PLANTAS DANINHAS Fernando Storniolo Adegas Dionísio Luiz Pisa Gazziero Elemar Voll OBJETIVO Conhecimento sobre as plantas daninhas Relações de interferência Conceituação do Manejo Integrado Métodos de controle Controle químico / Mecanismos de Ação Resistência de plantas daninhas PLANTAS DANINHAS Mundo = 2.009 espécies 850 Dicotiledôneas Brasil = 1.100 250 Monocotiledôneas DEZ PIORES PLANTAS DANINHAS DO MUNDO Tiririca Aguapé Grama-seda Capim arroz Capim pé-de-galinha Capim massambará Capim colonião Capituva Cambará Sapé Número de sementes / planta Serralha .............................................. 400.000 Maria-pretinha ................................... 178.000 Caruru ................................................ 120.000 Perenes ............................................... 16.600 Anuais ................................................ 20.800 Longevidade (anos) Língua-de-vaca ............................................ 80 Corda-de-viola ............................................. 50 Caruru, nabo, tiririca ................................... 40 Culturas ....................................................... 05 Tamanho (mg / 1000 sementes) Beldroega .................................................. 0,13 Caruru ........................................................ 0,38 Aveia-brava ............................................... 17,50 Média ................................................... 0,10 - 0,30 Adaptações para Dispersão Cerdas = Picão-preto, Desmódio Espinhos = Capim-carrapicho Pelos = Falsa-serralha Plumas = Cipó-de-São-João Germinação Desuniforme Dormência Profundidade de germinação (cm) IDEAL = 4 x o diâmetro da semente 95% germinam nos primeiros 3,0 cm Propagação Vegetativa Estolhos = Grama-seda Rizomas = Capim massambará Tubérculos = Tiririca Bulbos = Partes de talos = Trapoeraba, marmelada, colchão Alho bravo, Trevo Fotossíntese Plantas Eficientes (C4) Plantas Ineficientes (C3) Baixo H2O / kg M. S. (219) Alto H2O / kg M. S. (630) Fotossíntese acima de 30ºC Sem fotossíntese > 30ºC Produção c/ alta luminosidade Não produz c/ alta luminosidade Maior O2 não reduz atividade Aumento de O2 inibe atividade Fotorrespiração ausente Fotorrespiração presente Transporte rápido de açucares Transporte lento de açucares C4 = Grama-seda, Capim arroz, Tiririca, Marmelada, Milho, Leiteiro C3 = Trigo, Feijão, Arroz, Algodão, Soja CULTURA MATO X Água Luz Nutrientes ... Diminuição da produção Menor qualidade do produto Lucro Menor Proposição de Pitelli & Durigan (1984) Semeadura / Emergência Desenvolvimento da Cultura - Dias Período Total de Prevenção da Interferência - PTPI Período Anterior a Interferência - PAI Período Total de Controle da Interferência - PTCI Sabemos portanto, que temos que controlar o mato ! MAS QUANDO ??? Trabalhos “Clássicos” de Matocompetição Períodos com competição Períodos sem competição Análise conjunta dos dados Normalmente 0, 7, 14, 21, 28, 42 e 49 dias Proposição de Pitelli & Durigan (1984) Semeadura / Emergência Desenvolvimento da Cultura - Dias Período Total de Prevenção da Interferência - PTPI Período Anterior a Interferência - PAI Período Total de Controle da Interferência - PTCI Cultura PTPI PAI Fonte Soja 45 - 50 d. 30 d. Blanco et al. (1978) - 30 d. Blanco et al. (1978) 30 d. 20 d. Garcia et al. (1981) 40 d. - Maia et al. (1980) 40 d. 20 d. Durigan et al. (1983) 50 d. 20 d. Durigan et al. - 35 d. 20 d. 50 d. Rossi (1985) 26 d. 35 d. Velini (1989) Ministeri & Melhorança (1984) Período crítico: 20/25 aos 45/50 dias Vale para as condições atuais ??? Novos trabalhos e novas novas metodologias tem apresentado período crítico aproximadamente a partir dos 12 DAE, indicando a necessidade de controle