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Núcleo de Pesquisa e Estudos Sociolinguísticos, Dialetológicos e Discursivos - NUPESDD
Laboratório Sociolinguístico de Línguas Não-Indo-europeias e Multilinguismo - LALIMU
ISSN: 2178-1486 • Volume 6 • Número 18 • Maio 2016
Edição Especial • Homenageada
MARIA CECÍLIA MOLLICA
A TRASITIVIDADE DO VERBO IMPLICAR: VARIAÇÃO
DIATÓPICA
Carla Carine Gerhardt1 (UFSM)
[email protected]
Thiago Santos Da Silva2 (UFSM)
[email protected]
Luana Catita Steffler3 (UFSM)
[email protected]
RESUMO: Muitos são os estudos e pesquisas que buscam evidenciar que a linguagem é um complexo
em movimento e que não deve haver preconceito em relação a esse fator. Para tanto, neste artigo, buscase evidenciar como uma norma gramatical pode evoluir e alterar-se com o tempo. São feitas análises da
regência do verbo implicar em textos acadêmicos. O estudo revelou que, mesmo em pequena
porcentagem, há uma mudança na regência do verbo referido ao longo dos textos analisados, o que
comprova a hipótese de que a língua é, sim, um sistema em constante movimento.
PALAVRAS-CHAVE: Sociolinguística; Variação Diatópica; Preconceito Linguístico; Regência Verbal.
ABSTRACT: There are many studies and research that seek to show that language is a moving complex
and that there should be no discrimination against this factor. Therefore, this article seeks to show how a
grammar rule may evolve and change over time. Verb Regency analyzes are made result in academic
texts. The study found that, even small percentage, there is a change in the regency of the verb that over
the texts analyzed, which proves the hypothesis that language is, rather, a constantly moving system.
KEYWORDS: Sociolinguistics; Diatopical Variation; Language Discrimination; Verbal Regency.
1 Introdução
“Enquanto a língua é um rio caudaloso, longo e largo, que
nunca se detém em seu curso, a gramática normativa é apenas
um igapó, uma grande poça de água parada, um charco, um
brejo, um terreno alagadiço, à margem da língua. Enquanto a
água do rio/língua, por estar em movimento, se renova
incessantemente, a água do igapó/gramática normativa
1
Licenciada em Letras pela UFSM, Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e
Estrangeiras pela UNINTER e mestranda em Estudos Linguísticos pela UFSM.
2
Professor substituto do departamento de Letras Vernáculas da UFSM E doutorando em Estudos
Linguísticos também pela UFSM.
3
Licenciada em Letras pela UFSM.
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envelhece e só se renovará quando vier a próxima cheia.”
(BAGNO, M.; 2007, p. 10).
Marcos Bagno e muitos outros sociolinguistas acreditam que a língua não é só
gramática, ou seja, a sistematização de um estado sincrônico, como muitos leigos ou até
mesmo profissionais da área de Letras pensam. Por trás da língua - ou a sua frente - há
um mundo de realizações, que variam conforme as esferas da comunicação humana, por
diferentes meios de utilização (orais ou escritos). Gêneros acadêmicos diferem de
gêneros midiáticos, ou daqueles que aparecem em redes sociais, por exemplo. Essa
diferença não é só de conteúdo, mas de seleção e organização lexical e sintática, já que
cada gênero apresenta determinadas variações linguísticas. Estas são ativadas pelos
falantes de forma consciente ou inconsciente, sem deixar de constituir uma regra social
de uso. Dessa forma, conforme o ponto de vista, há duas espécies de regras da língua:
uma fixa, social - a língua como forma; e outra mais maleável, individual - a língua
como funcionamento.
Nesse sentido, ainda recorrendo a Bagno, “temos de fazer um grande esforço
para não incorrer no erro milenar dos gramáticos tradicionalistas de estudar a língua
como uma coisa morta, sem levar em consideração as pessoas vivas que a falam.”
