Plantas daninhas

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PLANTAS
DANINHAS
Fernando Storniolo Adegas
Dionísio Luiz Pisa Gazziero
Elemar Voll
OBJETIVO

Conhecimento sobre as plantas daninhas

Relações de interferência

Conceituação do Manejo Integrado

Métodos de controle

Controle químico / Mecanismos de Ação

Resistência de plantas daninhas
PLANTAS DANINHAS

Mundo = 2.009 espécies
850 Dicotiledôneas

Brasil
= 1.100
250 Monocotiledôneas
DEZ PIORES PLANTAS
DANINHAS DO MUNDO

Tiririca
 Aguapé

Grama-seda
 Capim arroz

Capim pé-de-galinha
 Capim massambará

Capim colonião
 Capituva

Cambará
 Sapé
Número de sementes / planta

Serralha .............................................. 400.000

Maria-pretinha ................................... 178.000

Caruru ................................................ 120.000

Perenes ............................................... 16.600

Anuais ................................................ 20.800
Longevidade (anos)

Língua-de-vaca ............................................ 80

Corda-de-viola ............................................. 50

Caruru, nabo, tiririca ................................... 40

Culturas ....................................................... 05
Tamanho (mg / 1000 sementes)

Beldroega .................................................. 0,13

Caruru ........................................................ 0,38

Aveia-brava ............................................... 17,50

Média ................................................... 0,10 - 0,30
Adaptações para Dispersão

Cerdas
= Picão-preto, Desmódio

Espinhos = Capim-carrapicho

Pelos
= Falsa-serralha

Plumas
= Cipó-de-São-João
Germinação Desuniforme
 Dormência
Profundidade de germinação (cm)

IDEAL = 4 x o diâmetro da semente

95% germinam nos primeiros 3,0 cm
Propagação Vegetativa

Estolhos = Grama-seda

Rizomas = Capim massambará

Tubérculos = Tiririca

Bulbos =

Partes de talos = Trapoeraba, marmelada, colchão
Alho bravo, Trevo
Fotossíntese
Plantas Eficientes (C4)
Plantas Ineficientes (C3)

Baixo H2O / kg M. S. (219)

Alto H2O / kg M. S. (630)

Fotossíntese acima de 30ºC

Sem fotossíntese > 30ºC

Produção c/ alta luminosidade

Não produz c/ alta luminosidade

Maior O2 não reduz atividade

Aumento de O2 inibe atividade

Fotorrespiração ausente

Fotorrespiração presente

Transporte rápido de açucares

Transporte lento de açucares
C4 = Grama-seda, Capim arroz, Tiririca, Marmelada, Milho, Leiteiro
C3 = Trigo, Feijão, Arroz, Algodão, Soja
CULTURA
MATO
X




Água
Luz
Nutrientes
...
Diminuição da produção
Menor qualidade do produto

Lucro Menor
Proposição de Pitelli & Durigan (1984)
Semeadura /
Emergência
Desenvolvimento da Cultura - Dias
Período Total de Prevenção da Interferência - PTPI
Período Anterior a Interferência - PAI
Período Total de Controle da Interferência - PTCI
Sabemos portanto, que
temos que controlar o
mato !
MAS QUANDO ???
Trabalhos “Clássicos” de
Matocompetição

Períodos com competição

Períodos sem competição

Análise conjunta dos dados
Normalmente 0, 7, 14,
21, 28, 42 e 49 dias
Proposição de Pitelli & Durigan (1984)
Semeadura /
Emergência
Desenvolvimento da Cultura - Dias
Período Total de Prevenção da Interferência - PTPI
Período Anterior a Interferência - PAI
Período Total de Controle da Interferência - PTCI
Cultura
PTPI
PAI
Fonte
Soja
45 - 50 d.
30 d.
Blanco et al. (1978)
-
30 d.
Blanco et al. (1978)
30 d.
20 d.
Garcia et al. (1981)
40 d.
-
Maia et al. (1980)
40 d.
20 d.
Durigan et al. (1983)
50 d.
20 d.
Durigan et al.
-
35 d.
20 d.
50 d.
Rossi (1985)
26 d.
35 d.
Velini (1989)
Ministeri & Melhorança (1984)
Período crítico: 20/25 aos 45/50 dias
Vale para as condições atuais ???
Novos trabalhos e novas novas metodologias tem apresentado período
crítico aproximadamente a partir dos 12 DAE, indicando a necessidade de
controle mais precoce, para evitar perdas na produtividade.
MANEJO INTEGRADO DE
PLANTAS DANINHAS
“ Seleção e integração de métodos de controle e o
conjunto de critérios para a sua utilização, com
resultados
favoráveis
do
ponto
de
agronômico, econômico, ecológico e social ”
IMPORTANTE: Não existe receita pronta
vista
Preventivo
Cultural
M. I. P. D.
Químico
Mecânico
Outros
CONTROLE PREVENTIVO

Cuidados na aquisição de sementes e mudas

Limpeza de maquinários

Não usar estercos sem fermentação

Manter limpo estradas, carreadores e terraços

Limpar canais de irrigação e represas
EXEMPLO: PICÃO -PRETO

1 Planta
500 sementes

50 % germinação
250 plântulas

10 % sobrevivência

25 plantas
(1ª geração)
25 plantas x 500 x 50% x 10%
625 plantas
(2ª geração)

