/Cotovelo Coluna Cervical Cirurgia da Mão Oncologia Ortopédica 06. Med. Física e Reabilitação 13. Amputados / Prótese 20. Mestrado e Doutorado (1º semestre) 27. Coluna Lombar Outubro Novembro Traumatologia Ortopedia Pediátrica Medicina do Esporte Artroplastia Programação 2010 Reuniões Clínicas, Atualização e Revisão de Temas 11. Trauma Raquimedular 18. Medicina do Esporte 25. Pé Adulto Setembro 05. Trauma Raquimedular 12. Geriatria/Osteoporose/ Reumatologia 19. Joelho 26. Pé Adulto 03. 10. 17. 24. Microcirurgia Deformidades Vertebrais Quadril Neuro-Ortopedia Dezembro 03. Mestrado e Doutorado (2º semestre) 10. Hospital Universitário Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT 19