(2007, p. 9). Assim, propõe-se a associação de dois lados de uma mesma moeda, ou seja
o entendimento e a aceitação, ao mesmo tempo, das regras clássicas e das regras de uso,
pois ambas formam, constituem e sustentam esse conceito tão amplo que é a língua.
Assim, em função das recentes discussões sobre o uso da língua portuguesa,
muito se tem discutido sobre a gramática descritiva/ normativa. A gramática prescreve
normas, porém, na prática, muitas vezes, essas regras são alteradas ou simplesmente
modificadas pelos indivíduos. É o caso, por exemplo, da regência do verbo implicar,
tema deste trabalho. Definições mais clássicas apontam-no como verbo transitivo direto
quando apresenta um sentido consequencial: “ter como consequência, acarretar. Td: a
falta de preparo dos jogadores implicou a perda do campeonato” (Aulete, 2007).
Cotidianamente, no entanto, percebe-se que, em alguns contextos, o verbo vem
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acompanhado da preposição “em” nas frases com o mesmo sentido. Esse fator revela
que há uma variação gramatical advinda do uso linguístico.
Assim, com o propósito de evidenciar que a língua não é um sistema de regras
rígido, procuramos, neste trabalho, investigar textos acadêmicos a fim de identificar a
ocorrência do verbo implicar e analisar sua construção, se aparece acompanhada de
preposição ou não e qual sentido oferece. Optamos pelos acadêmicos pois, em primeira
ordem, estes deveriam conter um padrão formal de apresentação das ideias pela língua.
A seguir, são abordados alguns dos pressupostos teóricos que embasam esta
pesquisa.
2 Referencial Teórico
A linguagem é uma prática humana que se desenvolveu para cumprir funções
sociais em contextos específicos. Estes evidenciam que pode haver mais de um contexto
de comunicação e que, desta maneira, a linguagem também pode variar sob
diferenciados aspectos, que podem ou não ser prestigiados, mudar com o tempo, etc.
Tudo isso compõe um ramo da Linguística, a chamada Sociolinguística, que estuda a
língua em uso no seio das comunidades de fala. Nos tópicos a seguir, explicitam-se
melhor algumas dessas noções.
2.1 A Sociolinguística –variedades linguísticas em foco
A sociolinguística, como dito acima, é parte da linguística que une língua à
sociedade. Muitos são os seus focos de estudo, como as variações e o preconceito
linguístico. Mollica (2010, p. 9-10) aponta o objeto desse ramo: “a Sociolinguística
considera em especial como objeto de estudo exatamente a variação, entendendo-a
como um princípio geral e universal, passível de ser descrita e analisada
cientificamente”. Esta variação pode apresentar diversas naturezas: classe social
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(diastrática), idade dos interactantes (diafásica), tempo cronológico (diacrônica) ou
região geográfica (diatópica).
Contudo, na maioria das vezes, a sociedade negligencia essas variedades e
valoriza apenas a norma padrão da língua, que estaria envolta em prestígio social,
originando o preconceito linguístico:
o termo preconceito se define como julgamento carente de ‘fundamento
crítico’, ‘formado a priori’, sem a devida observação. [...] No julgamento
preconceituoso, avalia-se uma coisa com base em outra e a avaliação
negativa da linguagem popular decorre da avaliação negativa de seus
falantes. (LUCCHESI, 2015, p. 20).
Tal preconceito pode estabelecer-se da seguinte forma:
O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi
criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa
mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o
molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo...
Também a gramática não é a língua. (BAGNO, 2007, p. 9).
Nesta passagem, Bagno afirma que a gramática não passa de uma representação
da língua. Dessa forma, não é possível pensar a língua só como gramática, pois ela vai
muito além disso, une sujeito e sociedade.