625 plantas x 500 x 50% x 10%
15.625 plantas (3ª geração)

15.625 pltas x 500 x 50% x 10%
390.625 pltas (4ª geração)
39 plantas/m2
D. L. P. GAZZIERO
CONTROLE BIOLÓGICO
CLÁSSICO

Figo da Índia .... Cactoblastis cactorum (lepdo.)
INUNDATIVO / BIOHERBICIDAS

DeVine .............. Phytophthora palmivora

Collego ............. Colletotrichum gloeosporioides

BioMal .............. Colletotrichum gloeosporioides

Dr. BiSedge ...... Puccina canaliculata
CONTROLE BIOLÓGICO - BR
Animais: ovinos, caprinos suínos e aves

Culturas permanentes
Pesquisas com fungos

Helminthosporium em Euphorbia

Cercospora em Cyperus

Alternaria em Senna
MECÂNICO
CULTURAL
OUTROS MÉTODOS
 Inundação
 Fogo
 Solarização
 Sombreamento
 Eletricidade
 Uhf - Microondas
 Radiação: Laser e Infra-vermelho
QUÍMICO
COMPORTAMENTO DOS HERBICIDAS
NAS PLANTAS
COBERTURA FOLIAR
- Distribuição uniforme
- Efeito Guarda-chuva
- Deriva (vento)
- Regulagem de equipamentos
TEMPO DE RETENÇÃO
- Morfologia
- Molhabilidade
- Condições ambientais
ABSORÇÃO
- barreira (cutícula, morfologia)
TRANSLOCAÇÃO
B. ROTA LIPOIDAL
A. ROTA AQUOSA
Microprojeções
de cera
Matriz cutina
Ectodesmas
Pectina
Celulose
Plasmalema
Citoplasma
Parede
Celular
Tonoplasto
Vacúolo
Protoplasma
ESTRUTURA ESQUEMÁTICA DA CUTÍCULA
COMPORTAMENTO DOS HERBICIDAS
NO SOLO
 SOLO RECEBE APLICAÇÃO
- DIRETA
- INDIRETA
 HERBICIDA EXPOSTO A PROCESSOS DE
DEGRADAÇÃO
- FISICOS
- QUÍMICOS
- BIOLÓGICOS
Dinâmica do herbicida no solo
Herbicida
sementes de
plantas daninhas
germináveis
}
semente da planta cultivada
Região onde o herbicida deve permanecer na solução
do solo para controle das plantas daninhas durante
o período crítico de controle.
pH
TEXTURA
RESTOS VEGETAIS
SOLO:
CHUVAS:
UMIDADE:
Ausência de chuvas
Excesso de chuvas
Umidade para plantio
Umidade para aplicação
TEOR DE atrazine NO SOLO
(antes da irrigação)
0 t/há
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
0
4.5 t/há
9.0 t/há
1250
2500
3750
5000
Doses do atrazine em g/ha de i.a
Fonte: Fornarolli et. all, 1998
TEOR DE atrazine NO SOLO
(depois da irrigação)
0 t/há
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
0
4.5 t/há
9.0 t/há
1250
2500
3750
5000
Doses do atrazine em g/ha de i.a
Fonte: Fornarolli et. all, 1998
Interceptação do herbicida na aplicação
% da calda qu e passou pe la palh a n a aplicação
100
Mé dia - Ave ia
Mé dia - C an a
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
Q u an tidade de palh a de ave ia ou can a - t/h a
Velini et al. (2.001); Ikeda et al. (2.001) : dados não publicados
24
Dinâmica da água na palha
Retenção de água pelo milheto
3
Lâmina de chuva retida (mm)
2,5
2
1,5
1
3000 Kg/ha
6000 Kg/ha
0,5
9000 Kg/ha
0
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
Lâmina de chuva aplicada (mm)
Maciel (2.001)
MECANISMO
X
MODO
Mecanismo de ação – é o mecanismo bioquímico
ou biofísico afetado pelo herbicida e que resulta na
alteração do crescimento e desenvolvimento
normal da planta podendo levar a morte.
Modo de ação – sequência de todas as reações que
ocorrem desde o contato do herbicida com a planta
até a sua ação final que pode levar a planta a morte.
Interferem com microtúbulos
CLO = clorofila
Nu = núcleo
Mt = microtúbulos
M = mitocôndrio
Pl = plastídio
Pc = parede da célula
Herbicidas auxinicos
RNA
Síntese de
Ac. graxo
VACÚOLO
CLO
Destruição
de
membranas
PC
CLO
Fotossíntese, biossíntese da clorofila,
carotenos, peroxidação de lipídeos
Biossíntese
da celulose
Metabolismo NH4
biossíntese de aminoácidos
•
MECANISMO DE AÇÃO X MARCA COMERCIAL
PROTOX
Aurora
ACCase
Acert
CAROTENO
Fusilade
Callisto
Iloxan
Gamit
Gramoxone
Ametryne *
Afalon
Basagran
Cobra/Naja
Panther/Targa
Provence
Reglone
Atrazine *
Diuron *
Trotil
Flex
Poast
Soberan
Bladex
Propanil *
Podium
Zorial
Gesagard
Goal
Select/Poker
Sencor
Heat
Topik
Simazine *
Radiant
Verdict
Velpar
Ronstar
