A RELAÇÃO ENTRE PARTICIPAÇÃO E OS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: Um estudo sobre os conselhos municipais de assistência social do Rio de Janeiro 1 Suellem Henriques da Silva 2 Claudia de Oliveira Vicente 3 Angela Vieira Neves4 Resumo Os conselhos de assistência social estão espalhados por todo o Brasil e apontam a tentativa de um diálogo mais profundo entre sociedade civil e Estado na definição de políticas públicas. A presença de elementos como composição, natureza, articulação entre os diversos conselhos, além da presença de assistentes sociais pode contribuir no processo de qualificação desses conselhos. Desta forma, este trabalho tem como objetivo debater sobre o papel dos conselhos municipais de assistência social e os avanços que esses espaços vêm apresentando na qualificação do debate sobre a assistência social com a participação da sociedade civil. Palavras-chave: Assistência social, participação, conselhos. Abstract The social assistance councils are spread throughout Brazil and attempt to deeper dialogue between civil society and State in defining public policy. The presence of elements such as composition, nature, a link among the various councils, and the presence of social workers can contribute to the qualification process of the councils. Thus this paper aims to discuss the role of the municipal councils of social assistance and the advances that have been showing in qualifying areas of debate on social assistance with the participation of civil society. Keywords: Social assistance, participation, councils. 1 . Este trabalho é parte da pesquisa “Controle Democrático e Espaços Públicos: a participação da sociedade civil nos conselhos de assistência social”, financiada pelo CNPq e coordenada pela Profa. Angela Neves na Universidade de Brasília. A pesquisa, ainda em fase inicial, apresenta a discussão dos resultados parciais sobre o perfil dos conselhos municipais de assistência social no estado do Rio de Janeiro. 2 Mestre. [email protected] 3 Bacharel 4 Doutora. Universidade Federal de Fluminense – UFF. â[email protected] 1. INTRODUÇÂO A criação dos conselhos gestores de assistência social representou um avanço para a política de assistência social fortalecendo os anseios democráticos das décadas de 70 e 80 no Brasil. Esses espaços desde seu surgimento vêm se modificando e se qualificando. A idéia central deste artigo é debater o papel 5 dos conselhos de assistência social e seu processo de qualificação através de quatro elementos : sua composição, a natureza, a presença de algum órgão na estrutura administrativa do município que articule as ações e diálogos entre os diversos conselhos (coordenadorias, superintendências) e a presença de assistentes sociais no espaço do conselho. Pretende-se, portanto, realizar uma breve discussão sobre a qualificação que esses espaços vêm sofrendo, contribuindo, dessa forma para discussão mais geral sobre a política de assistência e participação da sociedade através dos conselhos de políticas públicas. 2. PARTICIPAÇÃO E O SURGIMENTO DOS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 6 As décadas de 70 e 80 tiveram como ponto de partida o ressurgimento da participação popular que adquiriu um novo cunho com a retomada dos movimentos sociais decorrente do “confronto” entre a sociedade civil e o Estado autoritário durante o regime militar no Brasil. Segundo Lenardão, esses movimentos sociais “(...) foram responsáveis pela ampliação da presença de setores das classes populares na vida política brasileira” (LENARDÃO, 1999, p.59). Essa abrangência de atores sociais possibilitou uma postura crítica e ampliada na luta social que objetivava o reconhecimento dos direitos sociais, políticos e civis. Nesse sentido, “reagindo a essa tradição de tutela, 5 Para este trabalho, utilizamos as informações coletadas dos 92 municípios que fazem parte do estado do RJ. 6 A década de 1980 no Brasil foi um período de várias transformações econômicas, sociais e política em que assistiu-se também o esgotamento do modelo desenvolvimentista das décadas de 40 e 50. Esse processo se apresentou como um “sintoma” imediato e específico da crise estrutural mundial. Neste sentido, a crise do Estado derivada deste processo, para alguns autores, seria o esgotamento da dominação burguesa, pois há um conjunto de novos sujeitos sociais capazes de colocar o Estado sob novas condições de dominação. A crise não está relacionada, portanto, com a exaustão do Estado, como afirmam os neoliberais. controle e subordinação, os movimentos sociais que emergem nesse período afirmam vigorosamente sua autonomia frente ao Estado, aos partidos políticos e aos políticos de qualquer coloração” (IDÉIAS,1999, p.50). O processo redemocratização do Estado brasileiro trouxe como resposta o surgimento da Constituição Federal de 1988, que afirmou em seu bojo os direitos de cidadania e o reconhecimento do Estado como gestor das políticas sociais além da previsão da participação popular nas decisões de poder