CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE Cardiopatias Congênitas Disciplina de CARDIOLOGIA Sexto Período Médico Clínica Integrada I Resumo de aula referente à disciplina de cardiologia do 6º período de medicina da FCM, produzido bibliograficamente pela Profa. Sandra Nisia de A; Ribeiro Machado Assunto: Congênitas. Maio de 2011 Cardiopatias CARDIOPATIAS CONGÊNITAS Cardiopatia congênita (CC) é definida como uma anormalidade na estrutura ou na função cardiovascular que está presente ao nascer, podendo se manifestar desde a infância até a idade adulta, decorrente geralmente de uma alteração embrionária de uma estrutura ou de uma falta desta, no desenvolvimento embrionário para além do estágio fetal. Os padrões anormais de fluxo criados por um defeito anatômico podem por seu turno e na dependência da magnitude do defeito, e das resistências vasculares pulmonares e sistêmicas peculiares a cada paciente e cada defeito, influenciar significativamente não apenas a estrutura cardiovascular desde a vida intraútero até a vida pós natal e até mesmo na idade adulta, como também repercutir nos enchimentos e pressões sistólicas e diastólicas das cavidades intracardíacas, da vascularidade pulmonar e sistêmica fatos que vão determinar , em conjunto com o tipo de defeito, a repercussão que diz respeito tanto ao quadro clínico como evolução tardia do paciente. O objetivo deste presente estudo é realizar uma abordagem geral dos principais tipos de malformações cardíacas, sob o aspecto morfofuncional oferecendo ao aluno de medicina as bases racionais do raciocínio fisiopatológico e morfofuncional das cardiopatias, levando-a a reconhecimento das mais frequentes,seu quadro clínico e as suas implicações terapêuticas clínicas e cirúrgicas. INCIDÊNCIA E ETIOLOGIA A verdadeira incidência das CC é difícil de ser determinada com exatidão, basicamente devido ‘as divergências de opinião da maioria dos estudos documentados. Estima-se cerca de 0,8% dos nascidos vivos têm alguma malformação cardiovascular, lembrando que esta cifra não leva em consideração duas CC que podem ser as mais comuns: Valva aórtica Bicúspide e Prolapso de Valva Mitral. Em, cerca de 25% dos pacientes portadores de CC,ocorre anomalias extra-cardíacas e síndrome genéticas, e a presença destes pode aumentar em muito a morbi-mortalidade dos pacientes. As CC podem ocorrer por herança mendeliana como resultado de uma anormalidade genética ou estar fortemente associada a uma aberração cromossômica subjacente (por ex., trissomias), ou ser resultante de toxemias ambientais (alcoolismo, uso de drogas teratogênicas) ou ainda resultar de interações de sistemas multifatoriais demasiadamente complexos para permitir a especificação de