ALS
FS I
FS II
EPSPS
Boral
Flumyzin
DIVISÃO CELULAR
Classic/Smart
Plateau
Sempra
Sweeper
Herbadox
Ally
Countain
Surflan
Sanson
Scepter/Topgan
Trifluralin *
Chart
Pivot/Vezir
GLUTAMINA Visor
Sirius
Pacto
Finale/Liberty
Nominee
Spider
Gulliver
Scorpion
Staple
Katana
* Várias marcas comerciais.
Blazer
FOTOSSISTEMA (FS)
Glyphosate *
Raiz
AUXINA
Parte Aérea
2,4-D *
Ordran
Dual
Banvel
Saturn
Fist/Kadett/Sur
Facet
Laço
Garlon
Zeta
Padron
Starane
PRINCIPAIS MECANISMOS DE AÇÃO
LOCAL DE APLICAÇÃO
Inibidores da divisão celular
Solo
Inibidores de crescimento inicial
Solo
Inibidores da fotossíntese
Solo
Inibidores da síntese de pigmentos
Solo
Mimetizadores de auxina
Folha
Destruidores de membrana
Folha/Solo
Inibidores da ALS
Folha
Inibidores da ACCase
Folha
Inibidores da EPSP
Folha
HERBICIDAS DO GRUPO A
INIBIDORES DA ACETIL CoA CARBOXILASE (ACCase)
Grupo A
“FOPs” e “ PROPs”
diclofop – Iloxan
fenoxaprop – Whip
fluazifop – Fusilade
haloxyfop – Verdict
propaquizafop – Shogun
quizalofop – Panther
cyhalofop - Clincher
Grupo A
“DIMs”
butroxydim – Falcon
clethodim – Select
sethoxydim – Poast
tepraloxydin – Aramo
clefoxydim - Aura
Grupo A
“DEM”
Pinoxadem
Grupo A
Mecanismo de ação
Acetil-CoA + CO2
Acetil CoA Carboxilase (ACCase)
Malonil-CoA
Lipídios
Membranas
Celulares
Grupo A
Mecanismo de ação
Acetil-CoA + CO2
Herbicida
Acetil CoA Carboxilase (ACCase)
Malonil-CoA
Lipídios
Membranas
Celulares
Grupo A
Características e Sintomas
 Graminicida
 Espécies não gramíneas = resistentes
 Rapidamente absorvido pelas folhas
 Mais eficaz em plantas não estressadas
 Rápida paralização de crescimento de raízes e brotos
 Morte lenta (1-3 semanas)
 Pigmentação avermelhada/arroxeada (2 a 4 dias)
 Necrose da região meristemática
 Degradação lenta no solo
 Sem atividade no solo (???)
 Antagônico com herbicidas de folhas largas
HERBICIDAS DO GRUPO B
INIBIDORES DA ACETOLACTATO SINTASE (ALS)
Grupo B
IMIDAZOLINONAS
imazapyr - Arsenal
imazaquin - Scepter
imazethapyr - Pivot
imazamox - Sweeper
TRIAZOLOPIRIMIDINAS
flumetsulam - Scorpion
diclosulam - Spider
cloransulam - Pacto
Grupo B
SULFONILUREAS
chlorimuron - Classic
halosulfuron - Sempra
metsulfuron - Ally
nicosulfuron - Sanson
pirazosulfuron – Sirius
oxasulfuron – Chart
flazasulfuron - Katana
PYRIMIDINIL-BENZOATOS
pyrithiobac - Staple
bispyribac - Nominee
Mecanismo de ação
Grupo B
Glicose
Treonina
Glicólise
(2) Piruvato
Piruvato + Cetobutirato
← Acetolactato Sintase (ALS) →
Acetolactato
Isoleucina
Valina
Leucina
Mecanismo de ação
Grupo B
Glicose
Treonina
Glicólise
(2) Piruvato
Herbicida
Piruvato + Cetobutirato
← Acetolactato Sintase (ALS) →
Herbicida
Acetolactato
Isoleucina
Valina
Leucina
Grupo B
Características e Sintomas
 Usado em baixas doses
 Controle de folhas largas e “algumas gramíneas”
 Atividade no solo e nas folhas
 Paralização do crescimento em poucas horas
 Morte pode levar até semanas
 Aparecimento de pigmentos vermelhos ou roxos
 Folhas sofrem abscisão
 Encurtamento dos entrenós
 Espessamento da base do caule
 Pouco desenvolvimento da raíz secundária
HERBICIDAS DO GRUPO C
INIBIDORES DA FOTOSSÍNTESE (FOTOSSISTEMA II)
Grupo C
C1 - TRIAZINAS
ametryne – Gesapax
atrazine – Gesaprim
cyanazine – Bladex
prometryne – Gesagard
simazine – Topeze
metribuzin – Sencor
hexazinone – Velpar
Grupo C
C2 - UREAS
diuron – Karmex
linuron – Lorox
tebuthiuron – Combine
C3 - BENZOTIADIAZINONA
bentazon – Basagran
Grupo C
H
Luz
e-
QA
e-
QB
e-
Plastoquinona
eClorofila
eClorofila “triplet”
Peroxidação de lipídios
Grupo C
Características e Sintomas
 Clorose foliar
necrose
 Não tem efeito direto sobre crescimento de raízes
 Injúria (poucos dias)
 Inibição do crescimento da planta
CARACTERÍSTICAS GERAIS - TRIAZINAS
 Usadas em pré ou pós-inicial
 De um modo geral são absorvidas e resistem a lixiviação
 São mais eficientes para folhas largas