mais precoce, para evitar perdas na produtividade. MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS “ Seleção e integração de métodos de controle e o conjunto de critérios para a sua utilização, com resultados favoráveis do ponto de agronômico, econômico, ecológico e social ” IMPORTANTE: Não existe receita pronta vista Preventivo Cultural M. I. P. D. Químico Mecânico Outros CONTROLE PREVENTIVO Cuidados na aquisição de sementes e mudas Limpeza de maquinários Não usar estercos sem fermentação Manter limpo estradas, carreadores e terraços Limpar canais de irrigação e represas EXEMPLO: PICÃO -PRETO 1 Planta 500 sementes 50 % germinação 250 plântulas 10 % sobrevivência 25 plantas (1ª geração) 25 plantas x 500 x 50% x 10% 625 plantas (2ª geração) 625 plantas x 500 x 50% x 10% 15.625 plantas (3ª geração) 15.625 pltas x 500 x 50% x 10% 390.625 pltas (4ª geração) 39 plantas/m2 D. L. P. GAZZIERO CONTROLE BIOLÓGICO CLÁSSICO Figo da Índia .... Cactoblastis cactorum (lepdo.) INUNDATIVO / BIOHERBICIDAS DeVine .............. Phytophthora palmivora Collego ............. Colletotrichum gloeosporioides BioMal .............. Colletotrichum gloeosporioides Dr. BiSedge ...... Puccina canaliculata CONTROLE BIOLÓGICO - BR Animais: ovinos, caprinos suínos e aves Culturas permanentes Pesquisas com fungos Helminthosporium em Euphorbia Cercospora em Cyperus Alternaria em Senna MECÂNICO CULTURAL OUTROS MÉTODOS Inundação Fogo Solarização Sombreamento Eletricidade Uhf - Microondas Radiação: Laser e Infra-vermelho QUÍMICO COMPORTAMENTO DOS HERBICIDAS NAS PLANTAS COBERTURA FOLIAR - Distribuição uniforme - Efeito Guarda-chuva - Deriva (vento) - Regulagem de equipamentos TEMPO DE RETENÇÃO - Morfologia - Molhabilidade - Condições ambientais ABSORÇÃO - barreira (cutícula, morfologia) TRANSLOCAÇÃO B. ROTA LIPOIDAL A. ROTA AQUOSA Microprojeções de cera Matriz cutina Ectodesmas Pectina Celulose Plasmalema Citoplasma Parede Celular Tonoplasto Vacúolo Protoplasma ESTRUTURA ESQUEMÁTICA DA CUTÍCULA COMPORTAMENTO DOS HERBICIDAS NO SOLO SOLO RECEBE APLICAÇÃO - DIRETA - INDIRETA HERBICIDA EXPOSTO A PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO - FISICOS - QUÍMICOS - BIOLÓGICOS Dinâmica do herbicida no solo Herbicida sementes de plantas daninhas germináveis } semente da planta cultivada Região onde o herbicida deve permanecer na solução do solo para controle das plantas daninhas durante o período crítico de controle. pH TEXTURA RESTOS VEGETAIS SOLO: CHUVAS: UMIDADE: Ausência de chuvas Excesso de chuvas Umidade para plantio Umidade para aplicação TEOR DE atrazine NO SOLO (antes da irrigação) 0 t/há 5000 4500 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 4.5 t/há 9.0 t/há 1250 2500 3750 5000 Doses do atrazine em g/ha de i.a Fonte: Fornarolli et. all, 1998 TEOR DE atrazine NO SOLO (depois da irrigação) 0 t/há 5000 4500 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 4.5 t/há 9.0 t/há 1250 2500 3750 5000 Doses do atrazine em g/ha de i.a Fonte: Fornarolli et. all, 1998 Interceptação do herbicida na aplicação % da calda qu e passou pe la palh a n a aplicação 100 Mé dia - Ave ia Mé dia - C an a 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 Q u an tidade de palh a de ave ia ou can a - t/h a Velini et al. (2.001); Ikeda et al. (2.001) : dados não publicados 24 Dinâmica da água na palha Retenção de água pelo milheto 3 Lâmina de chuva retida (mm) 2,5 2 1,5 1 3000 Kg/ha 6000 Kg/ha 0,5 9000 Kg/ha 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 Lâmina de chuva aplicada (mm) Maciel (2.001) MECANISMO X MODO Mecanismo de ação – é o mecanismo bioquímico ou biofísico afetado pelo herbicida e que resulta na alteração do crescimento e desenvolvimento