uma causa. FISIOPATOLOGIA A fisiopatologia das CC depende de cada defeito na estrutura cardíaca, ou dos vasos da base (Artéria aorta e Pulmonar), da magnitude destes defeitos, das possíveis associações dos mesmos,e dos fluxos e pressões intracardíacos ou interarteriais resultantes destes defeitos, das pressões sistêmicas e pulmonares resultantes dos fluxos, determinando assim ,estados clínicos que devem ser a base do raciocínio diagnóstico, quais sejam: Insuficiência Cardíaca Congestiva,Hiperfluxo e Hipertensão Arterial Pulmonar, Baixo Débito Cardíaco nos defeitos mais graves, Hipóxia e;ou Cianose. Para melhor entendimento da sua fisiopatologia e do seu quadro clínico, as CC são divididas grupos anatomicamente semelhantes, de defeitos cujo funcionamento morfoestrutural vão ocasionar fluxo pulmonar e sistêmico, pressão arterial sistêmica semelhantes, e que, na dependência do local do defeito, da sua magnitude, e sua repercussão clínica e hemodinâmica nos territórios circulatórios pulmonar e periférico, vão ocasionar quadro clínico semelhante,e consequentemente implicando em tratamento clínico e/ ou corretivo cirúrgico ambasados no raciocinio hemodinâmico e evolutivo especifico de cada caso. Assim sendo as CC são divididas didática e morfofuncionalmente em 5 grupos principais, assim sendo: 1 -CARDIOPATIAS CONGÊNITAS ASSOCIADAS A HIPERFLUXO PULMONAR COMUNICAÇÃO INTERATRIAL, COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR,PCA, DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR (DSAV), DRENAGEM ANÒMALA DE VEIAS PUMONARES 2-ANOMALIAS DE VIA DE SAIDA DO VE ESTENOSE AÓRTICA VALVAR, ESTENOSE SUBVALVAR AÓRTICA, ESTENOSE SUPRAVALVAR AÓRTICA, COARCTAÇÃO DE AORTA, INTERRUPÇÃO DO ARCO AÓRTICO, CARDIOPATIAS COM HIPOPLASIA DA VALVA MITRAL OU DO CORAÇÃO ESQUERDO. 3-ANOMALIAS DA VIA DE VIA DE SAIDA DO VENTRÍCULO DIREITO ESTENOSE PULMONAR, TETRALOGIA DE FALLOT, TETRALOGIA DE FALLOT COM ATGRESIA PULMONAR, ATRESIA PULMONAR COM SEPTO IV INTEGRO, HIPOPLASIAS DO VD. 4-ATRESIA TRICÚSPIDE E ANOMALIAS DOS GRANDES VASOS DA BASE ATRESIA TRICÚPIDE, TRANSPOSIÇÃO DAS GRANBDES ARTÉRIAS, TRONCO ARTERIOSO COMUM, DUPLA VIA DE SAIDA VENTRICULAR 5-OUTRAS CARDIOPATAIS COMPLEXAS ESTE RESUMO PARA ESTUDO TEM COMO OBJETIVO OFERECER A BASE RACIONAL DAS CARDIOPATAIS CONGÊNITAS MAIS COMUNS, ENTENDENDO-SE QUE TODAS AS OUTRAS CARDIOPATIAS NÃO DESCRITAS AQUI, E NÃO SERÃO CONTEMPLADAS NESTE RESUMO SIMPLIFICADO, DEVE SER TEMA PARA ESTUDO POSTERIOR, EM TEMNPO DE MAIOR INTERESSE PARA O ESPECIALISTA CADRIOLOGISTA. CARDIOPATIAS CONGÊNITAS ASSOCIADAS A HIPERFLUXO PULMONAR TODAS AS CARDIOPATIAS DE HIPERFLUXO PULMONAR SÃO CARACTERIZADAS POR UMA PASSAGEM DE FLUXO ATRAÉS DE UM DEFEITO DA ESQUERDA PARA A DIREITA, SEJA A