 Geralmente não controlam perenes
 São de translocação apoplástica
 Seletividade: posicionamento e bioquímica
 Persistência: 3 – 12 meses
 Degradação microbiana
 Atrazine
é duas vezes mais potente como inibidor
fotossintético que Simazine e cinco vezes mais que Diuron
CARACTERÍSTICAS GERAIS - URÉIAS SUBSTITUÍDAS
 Usadas em pré ou pós-inicial
 Geralmente são de baixa solubilidade
 Controlam melhor folhas largas
 Normalmente, não controlam perenes nas doses agrícolas
 Translocação apoplástica
 Seletividade: mais devido ao posicionamento, ficam mais ou
menos nos 3 cm iniciais
 Persistência – de meses a mais de um ano
 Principal fator de degradação: microrganismos
 Melhor controle quando ocorre chuva ou irrigação de pelo
menos 12,5 a 25 mm em solos úmidos ou 25 a 50 mm em solos
secos, nas primeiras duas semanas após a aplicação.
HERBICIDAS DO GRUPO D
INIBIDORES DA FOTOSSÍNTESE (FOTOSSISTEMA I)
Grupo D
BIPIRIDILIOS
paraquat - Gramoxone
diquat - Reglone
Grupo D
Paraquat ou diquat
reativo
Grupo D
Mecanismo de ação
e- recebido do PSI
Paraquat ou diquat reativo
Íon paraquat ou diquat
O2 -
Peroxidação de lipídios
O2
Destruição de
membranas
celulares
Efeito de bipiridíliuns
na formação de
peróxido de hidrogênio
Grupo D
Características e Sintomas
 Alta solubilidade em água
 Cátions fortes
 Manchas verde escuras
murcha
necrose
 Herbicida de contato
 Ação mais rápida na luz do que no escuro
 Fortemente adsorvido por colóides do solo
 Plantas são mortas rapidamente (1-2 dias)
HERBICIDAS DO GRUPO E
INIBIDORES DA PROTOPORFIRINOGENIO
OXIDASE (PROTOX OU PPO)
Grupo E
DIFENIL-ETERES
acifluorfen – Blazer
oxyfluorfen – Goal
fomesafen – Flex
lactofen – Cobra
PTALIMIDAS
flumiclorac – Radiant
flumioxazin – Flumyzin
Grupo E
OXADIAZOLES
oxadiazon – Ronstar
TRIAZOLINONAS
sulfentrazone – Boral
carfentrazone – Aurora
azafenidin – Milestones
Grupo E
Mecanismo de ação
Cloroplasto
Glutamato
Protoporfirinogênio IX
Protox
Protoporfirina IX
Fitoheme
Citocromos
Mg-protoporfirina IX
Clorofila
Grupo E
Mecanismo de ação
Destruição de
Membranas
Cloroplasto
Glutamato
Peroxidação de
Lipídios
Protoporfirinogênio IX
Herbicida
Protox
Luz
O2
Oxigênio
Reativo
Protoporfirina IX
Protoporfirina IX
Fitoheme
Mg-protoporfirina IX
Protoporfirinogênio IX
Citocromos
Clorofila
Citosol
Grupo E
Características e Sintomas
 Absorção pela raíz, caule e folhas
 Pontos necróticos (2 dias)
 Herbicidas pouco móveis
 Requer luz para atividade
 Fortemente adsorvido por matéria orgânica
 Altamente adsorvido pelo solo (pouca lixiviação)
 Poucos problemas de carry-over
HERBICIDAS DO GRUPO F
INIBIDORES DA BIOSSÍNTESE DE CAROTENÓIDES
Grupo F
F1 - PIRIDAZINONA
norflurazon – Zorial
F2 – ISOXAZOLE e TRIKETONE
isoxaflutole – Provence
mesotrione - Callisto
F3 - ISOXAZOLIDINONA
clomazone – Gamit
Grupo F
Mecanismo de ação
Glicose
Corismato
Glicólise
Gliceraldeído-3-P
Piruvato
Isopentenil pirofosfato
Prefenato
Tirosina
p-hidroxifenilpiruvato
dioxigenase
p-hidroxifenilpiruvato
Fitoeno
Homogentisato
Fitoeno dessaturase
(requer plastoquinona)
Carotenóides
Plastoquinona
Grupo F
Mecanismo de ação
Glicose
Corismato
Glicólise
Gliceraldeído-3-P
Piruvato
Isopentenil pirofosfato
Prefenato
Tirosina
Herbicida
p-hidroxifenilpiruvato
dioxigenase
p-hidroxifenilpiruvato
Fitoeno
Homogentisato
Fitoeno dessaturase
(requer plastoquinona)
Carotenóides
Plastoquinona
Grupo F
Características e Sintomas
 Branqueamento das folhas mais jovens
atrofia no
crescimento
necrose
morte da planta
HERBICIDAS DO GRUPO G
INIBIDORES DA ENOIL PIRUVIL SHIQUIMATO
FOSFATO SINTASE (EPSPs)
Grupo G
Mecanismo de ação
Fotossíntese
Fosfoenolpiruvato
Eritrose 4-P
Shiquimato
Shiqumato 3-P
Enol piruvil shiquimato fosfato
sintase (EPSPs)
5 enolpiruvilshiquimato 3-P
Corismato
Arogenato
Triptofano
Fenilalanina Tirosina
Grupo G
Mecanismo de ação
Fotossíntese
Fosfoenolpiruvato
Eritrose 4-P
