107 1. INTRODUÇÃO A hepatite B representa um grave problema

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ANÁLISE DOS CASOS DE HEPATITE B NA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BARRA DO GARÇAS-MT
CONFIRMADOS PELA PRESENÇA DO ANTÍGENO HBSAG
Aurea Damaceno Alves¹
Rafael Ferreira Sousa¹
Suiani Priscila Roewer¹
Edson Fredulin Scherer²
RESUMO
Este estudo busca estimar a prevalência do antígeno da superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) entre os pacientes
atendidos no laboratório Dr. Arnulfo Coutinho provenientes das unidades de saúde da família (SUS) do município de
Barra do Garças-MT. As variáveis analisadas foram à prevalência de amostras positivas e negativas, a positividade das
amostras relacionadas ao sexo, a faixa etária prevalente, a faixa etária relacionada à positividade das amostras e o
percentual de gestantes que apresentaram amostras positivas.
Palavras Chaves: Hepatite B; Prevalência; HBsAg
ABSTRACT
Thisstudy aimsto estimate the prevalenceofsurfaceantigenofhepatitis B virus(HBsAg) amongpatients treatedin the
laboratoryDr.ArnulfoCoutinhofrom thefamily healthunits(SUS) of the municipality ofBarrado Garças-MT. The
variables analyzed werethe prevalence ofpositive and negative samples, positive samplesrelatedto sex, age prevalent,
age-related positivity of the samplesand thepercentage of pregnant womenwho hadpositive samples.
Key Words: Hepatitis B; Prevalence; HBsAg.
1
.Acadêmicos do quarto ano de Farmácia, das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia, de Barra do Garças-MT.
Contato: [email protected] [email protected]
2
.Professor, doutorando em parasitologia Dinter UFMG - UFMT, Professor das Faculdades Unidas do Vale do
Araguaia.
1. INTRODUÇÃO
A hepatite B representa um grave problema de
saúde pública mundial, não apenas pela elevada
prevalência, mas também por ser uma das principais
causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma
hepatocelular (MADDREY, 2000).
A transmissão da hepatite B ocorre
principalmente através de exposição percutânea ou de
mucosas a sangue ou fluidos corpóreos contaminados
com o vírus. As formas de contágio mais importantes
são através das vias vertical, sexual e por inoculação
percutânea (ALTER, 2003; BROOK, 2002), com o
padrão de transmissão sendo fortemente associado à
prevalência do antígeno de superfície do vírus da
hepatite B (HBsAg) numa população(ALTER, 2003;
MAHONEY, 1999).
Aproximadamente 10% da população mundial
são portadores crônicos dessas infecções, cujos
elevados índices de morbidade e mortalidade
classificam ambos como doenças de importante
impacto na saúde pública mundial. Medidas
preventivas recomendadas pela Organização Mundial
de Saúde (OMS) têm sido implantadas por todos os
países industrializados no esforço de controlar essas
infecções. Em países menos privilegiados, onde muitas
vezes encontram-se taxas de prevalência elevadas, tais
medidas nem sempre têm sido adotadas de forma
regular e, na maioria deles, negligenciadas. Assim,
destacamos a África, onde calcula-se que 80 milhões
de indivíduos sejam portadores crônicos de hepatite,
dos quais aproximadamente 20 milhões morrerão
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devido ás sequelas da doença (GIANINI &
BRÉCHOT, 2003; SIMPORE et al.2005).
A infecção pelo vírus da hepatite B é um
importante problema de saúde pública entre os países
em desenvolvimento. No Brasil, a bacia amazônica é a
região de mais alta prevalência desta infecção. O
Estado de Mato Grosso é uma vasta área localizada no
centro do continente sul-americano, que engloba o sul
da bacia amazônica (SOUTO et al, 2001).
Os indivíduos de maior risco para serem
infectados são aqueles com múltiplos parceiros sexuais,
os que usam drogas injetáveis e aqueles cujos parceiros
sexuais têm contato com grupos de risco.A mortalidade
que pode ocorrer quando há infecção aguda pelo HBV
é em torno de 1%, sendo que 85% a 90% dos doentes
têm resolução plena.Somente 10% a 15% podem
evoluir para hepatite crônica e cirrose no correr dos
anos seguintes, sendo que o obituário, devido à
ocorrência de hepatocarcinoma, situa-se em torno de
4.000 a 5.000 pacientes por ano (PIAZZA et al, 2010).