normal da planta podendo levar a morte. Modo de ação – sequência de todas as reações que ocorrem desde o contato do herbicida com a planta até a sua ação final que pode levar a planta a morte. Interferem com microtúbulos CLO = clorofila Nu = núcleo Mt = microtúbulos M = mitocôndrio Pl = plastídio Pc = parede da célula Herbicidas auxinicos RNA Síntese de Ac. graxo VACÚOLO CLO Destruição de membranas PC CLO Fotossíntese, biossíntese da clorofila, carotenos, peroxidação de lipídeos Biossíntese da celulose Metabolismo NH4 biossíntese de aminoácidos • MECANISMO DE AÇÃO X MARCA COMERCIAL PROTOX Aurora ACCase Acert CAROTENO Fusilade Callisto Iloxan Gamit Gramoxone Ametryne * Afalon Basagran Cobra/Naja Panther/Targa Provence Reglone Atrazine * Diuron * Trotil Flex Poast Soberan Bladex Propanil * Podium Zorial Gesagard Goal Select/Poker Sencor Heat Topik Simazine * Radiant Verdict Velpar Ronstar ALS FS I FS II EPSPS Boral Flumyzin DIVISÃO CELULAR Classic/Smart Plateau Sempra Sweeper Herbadox Ally Countain Surflan Sanson Scepter/Topgan Trifluralin * Chart Pivot/Vezir GLUTAMINA Visor Sirius Pacto Finale/Liberty Nominee Spider Gulliver Scorpion Staple Katana * Várias marcas comerciais. Blazer FOTOSSISTEMA (FS) Glyphosate * Raiz AUXINA Parte Aérea 2,4-D * Ordran Dual Banvel Saturn Fist/Kadett/Sur Facet Laço Garlon Zeta Padron Starane PRINCIPAIS MECANISMOS DE AÇÃO LOCAL DE APLICAÇÃO Inibidores da divisão celular Solo Inibidores de crescimento inicial Solo Inibidores da fotossíntese Solo Inibidores da síntese de pigmentos Solo Mimetizadores de auxina Folha Destruidores de membrana Folha/Solo Inibidores da ALS Folha Inibidores da ACCase Folha Inibidores da EPSP Folha HERBICIDAS DO GRUPO A INIBIDORES DA ACETIL CoA CARBOXILASE (ACCase) Grupo A “FOPs” e “ PROPs” diclofop – Iloxan fenoxaprop – Whip fluazifop – Fusilade haloxyfop – Verdict propaquizafop – Shogun quizalofop – Panther cyhalofop - Clincher Grupo A “DIMs” butroxydim – Falcon clethodim – Select sethoxydim – Poast tepraloxydin – Aramo clefoxydim - Aura Grupo A “DEM” Pinoxadem Grupo A Mecanismo de ação Acetil-CoA + CO2 Acetil CoA Carboxilase (ACCase) Malonil-CoA Lipídios Membranas Celulares Grupo A Mecanismo de ação Acetil-CoA + CO2 Herbicida Acetil CoA Carboxilase (ACCase) Malonil-CoA Lipídios Membranas Celulares Grupo A Características e Sintomas Graminicida Espécies não gramíneas = resistentes Rapidamente absorvido pelas folhas Mais eficaz em plantas não estressadas Rápida paralização de crescimento de raízes e brotos Morte lenta (1-3 semanas) Pigmentação avermelhada/arroxeada (2 a 4 dias) Necrose da região meristemática Degradação lenta no solo Sem atividade no solo (???) Antagônico com herbicidas de folhas largas HERBICIDAS DO GRUPO B INIBIDORES DA ACETOLACTATO SINTASE (ALS) Grupo B IMIDAZOLINONAS imazapyr - Arsenal imazaquin - Scepter imazethapyr - Pivot imazamox - Sweeper TRIAZOLOPIRIMIDINAS flumetsulam - Scorpion diclosulam - Spider cloransulam - Pacto Grupo B SULFONILUREAS chlorimuron - Classic halosulfuron - Sempra metsulfuron - Ally nicosulfuron - Sanson pirazosulfuron – Sirius oxasulfuron – Chart flazasulfuron - Katana PYRIMIDINIL-BENZOATOS pyrithiobac - Staple bispyribac - Nominee Mecanismo de ação Grupo B Glicose Treonina Glicólise (2) Piruvato Piruvato + Cetobutirato ← Acetolactato Sintase (ALS) → Acetolactato Isoleucina Valina Leucina Mecanismo de ação Grupo B Glicose Treonina Glicólise (2) Piruvato Herbicida Piruvato + Cetobutirato ← Acetolactato Sintase (ALS) → Herbicida Acetolactato Isoleucina Valina Leucina Grupo B Características e Sintomas Usado em baixas doses Controle de folhas largas e “algumas gramíneas” Atividade no solo e nas folhas Paralização do crescimento em poucas