Shiquimato
Shiqumato 3-P
Enol piruvil shiquimato
fosfato sintase (EPSPs)
Herbicida
5 enolpiruvilshiquimato 3-P
Corismato
Arogenato
Triptofano
Fenilalanina Tirosina
Grupo G
Características e Sintomas
 Sintomas aparecem lentamente
 Temperaturas baixas e tempo nublado – sintomas mais lentos
 Paralização do crescimento (horas a dias)
 Clorose
necrose (↑ 5 dias)
 Fatores como espécie, dose, condição ambiental e taxa de
crescimento, afetam aparecimento de sintomas e morte
 Fortemente adsorvido no solo
HERBICIDAS DO GRUPO H
INIBIDORES DA GLUTAMINA SINTETASE (GS)
Grupo H
ÁCIDOS FOSFÍNICOS
glufosinate – Finale
Grupo H
Glutamato
+
Amônia
Mecanismo de ação
Glutamina Sintetase (GS)
Glutamina
Grupo H
Mecanismo de ação
Glutamato
Glutamina Sintetase (GS)
+
Amônia
Glutamina
Glufosinate
Acúmulo de amônia e
morte da planta
Grupo H
Características e Sintomas
 Clorose seguida por necrose (3 a 5 dias)
HERBICIDAS DO GRUPO K1
INIBIDORES DA FORMAÇÃO DOS MICROTÚBULOS
Grupo K1
DINITROANILINAS
trifluralin – Treflan
pendimenthalin – Herbadox
oryzalin - Surflan
PIRIDINAS
dithiopyr – Dimension
thiazopyr – Visor
ÁCIDOS BENZÓICOS
DCPA – Dacthal
Grupo K1
Prometáfase
Profase
Prófase
Metáfase
Anáfase
Telófase
Grupo K1
Mecanismo de ação
Tubulinas – proteínas:
α e β-tubulinas (dímeros)
Herbicida
União do herbicida
à β-tubulina
Impedimento da formação
dos dímeros
Inibição da formação das
fibras de microtúbulos
Interrupção da divisão
celular na Prófase
Não ocorre movimentação
dos cromossomos
Grupo K1
Características e Sintomas
 Inibição do crescimento de raízes secundárias
 Atrofia da parte aérea
 Volatilização
 10 spp de plantas daninhas resistentes
HERBICIDAS DO GRUPO K3
INIBIDORES DA DIVISÃO CELULAR
Grupo K3
ACETAMIDES
acetochlor – Fist
alachlor – Laço
metolachlor – Dual
Mecanismo de ação
Herbicida
Inibição da biossíntese de muitos
ácidos graxos de cadeia longa
Paralização da função
da membrana plasmática
Morte da célula
Grupo K3
Características e Sintomas
 Enrolamento das folhas
 Controlam sementes em germinação e plântulas bem pequenas
de gramíneas anuais e de algumas poucas FL (caruru)
 Inibição do crescimento de raízes
 Coloração verde escura
 Em gramíneas as folhas não emergem e ficam presas no
“cartucho“
 Em dicotiledôneas as folhas ficam encarquilhadas
HERBICIDAS DO GRUPO O
AUXINAS SINTÉTICAS
Grupo O
AUXINAS SINTÉTICAS
2,4-D - DMA
dicamba - Banvel
picloram - Padron
triclopyr - Garlon
fluroxipyr - Starane
quinclorac - Facet
Grupo O
Mecanismo de ação
Auxinas
Ativação de proteínas receptoras na membrana celular
Receptores enviam mensageiros secundários
Acúmulo de Ca++
Grupo O
Mecanismo de ação
Auxinas
Ativação de proteínas receptoras na membrana celular
Receptores enviam mensageiros secundários
Efeito Imediato
Acúmulo de Ca++
Efeito a longo prazo
Produção de etileno
Ativação da calmodulina
Celulase
Acidificação
parede celular
< Estabilidade da parede celular
Elongação celular
Síntese
parede celular
Síntese
proteínas
Grupo O
Características e Sintomas
 Epinastia
 Murchamento
 Clorose
 Queda das folhas
 Enrugamento das folhas
 Formação de tumores no caule
 23 spp de plantas daninhas resistentes
Resistência ???
X
Tolerância ???
TOLERÂNCIA
Baixo grau de sensibilidade de uma
população à dose recomendada de um
herbicida, mas que pode ser vencida com
doses maiores;
É uma característica inerente da população,
mesmo antes da introdução do herbicida na
área.
RESISTÊNCIA
Capacidade adquirida de uma população de
tolerar à dose recomendada de um
determinado herbicida, outrora eficiente.
Não é uma característica inerente da
população, sendo desenvolvida/manifestada
após a introdução do herbicida na área.
SURGIMENTO
Naturalmente, pela pressão de seleção
de uma população resistente já
existente
PRESSÃO DE SELEÇÃO
X
DOSES
RESISTÊNCIA COM “ALTA DOSE”
População Natural
       Erva Resistente






