+ desafios Saiba qual é o papel do médico no controle de custos com OPME Mais! + PRESTADORES + VOLUNTARIADO Para equilibrar despesa e oferta, rede credenciada é alterada Participe do Horas da Vida, projeto social apoiado pela Unimed-Rio Ano 4 | Número 14 | 2014 Reputação Proteger a marca Unimed-Rio é uma responsabilidade de todos nós Mais! Ano 4 | Número 14 | 2014 EDITORIAL Os médicos e suas responsabilidades Com uma marca forte e consolidada no mercado, o esforço para manter a reputação da cooperativa em alto nível passa por uma atuação conjunta da organização e dos sócios, responsáveis por boa parte da materialização dos serviços oferecidos. Os cooperados são protagonistas na formação da percepção sobre a empresa e formadores de opinião de alto impacto para clientes, tendo a missão de zelar pelos ativos intangíveis da Unimed-Rio. Para falar sobre essas responsabilidades, entrevistamos nesta edição quatro especialistas no assunto. Os ativos tangíveis também devem ser preservados. A Revista Mais 14 traz reportagem sobre um dos grandes dilemas do negócio: os custos de OPME, que não são uma preocupação somente da Unimed-Rio, mas de todo o setor. Dentro desse contexto, também está o desafio de equilibrar custos e a oferta de prestadores. Explicamos alguns recentes descredenciamentos e as difíceis negociações com os grandes grupos que controlam o mercado hospitalar no Rio. Nesta edição, você encontra ainda análises sobre o bom desempenho das unidades próprias, a classificação da Unimed-Rio entre as Melhores & Maiores do país, referendando a atuação econômico-financeira da empresa, e o lançamento dos projetos Horas da Vida e MBA em Gestão Empresarial. Boa leitura. Dr. Celso Barros EXPEDIENTE Revista Mais é uma realização da Superintendência de Comunicação e Sustentabilidade da Unimed-Rio. Jornalista Responsável: Virginio Sanches - MTb 12284 Edição: Thais Hunt Direção de Arte: Agatha Garibe Redação: Aline Araujo, Camila Magalhães, Diego Cunha, Fábio dos Santos, Rafael Oliveira e Thais Hunt Fotos: Photocamera e Shutterstock Impressão: Gráfica Stamppa Tiragem: 5.500 exemplares Escreva para: [email protected] OLHA ESSA: Uma das melhores empresas para trabalhar Mais uma vez a Unimed-Rio é a 5ª melhor empresa para trabalhar no estado do Rio de Janeiro e está entre as 100 melhores do país, segundo pesquisa publicada pela Revista Época da Great Place to Work, consultoria especializada em gestão de clima organizacional. “Somos destaque nesse ranking desde 2006 e, ano a ano, temos fortalecido nosso trabalho. Para o médico, dono da empresa, isso passa tranquilidade, pois ele tem a garantia de que conta com gente qualificada cuidando da empresa dele. A Unimed-Rio tem um jeito diferente de ser e o acolhimento que queremos passar aos clientes precisa começar dentro de casa”, destaca o presidente Celso Barros. Diante da evidência nesse segmento, a empresa lançou seu perfil no LinkedIn, a maior rede social na internet voltada para o mercado profissional, com mais de 300 milhões de usuários em todo o mundo. A cooperativa já conta com 7 mil seguidores na rede. Acesse www.linkedin.com.br (QR Code acima) e siga a página da Unimed-Rio. ÍNDICE 04 PRESTADORES 18 CLUBE DO MÉDICO 06 HOSPITAL UNIMED-RIO Motivos para utilizá-lo 20 RECONHECIMENTO 08 REDE PRÓPRIA 21 cursos Equilíbrio entre custo e oferta Integração entre unidades Vamos correr? Entre as Melhores & Maiores Sessões Clínicas no Hospital 10 PARA VIVER MELHOR 22 VOLUNTARIADO 12 OPME Desafio no controle de gastos 24 SUSTENTABILIDADE Instituto inicia atividades 15 CAPA 26 EDUCAÇÃO CONTINUADA EPVM faz três anos A reputação da marca Participe do Horas da Vida MBA de Gestão Empresarial prestadores Mudanças na rede O desafio de equilibrar custos e oferta de prestadores primeiro semestre de 2014 foi marcado por alguns ajustes na rede assistencial da Unimed-Rio. Cada vez mais, a gestão da saúde suplementar se caracteriza pelo dinamismo, e essa movimentação também está presente na oferta da rede hospitalar. Diversos motivos justificam mudanças no grupo de prestadores, de negociações pelos valores cobrados ao fechamento de unidades não lucrativas por decisão dos hospitais, passando pela necessidade dos planos de saúde de manterem uma gestão eficiente de seus custos. Mas o ponto comum a qualquer justificativa é a necessidade dos agentes envolvidos com a saúde suplementar – incluindo médicos e clientes – entenderem os motivos de cada decisão e buscarem alternativas para a assistência. A notícia mais marcante nesse tema sobre O 04 Revista descredenciamento foi a saída recente de quatro prestadores da rede: os hospitais Barra D´Or e Rios D´Or, Hospital das Clínicas de Bangu e Clínica Ibol. Nesses casos, o impacto para clientes e médicos cooperados é baixo. As três unidades hospitalares, juntas, tinham uma média mensal de 200 atendimentos, entre cirurgias eletivas e internações clínicas. Conhecer mais detalhes do relacionamento com esse grupo aumenta a compreensão sobre o movimento, que foi conduzido de forma proativa pela Unimed-Rio. O Hospital Rio´s D´Or, por exemplo, somente estava na rede em função da alienação da carteira de clientes da Golden Cross. Sua presença atendia a um grupo específico e pequeno de clientes, tendo seus atendimentos facilmente absorvidos. Sobre o Barra D´Or, há dois anos os clientes Unimed-Rio já não têm essa opção para atendimentos de emergência, sendo utilizado apenas para casos cirúrgicos eletivos ou encaminhados por serviços de emergência. Com a abertura completa do Hospital Unimed-Rio, concluída no final de 2013, as cirurgias que são feitas no Barra D´Or podem ser realizadas em nossa unidade própria, buscando maior ganho para o investimento de todos os cooperados. Por fim, o Hospital das Clínicas de Bangu, que não tem emergência aberta, está numa região cujas principais opções de atendimento seguem disponíveis. O volume de clientes atendidos pela unidade era baixo, com os pacientes dando preferência a outros prestadores credenciados. Já em relação ao Ibol, a rede oftamológica é ampla e capaz de atender os clientes da clínica, descredenciada por que não houve consenso na negociação. Maternidades fechadas Pensar em custos, receita e lucratividade não é prerrogativa dos planos de saúde apenas. Os prestadores, não importa a natureza de suas atividades ou seu perfil societário, também precisam ter operações rentáveis e sustentáveis do ponto de vista financeiro. Um exemplo disso são as frequentes notícias sobre o encerramento de serviços de maternidade em diferentes estados brasileiros. Hospitais tradicionais em São Paulo, Minas Gerais, Rio e Paraná anunciam com antecedência o fim dos serviços de obstetrícia, com objetivo de utilizar os espaços com especialidades mais lucrativas como ortopedia, oncologia e neurocirurgia. Em todos os casos, a explicação é a mesma: a conta não fecha, pois a remuneração dos partos seria inferior ao necessário para viabilizar a operação. Muitas vezes, os planos de saúde são criticados por essas situações, apesar da decisão ser alheia aos seus próprios interesses. No caso da Unimed-Rio, uma movimentação recente, feita por decisão do prestador, foi o encerramento dos serviços de emergência obstétrica no Hospital Santa Therezinha/Panamericano. Os motivos para essa decisão são exclusivos do prestador, ainda que os impactos da decisão sejam diretamente percebidos pelos planos de saúde. Para o plano, fica a obrigação de credenciar outro prestador na cidade, ainda que essa opção seja cada vez mais reduzida. O mercado prestador, nesse caso, tem a vantagem de não ser regulado ou obrigado a oferecer determinados serviços. É uma relação assimétrica. “A oferta de serviços de obstetrícia é uma preocupação de todos os planos e não poderia ser diferente conosco. Essa realidade é uma comprovação de que todos os agentes do setor estão buscando formas de tornar suas atividades mais equilibradas, de que existe uma grande movimentação em curso, com um cenário que indica mais mudanças no futuro. Médicos e clientes também precisam entender esse momento, tendo a certeza de que as empresas, como a Unimed-Rio, estão buscando alternativas e garantindo atendimento aos pacientes”, afirma Ana Mola, Superintendente