horas Morte pode levar até semanas Aparecimento de pigmentos vermelhos ou roxos Folhas sofrem abscisão Encurtamento dos entrenós Espessamento da base do caule Pouco desenvolvimento da raíz secundária HERBICIDAS DO GRUPO C INIBIDORES DA FOTOSSÍNTESE (FOTOSSISTEMA II) Grupo C C1 - TRIAZINAS ametryne – Gesapax atrazine – Gesaprim cyanazine – Bladex prometryne – Gesagard simazine – Topeze metribuzin – Sencor hexazinone – Velpar Grupo C C2 - UREAS diuron – Karmex linuron – Lorox tebuthiuron – Combine C3 - BENZOTIADIAZINONA bentazon – Basagran Grupo C H Luz e- QA e- QB e- Plastoquinona eClorofila eClorofila “triplet” Peroxidação de lipídios Grupo C Características e Sintomas Clorose foliar necrose Não tem efeito direto sobre crescimento de raízes Injúria (poucos dias) Inibição do crescimento da planta CARACTERÍSTICAS GERAIS - TRIAZINAS Usadas em pré ou pós-inicial De um modo geral são absorvidas e resistem a lixiviação São mais eficientes para folhas largas Geralmente não controlam perenes São de translocação apoplástica Seletividade: posicionamento e bioquímica Persistência: 3 – 12 meses Degradação microbiana Atrazine é duas vezes mais potente como inibidor fotossintético que Simazine e cinco vezes mais que Diuron CARACTERÍSTICAS GERAIS - URÉIAS SUBSTITUÍDAS Usadas em pré ou pós-inicial Geralmente são de baixa solubilidade Controlam melhor folhas largas Normalmente, não controlam perenes nas doses agrícolas Translocação apoplástica Seletividade: mais devido ao posicionamento, ficam mais ou menos nos 3 cm iniciais Persistência – de meses a mais de um ano Principal fator de degradação: microrganismos Melhor controle quando ocorre chuva ou irrigação de pelo menos 12,5 a 25 mm em solos úmidos ou 25 a 50 mm em solos secos, nas primeiras duas semanas após a aplicação. HERBICIDAS DO GRUPO D INIBIDORES DA FOTOSSÍNTESE (FOTOSSISTEMA I) Grupo D BIPIRIDILIOS paraquat - Gramoxone diquat - Reglone Grupo D Paraquat ou diquat reativo Grupo D Mecanismo de ação e- recebido do PSI Paraquat ou diquat reativo Íon paraquat ou diquat O2 - Peroxidação de lipídios O2 Destruição de membranas celulares Efeito de bipiridíliuns na formação de peróxido de hidrogênio Grupo D Características e Sintomas Alta solubilidade em água Cátions fortes Manchas verde escuras murcha necrose Herbicida de contato Ação mais rápida na luz do que no escuro Fortemente adsorvido por colóides do solo Plantas são mortas rapidamente (1-2 dias) HERBICIDAS DO GRUPO E INIBIDORES DA PROTOPORFIRINOGENIO OXIDASE (PROTOX OU PPO) Grupo E DIFENIL-ETERES acifluorfen – Blazer oxyfluorfen – Goal fomesafen – Flex lactofen – Cobra PTALIMIDAS flumiclorac – Radiant flumioxazin – Flumyzin Grupo E OXADIAZOLES oxadiazon – Ronstar TRIAZOLINONAS sulfentrazone – Boral carfentrazone – Aurora azafenidin – Milestones Grupo E Mecanismo de ação Cloroplasto Glutamato Protoporfirinogênio IX Protox Protoporfirina IX Fitoheme Citocromos Mg-protoporfirina IX Clorofila Grupo E Mecanismo de ação Destruição de Membranas Cloroplasto Glutamato Peroxidação de Lipídios Protoporfirinogênio IX Herbicida Protox Luz O2 Oxigênio Reativo Protoporfirina IX Protoporfirina IX Fitoheme Mg-protoporfirina IX Protoporfirinogênio IX Citocromos Clorofila Citosol Grupo E Características e Sintomas Absorção pela raíz, caule e folhas Pontos necróticos (2 dias) Herbicidas pouco móveis Requer luz para atividade Fortemente adsorvido por matéria orgânica Altamente adsorvido pelo solo (pouca lixiviação) Poucos problemas de carry-over HERBICIDAS DO GRUPO F INIBIDORES DA BIOSSÍNTESE DE CAROTENÓIDES Grupo F F1 - PIRIDAZINONA norflurazon – Zorial F2 – ISOXAZOLE e TRIKETONE isoxaflutole – Provence mesotrione - Callisto F3 - ISOXAZOLIDINONA clomazone – Gamit