10/03/2013 Histórico • Chegada do gado no Brasil Disciplina Forragicultura Professora: Ana Cláudia Ruggieri Cabo verde Região sul Histórico • Chegada do gado zebuino Força de trabalho Animais europeus Aspectos Gerais Século XIX • Área de pastagens no Brasil 174 milhões de hectares > Produtividade Tolerante ao calor Pastagens plantadas Pastagens nativas IBGE (2010) Distribuição das atividades no Território Brasileiro Pastagens 48% Matas e florestas 27% lavouras 21% Outras 4% Área total 354 milhões de hectares (IBGE, 2010). 1 10/03/2013 • Rebanho bovino brasileiro Norte 20% Nordeste 13% 80% Zebuino 20% Taurino 205 milhões de cabeças Centro-Oeste 34,8% Sudeste 18,8% Sul 13,4% IBGE (2010) Cerrado Principal bioma para a produção de pecuária de corte Maiores Produtores 57,66 milhões de cabeças ESTADOS Goiás Área ocupada pelo bioma Cerrado nos estados (%) 100 % Tocantins 87,05% Minas Gerais 65,98% Piauí 64,71% Mato Grosso do Sul 61,75% Mato Grosso 47,91% Distrito federal Principal Problema 100% Degradação da Pastagem Ocupação desordenada e mal uso da terra 60 a 70 % das pastagem em degradação 61 milhões de hectares YOKOYAMA et al., (1998) 2 10/03/2013 Dinâmica de degradação de pastagem -N Como resolver o problema Vigor e produtividade -N, P... Qualidade e produtividade invasoras cobertura de solo Baixo • Tecnificação da pastagem M.O. Custo de recuperação e Compactação Infiltração Erosão Impacto ambiental Alto •Lotação Sem prejudicar a forrageira • Escolha da forrageira Clima e Exigências nutricionais Tempo Fonte: Embrapa Cerrados Como escolher a espécie forrageira Não existe capim milagroso!!! Clima Principal causa da degradação Má escolha da forrageira e adubação insuficiente Campos sulinos Caatinga Floresta Amazônica Adubação Correta Exigências da Planta, Perdas por lixiviação, Erosão, Volatilização, Fixação por argila e matéria orgânica Mesmo a Brachiaria decumbens não resiste a anos de mal manejo A Pecuária deve ser vista como Empresa Alto Grau de tecnificação e Manejo adequado O setor agropecuário gera 54,2 bilhões de reais 3 10/03/2013 O que é forragicultura? O uso e manejo de espécies forrageiras Terminologia em Forragicultura Forragem: Partes aéreas de uma população de plantas herbáceas, que podem servir na alimentação dos animais em pastejo, ou colhidas e fornecidas. Relvado: Comunidade de plantas. Complexa tecnologia dentro da produção pecuária. As variações das condições edafoclimáticas, sistemas Dossel do Relvado: Parte aérea caracterizada pelo arranjo dos seus componentes: perfilhos, folhas, caules e inflorescência. de produção, uso de insumos, raças de animais, etc, originam uma grande variação de tipos e formas de utilização dos recursos forrageiros. Suplemento: Aquilo que serve para suprir. O que se dá a Relvado: População de plantas herbáceas (forrageiras). Dossel mais. Parte que se junta a um todo para ampliar. Volumoso: Todo alimento de baixo valor energético por unidade de peso, principalmente em virtude do elevado teor em fibra bruta, ou em água. Todo alimento que possui >18% FB. Pode ser subdividido: 1) Forragem seca (feno, palhas, etc...); 2) Forragem aquosa ou úmida (silagem, pasto, etc...). Concentrado: Alimentos que contém alto teor em energia utilizável por unidade de peso, graças ao teor de amido, gordura e proteína (16-20%PB) e, baixo teor de fibra (<18%FB) Pastagem: Unidade de manejo de pastejo, fechada e separada de outras áreas por cerca ou barreira. Contém Pasto: Forrageira que está disponível na pastagem. bebedouro e cocho para sal. 4 10/03/2013 Piquete: Área de pastejo correspondente a uma sub-divisão da pastagem, fechada e separada de outras áreas. Pastejo: Ato de desfolhar a planta enraizada no campo, realizada pelo ruminante. Para o animal envolve busca, apreensão e ingestão. Cerca Piquete 2 Piquete 1 • Intensidade de corte ou pastejo é determinada pela altura de corte ou pastejo da planta. • Eficiência