Médica da Unimed-Rio. Negociações mais duras Nessa busca pelo equilíbrio nas finanças, uma das armas à disposição dos prestadores é a negociação de tabelas elevadas de preço por seus serviços. A concentração no universo hospitalar não é novidade. São dois grandes grupos (Esho e D´Or) que controlam o mercado hospitalar do Rio, já se expandindo com rapidez para outros estados. Um dos efeitos desse modelo é o elevado poder de barganha que essas empresas têm ao sentarem à mesa de negociação com os planos de saúde, impondo tabelas de serviços muito altas. “Muitos hospitais têm investidores financeiros entre seus sócios e buscam um retorno rápido para o capital aplicado. As negociações são longas e muitas vezes o consumidor recebe informações incompletas, meias-verdades. O médico será informado quando houver grandes mudanças. Sem uma informação concreta, também cabe ao cooperado tranquilizar os clientes, explicando as características de um setor como o nosso, formado por agentes diversos, com interesses distintos e sempre em busca de um ponto de equilíbrio”, diz Ana Mola. Vale frisar que nem toda negociação é para a retirada de serviços. Recentemente, a Unimed-Rio incluiu novas opções de prestadores em sua rede, como o atendimento de emergência oftalmológico do Eye Center (Barra da Tijuca), o Neurolab (Botafogo), para a realização de ressonâncias, e o Ort Serv Serviços de Imagem (Campo Grande), mais uma opção para RPG. Mais! Revista 05 hospital unimed-rio 6 motivos para realizar cirurgias no Hospital Unimed-Rio Unidade disponibiliza 11 salas de cirurgia e infraestrutura de ponta em internação e exames de imagem C om uma média de 670 cirurgias por mês no primeiro semestre deste ano, o Centro Cirúrgico do Hospital Unimed-Rio já funciona com alta rotatividade e a estimativa é que esse número aumente até o final do ano, com a inclusão de novos planos credenciados para atendimento, chegando à casa de nove mil pacientes atendidos. A previsão indica um crescimento de quase 80% em comparação ao ano de 2013, que registrou mais de 5 mil pacientes, mesmo sem todos os leitos estarem disponíveis por boa parte do período. Voltada para casos de alta complexidade, a unidade também tem em seu plano de negócio o crescimento do número de cooperados utilizando as instalações para a realização de cirurgias. Confira, ao lado, seis bons motivos para você escolher o Hospital Unimed-Rio: 1 Tecnologia – A unidade é equipada com um completo parque de imagens que proporciona toda a estrutura necessária para a realização dos exames pré e pós-operatórios. Os equipamentos podem ser utilizados pelas mais diferentes especialidades médicas, como Cardiologia, Oncologia, Ortopedia, Neurologia, Cirurgia Vascular e Pediatria, como exemplos. Os equipamentos de tomografia e ressonância escolhidos têm grande definição e possuem mais canais do que os disponíveis atualmente na rede de saúde do estado. Os softwares são os mais modernos do mercado. Para o paciente, uma vantagem é a redução no uso de contrastes em alguns procedimentos, já que a qualidade das imagens é superior. São 11 salas de cirurgia, incluindo a Sala Híbrida, que permite obter imagens em tempo real durante a realização da cirurgia. Muito utilizada em procedimentos vasculares, cirurgias cardíacas minimamente invasivas, neurocirurgias e cirurgias de coluna. 2 Segurança – A unidade possui cinco comissões para controle da segurança do paciente e fluxos internos: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Comissão Transfusional, Comissão de Farmácia e Padronização de Insumos e Materiais, Comissão de Revisão de Prontuários e Comissão de Revisão de Óbitos. Além da Comissão de Ética Médica, uma exigência do CREMERJ. É mais segurança para o paciente e para o profissional que trabalha na unidade. 3 Hotelaria – Área fundamental do funcionamento de toda a unidade, com foco no cuidado humanizado, acolhedor e eficiente. É responsável pela limpeza e higienização dos ambientes, recepções, nutrição, controle do enxoval, controle de resíduos, controle de pragas, entre outros serviços, tudo em conjunto com outras áreas como Enfermagem, Manutenção e Ouvidoria. Em resumo, seu paciente estará em instalações confortáveis e de alto nível. 4 Novos convênios – A unidade está gradativamente. fechando novos convênios de atendimento. O principal benefício para os médicos cooperados é poder cuidar de pacientes de diferentes planos na mesma unidade. Mais facilidade de agendamento, tudo na mesma ligação, com a mesma equipe. 5 Cuidado diferenciado – Os médicos cooperados contam com dois serviços de atendimento especial: o Serviço de Apoio ao Médico, responsável pelo cadastro dos médicos na unidade (feito com antecedência antes da cirurgia agendada), suporte e distribuição dos crachás e a entrega dos honorários; e um restaurante somente para o centro cirúrgico, com quatro refeições diárias. Dessa forma, o médico não precisa retirar todo o uniforme higienizado para realizar suas refeições em outro local. 6 Usar o recurso próprio – Acima de tudo, o Hospital Unimed-Rio é seu e ao utilizá-lo você está fortalecendo a rede própria da empresa da qual é dono. Como exemplo, se você tem um carro, vai usar um alugado para se locomover? Com 11 salas à disposição dos cooperados e toda a estrutura de internação no pós-operatório, a unidade ainda tem capacidade de absorver demandas novas de cirurgias. COMO AGENDAR CIRURGIAS NO HOSPITAL UNIMED-RIO 1) Agendamento do procedimento cirúrgico pelo telefone 3883-1300. 2) Enviar relatório médico constando identificação completa do paciente, diagnóstico, cirurgia proposta com código TUSS, relação de materiais especiais para a Central de Autorização do Hospital Unimed-Rio via [email protected]. O prazo máximo de liberação da cirurgia é de até 21 dias, de acordo com a norma da ANS. 3) Quando necessário, enviar laudos de exames que comprovem o diagnóstico. 4) Realizar o procedimento solicitado e aprovado, na data disponível. PLANOS DE SAÚDE ACEITOS Abet | Assist Card | Banco Central | Bradesco (incluindo o TMO) | CAPESESP | Eletronuclear | EMBRATEL/PAME (incluindo TMO) | Furnas | Medservice | Mutua | Nuclep | Real Grandeza 07 rede própria Tratamento de síndromes cardíacas mostra integração cada vez maior entre PAs e Hospital ritmo No mesmo Q uando desenvolveu o projeto das suas unidades assistenciais integradas, a Unimed-Rio pensou em um modelo que contemplasse vários níveis de atendimento: promoção à saúde e prevenção de doenças, serviço de urgência e emergência, internações de alta e média complexidade e o tratamento de condições crônicas de saúde. A análise da relação entre os Prontos Atendimentos (que hoje operam em sua capacidade máxima), e o Hospital Unimed-Rio, por exemplo, indica que essa integração tem atingido um estágio cada vez maior de maturidade, sobretudo no que diz respeito às síndromes cardiovasculares. Se para os PAs essa integração traz a segurança de dispor de uma unidade de ponta para o encaminhamento dos seus casos de maior complexidade, para o Hospital ela ajuda a garantir a ocupação dos leitos e o recebimento de pacientes previamente atendidos com qualidade, seguindo um padrão definido. Ao longo deste ano, o fluxo de pessoas com problemas cardiovasculares de maior complexidade entre os PAs e o Hospital aumentou con- 08 Revista sideravelmente, conforme os protocolos estabelecidos. “Percebemos, hoje, um entrosamento cada vez maior entre as equipes, premissas contempladas desde o início de todo este projeto de unidades assistenciais integradas. Isso é ótimo para a definição de protocolos únicos e para a manutenção de uma conduta terapêutica padronizada, o que, com certeza, traz eficácia ao tratamento e maior segurança tanto para o paciente quanto para o médico”, avalia o diretor de Recursos Próprios e Assistenciais da Unimed-Rio Empreendimentos, Eduardo Assis. Para a gerente dos Prontos Atendimentos, Andrea London, o estreitamento da relação entre essas unidades e suas equipes traz uma tranquilidade ao médico que faz o atendimento de emergência, uma vez que possibilita acompanhar o tratamento do paciente e o desfecho do caso. “Essa estratégia de aproximação é fundamental, sobretudo porque prestamos