Grupo F Mecanismo de ação Glicose Corismato Glicólise Gliceraldeído-3-P Piruvato Isopentenil pirofosfato Prefenato Tirosina p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase p-hidroxifenilpiruvato Fitoeno Homogentisato Fitoeno dessaturase (requer plastoquinona) Carotenóides Plastoquinona Grupo F Mecanismo de ação Glicose Corismato Glicólise Gliceraldeído-3-P Piruvato Isopentenil pirofosfato Prefenato Tirosina Herbicida p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase p-hidroxifenilpiruvato Fitoeno Homogentisato Fitoeno dessaturase (requer plastoquinona) Carotenóides Plastoquinona Grupo F Características e Sintomas Branqueamento das folhas mais jovens atrofia no crescimento necrose morte da planta HERBICIDAS DO GRUPO G INIBIDORES DA ENOIL PIRUVIL SHIQUIMATO FOSFATO SINTASE (EPSPs) Grupo G Mecanismo de ação Fotossíntese Fosfoenolpiruvato Eritrose 4-P Shiquimato Shiqumato 3-P Enol piruvil shiquimato fosfato sintase (EPSPs) 5 enolpiruvilshiquimato 3-P Corismato Arogenato Triptofano Fenilalanina Tirosina Grupo G Mecanismo de ação Fotossíntese Fosfoenolpiruvato Eritrose 4-P Shiquimato Shiqumato 3-P Enol piruvil shiquimato fosfato sintase (EPSPs) Herbicida 5 enolpiruvilshiquimato 3-P Corismato Arogenato Triptofano Fenilalanina Tirosina Grupo G Características e Sintomas Sintomas aparecem lentamente Temperaturas baixas e tempo nublado – sintomas mais lentos Paralização do crescimento (horas a dias) Clorose necrose (↑ 5 dias) Fatores como espécie, dose, condição ambiental e taxa de crescimento, afetam aparecimento de sintomas e morte Fortemente adsorvido no solo HERBICIDAS DO GRUPO H INIBIDORES DA GLUTAMINA SINTETASE (GS) Grupo H ÁCIDOS FOSFÍNICOS glufosinate – Finale Grupo H Glutamato + Amônia Mecanismo de ação Glutamina Sintetase (GS) Glutamina Grupo H Mecanismo de ação Glutamato Glutamina Sintetase (GS) + Amônia Glutamina Glufosinate Acúmulo de amônia e morte da planta Grupo H Características e Sintomas Clorose seguida por necrose (3 a 5 dias) HERBICIDAS DO GRUPO K1 INIBIDORES DA FORMAÇÃO DOS MICROTÚBULOS Grupo K1 DINITROANILINAS trifluralin – Treflan pendimenthalin – Herbadox oryzalin - Surflan PIRIDINAS dithiopyr – Dimension thiazopyr – Visor ÁCIDOS BENZÓICOS DCPA – Dacthal Grupo K1 Prometáfase Profase Prófase Metáfase Anáfase Telófase Grupo K1 Mecanismo de ação Tubulinas – proteínas: α e β-tubulinas (dímeros) Herbicida União do herbicida à β-tubulina Impedimento da formação dos dímeros Inibição da formação das fibras de microtúbulos Interrupção da divisão celular na Prófase Não ocorre movimentação dos cromossomos Grupo K1 Características e Sintomas Inibição do crescimento de raízes secundárias Atrofia da parte aérea Volatilização 10 spp de plantas daninhas resistentes HERBICIDAS DO GRUPO K3 INIBIDORES DA DIVISÃO CELULAR Grupo K3 ACETAMIDES acetochlor – Fist alachlor – Laço metolachlor – Dual Mecanismo de ação Herbicida Inibição da biossíntese de muitos ácidos graxos de cadeia longa Paralização da função da membrana plasmática Morte da célula Grupo K3 Características e Sintomas Enrolamento das folhas Controlam sementes em germinação e plântulas bem pequenas de gramíneas anuais e de algumas poucas FL (caruru) Inibição do crescimento de raízes Coloração verde escura Em gramíneas as folhas não emergem e ficam presas no “cartucho“ Em dicotiledôneas as folhas ficam encarquilhadas HERBICIDAS DO GRUPO O AUXINAS SINTÉTICAS Grupo O AUXINAS SINTÉTICAS 2,4-D - DMA dicamba - Banvel picloram - Padron triclopyr - Garlon fluroxipyr - Starane quinclorac - Facet Grupo O Mecanismo de ação Auxinas Ativação de proteínas receptoras na membrana celular Receptores enviam mensageiros secundários Acúmulo de Ca++ Grupo O Mecanismo de ação