No Brasil, estudos têm demonstrado que o
acometimento pelo vírus de hepatite B é maior em
indivíduos na faixa etária de vinte a quarenta anos de
idade, compreendendo a população sexualmente mais
ativa (BERTOLINI et al, 2006; CHAVEZ et al, 2003).
A ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis
está intrinsecamente ligada ao risco de infecção pelo
vírus de hepatite B (CLEMENS et al, 2000).
O diagnostico sorológico da infecção pelo
HBV baseia-se na detecção de antígenos e / ou
anticorpos. O HBsAg é o primeiro marcador sorológico
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detectável, aparecendo 2-12 semanas antes da icterícia
e prolonga-se em tempo variado (MENDES &
MELLO, 2006).
A transmissão vertical é aquela que ocorre de
mãe para filho, principalmente, durante o período
perinatal. É mais frequente no vírus de hepatite B,
sendo uma importante via de transmissão nas regiões
de alta endemicidade. Um fator importante na
transmissão vertical do vírus de hepatite B e C é a
viremia da mãe durante a gestação. A incidência de
infecção perinatal é cerca de 70-90% quando as mães
são HBsAg e HBeAg positivas, sendo de 10-30%
naquelas apenas HBsAg reagentes. Crianças e recémnascidos que adquirem a infecção tornam-se crônicos
em 90% dos casos (HOU et al., 2005). O período
gestacional também tem a sua influência na
transmissão do vírus de hepatite B para o recémnascido, sendo maior o risco se a mãe estiver no
terceiro trimestre de gestação. Nesses casos, 80-90%
dos recém-nascidos poderão ser HBsAg positivos,
diminuindo para 10% se a infecção ocorrer no primeiro
trimestre (ARRAES et al. 2003). O estado de portador
crônico associado à infecção perinatal tem maior risco
de desenvolver hepatocarcinoma (HOLLINGER &
LIANG, 2001).
Estima-se que uma incidência anual da
infecção pelo vírus de hepatite B de cerca de 20 casos
por 100.000 habitantes, o que corresponde à cerca de
950.000 indivíduos infectados a cada ano, sendo que
90.000 se tornarão crônicos e cerca de 20.000 morrerão
como consequência da cirrose e hepatocarcinoma
(WGO, 2003).
As regiões de endemicidade alta são aquelas
cuja prevalência do HBsAg é acima de 8%, com
evidências sorológicas de infecção pelo vírus de
hepatite B em 70-90% da população, onde a infecção
ocorre habitualmente durante a infância. Em regiões de
endemicidade intermediária, a prevalência do HBsAg
varia de 2-7%, sendo que cerca de 10-60% têm
evidência sorológica de exposição ao vírus de hepatite
B, e a infecção ocorre habitualmente em adolescentes e
adultos jovens. Taxas de prevalência do HBsAg
inferior a 2% são observadas em regiões de
endemicidade baixa com menos de 10% de indivíduos
com evidência sorológica de infecção pelo vírus de
hepatite B, ocorrendo geralmente em grupos com
comportamentos de risco (HOU et al, 2005).
A endemicidade do HBsAg em diferentes
países da Europa varia de baixa a intermediária
(SHERLOCK, 1990). Nas Américas, a endemicidade
pode ser baixa, intermediária e alta, sendo a última
verificada na Bacia Amazônica e em algumas regiões
isoladas no Brasil (SOUTO, 1999; HOU et al. 2005).
Este trabalho consistiu em um estudo sobre a
positividade de um dos marcadores sorológicos para
hepatite B, o HBsAg (dados obtidos a partir de exames
realizados pelo Sistema Único de Saúde e notificados
na Secretaria de Saúde de Barra do Garças-MT no ano
de 2010), que nos permitiu conhecer a dimensão da
ocorrência de hepatite B no município. O estudo
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poderá subsidiar estratégias de prevenção e controle da
hepatite B, além de permitir um comparativo
epidemiológico com outras regiões com significativa
prevalência desta infecção.
Após preenchidos os formulários, estes foram
digitados em banco de dados específico criado para
futura análise.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho foi realizado, primeiramente,
com dados provenientes do Laboratório Municipal Dr.
Arnulfo Coutinho de Barra do Garças-MT, onde são
realizados os exames sorológicos dos pacientes
atendidos nas unidades de saúde do município. A
população em estudo foi constituída por 522 pacientes
que realizaram testes sorológicos de hepatite B no
Laboratório Municipal, durante o ano de 2010.