os cuidados iniciais a um paciente e queremos saber o que acontecerá com ele em seguida, como será a continuidade do tratamento. Com essa integração, é possível seguirmos uma conduta única no cuidado”, comenta. Encontros para reforçar parceria Casos raros comprovam capacidade diagnóstica dos PAs Entre as estratégias para aproximar as equipes e discutir tratamentos estão as reuniões científicas mensais, realizadas no Centro de Estudos do Hospital. Os primeiros debates abordaram síndromes cardiovasculares, que são o carro-chefe desse fluxo PAs - Hospital. A integração cada vez maior tem feito com que a UTI Cardiológica opere com ocupação completa., atendendo casos complexos e alinhados ao perfil da unidade. “Temos, desta forma, o encontro de uma unidade estratégica, que já faz parte de uma realidade operacional importante - a USH - com os PAs, que desempenham um trabalho reconhecido tanto entre os clientes quanto no meio médico, dentro de uma linha de investigação diagnóstica e de início de tratamento. Essas reuniões intensificam a interface entre as equipes. De um lado, o Hospital, com a sua porta de entrada para esses casos de emergência, e, do outro, os PAs, que são emergências avançadas do Hospital. Ou seja, são unidades que se complementam e devem estar integradas”, destacou o diretor médico do Hospital Unimed-Rio, Luiz Antonio de Almeida Campos. W é um menino de 10 anos que teve um desmaio e foi levado por sua mãe ao PA Copacabana. A pediatra Maria do Socorro da Silva realizou seu atendimento. Todos os exames estavam bons, não havia motivo para se preocupar. Mesmo assim, a médica suspeitava de que havia algo errado, por isso, conversou com a mãe mais uma vez antes da alta. “Senti que deveria investigar um pouco mais. Que havia algum detalhe passando despercebido. Foi nesse momento que descobri que ele tinha reclamado de dor no peito naquele dia, antes de ir para a escola. Essa era a informação de que eu precisava para realizar um eletrocardiograma”, explica a médica. Foi possível, então, notar uma pequena alteração no exame, o que despertou para a possibilidade de um quadro de Síndrome de Brugada. “Falei com o Dr. Diogo Diniz (médico rotina) e pensamos na possibilidade da síndrome, que é bastante rara. Para a confirmação, pedimos a transferência da criança para a realização de mais exames”, conta. Pela gravidade da patologia e a possibilidade de arritmias malignas, foi realizada imediata monitorização e encaminhamento ao Hospital Unimed-Rio. Lá, a Síndrome de Brugada foi confirmada, sendo indicada instalação de cardiodesfibrilador implantável. O procedimento foi realizado pela equipe do Dr. Sérgio Bronchtein. “O envolvimento de todas as camadas de atendimento foi fundamental para salvarmos esse paciente, que, agora, poderá ter uma vida normal”. Dr. Luiz Antonio de Almeida Campos, diretor do Hospital, elogia integração das unidades Uma rede integrada 2 Hospital Unimed-Rio unidade de alta complexidade Centro de Excelência Oncológica 3 Cardiologia, cirurgia vascular, neurocirurgia, hemodinâmica, cirurgia ortopédica, de coluna, bariátrica, entre outras; 1 epvm e cefis 4 PAs Barra e Copacabana atendimento de urgência e emergência em Clínica Médica, Pediatria e Ortopedia Revista 09 para viver melhor EPVM celebra melhoria na qualidade de vida dos clientes aliada a bom desempenho 3 anos vida de E sse cara sou eu — cantava em alto e bom som, com os braços erguidos, Raimundo Brito, 83 anos, ao que seus colegas de atividade no Espaço de Convivência do Idoso gargalhavam e vibravam com o "Rei Roberto" daquelas bandas. Entre os que se divertiam com o gesto inusitado e o clima descontraído do local estava a própria filha de Raimundo, a também sorridente Marly, 56. A relação pai e filha ali registrada ilustra bem o que representa o Espaço Para Viver Melhor para muitos de seus frequentadores: uma família. A unidade completou três anos de funcionamento em agosto e celebra resultados importantes, sobretudo no que diz respeito à qualidade de vida dos seus clientes. O EPVM atingiu a marca de sete mil atendimentos mensais (registrados no mês de julho), distribuídos em ambientes com resultado de curto prazo (Espaço de Infusão de Medicamentos); médio prazo (Espaço Cardiometabólico, com suas unidades Clínica e de Reabilitação Cardíaca, e Espaço de Reabilitação Postural); e longo prazo/qualidade de vida (Espaço de Convivência do Idoso, Gourmet e Educação e Saúde). Nesse cenário, o Infusão de Medicamentos continua como carro-chefe no que tange ao desempenho financeiro do negócio, respondendo por 89% do faturamento. Mais! 10 Revista Outro dado que chama atenção é o aumento da dispensação de medicamentos para terapia antineoplásica oral, para pacientes em monoterapia, atividade que já registra mais de 750 atendimentos por mês, superando em muito o ano de 2013, quando esse número girou em torno dos 190 mensais. O crescimento foi impulsionado pela entrada em vigor do novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS , que, a partir de janeiro, obrigou a disponibilização desses medicamentos por parte das operadoras de saúde. A compra e a dispensação desses itens pelo espaço constituem economia e geração de receita para a Unimed-Rio. Para os clientes do EPVM - grupo composto por pacientes com condições crônicas de saúde, como diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares, entres outros -, uma das vantagens é poder desfrutar das diferentes atividades oferecidas pela proposta multiprofissional da unidade, o que promove um tratamento muito mais abrangente e uma interação que ajuda a construir esse sentimento de família em seus frequentadores. “Sofria bastante com dores na região lombar. Comecei participando do programa de reabilitação postural, nas atividades de fisioterapia, RPG e Pilates. Em seguida, passei a fazer acompanhamento na Unidade Clínica e entrei na atividade Passos Seguros, do Convivência do Idoso, a qual frequento duas vezes por semana”, afirma a filha do “Seu” Raimundo. “Brincamos, dançamos e nos divertimos muito! Aqui, esqueço dos problemas, e é muito legal desfrutar disso na companhia do meu pai”, completa Marly. Casado há 60 anos com Joveci - o que motivou uma festa de bodas de diamante este ano -, Raimundo, por sua vez, conta que até o relacionamento em casa foi facilitado após ele e a filha começarem a participar das atividades do EPVM. “Moramos juntos, e o nosso convívio melhorou bastante desde então. Passamos a entender melhor uns aos outros e a respeitar as diferenças. O EPVM nos deixou mais próximos”, revela. “Hoje, me sinto muito mais bem disposto. Até para dormir foi melhor, pois antes tinha dificuldade. Caminho todos os dias. A atividade de passos seguros me deu segurança. Além disso, os exercícios que aprendo aqui repito em casa, então, estou sempre me movimentando”, afirma, abraçado a Marly. Raimundo também passou pelo programa de reabilitação postural e, hoje, frequenta a Unidade Clínica e o Convivência do Idoso. Com o coração e o sono em dia Outro espaço que impulsiona os números da unidade é o de Reabilitação Cardíaca. Hoje, o local opera com cerca de 1.500 atendimentos mensais, com resultados significativos na melhoria da saúde de seus pacientes. Que o diga Roberto Tavares Oliveira, 79 anos. Ele deu esta entrevista de forma tranquila e nada ofegante, caminhando em uma esteira da unidade. “Isto aqui é uma maravilha para mim. Estou há um ano e meio no Raimund o Brito e sua filha, Marly: fre quentad ores do EPVM programa e, desde então, perdi 11 quilos. E sem fazer dieta, hein!”, relata. “Minha disposição e até minha respiração melhoraram. Hoje, durmo bem melhor. Diminuí bastante o ronco, e minha esposa, Ildenice, agradece... (risos). Também passei a fazer mais programas com a família”, complementa o pai da Gisele (44) e avô do trio Evelyn (22), Nathália (17) e Beatriz (16), indicado ao EPVM após implantação de três endopróteses (artérias aorta e ilíacas). Novas atividades no Espaço de Convivência do Idoso Com o intuito de oferecer novas experiências e promover convívio social e interação ainda maiores, o Espaço de Convivência do Idoso disponibilizará, a partir de setembro, novas atividades para seus clientes (a partir dos 55 