Auxinas Ativação de proteínas receptoras na membrana celular Receptores enviam mensageiros secundários Efeito Imediato Acúmulo de Ca++ Efeito a longo prazo Produção de etileno Ativação da calmodulina Celulase Acidificação parede celular < Estabilidade da parede celular Elongação celular Síntese parede celular Síntese proteínas Grupo O Características e Sintomas Epinastia Murchamento Clorose Queda das folhas Enrugamento das folhas Formação de tumores no caule 23 spp de plantas daninhas resistentes Resistência ??? X Tolerância ??? TOLERÂNCIA Baixo grau de sensibilidade de uma população à dose recomendada de um herbicida, mas que pode ser vencida com doses maiores; É uma característica inerente da população, mesmo antes da introdução do herbicida na área. RESISTÊNCIA Capacidade adquirida de uma população de tolerar à dose recomendada de um determinado herbicida, outrora eficiente. Não é uma característica inerente da população, sendo desenvolvida/manifestada após a introdução do herbicida na área. SURGIMENTO Naturalmente, pela pressão de seleção de uma população resistente já existente PRESSÃO DE SELEÇÃO X DOSES RESISTÊNCIA COM “ALTA DOSE” População Natural Erva Resistente RESISTÊNCIA COM “ALTA DOSE” Seleção I RESISTÊNCIA COM “ALTA DOSE” População II RESISTÊNCIA COM “ALTA DOSE” Seleção II RESISTÊNCIA COM “ALTA DOSE” População III Resistência com sub-doses (???) RESISTÊNCIA COM “SUB-DOSE” População Natural Erva Resistente RESISTÊNCIA COM “SUB-DOSE” Seleção I RESISTÊNCIA COM “SUB-DOSE” População II RESISTÊNCIA COM “SUB-DOSE” Seleção II RESISTÊNCIA COM “SUB-DOSE” População III Alta Dose Sub - Dose Adaptado de Neve, P., 2013 "A resposta poligênica é preferencialmente favorecida se a seleção atua dentro da distribuição fenotípica de susceptíveis" McKenzie, 2000 QUAL É O TEMPO PARA “ACONTECER” A RESISTÊNCIA? Ano de introdução do herbicida e ano de constatação da 1ª resistência ao mesmo 2,4-D ............................... 1948 ........... 1957 ( 9 anos) Triazinas ........................ 1959 ........... 1970 (11 anos) Propanil ......................... 1962 ........... 1991 (29 anos) Paraquat ........................ 1966 ........... 1980 (14 anos) Inibidores da EPSPs ..... 1974 ........... 1996 (22 anos) Inibidores da ACCase .. 1977 ........... 1982 ( 5 anos) Inibidores da ALS ........ 1982 ........... 1984 ( 2 anos) TIPOS DE RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA ISOLADA Capacidade adquirida de uma população de tolerar à apenas um herbicida (ingrediente ativo), ao qual era susceptível RESISTÊNCIA CRUZADA Capacidade adquirida de uma população de tolerar a 2 ou + herbicidas de diferente classes químicas, porém de mesmo mecanismo de ação, aos quais já havia sido susceptível Euphorbia heteroplylla – Resistentes Inib. ALS Imadazolinonas (Imazaquim, Imazetapyr) Sulfoniluréias (Clorimuron) RESISTÊNCIA MÚLTIPLA Capacidade adquirida de uma população tolerar a dois ou mais herbicidas de mecanismos de ação distintos, aos quais já havia sido susceptível Conyza sumatrensis Glifosato (EPSPs) Clorimuron (ALS) DIFICULDADE CONTROLE RESISTÊNCIA ISOLADA RESISTÊNCIA CRUZADA RESISTÊNCIA MÚLTIPLA PESQUISA MECANISMOS DE RESISTÊNCIA Absorção / Translocação Metabolismo Sequestro para o vacúolo Amplificação gênica Mutação (Prolina 106 e Treonina 102) Necrose Rápida MANEJO DA RESISTÊNCIA NO “EXTERIOR” 41 casos 16 ALS 5 ACCase 8 EPSPs 2 Auxinas 1 Protox 4 ALS + FII Amaranthus palmeri Chloris elata Conyza bonariensis Conyza canadensis Conyza sumatrensis Digitaria insularis Eleusine indica Lolium multiflorum 1 ALS + Protox 1 ALS + Auxina 1 EPSPs + ACCase 2 EPSPs + ALS Lolium multiflorum Conyza sumatrensis Amaranthus palmeri Controle de Cloris polidacta 100 99 90 88 87 80 77 70 68 60 61 59 60 50 50 40 40 30 27,8 27 20 20 10 12,5 0 R Ready 2,25 Kifix 0,15 Select 0.6 R R.