Cowpea severe mosaic vIrus MOSAICO SEVERO

Propaganda
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA
LABORATÓRIO DE VIROLOGIA VEGETAL
Cx. Postal 12.168 ­ Fortaleza­CE ­ 60.356­000
Fone: (085) 288­9683 ­ Fax­287­1694 ­ e­mail: [email protected]
VIROSES DO FEIJÃO­CAUPI E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
J. Albersio A. Lima
Aline K. Q. Nascimento
M. Fátima B. Gonçalves VIROSES DO FEIJÃO­CAUPI NO BRASIL
MOSAICO SEVERO
Etiologia: vírus do mosaico severo do caupi (Cowpea severe mosaic virus, CPSMV) família Comoviridae, gênero Comovirus,
MOSAICO SEVERO
Cowpea severe mosaic virus
Mapa genômico de vírus do gênero Comovirus
ssRNA1
5889 nt
orf 1
1866 aa
3481 nt
ssRNA2
orf 2
1046 aa
MOSAICO SEVERO
Cowpea severe mosaic virus
PCR de Isolados do CPSMV
CE
Crot
PE
AL
MC
SQ
SD
MOSAICO SEVERO
Cowpea severe mosaic vIrus
Transmissão: mecânica;
Coleópteros: Cerotoma arcuata Olivier, Diabrotica speciosa Germar e Chalcodermuns bimaculatus Fielder MOSAICO SEVERO
Sintomatologia: mosaico severo e deformações foliares, o que originou seu nome.
MOSAICO SEVERO
Sintomatologia Sementes de caupi
Lesões locais em Chenopodium amaranticolor
MOSAICO SEVERO
Cowpea severe mosaic vIrus
Isolados do Nordeste:
a) CPSMV­CE ­ feijão caupi ­ Ceará b) CPSMV­AL ­ feijão caupi ­ Alagoas c) CPSMV­MC ­ feijão caupi cv Macaibo ­ Piauí
d) CPSMV­PE ­ feijão caupi ­ Pernambuco e) CPSMV­Crot ­ Crotalaria paulinea L. – Maranhão f) CPSMV ­ Canavalia brasiliensis Mart., C. ensiformis (L.) DC e Macropitilium lathyroides (L.)
MOSAICO SEVERO
Cowpea severe mosaic vIrus
Isolados do Nordeste:
Crotalaria paulinea – CPSMV­Crot
Canavalia ensiformis ­ CPSMV
MOSAICOS DE POTYVIRUS
Características Gerais dos Potyvirus: Cowpea aphid­borne mosaic virus (CABMV), família Potyviridae gênero Potyvirus ­ grupo taxonômico com o maior número de espécies virais que infetam plantas
MOSAICOS DE POTYVIRUS
Mapa genômico de vírus do gênero Potyvirus
ssRNA1
orf 1
9704 nt
P1 HC­Pro P3 6K1 CI 6K2 VPg NIa­Pro NIb CP
3063 aa
MOSAICOS DE POTYVIRUS
Inclusões: Nas infecções sistêmicas, algumas proteínas podem agregar­se no interior de diferentes partes das células, formando estruturas estáveis.
MOSAICOS DE POTYVIRUS
Inclusões:
MOSAICOS DE POTYVIRUS
Transmissão dos Potyvirus (CABMV): transmitidos mecanicamente e por afídeos de forma não­persistente. Mais de 20 espécies de afídeos envolvidas, entre as quais se destaca Aphis craccivora MOSAICOS DE POTYVIRUS
Sintomatologia: mosaico de cores, com alternância de áreas do limbo de coloração verde normal com áreas cloróticas, sendo estas, normalmente, mais numerosas do que as induzidas por CPSMV.
MOSAICOS DE POTYVIRUS
Gama de Hospedeiros: Os Potyvirus que infetam o caupi são capazes de infetar experimentalmente diferentes espécies de leguminosas e causam lesões locais necróticas e/ou cloróticas em C. amaranticolor.
Isolados do Nordeste:
a) Diferentes isolados de caupi;
b) Isolado de Sesamum indicum c) Isolado de Clitorea ternatea d) Isolado de Sena occidentalis (=Cássia occidentalis) MOSAICOS DE POTYVIRUS
Isolados do Nordeste: Senna occidentalis ­ CABMV
Clitoria ternatea ­ CABMV
MOSAICO LEVE
Etiologia: vírus do mosaico do pepino (Cucumber mosaic virus, CMV) família Bromoviridae, gênero Cucumovirus.
MOSAICO LEVE
Características Gênero Gerais Cucumovirus: do família Bromoviridae, gênero Cucumovirus, genoma do tipo RNA de hélice simples, dividido em quatro segmentos, encapsidados separadamente pelo mesmo tipo de proteína, formando três núcleo­
capsídeos distintos.