anos). Encaminhe os seus pacientes e explore os benefícios que essas oficinas podem trazer para indivíduos com os mais diferentes problemas de saúde (diabetes, hipertensão, cardiopatias, obesidade, dores na coluna, entre outros). Soma-se a isso o poder transformador da socialização na vida dessas pessoas. Confira todas as atividades disponíveis: » » » » » » » Passos Seguros Yoga Conversas no Divã Aquarela da Vida Globalizando (oficina de línguas) Luz, Câmera, Interação Viver entre Atos Espaço Para Viver Melhor: R: Pinheiro Guimarães, 66, Botafogo Tel: 2483-9383 opme Sinal vermelho E ste caso é real. O cliente Y precisava de uma cirurgia na tíbia. Doutor X solicitou à Unimed-Rio o material da operação, que foi negado. O cliente, então, procurou a imprensa, afetando diretamente a marca da empresa e sua reputação. O motivo da negativa? Doutor X solicitou um material em processo experimental, aprovado pelos órgãos competentes e com evidência científica para utilização somente em fenda palatina, e não em qualquer outro local do corpo humano. Além disso, o custo desse material era 32 vezes maior do que o sugerido pela comissão de médicos da Unimed-Rio para aquele procedimento. O médico insistiu no enxerto ósseo solicitado e, no final, a cirurgia foi realizada com o material demandado pelo cooperado, que aceitou diminuir o porte do enxerto, do grande, a R$ 32 mil, para o pequeno, que custa a metade. Mas ainda 16 vezes mais caro do que o cadastrado para a cirurgia. Casos como esse não são raros e expõem uma necessidade de revisão da atuação do cooperado, respeitando a conduta médica, mas ampliando o foco para o uso consciente e eficiente dos recursos e, portanto, dos custos, da empresa da qual é dono. Todas as autorizações e pedidos de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) são analisados por médicos especialistas, com os mesmos objetivos dos sócios: prestar o melhor atendimento ao cliente sem deixar de cuidar da saúde da empresa. Em seus acordos comerciais, a Unimed-Rio trabalha sempre com marcas de alta credibilidade no mercado e consegue preços competitivos, por conta dos grandes volumes negociados. “Trabalhamos para conseguir a melhor relação custo-benefício e tenho certeza de que utilizamos produtos de excelente qualidade. No entanto, quando o médico solicita um material similar de uma marca específica que não 12 Revista foi negovezes: por tratamos de outra, superior. Quandiferença é sigvice-presidente Em quatro anos, gastos com OPME aumentaram 49%, reforçando o desafio do cooperado no controle de custos ciada, perdemos duas não usar o que já cone por ter que comprar que certamente, terá valor do se somam esses casos, a nificativa”, lembra Abdu Kexfe, e diretor Médico. De todas as autorizações mensais de OPME – o custo médio, hoje, é de R$ 20 milhões –, 30% são de materiais não cadastrados, o que aumenta a despesa em cerca de R$ 6 milhões. De 2010 a 2013, os gastos com esses materiais na Unimed-Rio aumentaram 49%. Saltaram de R$ 133,5 milhões para R$ 198 milhões anuais. O custo só não é maior porque as equipes das Comissões de Especialidades trabalham, através de negociações com o médico cooperado, para gerar economia, que gira em torno de R$ 700 mil mensais, otimizando a utilização dos materiais e garantindo qualidade com preço mais acessível. Um dos médicos mais conscientes em relação ao papel do cooperado no fechamento dessa conta é o cirurgião Luis Perisse, que sempre leva em consideração as sugestões de material da operadora, optando pelos que já são cadastrados, quando possível. Para ele, é fundamental que haja parceria entre a cooperativa e o médico: “Dentro do limite da ética e do bem estar do Procedimentos mais caros realizados pelos cooperados que utilizam OPME Tipo de Cirurgia Custo Médio do OPME por Cirurgia Cirurgia de Coluna R$ 35.800 Neurocirurgia R$ 27.900 Cirurgia de Buco Maxilo R$ 21.200 Cirurgia Vascular R$ 20.900 Cirurgia de Quadril R$ 14.700 Cirurgia Cardíaca R$ 11.000 Cirurgia de Ombro R$ 9.900 Cirurgia de Obesidade R$ 9.000 paciente, é possível chegarmos a um denominador comum. A posição financeira da cooperativa é reflexo da forma como o médico lida com isso. A relação com a Unimed-Rio tem que ser diferente do que é com as outras operadoras, pois somos donos da empresa”, afirma. Ele alerta ainda para a discrepância de valores: “Um material que custa R$ 300 é vendido por R$ 7 mil. Só no Brasil acontece isso. Geralmente, o honorário médico é o menor custo de uma operação. Se os materiais tivessem um preço justo, os médicos poderiam ganhar mais, afinal, ele é peça fundamental”. A questão dos custos com OPME no setor de saúde suplementar é tão delicada que entrou na Agenda Regulatória de 2013/2014 da ANS. A proposta inicial da agência é entender quão importantes são os custos com OPME para o setor e, a partir daí, articular ações com outros órgãos governamentais. “É um cenário complexo, por isso, precisa que ações múltiplas e efetivas sejam propostas. Cada um deve, dentro do seu papel no setor, identificar pontos que mereçam ser mudados e conjuntamente atuar para essa mudança. Dados da Anvisa permitem verificar que há grande diferença nos preços praticados no Brasil e em outros países”, afirma a assessoria de imprensa da ANS. Em estudo realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) para uma amostra de planos individuais, o valor médio das internações ocorridas variou 54,9% entre 2008 (R$ 7.595) e 2012 (R$ 11.764). Do aumento total do custo de internação, os materiais contribuíram com 24,7%, elevação de custos quase duas vezes e meia acima do IPCA. “É um item importante a ser enfrentado. Uma das principais causas para a escalada de custos desse componente é a assimetria de informações, o que dificulta a comparação de preços no setor e compromete a competitividade entre os concorrentes de mercado”, afirma Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. De olho nessa divergência, está em tramitação na Câmara dos Deputados o requerimento de instituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os cartéis de preços e distribuição de órteses e próteses. Um dos focos é a disparidade de preços praticados na venda de OPMEs do mesmo material e marca em diversas regiões brasileiras. Também há uma Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) que tramita na Comissão de Defesa do Direito do Consumidor da Câmara dos Deputados. É possível chegarmos a um denominador comum Luis Perisse, cooperado 13 O que a Unimed-Rio gasta em OPME em: opme Evolução das despesas com OPME 2010 R$ 134 milhões 2011 R$ 166 milhões 2012 R$ 182 milhões 2013 R$ 199 milhões 2014 R$ 121 milhões* * Dados até Jun/2014 Um mês Equivale ao custo de 600 carros populares zero quilômetro. 5 meses Seria suficiente para abrir outros 16 Prontos Atendimentos 10 meses Bancaria a construção de outro Hospital Unimed-Rio Alguns números » Em 2013, OPMEs consumiram 5,7% dos R$ 3,49 bilhões do faturamento da operadora. » A média mensal de gastos com OPMEs passou de 11 milhões em 2010 para R$ 20 milhões em 2014. » O custo com OPME representou 7% do custo assistencial total no período de janeiro a junho de 2014. CFM proíbe ao médico exigir fornecedor Em 2010, foi publicada pelo Conselho Federal de Medicina a Resolução nº 1.956, por meio da qual ficou proibido ao médico assistente requisitante exigir fornecedor ou marca comercial exclusivos. Com essa regra, o CFM pretende evitar que interesses econômicos se sobreponham ao benefício para o paciente. Ainda de acordo com a resolução, cabe ao médico assistente determinar as características (tipo, matéria-prima, dimensões) das órteses, próteses e materiais especiais implantáveis, bem como o instrumental compatível, necessário e adequado à execução do procedimento. Outro objetivo da resolução do Conselho é disciplinar os 14 Revista conflitos entre os médicos e as operadoras de planos de saúde ou instituições públicas quando há divergências em relação a órteses ou próteses que são fornecidas para o paciente. Nesse caso, diz a resolução, o médico pode recusar o produto e indicar pelo menos três outras marcas que tenham registro na Anvisa e que atendam às características previamente especificadas. A regra