As amostras dos 522 pacientes foram colhidas
retirando-se, por punção venosa, 10 ml de sangue de
cada paciente com seringa descartável e colocada em
tubos estéreis apropriados. Os tubos originais das
amostras foram armazenados em geladeira (2 a 8°C)
até a execução dos testes. A detecção de antígeno
HBsAg foi realizada no setor de imunologia do
laboratório, através do aparelho automatizado do
modelo ChemWell, o qual oferece resultado qualitativo
e quantitativo no soro pelo método de Elisa através do
kit HBsAg Elisa Bioeasy. Para a interpretação dos
resultados, foram seguidos os critérios definidos pelos
fabricantes. Toda amostra que se apresenta reagente ou
inconclusivo é submetida a um novo teste para
confirmação do resultado. Nos casos de amostra com
resultado seguidamente inconclusivo, é feita a
solicitação de coleta de uma segunda amostra.
Os dados foram coletados utilizando
formulários padronizados, pré-codificados para entrada
de dados no computador. ProgramaExcel 2007
3. RESULTADOS
Foram avaliadas neste trabalho 522 pacientes
provindos das unidades de saúde do município de
Barra do Garças, que realizaram exames sorológicos
para o vírus de hepatite B no Laboratório Público Dr.
Arnulfo Coutinho, durante o ano de 2010. Do total de
522 amostras analisadas ocorreu um percentual de
amostras positivas de 13,02% (n=68), enquanto que o
percentual das amostras negativas alcançou o valor de
86,98% (n=454) (Tabela 1).
Em relação ao sexo, do total de 68 amostras
positivas para o exame de HBsAg, realizadas no
laboratório público do município de Barra do GarçasMT, 7 (10,29%) eram de pacientes do sexo masculino e
61 (89,71%) do sexo feminino, como está descrito na
tabela 2
A análise realizada para avaliar a faixa etária
dos pacientes atendidos pelas unidades de saúde do
município de Barra do Garças-MT, que realizaram o
exame sorológico para hepatite B, constatou um
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predomínio nas idades entre 21 a 30 anos, 245 de 522
amostras (46,94%), conforme mostra a tabela 3.
Em relação à positividade ocorrida para o
antígeno HBsAg relacionada à faixa etária, dos exames
realizados no laboratório público do município de
Barra do Garças-MT, do total de 68 amostras positivas,
a maior prevalência ocorreu na faixa etária de 21 a 30
anos, que somou 30 amostras (44,12%) (Tabela 4).
Do total de 522 amostras de exame para o HBsAg
realizados no laboratório público do município de
Barra do Garças-MT, durante o ano de 2010, 315
(60,34%) deste total eram gestantes, provenientes das
unidades de saúde domunicípio. Dentre essas gestantes,
42 (13,34%) apresentaram valores positivos para
HBsAg
e 273 (86,66%) apresentaram valores
negativos (Tabela 5).
4. DISCUSSÃO
Existem diversos marcadores sorológicos para
hepatite B. Estes marcadores podem indicar se o
indivíduo teve hepatite B ou ainda apresenta a doença
ativa. O marcador sorológico utilizado para
confirmação de positividade para hepatite B em nosso
estudo foi o HBsAg (antígeno HBs).
Este é o primeiro estudo referente à
prevalência de hepatite B no município de Barra do
Garças-MT, em amostras obtidas a partir de dados do
Laboratório Público Dr. Arnulfo Coutinho.
O município de Barra do Garças está situado a 510 Km
a leste de Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso, a
410 Km de Goiânia e 620 Km de Brasília. Localiza-se
às margens dos Rios Araguaia e Garças, na fronteira
dos Estados de Mato Grosso e Goiás, fazendo parte da
Bacia do Rio Araguaia e da Grande Bacia Tocantins,
fazendo parte também da Amazônia Legal. Segundo o
último censo realizado pelo IBGE no ano de 2010, a
população estimada para o município de Barra do
Garças-MT é de 56.423 habitantes.
A prevalência de hepatite B no município de
Barra do Garças-MT encontrada através da pesquisa
realizada no Laboratório Dr. Arnulfo Coutinho pode
ser classificada como alta (13,02%). Outros estudos
realizados em algumas regiões do Estado de Mato
Grosso sugerem uma prevalência de hepatite B baixa
para o Sul do Estado e moderada a alta no norte do
Estado (SOUTO et al, 1999; SOUTO et al, 1998).
Sendo assim, os resultados encontrados neste estudo
estão de acordo com outras pesquisas realizadas no
Estado.