2.3 O verbo implicar
No estudo de qualquer tópico gramatical, sob a ótica da Sociolinguística,
importa levar em conta, então, a perspectiva da adequação à situação de uso desse
tópico. Dessa forma, certo aspecto gramatical pode ser considerado inadequado em
algum contexto, mas adequado em outro. É o caso, por exemplo, do verbo assistir, que,
com o sentido de “ver com atenção”, em uma sinopse de filme, apareceria de acordo
com a gramática normativa, como verbo transitivo indireto, “assista a esse maravilhoso
filme!”, por tratar-se de um ambiente formal de escrita; mas, em uma situação informal
de fala entre dois amigos, poderia aparecer como verbo transitivo direto, “você já
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assistiu o filme x?”. Assim, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, apenas
o primeiro exemplo é correto, pois o verbo assistir, com sentido de “ver com atenção”
deve ser transitivo indireto, acompanhado da preposição “em”. Contudo, no cotidiano,
as duas frases possuem sentido e não haveria problema algum em utilizar a segunda.
Nesse sentido, conclui Ferreira que, “havendo duas estruturas equivalentes, cabe
ao emissor, ao optar por uma delas, avaliar sua aceitabilidade em função da situação –
formal ou informal – em que se desenvolve o ato de comunicação” (2014, p. 655).
Pensando nessas variações de uso, será analisada aqui, como forma de estudo e
exemplificação, diferentes instanciações do verbo “implicar”. Acerca desse verbo, Luft
(1998), em seu Dicionário Prático de Regência Verbal, deixa claro como pode haver
duas regências:
Implicar – implicá-lo em, implicar-se em... Enredar, envolver-se,
comprometer-se: Más companhias o implicaram num crime. Implicouse num escândalo. TD: implicar algo. TI: implicar em algo. Dar a
entender, fazer supor, pressupor: seu silêncio implicava (em)
consentimento/ Trazer como conseqüência, acarretar, originar. OBS:
Implicar em algo e inovação em relação a implicar algo por influência
de sinônimos como “redundar”, “reverter”, “resultar”, “importar”.
Aparentemente um brasileirismo. Plenamente consagrado, admitido
até pela gramática normativa: “Está ganhando foros de cidade na
língua culta a sintaxe implicar em: “Tal procedimento implica
desdouro (ou em desdouro) para você.” TI: implicar com alguém.
Mostrar antipatia, aborrecer, importunar, enticar.
A nota evidencia que verbo implicar, portanto, de acordo com as gramáticas
clássicas, possui a regência transitiva direta. Com o passar dos anos, porém, por
influências de outros verbos, como reverter e resultar, foi tomando a regência de
transitivo indireto. Um não exclui a regência do outro, mas passam a coexistir. O que
vai diferenciar o uso de um ou outro é o contexto, implicar algo ou implicar em algo.
Como não foi encontrada especificamente em gramáticas alguma nota sobre o
verbo implicar, é apontada abaixo mais uma definição, a partir de Domingos Paschoal
Cegalla, retirada de seu “Dicionário de dificuldades da língua portuguesa” (2007):
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Implicar. [Do lat. implicare, enlaçar, envolver.] 1. Na acepção de
envolver, enredar, comprometer, constrói-se com objeto direto de
pessoa e objeto indireto de coisa (prep. em): Negócios ilícitos o
implicaram em vários crimes. 2. No sentido de “trazer como
conseqüência”, "acarretar”, é verbo transitivo direto: A assinatura de
um contrato implica a aceitação de todas as suas cláusulas. 3. No
sentido de promover rixas, contrariar, mostrar-se indisposto com
alguém, enticar, é verbo transitivo indireto (prep. com): Ele era uma
criatura que implicava com todo o mundo. 4. Usa-se também implicar
com (algo), no sentido de ser incompatível, não se harmonizar: Os
dois não podiam ser sócios; a opinião de um implicava com a do
outro.
No excerto, vê-se uma diferença de transitividade pautada no contexto, baseada
em diferentes sentidos: comprometer, acarretar, contrariar ou desarmonizar.