ainda prevê que nos casos de conflitos entre a operadora e o médico solicitante, poderá ser escolhido, em comum acordo entre as partes, um especialista para dar a decisão, dentro do prazo final de cinco dias úteis. O médico e a marca CAPA Especialistas destacam o cooperado como fator-chave para a manutenção de uma reputação forte E m julho, a Unimed foi eleita a marca de assistência médica mais confiável do Brasil pela 13ª edição da pesquisa Marcas de Confiança 2014, realizada pela Revista Seleções e pelo Ibope Inteligência. O resultado é relevante para quem está há mais de 40 anos em um setor altamente complexo e reforça a importância que elementos intangíveis têm na forma como as pessoas percebem e se relacionam com as empresas. Mesmo com uma marca forte e consolidada no mercado, a Unimed-Rio está sujeita a situações que podem gerar grande exposição pública, e o esforço para manter a reputação da Unimed-Rio em alto nível passa por uma atuação conjunta da organização e dos sócios, responsáveis por boa parte da materialização dos serviços oferecidos. A Revista Mais conversou com quatro especialistas no tema, que destacaram os cooperados como protagonistas na formação da percepção sobre a empresa e formadores de opinião de alto impacto para clientes. Qual a importância de uma marca e de uma reputação fortes em momentos de pressão? Ana Luisa Almeida (Reputation Institute): Bom, inicialmente, é importante diferenciar os dois conceitos. A marca pertence à empresa e pode ser fortalecida por meio de esforços de comunicação e marketing. Já a reputação pertence aos stakeholders, é um julgamento feito por eles a partir das experiências nas entregas de produtos e serviços. Reputação tem a ver com o grau de estima, admiração e confiança que a organização tem e se Rio constrói em função das ações e comportamentos da empresa e da influência de terceiros. Contar com uma reputação forte dá à empresa mais tranquilidade em momentos importantes, mudanças e situações de turbulência. Se a empresa tem essa credibilidade com seus públicos, as pessoas podem estar mais dispostas a entender, ouvir, dialogar e até dar um tempo maior para a empresa lidar com dificuldades, se for este o caso. 15 CAPA Ana Luisa Almeida, do Reputation Institute Alexandre Diogo, do IBRC Além disso, também há uma relação com a situação econômico-financeira, à medida que ajuda a manter a confiança e o grau de investimento. Se existe boa reputação, o investidor sabe que a empresa tem capacidade para superar desafios. O mercado leva a reputação de uma marca em consideração na hora de fazer uma avaliação econômico-financeira? Mauro Moreira (Ernst & Young Terco): Leva, sem dúvida, e essa reputação é diagnosticada de diversas formas. Investidores olham para uma empresa e avaliam fatores como a rentabilidade, a governança corporativa e a qualidade do produto ou do serviço oferecido. No caso da Unimed-Rio, essa qualidade se materializa no momento do atendimento médico em suas mais diversas formas, seja no consultório, em uma clínica ou em um hospital. Como o cliente tangibiliza a força da marca e reputa valor a uma empresa? Alexandre Diogo (IBRC): Pesquisas recentes mostram que o fator mais relevante que relaciona satisfação com fortalecimento de marcas, aumento de vendas, lucro sustentável e longevidade organizacional nos dias de hoje é a indicação, a opinião que outras pessoas prestam a você sobre uma empresa e seus produtos ou serviços. Isso é algo novo e que impacta diretamente a construção e manutenção da reputação corporativa. Quando pergunto para alguém se ela indica alguma coisa, isso está associado ao quanto ela acredita no produto ou serviço. E quando você traz essa análise para o universo da Unimed-Rio, há um aumento da importância. Sou médico ginecologista também e afirmo que a relação médico-paciente é de uma estreiteza que faz com que a indicação do médico tenha um peso enorme. 16 Revista Mauro Moreira, da Ernst & Young Terco Fabio Fernandes, da F/Nazca Então, se a indicação de um leigo, de um amigo ou conhecido já é algo comprovadamente forte, imagina quando ela sai do médico para o paciente. Além disso, é o médico também quem entrega o serviço, quem representa a qualidade e, portanto, o elemento central para que o cliente faça sua análise de satisfação e lealdade. Ele pode adotar três tipos de comportamento: ser um promotor, ou seja, aquele que indica; ser neutro, não indicando nem falando mal; e ser um detrator, criticando. No caso da Unimed-Rio, em que o médico é dono do negócio, não faz sentido que ele tenha um comportamento diferente da primeira opção. Que atributos da Unimed-Rio diferenciam a marca de outros planos de saúde? Fábio Fernandes (F/Nazca): O principal, sem dúvida, é a afetividade. E é importante entender de onde vem isso. O bom posicionamento é aquele que é extraído da realidade da marca. Ele tem que destacar verdades da empresa, que representem a cultura, a filosofia, o pensamento da organização, e ao mesmo tempo ser aspiracional, para ajudar a empresa a evoluir. O posicionamento da Unimed-Rio foi construído a partir do entendimento de sua história, da união de médicos. O fato de ela ser dirigida por médicos já havia sido destacado e percebemos que a grande verdade a ser dita era o que se estabelecia a partir dessa realidade. O médico é a razão do posicionamento da Unimed-Rio. É a ideia de proximidade, de carinho. De medicina, e não de finanças. De alguém preocupado com a saúde das pessoas, e não simplesmente com números. "O melhor plano de saúde é viver. O segundo melhor é Unimed" fala disso. Da possibilidade de viver bem e de contar com carinho, afeto, caso preciso. Nesses aspectos, sem dúvida, a marca Unimed-Rio se destaca das outras. Na Unimed-Rio, o médico é cooperado, dono, sócio do negócio, enquanto em outros planos ele é credenciado. Como essa diferença deve se refletir no comportamento com pacientes e prestadores? Mauro Moreira (Ernst & Young Terco): O credenciado tem a visão de produção exclusivamente. O cooperado da Unimed-Rio tem que se posicionar como dono, como um acionista, e ter o entendimento de que ele participa tanto da geração do custo quanto da formação e da distribuição do resultado. A responsabilidade é maior em todas as partes é importante que ele aja como sócio em todas as etapas do processo, desde o início. Quando atende um paciente, ali está a qualidade do serviço. A postura dele precisa valorizar a marca. Ana Luisa Almeida (Reputation Institute): No caso da Unimed, o médico precisa assumir que ele talvez seja o principal formador da reputação da empresa. A entrega do serviço de plano de saúde se dá, em grande parte, nos consultórios. Nesse caso, o primeiro ponto é ele se reconhecer de fato como dono, entender que é parte do negócio. Muitas vezes, o médico se coloca como vítima do processo, ainda mais em um setor tão complexo. Então, ele tem que entender que ele é a Unimed, que a Unimed é diferente, que a diferenciação se dá na qualidade da entrega do serviço e que quem tem essa capacidade de entregar a qualidade é ele, seja no consultório, em uma clínica ou em um hospital. Por ser detentor do conhecimento médico, ele tem um peso grande na construção da percepção do cliente e acaba transferindo a autoridade científica para a parte relacional. E, enquanto sócio, dono, essa influência precisa acontecer de forma positiva. Essa percepção precisa ser coletiva para que os stakeholders também tenham uma percepção coletiva. Fabio Fernandes (F/Nazca): O médico tem que representar o posicionamento da empresa e isso precisa acontecer da forma mais simples possível. O melhor médico é aquele que tem boa capacidade profissional, mas que trata seus pacientes de forma humana, com a compreensão do que isso representa. Ele precisa fazer com que as pessoas se sintam à vontade, como se estivessem conversando com um amigo. Precisam se sentir importantes, mais do que o formulário que é preenchido. Ser bom médico vai além de resolver os problemas da pessoa de natureza técnica. É olhar no olho, pegar na mão, dar conforto, falar palavras de carinho. É fazer o paciente se sentir especial, realmente ocupando aqueles 20, 30 minutos da agenda do médico com a coisa mais