de Pastejo: Percentual de forragem consumida no intervalo de tempo do pastejo, relativamente ao acúmulo de forragem. • Intensidade de corte ou pastejo Aumento da intensidade • Oferta de forragem: Peso de forragem por unidade de peso vivo animal. Ex: 6kg MS/100kg PV • Estabelece relação entre massa de forragem e consumo potencial de forragem por hectare. Ex: 1/pp • Este conceito é mais apropriado ao sistema de pastejo intermitente. • Taxa de lotação: Número de animais, de classe definida, por hectare e por período de tempo definido. Ex: 4UA/ha período das água Pressão de Pastejo: Número de animais, de classe definida, por unidade de peso de forragem (forragem disponível na pastagem). Este termo se aplica melhor ao sistema de pastejo de lotação contínua. Ex: kg PV/kg MS Aumentando Pressão de pastejo Aumentando • Capacidade de suporte é definida como o número de animais por área, no ótimo da pressão de pastejo. Ex: 2UA/ha/ ano • Superpastejo é a situação em que há excesso de animais por forragem produzida. • Subpastejo é a situação em que há sobra de forragem produzida. 5 10/03/2013 Sistemas de utilização do pastagem • Lotação contínua é caracterizada quando numa pastagem sempre há animais para pastejo. Geralmente, utiliza-se grandes áreas. • Loatação rotacionada ou intermitente é o pastejo intermitente, intercalando-se períodos de descanso e pastejo. Objetivo do Manejo de Pastagem • 1. Otimizar a produção forrageira; • 2. Otimizar a eficiência do uso da forragem; • 3. Garantir a persistência da pastagem; • 4. Otimizar o desempenho animal. Com relação a produção, eficiência e persistência da planta... A perenidade das gramíneas forrageiras é garantida pela: • 1. Capacidade em rebrotar após cortes ou pastejo sucessivos; • 2. Capacidade de emitir folhas de meristemas remanescentes; • 3. Perfilhar, permitindo a sobrevivência às custas da formação de uma nova área foliar. Setor de Forragicultura Setor de Forragicultura Ana Claudia Ruggieri Ricardo Andrade Reis 5 ha 20 ha 6 10/03/2013 Laboratório de Forragicultura Brachiaria brizantha cv. Marandu capim-marandu Brachiaria brizantha cv. Xaraés capim-xaraés OF 13% OF 7 % OF 4 % Brachiaria brizantha cv. Mulato capim-mulato OF 10 % Dinâmica de perfilhamento e Morfogênese Marcação de perfilhos 7 10/03/2013 Medição dos componentes morfológicos 4 • Medidas 2 3 • Comprimento do colmo + bainha • Comprimento da lâmina foliar • Contagem do número de folhas 1 Variáveis Estudadas Altura do dossel no pré e pós pastejo; Características morfogênicas. Variáveis Estudadas Tifton 85 - pastejo com ovinos Interceptação da radiação fotossinteticamente ativa pré e póspastejo e índice de área foliar residual; 8 10/03/2013 • Utilização de ovinos para o pastejo. Panicum maximum cv. Tanzânia – Capim-tanzânia • Tratamentos: intensidades de pastejo definidas pelo IAF residual (2,4 - 1,6 - 0,8 IAFr). • Para o pastejo foi utilizado o sistema de lotação rotacionada com carga animal variável (“put and take”). • A entrada dos animais nos piquetes é determinada pelo critério 95% IL. Caprinos pastejando o Capimtanzânia Variáveis Estudadas Variáveis Estudadas • Avaliação de massa do bocado • Avaliação de comportamento de caprinos Variáveis Estudadas • Medição de índice de área foliar residual e interceptação luminosa Variáveis Estudadas • Avaliação de distribuição espacial dos componentes morfológicos do pasto 9 10/03/2013 Variáveis Estudadas Dupla amostragem - Águas 3 Altas Folha 3 Médias Colmo 3 Baixas Material Morto 9 Amostras (nível do solo) Avaliação de morfogênese Setor de Forragicultura Animais experimentais durante o pastejo Animais identificados para avaliação de comportamento Setor de Forragicultura Setor de Forragicultura 10 10/03/2013 Setor de Forragicultura A C Setor de Forragicultura B COLHEITA DE EXTRUSA: D Setor de Forragicultura 11 10/03/2013 Setor de Forragicultura Setor de Forragicultura Setor de Forragicultura 12