NÍVEL DO SEPTO ATRAIAL, INTERVENTRICULAR, OU DO CANAL ARTERIAL PERSISTENTE. ANÁLISE FISIOPATOLÓGICA E QUADRO CLÍNICO DOS SHUNTS E-D: TODAS AS CARDIOPATIAS O GRAU DE PASSAGEM DA ESQUERDA PARA A DIREITA DEPENDE DE: 1-TAMANHO DO DEFEITO 2 - DIFERENÇA ENTRE RESISTÊNCIA VASCULAR PULMONAR E PERIFÉRICA 3 - RELAÇÃO ENTRE COMPLACÊNCIA DOS VENTRÍCULOS E DAS CAVIDADES DIREITAS A NÍVEL DO SHUNT E-D. ESTE TRÊS FATORES VÃO DETERMINAR O GRAU DE HIPERFLUXO PULMONAR, O GRAIU DE HIPERTENSÃO PULMONAR FUTURA, E O DESENVOLVIMENTO DE SINAIS DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NA INFÂNCIA. A PRINCIPAL REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA DESTÉ TIPO DE CARDIOPATIA É A PRESENÇA DE FLUXO ARTERIAL PULMONAR AUMENTADO, O CHAMADO HIPERFLIUXO PULMONAR, QUE PODE EVOLUIR MAIS TARDIAMENTE PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR. O GRAU DE CONGESTÃO VENOCAPILAR PULMONAR VAI DETERMINAR SINTOMAS COMO DISPNEIA AOS ESFORÇOS, E NA CRIANÇA ISTO ENTENDE-SE COMO DISPNEIA ÀS MAMADAS, E CONSEQUENTEMENTE DIFICULDADE DE GANHO DE PESO, HIPODESENVOLVIMENTO PONDERO-ESTATURAL, E BRONCOPNEUMONIAS DE REPETIÇÃO. A CARDIOPATIA MAIS BENIGNA DESTE GRUPO É A CIA. EXAMES COMPLEMENTARES: ELETROCARDIOGRAMA – TODAS AS CC COm SHUNT E-D VÃO EVOLUIR COM A SOBRECARGA DE MENOR OU MAIOR GRAU DAS CAVIDADES CARDÍACAS A QUE CHEGAM O HIPERFLUXO PULMONAR, DEVIDO A SOBRECARGA DE VOLUME QUE ESTAS CÂMARAS SÃO ACOMETIDAS. GERALMENTE O RITMO É SINUSAL. TARDIAMENTE PODE APARECER BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR, FLUTTER ATRIAL OU FUIBRILAÇÃO ATRIAL POR VOLTA DA TERCEIRA OU QUARTA DÉCADA DE VIDA, PRINCIPALMENT NO GRUPO DE CIAS, QUE APRESENTAM MEÇLHOR EVOLUÇÃO CLÍNIDAS DE TODAS ELAS. A SOBRECARGA BIVENTRICULAR VAI APARECER NO ECG DAS COMUNICAÇÕES INTERVENTRICULARES E PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL, POIS AMBOS OS VENTRÍCULOS E E D RECEB A SHUNT “X” QUE PASSA DA E-D ATRAVÉS DO DEFEITO. RAIO X TORAX PA VAI MOSTRAR A HIPERVASCULARIDADE ARTERIAL PULMONAR, E O AUMENTO DA ÁREA CARDÍACA, NA DECORRÊNCIA DA EXPRESSÃO E MAGNITUDE DO DEFEITO E DO SHUNTE DA E-E. ECOCARDIOGRAMA A ECOCARDIOGRAFIA PERMITE AVALIAR O DEFTIO, A SUA LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA NOS SEPTOS, O SEU TAMANHO, O GRAU DE REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA (Qp/Qs), DO DEFEITO, AS ANOMALIAS ASSOCIADAS E ESTIMA O GRAU DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR. ESTUDO HEMODINÂMICO – O CATETERISMO CARDÍACO NÃO ESTÁ COMO PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO DIAGNÓSTICA DADA A ESPECIFICIDADE ECOCARDIOGRAFICA NA ATUALIDADE. PORÉM É DE GRANDE IMPORTÂNICA QUANDO ESTÁ INDICADO AVALIAR: ESTUDO DO GRAU DE HIPERTENSÃO E HIPERRESISTÊNCIA