importante do mundo. Isso faz a pessoa se sentir importante, valiosa. E digo que é a forma mais simples possível porque isso é o básico que se espera no relacionamento entre médico e paciente, é a verdade idealizada da categoria. Ser médico é primeiro uma vocação, depois uma profissão. Se o cooperado agir dessa forma, ele estará representando o posicionamento da marca, entregando aquilo que o conceito propõe e fazendo seu papel enquanto médico e sócio. Alexandre Diogo (IBRC): Digamos que sou professor e tenho uma turma. Tenho o dever de tratar todos os alunos da mesma forma. Mas digamos que um dos alunos seja meu filho. Não posso beneficiá-lo ou tratá-lo de maneira diferenciada. Onde está o valor para mim? No prazer que tenho quando vejo que ele aprendeu. É sem dúvida um sentimento diferente em relação aos demais. Talvez essa seja uma analogia boa para explicar a diferença de postura que o médico deva ter ao ser cooperado da Unimed-Rio e credenciado de outros planos. É intangível, mas a relação pode ser diferente na forma de se relacionar e cobrar tanto o cliente quanto a cooperativa. Não pode haver discriminação nem qualquer ferimento à ética médica, mas o médico precisa perceber que o fato de ser cooperado da Unimed-Rio, mesmo que ele também seja credenciado de outros planos, cria contornos especiais para esta relação. E mais do que perceber, ele precisa agir de acordo com esses aspectos. O ser humano tem uma tendência natural de olhar para fora e não para dentro. Neste caso, o olhar do dono precisa agregar valor. E quando ele fizer isso, teremos o médico e o paciente indicando a marca, reforçando a reputação. O ciclo virtuoso da lealdade passa a ser um diferencial efetivo. 17 clube do médico Conheça as histórias de superação de médicos que participam do Clube de Corrida. Ação acontece em diversos pontos da cidade e é aberta a todos os cooperados Qual é a sua motivação? Q uando começou a correr, há 10 anos, e entrou para o Clube de Corrida – ação promovida pelo Clube do Médico da Unimed-Rio a todos os cooperados e colaboradores –, a pediatra Fátima Darcinete tinha um objetivo percorrer os 800 quilômetros do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Cinquenta corridas de rua depois e com condicionamento físico de colocar inveja em muitas adolescentes, em 2010, Fátima, então com 50 anos, conseguiu realizar seu sonho. “Quero saúde e longevidade. Correr me traz alegria e disposição. Desde que comecei, parei de engordar e já perdi 8kg, o que, para a minha faixa etária, é muito importante. A cada ano, engorda-se 700 gramas se você comer normalmente e não fizer nenhum exercício físico”, lembra a cooperada. Além da experiência no exterior, Fátima conta que, aqui mesmo em terras brasileiras, também passou por um momento marcante: “Meus primeiros cinco quilômetros foram inesquecíveis. Mais! 18 Revista Treinei duro e consegui finalizar em 36 minutos o Circuito Vênus. Depois dessa conquista, entendi por que um maratonista fica tão feliz apesar da dor muscular. A sensação de prazer é indescritível”. Seu próximo objetivo? Completar o Circuito Athenas 10km. Esse, a ginecologista Alexandra Richa, de 52 anos, participante do Clube de Corrida há três, já riscou da lista de desejos: “Foi cansativo, mas tinha certeza de que ia completar. Quando você se exercita, o corpo responde”, garante. Mas ainda consta na lista o Caminho de Santiago, sua principal motivação hoje. “O bom é que eu e Fátima podemos trocar experiências!”, fala ao perceber que as duas médicas compartilham as mesmas motivações. Se Alexandra e Fátima têm sonhos em comum que se realizam, a dermatologista Ana Maria Rabello, de 50 anos, acorda e dorme pensando em uma promessa a ser cumprida em breve: participar de uma maratona até o fim do ano. São 42 km e muita disposição. “Já fiz a meia maratona em maio de 2012. Esse é o próximo passo”, conta animada. E manda um recado para os cooperados: “Médico é sedentário, só manda fazer, não gosta e não faz esporte. É preciso mudar isso”. A bronca é dada também pelo clínico e gastro Luiz Arruda, o novato do grupo, no Clube há oito meses: “A missão do médico não é só diagnosticar, medicar e curar, mas também orientar, dar exemplo e educar. Sabe aquele ditado: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço? Hoje os meus pacientes fazem o que eu faço e não só o que eu digo”. Há dois anos, aos 60 Luiz rompeu o tendão de Aquiles. Ficou sem andar por quatro meses e, hoje, faz o que nunca imaginou que pudesse voltar a fazer: correr e brincar com seus netos “emprestados” de 10 e 2 anos: “Essa é minha grande superação. Correr melhora tudo, a saúde, o humor e a disposição”. Os cooperados Alexandra Richa, Fátima Darcinete e Luiz Arruda com o professor Alexandre Maximiliano aos sábados, massagem e frutas à vontade “A corrida melhora o condicionamento cardiovascular e evita doenças provocadas pela síndrome metabólica e pela epidemia de obesidade”, lembra Alexandre Maximiliano, professor de Educação Física e responsável pelo Clube de Corrida. Durante a semana, o treinamento acontece em diversos pontos da cidade do Rio, do Leme ao Recreio, passando pelo Maracanã e por Niterói, em horários variados. Aos sábados, faça chuva ou faça sol, Max, como é conhecido por seus alunos, monta a tenda do Clube no Parque dos Patins, na Lagoa, e, nesse dia, os alunos contam com mesa de frutas e massagistas, um atrativo a mais para o corredor. LOCAIS DE TREINO Segunda-feira Leme (Rai & Sarah) - 6h30 às 8h Lagoa (Caiçaras) - 18h30 às 21h Maracanã (Beline) - 18h às 20h30 Terça-feira apoio A 15 corridas de rua em 2014 Cooperados e colaboradores da Unimed-Rio, frequentadores ou não do Clube, têm a oportunidade de participar de corridas de rua apoiadas pela cooperativa através de sorteio de cortesias e descontos nas inscrições. Só este ano, foram 15 circuitos patrocinados, entre eles Athenas, Vênus, Night Run, Delta, Golden Four Asics e W Run. “O patrocínio esportivo é totalmente pertinente para uma empresa que prioriza a saúde como a Unimed-Rio. O conceito de qualidade de vida e prevenção, junto ao crescimento da prática esportiva na modalidade corridas de rua, nos levou a investir no ano de 2014 em dez provas a mais do que investimos em 2013”, lembra Eduardo Bordallo, diretor de Mercado. Bosque da Barra - 7h às 9h Leme (Rai & Sarah) - 18h às 21h Recreio (Ipiranga) - 19h às 21h Niterói (Icaraí) - 19h às 21h Quarta-feira Leme (Rai & Sarah) - 6h30 às 8h Lagoa (Caiçaras) - 18h30 às 21h Maracanã (Beline) - 18h30 às 20h30 Quinta-feira Barra (Posto 6) - 7h e 19h Leme (Rai & Sarah) - 18h às 21h Niterói (Icaraí) - 19h às 21h COMO SE INSCREVER A mensalidade custa R$ 35 e para se inscrever no Clube de Corrida é preciso enviar um e-mail para [email protected] solicitando a inscrição na equipe e informando nome completo, código de cooperado na Unimed-Rio e telefone de contato. O participante receberá por e-mail o “Termo de Responsabilidade” e deverá providenciar os seguintes exames e documentos: Teste Ergométrico, Atestado de Aptidão Física e Termo de Responsabilidade assinado. Sábado Lagoa (Parque dos Patins) - 9h às 11h A médica Ana Maria Rabello treina para participar de uma maratona até o fim do ano 19 reconhecimento entre as maiores do brasil Unimed-Rio tem crescimento em pesquisa anual da Revista Exame sobre desempenho econômico-financeiro A chancela do mercado é uma das melhores formas de demonstrar o bom desempenho de uma empresa. Em agosto, a Revista Exame referendou a atuação econômico-financeira da Unimed-Rio, apontando crescimento da empresa no ranking dos 200 Maiores Grupos, que enumera os principais conglomerados privados de atuação no Brasil. A cooperativa aparece na 121ª posição, na ordem por receita líquida, frente à 129ª colocação em 2012. No ranking específico de vendas líquidas também houve evolução em relação à pesquisa anterior, passando do 170º lugar para a 152ª posição neste ano. O levantamento avalia os principais indicadores desse segmento. “Vivemos uma realidade econômico-financeira extremamente desafiadora. Os compromissos financeiros do Grupo são elevados, justificando o enorme crescimento patrimonial da nossa organização nos últimos anos. A despeito dos boatos que