+Kifix 2,25+0,15 R R.+Select 2,25+0,6 Select+Kifix 0,6+0,15 RR+Select+Kifix 2,25+0,6+0,15 Azevém (Lolium multiflorum) Glyphosate – 6,0 L/ha Dessecação (2 or 3) = Gly+ACCase → Paraquat/Glufosinate Trigo = Iodosulfuron, Clodinafop Milho = Atrazine, Nicossulfuron Soja = ACCase BUVA CONTROLE Conyza sumatrensis Conyza bonariensis Conyza canadensis Tamanho de Buva x Controle 100 99 90 92 80 81 70 69 60 61 50 40 30 20 10 0 < 10 cm 10 - 20 cm 20 - 30 cm 30 - 50 cm > 50 cm Cobertura é fundamental Milho Safrinha 18,4 buva m-2 Trigo 3,2 buva m-2 19,7 buva m-2 0,0 buva m-2 Importância do “fechamento”da cultura VARIEDADE ATUAL - Ciclo precoce (4.8 - 6.5) - Indeterminado - Potencial p/ plantio antecipado - RR MENOR POTENCIAL COMPETITIVO Época de Cultivo – Sistema Grãos JAN FEV SOJA MAR ABR MAI JUN MILHO SAFRINHA JUL AGO SET OUT POUSIO NOV DEZ SOJA Diminuir / Evitar SOJA POUSIO TRIGO/AVEIA POUSIO SOJA Milho Safrinha - Soja JAN SOJA FEV MAR ABR MAI JUN MILHO SAFRINHA JUL AGO SET POUSIO Logo após a colheita do milho “Posterior” a colheita do milho e “anterior” a semeadura da soja OUT NOV DEZ SOJA Pouco antes da semeadura da soja APÓS A COLHEITA DO MILHO JAN SOJA FEV MAR ABR MAI MILHO SAFRINHA Gly+2,4-D (1,5/3,0 + 0,8/1,5) Gly+Clorim. (1,5/3,0 + 60/100) Gly+Heat (1,5/2,5 + 50) JUN Diclosulam (30) Imazaquim (1,0) Metribuzin (1,0) Metsulfuron (4-6) Flumioxazin (150-200) Imazetapyr (1,0) JUL AGO SET OUT POUSIO NOV DEZ SOJA Gramocil (1,5/2,0) Finale (2,0/2,5) Gly+Heat (1,5/2,5+50) Gly+2,4-D (idem) Gly+Clorimuron (1,5/3,0 + 60/80) Gly+Heat (1,5/2,5 +50) Gramocil (1,5/2,0) Finale (2,0/2,5) Residual para Buva Boral 0,6 21 Pivot 1,0 26 Flumizin 150 28 Sencor 1,0 36 Scepter 1,0 38 Spider 30 52 0 10 20 30 Dias de Residual 40 50 60 PEQUENO POUSIO APÓS MILHO JAN SOJA FEV MAR ABR MAI JUN MILHO SAFRINHA Gly+2,4-D (2,0/4,0 + 1,0/2,0) Gly+Clorimuron (2,0/4,0 + 80/100) Gly+Heat (2,0/4,0+35/50) JUL AGO SET POUSIO OUT NOV DEZ SOJA Gramocil (1,5/2,0) (8 a 12 dias) Finale (2,0/2,5) (10 a 16 dias) Gly+Heat (1,5/2,5+35/50) (10 a 16 dias) + Residual Eficiência da 1ª Aplicação 100 2007/12 2013 2014 90 89 80 82 76 70 69 71 Gli +2,4-D Gli + ALS 65 60 50 40 30 20 10 0 Eficiência do Sequencial 2007/12 2013 2014 100 90 98 93 91 95 89 80 82 70 60 50 40 30 20 10 0 Gli +2,4-D Gli + ALS NA SEMEADURA (TARDIO) JAN SOJA FEV MAR ABR MAI JUN MILHO SAFRINHA JUL AGO SET POUSIO OUT NOV SOJA ??? DEZ Capim-amargoso (Digitaria insularis) 2004 - 5 anos após a adoção da RR Foto: Ramon Lopes Viveros 2004 Biologia do Capim-amargoso Reprodução por Semente Sementes Plântulas FASE SEXUADA CRESCIMENTO VEGETATIVO/ FLORESCIMENTO Perenização e crescimento (estabelecimento) Reprodução por Rizomas FASE ASSEXUADA Rizomas Formação do propágulo vegetativo Machado et al. (2006) MSR (g planta) 6,00 5,00 4,00 3,00 Formação de rizomas 2,00 1,00 0,00 0 14 28 42 56 70 84 98 112 Dias após a emergência MSR = raizes = rizomas MANEJO DO AMARGOSO JAN SOJA FEV MAR ABR MAI JUN JUL MILHO SAFRINHA AGO SET POUSIO OUT NOV DEZ SOJA Plantas novas Touceiras cortadas pela colhedora Plantas em vários estádios (inclusive com sementes) Touceiras rebrotadas Plantas em vários estádios Grandes touceiras (alta produção de semente) CONTROLE CULTURAL Sucessão de Culturas e Controle de D. insularis Verão 12/13 Inverno 13 Verão 13/14 Inverno 14 Plantas m-2 Soja Milho Soja Milho 6,4 Soja Milho + Braquiaria Soja Milho + Braquiaria 0,2 Soja Aveia Soja Aveia 2,4 Soja Trigo Soja Trigo 2,8 Soja Pousio Soja Pousio 14,2 CONTROLE MECÂNICO Altura de roçada e tamanho de rebrote 10cm alt 100 90 80 % Controle 70 60 50 40 30 20 10 0 10cm 20cm 