RESISTÊNCIA COM “ALTA DOSE”
Seleção I

RESISTÊNCIA COM “ALTA DOSE”
População II







RESISTÊNCIA COM “ALTA DOSE”
Seleção II



RESISTÊNCIA COM “ALTA DOSE”
População III







Resistência
com
sub-doses (???)
RESISTÊNCIA COM “SUB-DOSE”
População Natural
       Erva Resistente






RESISTÊNCIA COM “SUB-DOSE”
Seleção I
























RESISTÊNCIA COM “SUB-DOSE”
População II







RESISTÊNCIA COM “SUB-DOSE”
Seleção II







 



 



 
 
 




RESISTÊNCIA COM “SUB-DOSE”
População III





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Alta Dose
Sub - Dose
Adaptado de Neve, P., 2013
"A resposta poligênica é preferencialmente favorecida se a
seleção atua dentro da distribuição fenotípica de susceptíveis"
McKenzie, 2000
QUAL É O TEMPO
PARA “ACONTECER” A
RESISTÊNCIA?
Ano de introdução do herbicida e ano de
constatação da 1ª resistência ao mesmo

2,4-D ............................... 1948 ........... 1957 ( 9 anos)

Triazinas ........................ 1959 ........... 1970 (11 anos)

Propanil ......................... 1962 ........... 1991 (29 anos)

Paraquat ........................ 1966 ........... 1980 (14 anos)

Inibidores da EPSPs ..... 1974 ........... 1996 (22 anos)

Inibidores da ACCase .. 1977 ........... 1982 ( 5 anos)

Inibidores da ALS ........ 1982 ........... 1984 ( 2 anos)
TIPOS
DE
RESISTÊNCIA
RESISTÊNCIA ISOLADA
Capacidade adquirida de uma população
de
tolerar
à
apenas
um
herbicida
(ingrediente ativo), ao qual era susceptível
RESISTÊNCIA CRUZADA
Capacidade adquirida de uma população de
tolerar a 2 ou + herbicidas de diferente classes
químicas, porém de mesmo mecanismo de
ação, aos quais já havia sido susceptível
Euphorbia heteroplylla – Resistentes Inib. ALS
 Imadazolinonas (Imazaquim, Imazetapyr)
 Sulfoniluréias (Clorimuron)
RESISTÊNCIA MÚLTIPLA
Capacidade adquirida de uma população
tolerar a dois ou mais herbicidas de
mecanismos de ação distintos, aos quais já
havia sido susceptível
Conyza sumatrensis
Glifosato (EPSPs)
 Clorimuron (ALS)

DIFICULDADE CONTROLE
RESISTÊNCIA ISOLADA
RESISTÊNCIA CRUZADA
RESISTÊNCIA MÚLTIPLA
PESQUISA
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA

Absorção / Translocação

Metabolismo

Sequestro para o vacúolo

Amplificação gênica

Mutação (Prolina 106 e Treonina 102)

Necrose Rápida
MANEJO DA
RESISTÊNCIA NO
“EXTERIOR”

41 casos
 16 ALS
 5 ACCase
 8 EPSPs
 2 Auxinas
 1 Protox
 4 ALS + FII
 Amaranthus palmeri
 Chloris elata
 Conyza bonariensis
 Conyza canadensis
 Conyza sumatrensis
 Digitaria insularis
 Eleusine indica
 Lolium multiflorum
 1 ALS + Protox
 1 ALS + Auxina
 1 EPSPs + ACCase
 2 EPSPs + ALS
 Lolium multiflorum
 Conyza sumatrensis
 Amaranthus palmeri
Controle de Cloris polidacta
100
99
90
88
87
80
77
70
68
60
61
59
60
50
50
40
40
30
27,8
27
20
20
10
12,5
0
R Ready
2,25
Kifix
0,15
Select
0.6
R R.+Kifix
2,25+0,15
R R.+Select
2,25+0,6
Select+Kifix
0,6+0,15
RR+Select+Kifix
2,25+0,6+0,15
Azevém
(Lolium multiflorum)
Glyphosate – 6,0 L/ha
Dessecação (2 or 3) = Gly+ACCase → Paraquat/Glufosinate
Trigo = Iodosulfuron, Clodinafop
Milho = Atrazine, Nicossulfuron
Soja = ACCase
BUVA
CONTROLE
Conyza sumatrensis
Conyza bonariensis
Conyza canadensis
Tamanho de Buva x Controle
100
99
90
92
80
81
70
69
60
61
50
40
30
20
10
0
< 10 cm
10 - 20 cm
20 - 30 cm
30 - 50 cm
> 50 cm
Cobertura é fundamental
Milho Safrinha
18,4 buva m-2
Trigo
3,2 buva m-2
19,7 buva m-2
0,0 buva m-2
Importância do “fechamento”da cultura
VARIEDADE
ATUAL
- Ciclo precoce (4.8 - 6.5)
- Indeterminado
- Potencial p/ plantio antecipado
- RR
MENOR POTENCIAL COMPETITIVO
Época de Cultivo – Sistema Grãos
JAN
FEV
SOJA
MAR ABR
MAI
JUN
MILHO SAFRINHA
JUL
AGO
SET
OUT
POUSIO
NOV
DEZ
SOJA
Diminuir / Evitar
SOJA
POUSIO
TRIGO/AVEIA
POUSIO
SOJA
Milho Safrinha - Soja
JAN
SOJA
FEV
MAR ABR
MAI
JUN
MILHO SAFRINHA
JUL
AGO
SET
POUSIO
Logo após a
colheita do milho
“Posterior” a colheita
do milho e “anterior” a
semeadura da soja
OUT
NOV
DEZ
SOJA
Pouco antes da
semeadura da soja
APÓS A COLHEITA DO MILHO
JAN
SOJA
FEV
MAR ABR
MAI
MILHO SAFRINHA
Gly+2,4-D (1,5/3,0 + 0,8/1,5)
Gly+Clorim. (1,5/3,0 + 60/100)
Gly+Heat (1,5/2,5 + 50)