MOSAICO LEVE
Cucumber mosaic virus
Mapa genômico de vírus do gênero Cucumovirus
ssRNA1
orf 1
994 aa
ssRNA2
orf 2
3060 nt
858 aa
111 aa
orf 3
ssRNA3
nt 2216
orf 4
subgenomico
orf 5
3367 nt
aa 260
nt 1050
aa 219
MOSAICO LEVE
Cucumber mosaic virus
http://www.noble.org/plantbio/roosnk/images/fig1.gif
MOSAICO LEVE
Transmissão dos Cucumovirus: transmitido mecanicamente e por afídeos de forma não­persistente. Mais de 60 espécies de afídeos, entre as quais se destacam Aphis gossypii e Myzus ersicae
GEMINIVIROSE
Etiologia: vírus do mosaico dourado do caupi (Cowpea golden mosaic virus, CGMV). Família Begomovirus. Geminiviridae, gênero GEMINIVIROSE
Mapa genômico de vírus do gênero Begomovirus
RC
rep
RC
av2
cp
mp
DNA A
2617 nt
DNA B
2580 nt
ren
trap
ns
GEMINIVIROSE
PCR de isolados do gênero Begomovirus obtidos no Ceará
BG 1
BG 2
BG 3
GEMINIVIROSE
Sintomatologia: CGMV ­ mosaico amarelo brilhante
GEMINIVIROSE
Sintomatologia:
Isolado do gênero Begomovirus em Macroptilium lathiroydes. GEMINIVIROSE
3 – Transmissão: enxertia e mosca branca, Bemisia tabaci e B. argentifolia
INFECÇÃO MISTA
Observadas com relativa freqüência na natureza. Relações sinérgicas induzem alterações nos sintomas, na movimentação sistêmica dos vírus e no aumento ou diminuição da concentração dos vírus na planta.
INFECÇÃO MISTA
SINERGISMO: Estudos experimentais
Caupi ­ CMV
Caupi ­ CMV+ CABMV
Caupi ­ CABMV
Caupi ­ CPSMV
Caupi ­ CMV + CPSMV
Caupi ­ CABMV +CPSMV
INFECÇÃO MISTA
Nanismo do caupi ­ interação sinérgica entre CMV e BlCMV ­ doença devastadora para a produção de caupi nos Estados da Geórgia, Alabama e Carolina do Sul no Estados Unidos.
INFECÇÃO MISTA
No Brasil ­ infecção simultânea de CABMV e CMV reduz significativamente a produção de grãos, em especial na Região do Cariri, Ceará, aonde vem causando sérios prejuízos nas lavouras de caupi.
CMV
CABMV
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
Os virologistas não dispõem de compostos químicos que possam ser aplicados às plantas para o controle dos vírus que as infetam. Medidas de controle mais eficientes contra as viroses do caupi podem ser agrupadas nas seguintes categoriais gerais:
1 – Resistência Natural: A forma mais efetiva de controlar viroses do caupi. Embora recomendado como forma eficiente de controle contra diferentes espécies de vírus, é de particular importância contra os vírus transmitidos por afídeos de forma persistente.
não­
Comportamento varietal:
Imune: ausência de sintomas locais ou sistêmicos e ausência de reações em testes sorológicos e moleculares; Altamente Resistente: lesões locais e ausência de sintomas sistêmicos ou presença de mosaico imperceptível. (Vírus com baixa concentração).
Resistente ou Tolerante: mosaico com ausência de outros sintomas sistêmicos. (Baixa concentração viral);
Suscetível: mosaico com outros sintomas sistêmicos; Altamente Suscetível: mosaico severo, deformações foliares, necrose sistêmica e/ou morte
MOSAICO SEVERO
Comportamento Varietal
2 – Sementes Certificadas:
Podem funcionar como importantes veículos de disseminação de agentes causadores de doenças, especialmente vírus. Tem particular significado quando o vírus é, também, transmitido por afídeos.
3 – Controle de Vetores: O uso de inseticidas para o controle dos vírus transmitidos por afídeos de forma não­persistente
é notoriamente ineficiente, no entanto, o uso de produtos químicos pode ser usado para o controle de vírus persistente por vetores aéreos e subterrâneos.
transmitidos de forma 4 ­ Barreiras Vivas: controle complementar contra vírus transmitidos por afídeos de forma não­persistente (Potyvirus e CMV). Usar três a quatro fileiras, bem adensadas, de milho ou sorgo, plantadas 15 dias antes do plantio do caupi.
5 ­ Erradicação de Fontes de Vírus: Plantas silvestres desempenham importante papel na sobrevivência e na epidemiologia de vírus, funcionando como reservatórios naturais dos mesmos, durante os períodos de entre­safra.
MOSAICO SEVERO
Cowpea severe mosaic vIrus
6 ­ Uso de extrato de plantas medicinais
A
B
A­ Plantas inoculadas com CPSMV
B­ plantas pulverizadas com extratos clarificados de goiabeira e inoculadas com CPSMV
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA
LABORATÓRIO DE VIROLOGIA VEGETAL
Cx. Postal 12.168 ­ Fortaleza­CE ­ 60.356­000
Fone: (085) 288­9683 ­ Fax­287­1694 ­ e­mail: [email protected]
OBRIGADO
J. Albersio A. Lima
Aline K. Q. Nascimento
M. Fátima B. Gonçalves
Download