ARTERIAL PULMONAR PACIENTES ACIMA DE 40 ANOS DE IDADE, QUANDO A BORDAGEM CIRURGICA EXIGE QUE ANTES SE ESTUDO O STATUS ATUAL DAS ARTÉRIAS CORONÁRIAS, AFASTANDO CORONARIOPATIA ADQUIRIDA COM A IDADE. NOS CASOS EM QUE A ECOCARDIOGRAFIA NÃO MOSTRA COM CLAREZA NA NATUREZA DO DEFEITO E O GRAU DE HP. PARA O TRATAMENTO PERCUTÂNEO (TRATAMENTO COM PRÓTESES NOS CASOS DA CIA E DO CANAL ARTERIAL). TRATAMENTO CLÍNICO BASICAMENTE COMPREENDE O TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, COM :DIGITAL , DIURÉTICO DE ALÇA (FUROSEMIDE), 1 A 4 MG/KG/DIA,ESPIRONOLACTONA 1 MG/KG/DIA, IECA, ALEITAMENTO ARTTIFICIAS COM LEITE INDUSTRIALIZADO COM MENOR TEROR DE SÓDIO, CORREÇÃO DOS FATORES AGRAVENTES COMO INFECÇÕES PULMONARES DA CRIANÇA, E ANEMIAS. VIGILÂNCIA MÉDICA SOBRE O GANHO PONDERAL E ESTATURAL E O GRAI DE APARECIMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR CASO HAJA GRANDE REPERCUSSÃO CLINICA DA INSUFICIENCIA CARDIACA, INDICAR TRATAMENTO CICURGICO CORRETIVO PRECOCE. NAS CIAS – PODE-SE INDICAR PRÓTESE CORRETIVA, OI CORREÇÃO A CÉU ABERTO. NO CANAL ARTERIAL PERSISTENTE TRATA-SE DE UMA ABORDAGEM EXTRACARDÍACA, COM LIGADURA DO CANAL ARTERIAL POR UMA TORACOTOMIA LATERAL INTERCOSTAL ESQUERDA NOS CASOS DE CRIANÇA DE MUITO BAIXO PESO, OU E LIGADURA RESSECÇÃO DO CANAL EM CRIANÇAS MAIORES.HÁ DE SE TER EM VIATA QUE QUANTO MAIS PRECOCE A CIRURGIA EM MEÇHORES CONDIÇÕES CLÍNICAS, MENOS RISCO DE EVOLUÇÃO PARA HIPERRESISTÊNCIA PULMONAR. COMUNICAÇÃO INTERATRIAL- PREVALÊNCIA:5 A 10% DE TODAS AS CC. ASPECTOS ANATOMICOS E FISIOPATOLOGIA: CHAMADAS DE CARDIOPATIA COM SHUNT PRÉ´TRICUSPÍDEO- O SHUNT OCORRE A NÍVEL DE UM DEFEITO DO SEPTO INTER-ATRIAL E PASSA SHUNT QUE PODEMOS CHAMAR DE “X” (QUANTIDADE DE SANGUE ATRAVÉS DO DEFEITO), DA ESQUERDA PARA A DIREITA, ISTO É, DO ÁTRIO DIREITO (AD) PARA O ÁTRIO ESQUERDO, AE. O AD ENTÃO ENGLOBA O SHUNT, IDEM AO VD, IDEM A ARTÉTIA PULMONAR, OCASIONANDO HIPERFLUXO ARTERIAL PULMONAR. O SANGUE AO CHEGAR PELAS VEIAS PULMONARES PARA O ATRIO ESQUERDO, NOVAMENTE HÁ O SHUNT “X” DO AD PARA O AE. DESTA FORMA O VE NÃO RECEBE ESTA SOBRECARGA V9LUMÉTRICA, É NORMAL, RECEBE O DÉBITO CARDÍACO SEM O SHUNT “X”, MANTENDO SEU VOLUME E SUA PRESSÃO DIASTÓLICA FINAL NORMAL. NÃO HÁ PORTANTO NAS COMUNICAÇÕES INTER-ATRIAIS SINAIS DE CONGESTÃO VENOCAPILAR PULMONAR, DECORRENTE DO VENTRÍCULO ESQUERDO APENAS NAS CIAs MUITO GRANDES, NA DECORRÊNCIA DE SOBRECARGA DO AE, PODE HAVER CONGESTÃO PULMONAR. CARDIOPATIA DE EVOLUÇÃO MAIS BENIGNA, SINTOMAS PODEM SER MAIS TARDIOS E OCORREM NA DECORRÊNCIA DE: AD AE DC + X VD DC+X DC+X VE DC TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DA CIA: TIPO OSTIUM SECUNDUM – OCUPA PORÇÃO CENTRAL DO SEPTO TIPO OSTIUM PRIMIM – OU DEFEITO PARCIAL DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR TIPO SEIO VENOSO – PRÓXIMO AS VEIAS CAVAS INF E SUP. NA ENTRADA DO AD. TIPO SEIO CORONÁRIO – O TIPO MAIS RARO. MANIFESTAÇÃO CLINICA: DISPNEIA AOS ESFORÇOS, PALPITAÇÕES DECORRENTES DE POSSOVEIS ARRITMIAS POR AUMENTO DO ATRIO DIREITO E VENTRÍCULO DIREITO, SINTOMAS DECORRENETS DE HIPERFLUXO ARTERIAL PULMONAR. POUCO SINTOMAS - REPERCUSSÃO TARDIA:HIPERTENSÁO A. PULMONAR, ARRITMIAS TARDIAS (AUMENTO DO AD E AE), ASPECTOS CLÍNICOS A LABORATORIAIS ELETROCARDIOGRAMA – SOBRECARGA DE ATRIO DIREITO E / OU VENTRICULO DIREITO, DISTÚRBIO DA CONDUÇÃO ATRIOVENTROICULAR _BAV PRIMEIRO GRAU). Raio x torax PA – hipervascularidade arterial pulomonar. ESTRATÉGIAS DE ABORDAGEM CLINICA E TRATAMENTO CIRURGICO ÉPOCA DO TRATAMENTO – DEPENDE DO GRAU DA REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA. PREFERENCIALMENTE ANTES DA DILATAÇÃO DE CÂMARAS CARDIACAS E APARECIMENTO DE REMODELAMENTO DO VD. TRATAMENTO POR SEPTOPLASTIA COM PRÓTESE DE SEPTO INTERATRIAL VIS CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA POR CATETERISMO CARDÍACO EM SALA DE HEMODINÂMICA. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR (CIV) E PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL(PCA): A CIV É A CARDIOPATIA MAIS FREQUENTE – 20-25% DE TODAS NA CIV HÁ DEFEITO DO SEPTO INTERVENTRICULAR NAS MAIS DIFERENTES SITUAÇÕES:SEPTO MEMBRANOSO DE VIA DE ENTRADA, SEPTO MUSCULAR TRABECULAR , E DE E VIA DE SAÍDA. TIPO MAIS COMUM DAS CIV: TIPO PERIMEMBRANOSO TANTO NA CIV COMO NO PCA, O SHUNT OCORRE A NÍVEL DE UM DEFEITO DO SEPTO INTER-VENTRICULAR OU A NÍVEL ENTRE AORTA E ARTÉRIA PULMONAR, RESPECTIVAMENTE, E PASSA SHUNT QUE PODEMOS CHAMAR DE “X” (QUANTIDADE DE SANGUE ATRAVÉS DO DEFEITO), DA ESQUERDA PARA A DIREITA, O VD ENTÃO ENGLOBA O SHUNT, IDEM AO VD, IDEM A ARTÉRIA PULMONAR, OCASIONANDO HIPERFLUXO ARTERIAL PULMONAR. O SANGUE AO CHEGAR PELAS VEIAS PULMONARES PARA O ATRIO ESQUERDO, NOVAMENTE HÁ O SHUNT “X” DO VD PARA O VE OU DA AORTA PARA A. PULMONAR, DESTA FORMA O VE RECEBE ESTA SOBRECARGA VOLUMÉTRICA, E PODE SER DILATADO, COM AUMENTO DO SEU VOLUME DIASTÓLICO, E CONSEQUENTEMENTE DA SUA PRESSÃO DIASTÓLICA FINAL, OCASIONANDO ASSIM CONGESTÃO VENOCAPILAR PULMONAR, E QUADRO DE DISPNEIA, E DE INS. CARDIACA CONGESTIVA. AD AE DC + X DC+X VD DC+X VE DC+X DIAGRAMA MOSTRANDO A SETA COM FLUXO DA ESQUERDA PARA A DIREITA A NIVEL INTERVENTRICULAR AD DC VD DC TP DC+X DC + X DC+X DC+X AE VE AORTA OBS: DIAGRAMA MOSTRANDO A SETA COM FLUXO DA ESQUERDA PARA A DIREITA A NIVEL ENTRE AORTA E ARTÉRIA PULMONAR ATRAVÉS DE CANAL ARTERIAL PERSISTENTE. QUADRO CLINICO: ICC, CONGESTÃO VC PULMONAR, A CRIANÇA TEM DISPNEIA AOS ESFORÇOS ISTO É, ÀS MAMADAS. DIFICULDADE DE GANHO DE PESO, ECG – SOBRECARGAS DE CAMARAS ENVOLVIDAS (BIVENTRICULAR) RAIO X TORAX PA – HIPERFLUXO - AUMENTO DA VASCULARIDADE PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL: IMAGEM HEMODINÂMICA MOSTRANDO PRESENÇA DO CANAL ARTERIAL PERSISTENTE E SEU TRATAMENTO PERCUTÂNEO COM PRÓTESE. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR (DSAV) DEFINIÇÃO – REPRESENTA UMA GRANDE PARTE DOS DEFEITOS DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR E DAS VALVAS ATRIOVENTRICULARES. TIPOS ANATOMICOS: DEFEITO DO SEPTO AV PARCIAL INCLUI CIA TIPO O. PRIMIM, CIV DE VIA DE ENTRADA, E CLEFT MITRAL OU TRICÚSPIDE. DEFEITO DO SEPTO AV INTERMEDIÁRIO – SÃO BEM DEFINIDOS O CLEFT MITRAL E TRICÚSPIDE, ALEM DA CIA TIPO O. PRIMIM E A CIV DE VIA DE ENTRADA. DEFEITO DO SEPTO AV TOTAL – GRABNDE DEFEITO INTERATRIAL E VENTRÍCULAR COM VALVA ATRIOVENTRICULAR ÚNICA. ESTRATÉGIAS DE ABORDAGEM CLINICA E TRATAMENTO – TRATAMENTO DA INSUFICIENCIA CARDIACA CONFORME RELATADO ACIMA. TRATAMENTO CIRÚRGICO- ABORDAGEM DO GRAU DE DEFEITO, E RECONSTRUÇÃO DO SEPTO ATRIO-VENTRICULAR, E VALVAS ATRIO-VENTRICULRTAES COMPROMETIDAS. DRENAGEM ANÒMALA DE VEIAS PUMONARES DEFINIÇÃO CONSISTE NA AUSÊNCIA DE COMUNICÇÃO ENTRE AS VEIAS PULMONARES E O ÁTRIO ESQUERDO. DIRETA OU INDIRETAMENTE UMA DAS VEIAS FICAM CONECTADAS AO ATRIO DIREITO. A FORMA MAIS COMUM É UMA DAS VEIAS UMA VEIA UNÍCA DO LADO ESQUERDO OU DIREITO. A MANIFESTAÇÃO CLINICA É DE IMPORTANTE CONGESTÃO VENOCAPILAR PULMONAR E CONSEQUENTE ICC IMPORTANTE. ANOMALIAS DE VIA DE SAIDA DO VE CONSTITUEM-SE EM UM GRUPO DE DEFEITOS QUE PODEM EXISTIR ISOLADOS OU ASSOCIADOS, QUE OCASIONA VERDADEIRO OBSTÁCULO ‘A VIA DE SAÍDA DO VENTRÍCULO ESQUERDO, E NA DEPENDÊNCIA DO GRAU DA ESTENOSE OU HIPOPLASIA DE CADA ESTRUTURA, IRÁ DETERMINAR A SOBRECARGA DA EJEÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA,QUE NOS CASOS MAIS GRAVES, EVOLUIR PRECOCEMENTE PARA UMA DESADAPTAÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA E BAIXO DÉBITO CARDÍACO, CARACTERIZANDO ASSIM VÁRIOS GRAUS DE GRAVIDADE, INS. CARDÍACA DECORRENTE DA DESADAPTAÇÃO DO VE, E DO GRAU DE CONGESTÃO PULMONAR DECORRENTE.. A SUA REPERCUSSÃO DEPENDE DE: GRAU DE OBSTRUÇÃO A NÍVEL VALVAR AÓRTICA, SUBVALVAR E OU SUPRAVALVAR, COARCTAÇÃO DE AORTA E DEFEITOS ASSOCIADOS. TIPOS: ESTENOSE AÓRTICA VALVAR CONNGÊNITA. É A MAIS FREQUENTE.ESTENOSE SUBVALVAR AÓRTICA, ESTENOSE SUPRAVALVAR AÓRTICA E COARCTAÇÃO DE AORTA, INTERRUPÇÃOO DO ARCO AÓRTICO. ASPECTOS CLÍNICOS A LABORATORIAIS A SOBRECARGA VENTRICULARE ESQUERDA É A PREDOMINÂNCIA NO ELETROCARDIOGRAMA, E O RAUIO X TORAX PA EM CVASO DE GRANBDE DESADAPTAÇÕES DO VEM CARDIOMEGALIA E CONGESTÃO PULMONAR. ESTRATÉGIAS DE ABORDAGEM CLINICA E TRATAMENTO TRATAMENTO CLÍNICO DA ICC CONFORME RELATADO ANTERIORMENTE