JUN
Diclosulam (30)
Imazaquim (1,0)
Metribuzin (1,0)
Metsulfuron (4-6)
Flumioxazin (150-200)
Imazetapyr (1,0)
JUL
AGO
SET
OUT
POUSIO
NOV
DEZ
SOJA
 Gramocil (1,5/2,0)
 Finale (2,0/2,5)
 Gly+Heat (1,5/2,5+50)
 Gly+2,4-D (idem)
 Gly+Clorimuron
(1,5/3,0 + 60/80)
 Gly+Heat (1,5/2,5 +50)
 Gramocil (1,5/2,0)
 Finale (2,0/2,5)
Residual para Buva
Boral 0,6
21
Pivot 1,0
26
Flumizin 150
28
Sencor 1,0
36
Scepter 1,0
38
Spider 30
52
0
10
20
30
Dias de Residual
40
50
60
PEQUENO POUSIO APÓS MILHO
JAN
SOJA
FEV
MAR ABR
MAI
JUN
MILHO SAFRINHA
 Gly+2,4-D (2,0/4,0 + 1,0/2,0)
 Gly+Clorimuron (2,0/4,0 + 80/100)
 Gly+Heat (2,0/4,0+35/50)
JUL
AGO
SET
POUSIO
OUT
NOV
DEZ
SOJA
 Gramocil (1,5/2,0)
(8 a 12 dias)
 Finale (2,0/2,5)
(10 a 16 dias)
 Gly+Heat (1,5/2,5+35/50)
(10 a 16 dias)
+ Residual
Eficiência da 1ª Aplicação
100
2007/12
2013
2014
90
89
80
82
76
70
69
71
Gli +2,4-D
Gli + ALS
65
60
50
40
30
20
10
0
Eficiência do Sequencial
2007/12
2013
2014
100
90
98
93
91
95
89
80
82
70
60
50
40
30
20
10
0
Gli +2,4-D
Gli + ALS
NA SEMEADURA (TARDIO)
JAN
SOJA
FEV
MAR ABR
MAI
JUN
MILHO SAFRINHA
JUL
AGO
SET
POUSIO
OUT
NOV
SOJA
???
DEZ
Capim-amargoso
(Digitaria insularis)
2004 - 5 anos após a adoção da RR
Foto: Ramon Lopes Viveros 2004
Biologia do Capim-amargoso
Reprodução por Semente
Sementes
Plântulas
FASE SEXUADA
CRESCIMENTO
VEGETATIVO/
FLORESCIMENTO
Perenização e
crescimento
(estabelecimento)
Reprodução por Rizomas
FASE ASSEXUADA
Rizomas
Formação do
propágulo
vegetativo
Machado et al. (2006)
MSR (g planta)
6,00
5,00
4,00
3,00
Formação de rizomas
2,00
1,00
0,00
0
14 28
42
56
70
84
98 112
Dias após a emergência
MSR = raizes = rizomas
MANEJO DO AMARGOSO
JAN
SOJA
FEV
MAR ABR
MAI
JUN
JUL
MILHO SAFRINHA
AGO
SET
POUSIO
OUT
NOV
DEZ
SOJA
Plantas novas
Touceiras cortadas pela colhedora
Plantas em vários estádios
(inclusive com sementes)
Touceiras rebrotadas
Plantas em vários estádios
Grandes touceiras
(alta produção de semente)
CONTROLE
CULTURAL
Sucessão de Culturas e Controle de D. insularis
Verão 12/13
Inverno 13
Verão 13/14
Inverno 14
Plantas m-2
Soja
Milho
Soja
Milho
6,4
Soja
Milho +
Braquiaria
Soja
Milho +
Braquiaria
0,2
Soja
Aveia
Soja
Aveia
2,4
Soja
Trigo
Soja
Trigo
2,8
Soja
Pousio
Soja
Pousio
14,2
CONTROLE
MECÂNICO
Altura de roçada e tamanho de rebrote
10cm alt
100
90
80
% Controle
70
60
50
40
30
20
10
0
10cm
20cm
30cm
40cm
20cm alt
CONTROLE
QUÍMICO
Controle em Pré-Emergência
Controle em Pré-Emergência
14 DAA
28 DAA
100
90
98
93
94
92
80
% Controle
70
60
50
59
54
46
40
42
30
20
10
0
Diclos 30
Flumiox 150
Imazet 1,0
Sulfent 0,6
Emergência de Capim-amargoso
Chuva
mm chuva
pl/m-2
amargoso
PÓS
EMERGENTES
Controle com 3-4 perfilhos
Controle de “Touceiras Pequenas”
Graminicida + Sequencial
Controle de Touceiras
100
90
89
84
86
80
76
69
70
64
60
50
40
30
20
10
0
Select
0,8
Podium EW
1,6
Fusilade
2,0
Verdict
0,8
Panther
1,0
Aramo
0,8
E COM BUVA E AMARGOSO NA MESMA ÁREA ???
ANTAGONISMO
Antagonismo com 2,4-D
100
90
80
70
85
81
84
82
76
76
72
65
60
57
50
44
40
43
30
20
18
10
0
Clethodim
0,8
Fluazifop
2,0
Fenoxaprop
2,0
Halozifop
1,0
Quiz. Tefuril
1,2
Quiz. Etil
2,4
OUTROS…
MILHO
RR
SOJA
RR
7
6,4
6
5,2
4,8
Nº de Fluxos de Emergência
5
4,1
4
3
2,1
2
1
0
Grãos
Espiga c/ Palha Espiga c/ Palha Espiga s/ Palha Espiga s/ Palha
(Inteira)
(Quebrada)
(Inteira)
(Quebrada)
COMPETIÇÃO
Competição Milho Voluntário x Soja
4.500
19 %
menos
4.000
Kg ha-1 de soja
3.500
37 %
menos
58 %
menos
78 %
menos
3.814
a
3.000
3.099
2.500
bc
2.400
2.000
c
1.500
1.615
1.000
d
848
500
e
0
0
1
2
Plantas de Milho m-2
4
8
Controle de Milho Voluntário
100
90
100
98
Fop's
91
80
86
81
70
68
60
50
40
30
20
10
0
Até 4 Folhas
4-8 folhas
+ 8 Folhas
Dim's
OUTROS
ASPECTOS…
Ano de descoberta dos mecanismos de ação