vêm sendo divulgados, o valor dos nossos ativos e as aplicações financeiras vinculadas à ANS são bastante superiores ao endividamento que temos, e é muito importante ressaltar que construímos isso sem que o cooperado tivesse que participar de qualquer processo de capitalização e deixasse de receber o melhor valor de remuneração entre os planos de saúde da cidade. Ou seja, nossos financiamentos são coerentes com nosso desenvolvimento e estão sendo honrados e tratados com a seriedade que nos caracteriza e que nos colocou entre as Melhores & Maiores empresas do Brasil”, avalia Luis Fernando Moraes, diretor Financeiro. Mais! 20 Revista A pesquisa da publicação refere-se ao ano de 2013 e é realizada em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras da Universidade de São Paulo (Fipecafi). Ela consiste na avaliação de mais de três mil demonstrações financeiras, base de dados que sustenta as informações do ranking. Outras Unimeds Diversas Unimeds são citadas na edição especial 2014 da Revista Exame sobre as Melhores & Maiores – As 1000 Maiores Empresas do Brasil. Depois da Unimed-Rio, cooperativa do Sistema de maior destaque, aparece a Unimed Paulistana, na 191ª colocação. As demais cooperativas que aparecem no ranking são: Unimed BH (216ª), Porto Alegre (382ª), Fortaleza (445ª), Federação das Unimeds do Estado de São Paulo, (498ª), Vitória (622ª), Goiânia (667ª), Cuiabá (674ª), Nordeste/RS (806ª), Grande Florianópolis (894ª) e São José do Rio Preto (904ª). Mais valiosa A Unimed subiu duas posições no ranking das marcas mais valiosas do Brasil e, hoje, ocupa a 21ª posição, segundo a Brand Finance, empresa de consultoria líder mundial nos setores de avaliação e estratégia de marca. Em 2014, a marca passou a valer R$ 2,817 bilhões. cursos Conversa aberta O Reserve um espaço na sua agenda para participar das sessões clínicas e cursos promovidos no Hospital Unimed-Rio Hospital Unimed-Rio tem uma programação semanal com sessões clínicas setoriais e uma sessão geral sobre casos diferenciados ou de destaque. “Nosso objetivo é discutir casos curiosos por sua raridade e/ou gravidade e promover o diálogo e a capacitação técnica do nosso corpo clínico” explica Wolney de Andrade Martins, coordenador de Ensino do Centro de Ensino e Pesquisa. A participação é liberada para todos os colaboradores assistenciais e cooperados. Ficou interessado? Basta enviar um e-mail para [email protected] informando de qual sessão deseja participar. Confira a programação: SESSÕES SETORIAIS » Sessão de Imagem 1ª segunda-feira de cada mês, 19h. Público-alvo: profissionais de radiologia e serviços de imagem. » Sessão clínica no Bloco Cirúrgico 2ª segunda-feira de cada mês, 19h. Público-alvo: cirurgiões, equipes de terapia intensiva, profissionais da área cirúrgica. outubro/2014 - Sessão Clínica Geral do Hospital Unimed-Rio DIA TEMA 3/10/2014 DESTAQUES DO CONGRESSO EUROPEU DE CARDIOLOGIA 10/10/2014 CASO CLÍNICO DO BLOCO CIRÚRGICO (WEGENER) 17/10/2014 APLICABILIDADE CLÍNICA DO PET-CT 24/10/2014 DESTAQUES DO CONGRESSO EUROPEU DE TERAPIA INTENSIVA 31/10/2014 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL IC (Programação sujeita a alterações) » Sessão de Anestesiologia 4ª segunda-feira de cada mês, 19h. Público-alvo: profissionais da área e anestesistas. SESSÃO GERAL » Sessão Clínica Geral do Hospital Unimed-Rio – todas as sextas-feiras, 12h. Público-alvo: profissionais assistenciais. O Hospital sedia cursos diferenciados com desconto para cooperados e colaboradores. O próximo será sobre Eletrocardiografia com o renomado Dr. Prof. Ademir Batista da Cunha, com carga horária de 24h e desconto de 20% para médicos cooperados. Curso de ELETROCARDIOGRAFIA Carga horária: 24h Investimento: R$ 800 à vista ou 3 parcelas de R$ 300,00 Data: de 23/9 a 9/12, das 19h às 21h (sempre às terças-feiras) Inscrições através do e-mail [email protected] 21 voluntariado seja voluntário do H Projeto une voluntariado e medicina e incentiva médicos a dedicarem tempo para ajudar o próximo da vida D e um lado, o médico, com sua vocação para cuidar das pessoas. Do outro, milhares de pessoas com problemas de saúde e necessidades específicas de cuidado, mas sem condição de acesso à informação e tratamentos simples. Entre esses dois extremos, o crescimento do trabalho voluntário como uma forma de aumentar o potencial e de gerar autorrealização. Foi a partir desse cenário que o Dr. João Paulo Ribeiro, médico paulista, e o economista Rubem Ariano criaram o “Horas da Vida”, projeto que estimula o exercício da medicina como trabalho voluntário. “Eu já atendia pessoas que precisavam, mas não poderiam pagar, e percebi que vários profissionais da saúde também faziam isso, embora de maneira bem informal, ou tinham o desejo de fazer, mas não sabiam como. Foi então que, em Mais! 22 Revista ras dezembro de 2012, surgiu a ideia de criar o programa Horas da Vida”, explica o Dr. João Paulo. “Surgimos para facilitar e otimizar o trabalho voluntário e para atender também a uma demanda humanitária do próprio médico, uma vez que os profissionais da saúde possuem um desejo muito forte de ajudar o próximo”, complementa. O objetivo primordial do Horas da Vida é proporcionar atendimento humanizado e resolutivo a pacientes de baixa renda, com oferta à inclusão social e cidadania. Isso tudo acontece por meio de uma plataforma digital (www. horasdavida.org.br), que organiza o fluxo (horários, datas e necessidades) entre os voluntários cadastrados e instituições sociais com trabalho reconhecido. “Quem doa ganha mais do que quem recebe, porque o trabalho voluntário é extremamente gratificante. Dá um sentido para a vida”, afirma Dr. João. Além de consultas, os voluntários podem doar suas horas para realizar palestras e ações voltadas à saúde. Veja todos os programas possíveis de inserção: Atendimentos em consultórios: Os pacientes são triados e encaminhados para atendimento com os profissionais do Horas da Vida. O atendimento é feito no próprio consultório do voluntário. Ações de saúde: Mutirões relacionados a diversas necessidades de saúde. Ex. audição, diabetes, obesidade, hipertensão, outros. Palestras: Identificação e planejamento de palestras para promoção de saúde e controle de doenças crônicas. Conteúdos: Promoção de saúde através de conteúdos no site do Instituto. Com menos de dois anos de existência, o programa já possui cerca de 400 médicos cadastrados em São Paulo. E com a disseminação do projeto para o Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a tendência é aumentar o número de participantes e, consequentemente, de beneficiados. "Qualquer pessoa que tenha interesse em promover a saúde e a inclusão social pode participar do programa”, lembra Rubem Ariano. A Unimed-Rio aderiu à ideia e incentiva que seus cooperados participem. Para fazer parte, basta acessar a plataforma, fazer seu cadastro e colocar quantas horas e o que você pode fazer para doar. No campo “Possui algum código de identificação?”, você deve inserir o código UnimedRio. Dr. João Paulo Ribeiro, médico paulista, criou o “Horas da Vida”, projeto que estimula o exercício da medicina como trabalho voluntário COMO PARTICIPAR 1. Acesse www.horasdavida.org.br. “Nossos valores fundamentais compartilham os princípios que fizeram a Unimed surgir e que constituem a base do cooperativismo. Está na raiz de nossa profissão agir com vistas ao bem comum. Por esse motivo buscamos influenciar e disseminar o conceito do trabalho voluntário entre nossos cooperados”, comenta o Dr. Abdu Kexfe, diretor Médico da Unimed-Rio. 2. Cadastre-se. No campo “Possui algum código de identificação?”, insira o código UnimedRio. 