TRATAMENTTO CIRÚRGICO – CORREÇÃO IN LOCO NO SÍTIO DO DEFEITO. ANOMALIAS DA VIA DE VIA DE SAIDA DO VENTRÍCULO DIREITO ESTENOSE PULMONAR COM SEPTO INTERVENTRICULAR ÍNTEGRO: DEFINIÇÃO – CONSTITUEM-SE EM UM GRUPO DE DEFEITOS QUE PODEM EXISTIR ISOLADOS OU ASSOCIADOS, QUE OCASIONA VERDADEIRO OBSTÁCULO ‘A VIA DE SAÍDA DO VENTRÍCULO DIREITO, E NA DEPENDÊNCIA DO GRAU DA ESTENOSE OU HIPOPLASIA DE CADA ESTRUTURA, IRÁ DETERMINAR A SOBRECARGA DA EJEÇÃO VENTRICULAR DIREITA, QUE NOS CASOS MAIS GRAVES, EVOLUIR PRECOCEMENTE PARA UMA DESADAPTAÇÃO VENTRICULAR D, BAIXO DÉBITO PULMONAR CARACTERIZANDO ASSIM VÁRIOS GRAUS DE GRAVIDADE, INS. CARDÍACA DECORRENTE DA DESADAPTAÇÃO DO VD, E DE HIPÓXIA. VARIANTES ANATÔMICAS A ESTENOSE PULMONAR COM SEPTO INTEGRO PODE OCORRER DENTRO DO PRÓPRIO VD COM ESTENOSE EM DUPLAS CÂMARA, NA REGIÃO SUBVALVAR PULMONAR, A NÍVEL VALVAR, OU SUPRAVALVAR PULOMONAR. A ESTENOSE PULMONAR VALVAR É A FORMA MAIS FREQUENTE. ASPECTOS CLÍNICOS A LABORATORIAISELETROCARDIOGRAMA –SOBRECARGA DO VENTRÍCULO DIREITO. RAIO X TORAX PA – SOLHUETA CARDÍACA MOSTRA PREDOMINÂNCIA DE VD, QUE, QUANDO DESADAPTADO, AUMENTO DA ÁREA CARDIACA COM SIANSI DE SUA DILATAÇÃO.POR VÊZES SINASI DE DILATAÇÃO PÓS-ESTENÓTICA DA ARTÉRIA PULMONAR, NOS CASOS DE ESTENOSE PULMONAR VALVAR PURA. ESTRATÉGIAS DE ABORDAGEM CLINICA E TRATAMENTO – ALIVIO PECUTÂNEO (VALVOPLASTIA) DA VALVA PULMONAR, NOS CASOS DE EPV COM BOM ANEL PULMONAR, OU COREÇÃO CIRÚRGICA A CÉU ABERTO. TRATAMENTO CLÍNICO AVALIAR NOS CASOS DE GRAVIDADE, O GRADIENTE DE PRESSÃO ENTRE VENTRÍCULO DIREITO E ARTÉRIA PULMONAR. INDICA-SE TRATAMENTO INVASIVO NOS CASOS DE EPV IMPORTANTE, CONSIDERADA ASSIM COM GRADIENTE (DIFERENÇA DE PRESSÃO SISTÓLICA ENTRE VD E AP. ACIMA DE 50 MMHG, NE PRESENÇA DE SINTOMAS, INDICA-SE TRATAMENTO PERCUTÂNEO OU CIRÚRGICO. NOS CASOS DE ESTENOSE PULMONAR VALVAR CRÍTICA, PODE HAVER GRADIENTE COM PRESSÃO SISTOLICA DO VD ACIMA DA PRESSÃO SISTÓLICA DO VE, CONFIGURANDO ‘AS VÊZES CIANOSE POR DESADAPTAÇÃO DO VD, REFLUXO A NPIVELO DE VALVA TRICÚSPIDE E SHUNT DIREITO ESQUERDO COM SANGUE INSATURADO DO AD PASSANDO PARA AE E VE, E APARECIMENTO DE CIANOSE NA CRIANÇA, SINAL DE GRAVIDADE E EXIGE TRATAMENTO PRECOCE E IMEDIATO. POREM A MAIORIA DAS ESTENOSES PULMONARES CURSA COM BOA EVOLUAÇÃO CLINICA, COM INDICAÇÃO DE VALVOPLASTIA COM CATETER BALÃO EM IDADE ACIMA DE 4- 5 ANOS. TETRALOGIA DE FALLOT E CRISE DE HIPÓXIA – ESTUDAR MANUAL DE CONDUTAS CLINICAS CARDIOLOGICAS VOLUME 3, PAG. 414-416, E TRANPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS, PAG. 420-421 Bibiografia: BRAUNWALD, Eugene. Tratado de Medicina Cardiovascular. 7. Ed. Elsevier Editora, 2006. MACIEL, B. Carlos, MANUAL DE CONDUTAS CLÍNICAS CARDIOLÓGICAS, Vol. 1, Ed. Segmento Farma, 2005