Auxinas ............................... 1948

Triazinas ............................. 1959

Paraquat .............................. 1966

EPSPs ................................... 1974

ACCase ................................ 1977

PROTOX ............................. 1981

ALS ...................................... 1982

HPPD .................................. 1997 (1980’s)
“NOVOS” HERBICIDAS
Herbicida
Produto
Mecanismo
Cultura
Heat
PROTOX
Várias
Sulfometuron +
Clorimuron
Ligate
ALS
Soja
Pinoxaden
Axial
ACCase
Trigo
-
PROTOX
Trigo
Tricea
ALS
Trigo
-
Auxina
Cana/Manejo
Saflufenacil
Piroxasulfone
Pyroxsulam
Aminociclopiraclor
TRANSGENIAS
RR
Dicamba
LL
STS
Cultivance
HPPD
Enlist
???
RR
RR
LL
LL
2,4-D
???
Enlist
???
SOJA OGM – Plantas Daninhas
RR
CV
Enlist
Xtend
LL
HPPD
STS
glifosato
IMI (ALS)
2,4-D +
glifosato +
glufosinato +
haloxyfop
glifosato +
dicamba
glufosinato
HPPD
sulfoniluréias
(ALS)
EMPRESA
Monsanto
BASF/
EMBRAPA
DOW
Monsanto
BAYER
BAYER/
Syngenta (?)
Du Pont
PRODUTO
Roundup
Soyvance pré
Enlist Duo
(gli+2,4-D)
gli+dicamba
Liberty Link
Isoxaflutole
Ligate, Ally
Pós
Pré + Pós
Pós
Pós + Pré
Pós
Pré
Pré + Pós
Folha Larga
++++
+++
++++
++++
+++
++
+++
Folha Estreita
++++
+++
+++
++++ (gf+hx)
++++
+++
+++
+++
Azevém*
-
+
++++ (gf+hx)
-
++
++
++
Buva*
-
++
+++
+++
++
++
++
C. Amargoso*
-
+++
++++ (gf+hx)
-
+++
++
++
A. palmeri*(?)
-
+
+
++
+++
+++
+
HERBICIDA
AÇÃO
*Resistente ao glifosato / (gl+hx)= glufosinato+haloxyfop / Em vermelho= resultado mediano .
MECANISMO DE AÇÃO X MARCA COMERCIAL
PROTOX
Aurora
ACCase
Acert
CAROTENO
Fusilade
Callisto
Iloxan
Gamit
Gramoxone
Ametryne *
Afalon
Basagran
Cobra/Naja
Panther/Targa
Provence
Reglone
Atrazine *
Diuron *
Trotil
Flex
Poast
Soberan
Bladex
Propanil *
Podium
Zorial
Gesagard
Goal
Select/Poker
Sencor
Heat
Topik
Simazine *
Radiant
Verdict
Velpar
Ronstar
ALS
FS I
FS II
EPSPS
Boral
Flumyzin
DIVISÃO CELULAR
Classic/Smart
Plateau
Sempra
Sweeper
Herbadox
Ally
Countain
Surflan
Sanson
Scepter/Topgan
Trifluralin *
Chart
Pivot/Vezir
GLUTAMINA Visor
Sirius
Pacto
Finale/Liberty
Nominee
Spider
Gulliver
Scorpion
Staple
Katana
* Várias marcas comerciais.
Blazer
FOTOSSISTEMA (FS)
Glyphosate *
Raiz
AUXINA
Parte Aérea
2,4-D *
Ordran
Dual
Banvel
Saturn
Fist/Kadett/Sur
Facet
Laço
Garlon
Zeta
Padron
Starane
OBRIGADO !!!
Fernando S. Adegas
[email protected]
(43) 3371-6112
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