3. Informe quantas horas você pode doar e o que pode doar. Ex: 2 horas de consulta de oftalmologia. Revista 23 sustenTabilidade Instituto Unimed-Rio inicia suas atividades prospectando parceiros Captação de investidores I ncentivo a iniciativas de pesquisa e ensino na área da saúde. Fortalecimento das ações de desenvolvimento social. Ampliação de projetos de gestão de saúde. Esses três caminhos formam a base de atuação do Instituto Unimed-Rio, criado no final do ano passado e que começa agora a ter suas primeiras atividades. O objetivo neste momento inicial é apresentar as linhas de trabalho aos médicos cooperados, parceiros e possíveis investidores para que, em breve, a estrutura possa contar com novos projetos, além dos que já fazem parte do portfólio da cooperativa. “Somos protagonistas no setor de saúde suplementar e isso nos dá a responsabilidade de provocar mudanças reais e positivas para a sociedade. Dentro do contexto da medicina, vamos estimular linhas de pesquisa e disseminar conhecimento a partir de tudo o que acontece em nosso Hospital. Neste caso, médicos que tenham interesse ou que conheçam organizações que possam se associar à nossa marca podem e devem procurar a equipe do Instituto. Também vamos concentrar todos os esforços de responsabilidade social corporativa, seja com recursos próprios ou incentivados, 24 Revista no Instituto, de forma a ampliar o potencial de transformação social. E, por fim, também acreditamos na potencialização de nossas ações de gestão de saúde, como uma forma de expandir nossa capacidade de influência para o bem-estar e a qualidade de vida. Em todos esses casos, o Instituto quer contar com parceiros para que os projetos e os resultados tenham impactos cada vez mais significativos”, destaca o presidente Celso Barros, também presidente do Instituto. Vale destacar que o Instituto possui os mesmos princípios de governança da Unimed-Rio. Possui Diretoria e Conselho Fiscal independentes, compartilha áreas e expertise do Grupo e utiliza as principais ferramentas de gestão da sustentabilidade para assegurar transparência na condução dos projetos e na apresentação de resultados. SAIBA MAIS SOBRE AS LINHAS DE ATUAÇÃO DO INSTITUTO: 1. Ensino e Pesquisa O Hospital Unimed-Rio já nasceu como um pólo de desenvolvimento científico, com unidades dedicadas a práticas de ensino e pesquisa. Nesta área, você pode associar sua marca a projetos como: » Pesquisas na área de terapia celular, em parceria com o Instituto de Biofísica da UFRJ. » Estudos de novas abordagens terapêuticas. » Desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias que contribuam para a evolução da medicina. » Sessões de estudo sobre temas específicos. » Congressos e eventos médicos. 2. Investimento Social Privado Apoiadora de projetos sociais há mais de 20 anos, a Unimed-Rio acredita nesse tipo de incentivo como uma forma de promover transformações reais na sociedade. Junte-se a nós e patrocine projetos sociais gerenciados pelo Instituto nas seguintes áreas: » » » » » Saúde Educação Cultura Esporte amador Meio ambiente 3. Gestão de Saúde Nosso compromisso com o bem-estar e o estímulo à qualidade de vida se desmembra em diversos programas de prevenção e promoção de saúde. Missão Estimular o desenvolvimento social e humano e gerar conhecimento em saúde. Visão Ser reconhecido como um importante agente de desenvolvimento social e produção de conhecimento científico em ensino e pesquisa. Valores Compromisso com a vida Integridade Sustentabilidade Convergência e Inovação O INSTITUTO UNIMED-RIO Organização da Sociedade Civil de Interesse Público sem fins lucrativos ou econômicos, que tem por objetivo estimular o desenvolvimento social e humano e gerar conhecimento em saúde. Revista 25 educação continuada PROMESSA O cUMPRIDA dinamismo das relações de trabalho e do mercado nos dias de hoje faz com que o constante desenvolvimento profissional seja uma meta para todos. Para o médico, isso não é diferente. Nesse sentido, a Unimed-Rio procura dar a sua contribuição e oferece aos seus cooperados o MBA em Gestão Empresarial com Ênfase em Saúde, fruto de uma parceria com a Federação das Unimeds do Estado do Rio de Janeiro e a Fundação Getúlio Vargas. A ação é uma iniciativa do Instituto Unimed-Rio. A turma piloto, que terá início em setembro, contará com sócios da cooperativa que haviam manifestado interesse no curso por meio do site minhaunimedrio.com.br e, conforme a adesão e a evolução do MBA, a tendência é que novas turmas sejam oferecidas em breve. As mensalidades dos participantes serão inteiramente pagas pela cooperativa. No entanto, caso o cooperado abandone ou desista do curso durante a sua realização, ele deverá ressarcir o valor pago pela cooperativa e quitar as parcelas restantes, já que o serviço foi colocado à sua disposição. O conteúdo contempla 432 horas de programa, ao longo de 18 meses, com aulas às sextas e sábados, uma vez por mês, das 8h30 às 19h30. O curso será ministrado no auditório da Unimed Federação Rio, no Centro. Além de promover o desenvolvimento profissional dos participantes, a oferta de um curso de MBA como este corrobora o entendimento da diretoria de que os conhecimentos em gestão também podem fazer parte da formação dos médicos, sócios de um Grupo. O conhecimento adquirido também será importante para este profissional no que diz respeito à administração de seu consultório. “Queremos o cooperado cada vez mais participativo na 26 Cooperados iniciam MBA em Gestão Empresarial. Novas turmas serão oferecidas em breve gestão, entendendo do negócio e conhecendo sua importância como gestor de custos. E, sem dúvida, o curso trará um aprendizado valoroso para a carreira dos participantes”, comenta o presidente, Celso Barros. “É o início de um novo modelo de educação continuada para os sócios, e tenho certeza de que será um sucesso”, completa. Outro passo A criação desta primeira turma de MBA era um dos projetos de gestão da atual diretoria da empresa. Outras ações propostas também estão em prática, como o novo plano de saúde para o cooperado, a inauguração do Centro de Excelência Oncológica e a criação do Instituto Unimed-Rio, que trabalhará na captação de recursos para a realização de pesquisas científicas, projetos culturais e socioambientais. Acredita-se que este projeto também consista em um campo de novas oportunidades, fonte de conhecimento e reconhecimento para o cooperado, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável do Grupo. CUIDADO, CARINHO E AT E N Ç Ã O . E S TA M O S C O N S T R U I N D O A LG O M A I O R D O Q U E UM PLANO DE SAÚDE. CEFIS O Centro de Excelência Física Unimed-Rio / FJG apresenta um conceito em planejamento e prescrição de exercícios direcionados para o condicionamento físico e treinamento desportivo, de forma individual. H O S P I TA L U N I M E D - R I O E S PA Ç O PA R A V I V E R MELHOR Construído para ser um centro nacional de referência médica e de ensino em pesquisa. Possui 219 leitos, um centro de hemodinâmica, uma unidade de medula óssea, um centro de diagnóstico de imagem com equipamentos de alta tecnologia, além de um centro cirúrgico com 11 salas, sendo uma sala híbrida. Com arquitetura moderna, é eficaz, seguro, e suas acomodações contam com uma equipe médica, além de outros profissionais à disposição dos clientes. Desenvolvido para conscientizar, estimular e apoiar os clientes na promoção da saúde, mudanças de hábitos e controle de doenças crônicas, melhorando a qualidade de vida. CUIDADO Plano com maior índice de clientes satisfeitos. Os melhores hospitais e laboratórios. COBERTURA NACIONAL. MAIS DE 5.400 MÉDICOS NA CIDADE DO RIO. MAIS DE 110 MIL NO PAÍS. BENEFÍCIO É QUE NEM SAÚDE: QUANTO MAIS, MELHOR. BEN EF ÍCIOS OP C IO NA IS GAR ANT IA D E S E M P R E G O TRANSP O RTE AE RO M É D IC O Ise n ç ã o de a t é 6 m en s al i d a d es A e ro n a ve s co m re cu rso s q u a ndo o co r re r a d em i ss ã o mé d i co s p a ra tra n sp o r te invo l u n t á r ia d o b en ef i c i ár i o i n te r -h o sp i ta la r e m ca so (CLT) o u a fa sta m en to d e u rgê n ci a e e me rgê n ci a . p o r do e n ça / a c i d en te d e p ro f iss io na l au t ôn om o. U N IM E D V IAG E M A ssi stê n ci a s e me rge n ci a i s U N IP SIC O R IO em vi a ge n s i n te r n a ci o n a i s. D e s co n to e m a ten d i m en to p s ico l ó g i co pers on a l i z a d o. S O S UNIM E D A te n d i me n to mé d i co BE N E FÍC IO FA R M ÁCI A d o mi ci li a r e p ré -h o sp i ta la r D e s co n to e m m ed i cam en tos em em ca so d e u rgê n ci a d ive rs a s fa rm á c i as c red en c i a d a s . e e me rgê n ci a . Pa ra m a i s i n fo r m aç õ e s , li g ue 0 8 0 0 0 2 5 5522 o u a cess e: u n i m e d r i o . co m . b r Informações resumidas. Consulte condições contratuais.