Ao realizar o estudo da arte, tanto no que diz respeito à regência somente do verbo
implicar quanto à regência de outros tantos verbos, que costumam variar quanto a esse
aspecto, nada foi possível encontrar. A pesquisa foi realizada nos periódicos registrados
na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e na
Scientific Electronic Library Online (SCIELO).
3 Metodologia
Pensando nessas variações de uso, é abordada aqui a instanciação do verbo
implicar em um contexto formal de uso em diferentes épocas (variação diafásica). Para
fazer a análise da aplicação desse verbo, foi utilizado um corpus em que houvesse as
duas transitividades. Em trabalhos acadêmico-científicos, principalmente na parte da
justificativa, ele costuma ter maior recorrência: “O estudo do atual estado da educação
implica melhorias das Políticas Públicas Educacionais” (criação nossa). No caso, ele é
transitivo direto, com o sentido de ocasionar uma ação em função da outra. Frente a
isso, foram selecionadas a Revista Letras UFSM e a Revista Letras UFPR, como
suportes de periódico acadêmico-científico. Essa escolha foi feita justamente para ver
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como estudantes e pesquisadores da área de Letras usam a gramática formal, mais
especificamente o verbo aqui referido. A primeira revista possui Qualis/CAPES B2 e a
segunda A2.
Foram selecionados artigos de dez edições semestrais de publicação da Revista
Letras UFSM, publicados entre 2007 e 2012, e textos de seis edições da Revista Letras
UFPR, publicados entre 2012 e 2015, o que compõe uma amostra total de 199 textos.
Com o auxílio da ferramenta Barra de Localização, dos arquivos em formato PDF,
procurou-se a incidência do verbo implicar e qual a sua regência em cada artigo.
4 Resultados
Dos 199 textos selecionados, 81 trouxeram a incidência do verbo implicar, seja de
natureza transitiva direta, indireta ou de ambas. Além disso, também houve a
recorrência da palavra em forma de substantivo ou adjetivo, com diferentes funções
sintáticas, como predicativo, adjunto adverbial, oração subordinada substantiva
completiva nominal, etc. Essas, porém, não foram consideradas, fora feita apenas a
análise da palavra como verbo.
Também, foram desconsideradas as incidências em citações, pois caracterizam-se
como escolhas linguísticas não autorais. Foi possível perceber, ainda, que muitos
autores optaram por uma mesma regência ao longo de todo o texto, o que evidencia ser
uma escolha individual.
Dos 81 textos com a recorrência do verbo implicar, encontraram-se um total 207
incidências, sendo 184 como verbo transitivo direto e 23 como verbo transitivo indireto.
O Quadro 1 e o Quadro 2, a seguir, mostram a incidência dos verbos transitivos
diretos e indiretos em todas as edições analisadas.
Quadro 1 – Instanciação do verbo implicar na Revista Letras UFSM
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Edição da revista
Publicação
VTD
VTI
44
Janeiro/julho 2012
20
00
43
Julho/dezembro 2011
19
02
42
Janeiro/junho 2011
19
01
41
Julho/dezembro 2010
20
02
40
Janeiro/junho 2010
15
05
39
Julho/dezembro2009
03
01
38
Janeiro/junho 2009
01
00
37
Julho/dezembro 2008
24
05
36
Janeiro/junho 2008
14
00
35
Julho/dezembro 2007
15
00
Quadro 2 – Instanciação do verbo implicar na Revista Letras UFPR
Volume da revista
Publicação
VTD
VTI
91
2015
02
00
90
2014
02
01
89
2014
04
01
88
2013
05
00
87
2013
01
02
86
2012
19
02
Não se pode afirmar, porém, que o aumento da incidência do verbo com a
transitividade indireta foi ocorrendo gradativamente, ao longo dos anos, como esperado.
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O verbo, nessa forma, apareceu nas edições das revistas tanto nos últimos anos quanto
nos anos mais antigos. Quem sabe, se o corpus fosse ampliado com os números de
edições mais antigas, encontrar-se-iam números reveladores.