30cm 40cm 20cm alt CONTROLE QUÍMICO Controle em Pré-Emergência Controle em Pré-Emergência 14 DAA 28 DAA 100 90 98 93 94 92 80 % Controle 70 60 50 59 54 46 40 42 30 20 10 0 Diclos 30 Flumiox 150 Imazet 1,0 Sulfent 0,6 Emergência de Capim-amargoso Chuva mm chuva pl/m-2 amargoso PÓS EMERGENTES Controle com 3-4 perfilhos Controle de “Touceiras Pequenas” Graminicida + Sequencial Controle de Touceiras 100 90 89 84 86 80 76 69 70 64 60 50 40 30 20 10 0 Select 0,8 Podium EW 1,6 Fusilade 2,0 Verdict 0,8 Panther 1,0 Aramo 0,8 E COM BUVA E AMARGOSO NA MESMA ÁREA ??? ANTAGONISMO Antagonismo com 2,4-D 100 90 80 70 85 81 84 82 76 76 72 65 60 57 50 44 40 43 30 20 18 10 0 Clethodim 0,8 Fluazifop 2,0 Fenoxaprop 2,0 Halozifop 1,0 Quiz. Tefuril 1,2 Quiz. Etil 2,4 OUTROS… MILHO RR SOJA RR 7 6,4 6 5,2 4,8 Nº de Fluxos de Emergência 5 4,1 4 3 2,1 2 1 0 Grãos Espiga c/ Palha Espiga c/ Palha Espiga s/ Palha Espiga s/ Palha (Inteira) (Quebrada) (Inteira) (Quebrada) COMPETIÇÃO Competição Milho Voluntário x Soja 4.500 19 % menos 4.000 Kg ha-1 de soja 3.500 37 % menos 58 % menos 78 % menos 3.814 a 3.000 3.099 2.500 bc 2.400 2.000 c 1.500 1.615 1.000 d 848 500 e 0 0 1 2 Plantas de Milho m-2 4 8 Controle de Milho Voluntário 100 90 100 98 Fop's 91 80 86 81 70 68 60 50 40 30 20 10 0 Até 4 Folhas 4-8 folhas + 8 Folhas Dim's OUTROS ASPECTOS… Ano de descoberta dos mecanismos de ação Auxinas ............................... 1948 Triazinas ............................. 1959 Paraquat .............................. 1966 EPSPs ................................... 1974 ACCase ................................ 1977 PROTOX ............................. 1981 ALS ...................................... 1982 HPPD .................................. 1997 (1980’s) “NOVOS” HERBICIDAS Herbicida Produto Mecanismo Cultura Heat PROTOX Várias Sulfometuron + Clorimuron Ligate ALS Soja Pinoxaden Axial ACCase Trigo - PROTOX Trigo Tricea ALS Trigo - Auxina Cana/Manejo Saflufenacil Piroxasulfone Pyroxsulam Aminociclopiraclor TRANSGENIAS RR Dicamba LL STS Cultivance HPPD Enlist ??? RR RR LL LL 2,4-D ??? Enlist ??? SOJA OGM – Plantas Daninhas RR CV Enlist Xtend LL HPPD STS glifosato IMI (ALS) 2,4-D + glifosato + glufosinato + haloxyfop glifosato + dicamba glufosinato HPPD sulfoniluréias (ALS) EMPRESA Monsanto BASF/ EMBRAPA DOW Monsanto BAYER BAYER/ Syngenta (?) Du Pont PRODUTO Roundup Soyvance pré Enlist Duo (gli+2,4-D) gli+dicamba Liberty Link Isoxaflutole Ligate, Ally Pós Pré + Pós Pós Pós + Pré Pós Pré Pré + Pós Folha Larga ++++ +++ ++++ ++++ +++ ++ +++ Folha Estreita ++++ +++ +++ ++++ (gf+hx) ++++ +++ +++ +++ Azevém* - + ++++ (gf+hx) - ++ ++ ++ Buva* - ++ +++ +++ ++ ++ ++ C. Amargoso* - +++ ++++ (gf+hx) - +++ ++ ++ A. palmeri*(?) - + + ++ +++ +++ + HERBICIDA AÇÃO *Resistente ao glifosato / (gl+hx)= glufosinato+haloxyfop / Em vermelho= resultado mediano . MECANISMO DE AÇÃO X MARCA COMERCIAL PROTOX Aurora ACCase Acert CAROTENO Fusilade Callisto Iloxan Gamit Gramoxone Ametryne * Afalon Basagran Cobra/Naja Panther/Targa Provence Reglone Atrazine * Diuron * Trotil Flex Poast Soberan Bladex Propanil * Podium Zorial Gesagard Goal Select/Poker Sencor Heat Topik Simazine * Radiant Verdict Velpar Ronstar ALS FS I FS II EPSPS Boral Flumyzin DIVISÃO CELULAR Classic/Smart Plateau Sempra Sweeper Herbadox Ally Countain Surflan Sanson Scepter/Topgan Trifluralin * Chart Pivot/Vezir GLUTAMINA Visor Sirius Pacto Finale/Liberty Nominee Spider Gulliver Scorpion Staple Katana * Várias marcas comerciais. Blazer FOTOSSISTEMA (FS) Glyphosate * Raiz AUXINA Parte Aérea 2,4-D * Ordran Dual Banvel Saturn Fist/Kadett/Sur Facet Laço Garlon Zeta Padron Starane OBRIGADO !!! Fernando S. Adegas [email protected] (43) 3371-6112