Os resultados encontrados referente ao sexo
mostraram um índice maior para o sexo feminino
(90,99%). Estes dados obtidos se devem,
provavelmente, ao fato de que a dosagem do vírus de
hepatite B é um dos exames que fazem parte dos
programas pré-natais, obrigatórios pelo Ministério da
Saúde, que são realizados pelas gestantes que procuram
as unidades de saúde do município de Barra do GarçasMT. O estudo de Anastácio et al (2008), realizado na
região Centro-Ocidental do Paraná, também encontrou
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um índice maior para o sexo feminino (57,52%) de
casos positivos de HBsAg.
A faixa etária predominante encontrada neste
estudo foi a de 21 a 30 anos (46,94%). O que indica
que está de acordo com outros estudos realizados.
Segundo Bertolini (2006) e Chavez (2003), no Brasil,o
acometimento pelo vírus de hepatite B é maior em
indivíduos na faixa etária de vinte a quarenta anos de
idade, compreendendo a população sexualmente mais
ativa.
Em relação à positividade ocorrida para o
antígeno HBsAg relacionada à faixa etária, os
resultados mostraram que do total de 68 amostras
positivas, a maior prevalência ocorreu na faixa etária
de 21 a 30 anos (44,12%). Estudos demonstram que
entre os indivíduos positivos para o HBsAg, grande
parte encontra-se nessa faixa etária.
Para as gestantes analisadas, no total de amostras de
exames para o HBsAg realizados no laboratório
público do município de Barra do Garças-MT, durante
o ano de 2010, observou-se uma positividade de
13,34%. A taxa de prevalência do HBsAg encontrada
permitiu concluir que a população de gestantes,
atendidas pelas unidades de saúde do município,
apresenta alta endemicidade ao vírus de hepatite B. O
que difere da maioria dos estudos realizados com
gestantes, como o trabalho realizado por Arraes et al
(2003) que apresentou uma prevalência de 0,6%
apenas. A realização deste estudo constitui um meio
valioso de submeter às rotinas dos programas a uma
avaliação crítica, que se faz necessária com vistas a
identificar pontos falhos porventura existentes. A
prevalência de hepatite B em gestantes varia de acordo
com a endemicidade da infecção na região geográfica e
população estudada.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente artigo será de grande utilidade,
constituindo-se em ferramenta de consulta sobre a
incidência da hepatite B, especialmente na região do
Vale do Araguaia de Mato Grosso, auxiliando a
implantação de mais políticas de prevenção e
promovendo a continuidade do controle da transmissão
do vírus de hepatite B através de campanhas de
vacinação. É necessário, portanto, adotar políticas
regionalizadas que permitam garantir o acesso ao
diagnóstico da infecção – inclusive também duranteo
atendimento pré-natal – e o acompanhamento clínico
dos portadores.
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Tabela 1- Resultados do exame de HBsAg realizados no Laboratório Dr. Arnulfo Coutinho do município de Barra do
Garças-MT no ano de 2010.
HBsAg
Resultados
Valores
N
%
Positivo
68
13,02
Negativo
454
86,98
Total
522
100
Tabela 2-Relação das amostras positivas de HBsAg,realizadas no laboratório público do município de Barra do GarçasMT,no ano de 2010, como sexo.
Sexo
Positividade para HBsAg
n
Masculino
Feminino
Total
%
7
61
68
10,29
89,71
100
Tabela 3- Pacientes atendidos pelas unidades de saúde do município de Barra do Garças-MT, no ano de 2010, que
realizaram o exame sorológico para hepatite B, segundo a faixa etária.
HBsAg
Faixa Etária (anos)
Até 20
21 a 30
31 a 40
41 a 50
Acima de 50
Total
Positivo
Negativo
Total
n
%
n
%
n
%
24
30
7
6
1
68
15,09
12,24
9,21
21,42
7,14
13,02
135
216
68
22
13
454
84,90
87,76
90,79
78,58
92,86
86,98
159
245
76
28
14
522
30,47
46,94
14,55
5,36
2,68
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Tabela 4- Prevalência de positividade ao HBsAg dos exames realizados pelos pacientes atendidos pelas unidades de
saúde do município de Barra do Garças-MT, no ano de 2010, segundo a faixa etária.
Faixa Etária (anos)
HBsAg Positivo
n
%
Até 20
21 a 30
31 a 40
41 a 50
Acima de 50
Total
24
30
7
6
1
68
35,30
44,12
10,29
8,82
1,47
100
Tabela 5-Prevalência de gestantes no total de amostras de exames para o HBsAg realizados no laboratório público do
município de Barra do Garças-MT, durante o ano de 2010, relacionada aos resultados de positividade e negatividade
para o HBsAg.
Amostras Gestantes Resultados
Positivas
Negativas
Total
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HBsAg
n
%
42
273
315
13,34
86,66
100
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