Em todos os casos de transitividade indireta, o verbo implicar vinha acompanhado
da preposição “em”, com a concepção de envolver, enredar, comprometer, como
destacado em negrito no excerto de Cegalla. Para comprovar, destacamos os seguintes
exemplos: “[...] a competência sociolinguística implica no domínio das regras
socioculturais da língua e do discurso, requerendo, portanto, o conhecimento do
contexto social no qual a língua é usada e da cultura dos falantes daquela língua.” e “[...]
tomar esse objeto para análise implica, conforme Nunes (2006), “em concebê-lo como
uma alteridade para o sujeito falante, alteridade que se torna uma injunção no processo
de identificação nacional, de educação e de divulgação de conhecimentos lingüísticos”.
O seguinte trecho exemplifica outra instanciação do verbo na forma transitiva
direta: “O trabalho multidisciplinar implica estudo de dado objeto sob a perspectiva de
duas ou mais disciplinas [...]”. Outro exemplo do verbo na forma transitiva indireta:
“Concluí-lo está absolutamente longe de implicar numa simplificação da produção
camiliana [...]”.
5 Considerações finais
Os resultados mostraram que a tese apontada por Luft (1998), de que, ao passar do
tempo, o verbo foi adquirindo mais de uma transitividade, é coerente, pois houve uso do
verbo implicar como verbo transitivo indireto, revelando uma variação diatópica. Notase, porém, que houve pouca ocorrência do fenômeno na amostra analisada, apenas 11%,
demonstrando que esse ainda é um fenômeno em construção. Nos textos analisados,
portanto, há predominância da regência do verbo conforme a norma clássica da
gramática, com verbo transitivo direto.
Através da análise dos resultados da procura pela transitividade do verbo implicar,
notou-se que há a ocorrência deste tanto na transitividade direta, que exige objeto direto,
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quanto na transitividade indireta, que exige objeto indireto. Portanto, na amostra
analisada, o verbo pode aparecer como implicar algo ou implicar em algo. Isso
comprova que, ao longo do tempo, através da mutabilidade da língua, o verbo pode,
com o uso, ter a sua regência verbal ampliada.
Referências
AULETE, C. Dicionário caudas aulete da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lexicon
Editora Digital, 2007.
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições
Loyola, 2007.
CARDOSO, P. S. Camilo e as coisas espantosas. Revista Letras, v. 87, 2013, p. 95107. Disponível em: <http://revistas.ufpr.br/letras/article/view/31334/22011>. Acesso
em 10 mar. 2016.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dificuldades da língua portuguesa.
Rio de Janeiro: Lexikon, 2007. Acesso em 08 fev. 2012.
LUCCHESI, D. Língua e sociedade partidas: a polarização sociolinguística do Brasil.
São Paulo: Contexto, 2015.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de regência verbal. São Paulo: Ática, 2010.
Acesso em: 12 fev. 2012.
MENEZES, L. C.; ANDRADE, R. S. C. Lógica e retórica em diálogo: por um
estudo/ensino da Língua Portuguesa como ideal de competência para a cidadania. 2013.
Camilo e as coisas espantosas. Revista Letras, v. 88, 2013, p. 189-206. Disponível em:
<http://revistas.ufpr.br/letras/article/view/31218/22062>. Acesso em: 10 mar. 2016.
REVISTA LETRAS UFSM. Ed. 35-44 PPGL UFSM. Disponível
<http://w3.ufsm.br/revistaletras/index.html>. Acesso em: 12 fev. 2013.
em:
REVISTA
LETRAS
UFPR.
Ed.
85-91.
Disponível
<http://revistas.ufpr.br/letras/issue/archive>. Acesso em: 10 mar. 2016.
em:
Recebido Para Publicação em 22 de maio de 2016.
Aprovado Para Publicação em 28 de agosto de 2016.
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