público através de canais de participação. Nos anos 90, a proposta de Reforma do Estado aparece como uma solução para o cenário em que a crise fiscal e o processo de globalização trouxeram como resultados: o isolamento nacional da competição internacional; a perda da autonomia do estado e a ineficiência de formular políticas macroeconômicas. No entanto o projeto neoliberal apropriou-se desta idéia, porém com outros arcabouços por via de um Estado mínimo para as questões sociais e máximo para o mercado. Essa reforma gerencial do estado conduzida por Bresser Pereira foi entendida como instrumento de privatizações e mercantilização dos serviços sócio assistenciais. Essa reforma não foi vista apenas com olhar de reprovação, mas como uma alternativa possível na desburocratização e descentralização do Estado na elaboração das políticas públicas. Ressalta-se que o processo de descentralização e municipalização do Estado aparece como fruto do processo democrático na década de 80, na qual a sociedade civil põe em questão a forma centralizada do governo. A descentralização político-administrativa demarca uma nova ordem política no que se refere a controlar e fiscalizar as políticas públicas. Na análise de Arretche (2003) a descentralização, enquanto processo institucional, não conseguiu trazer um fortalecimento equiparado ao dos movimentos dos anos 80. Com o surgimento do projeto neoliberal, que prevê o desmantelamento da coisa pública, os ideais democráticos pensados a partir da descentralização político-administrativa foram cedendo lugar a uma sociedade civil despolitizada e distante das decisões das políticas. A municipalização é uma proposta complementar a este processo no que diz respeito a relação entre Estado e sociedade civil. Essa aproximação entre governo e governados traz a idéia da participação popular frente as decisões locais, além do controle democrático por meio dos conselhos 7 municipais . O surgimento das experiências participativas através da criação dos espaços públicos, como os Conselhos de Assistência Social, serviu para fortalecer o processo democrático vivenciado no Brasil ao longo das décadas anteriores. No caso da política de Assistência Social com a 7 Apesar da cultura política brasileira que ao longo da história se deu através de práticas clientelistas e sob a custódia autoritária do Estado, deve-se compreender que “(...) a democratização teria que ser pensada com um processo de longo prazo de incorporação dos princípios democráticos pela sociedade, um processo que certamente não chegou ao final (...)” (Avritzer, 1995.p.17). promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social ( LOAS) em 1993 e posteriormente a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) em 2005 e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em 2004, além da Norma Operacional Básica da Assistência Social ( NOB/AS) em 2005. Essas ações contribuíram para que uma nova realidade institucional começasse a ser construída com base no direito do cidadão ao acesso á política em detrimento da lógica da ajuda e do favor, característico do assistencialismo. Importante ressaltar que a política de Assistência Social nas ultimas décadas vem sendo implementada em um contexto adverso marcado por projetos políticos antagônicos. A LOAS, além de direcionar a política de Assistência Social no campo da execução também favorece no campo da formulação. No artigo cinco prevê a “participação da população, por meio de organizações representativa, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis”. Os Conselhos de Assistência Social possuem ao longo dos anos adquiriram o caráter deliberativo/consultivo e paritário. Segundo Iamamoto, os conselhos “(...) são instâncias em que se refratam interesses contraditórios e, portanto, espaços de lutas e disputas políticas” (IAMAMOTO, 2010, p.198). Na década de 90 a participação popular deixa de ser um confronto entre sociedade civil e Estado para se caracterizar como uma participação negociada na disputa entre os projetos distintos. NEVES (2006) afirma que há um processo de institucionalização da participação popular, evidenciando a estreita aproximação entre governo local e a população. Mas não podemos deixar de mencionar os desafios dessa participação: a publicização desses espaços, a qualificação da participação, o controle democrático efetivo, o tensionamento e conflitos políticos a fim de ultrapassarem as questões do interesse privado diante dos interesses coletivos, etc. Acrescenta-se que apesar dos entraves sofridos desde o surgimento dos espaços até os dias atuais é importante ressaltar a importância desses espaços na construção da política de assistência social, pois é através dos conselhos que a participação popular ocupa os espaços de decisão, formulação e fiscalização das políticas públicas, além de potencializar a cultura do direito e da cidadania. 3. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CARÁTER DOS CONSELHOS E SEU PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO A partir da dupla proposta de tornar o Estado e a sociedade civil, democráticos, a partir da progressiva incorporação da sociedade na definição das políticas e de revelar ou tornar menos complexas as ações que se dão a partir do Estado, os conselhos gestores vem expressar a possibilidade de ampliação/re-significação da própria democracia na construção de uma nova cultura participativa da sociedade na esfera da política. De acordo com Lüchmann (2002), os Conselhos Gestores de Políticas Públicas são: “espaços de articulação entre a sociedade civil e o Estado que discutem, definem e/ou deliberam acerca das políticas públicas. Trata-se de um padrão que se difere tanto dos ‘Conselhos Comunitários’ implementados a partir dos anos 50 em toda América Latina nos marcos da ideologia desenvolvimentista, caracterizados pela subordinação político-estatal, como também se difere das experiências de ‘Conselhos Populares’ que caracterizaram de forma mais aguda a atuação de determinados movimentos sociais urbanos nas décadas de 70 e 80 à luz de uma ideologia oposicionista aos ditames e regras da democracia liberal” (LÜCHMANN, 2002, p. 84). Os conselhos gestores de políticas públicas estão previstos em legislação, tendo ou não caráter obrigatório, e são considerados parte integrante do sistema nacional, com atribuições legalmente estabelecidas, no plano da formulação e implementação das políticas na respectiva esfera governamental (municipal, estadual e federal), compondo as práticas de planejamento e fiscalização das ações. São também concebidos como fóruns públicos de captação de demandas e negociação de interesses específicos dos diversos grupos sociais como uma forma de ampliar a participação dos segmentos com menos acesso ao aparelho do Estado. Neste grupo situam-se os Conselhos de Saúde, 8 de Assistência Social, de Educação, de Direito da Criança e do Adolescente . Nesta perspectiva, Gomes (2000) destaca que: “Os conselhos são considerados condutos formais de participação social, institucionalmente reconhecidos, com competências definidas em estatuto legal, com o objetivo de realizar o controle social de políticas públicas setoriais ou de defesa de segmentos específicos. Sua função é garantir, portanto, os princípios da participação da sociedade nos processos de decisão, definição e operacionalização das políticas públicas, emanadas da Constituição” (GOMES, 2000, p. 166). Os conselhos gestores de políticas públicas são hoje uma realidade consolidada através de décadas de lutas sociais na afirmação dos direitos dos cidadãos. No entanto deve-se ressaltar que nesses espaços estão presentes diversos projetos que contribuem para direcionar sua ação. A pesquisa que está sendo realizada buscou traçar em um primeiro momento o perfil dos conselhos municipais de assistência social no estado do Rio de Janeiro. Dos dados coletados nesta primeira fase, destaca-se a composição, a qualidade, a estrutura político-administrativa do município através da presença de algum órgão que facilite a integração e comunicação entre os conselhos 8 Comunidade Solidária/IBAM/IPEA, s/d, p. 211. municipais e a presença de assistentes sociais como representantes ou em assessoria ao conselho. Segundo Cunha (2007), os conselhos gestores são compostos por um número limitado de representantes tanto governamentais quanto da sociedade civil, tendo seu funcionamento baseado em reuniões ordinárias mensais abertas e públicas em que os conselheiros tem voz e voto. Ainda segundo a autora, “essa dinâmica de funcionamento, que envolve diversas reuniões mensais (...), implica em uma participação intensa por parte dos conselheiros”, além de exigir que sociedade civil e governo compartilhem o poder de decisão sobre questões relacionadas à política de assistência. Cunha (Idem) ainda destaca que um dos aspectos mais importantes no formato institucional e composição dos conselhos é seu potencial de inclusão se os compararmos com as instituições políticas tradicionais, embora o número de participantes seja bastante restrito. Essa característica se dá pelo fato dos conselhos possuírem uma composição paritária, que em tese qualifica as decisões de representantes governamentais e da sociedade civil tendo o mesmo peso, além de representar um avanço no processo de tomada de decisões no âmbito das políticas públicas através da preocupação em ampliar a participação de segmentos tradicionalmente excluídos da produção de decisões públicas com a efetiva participação política além do voto. Na pesquisa, todos os municípios consultados informaram que seu conselho de assistência social possui composição paritária, ou seja, possuem o mesmo número de representação do governo e da sociedade civil. Embora, a composição paritária entre governo e sociedade civil represente um avanço na definição de políticas para assistência social em âmbito municipal, o que se verifica na prática, no entanto, é uma maior influência do poder de decisão do governo através da condução da agenda política pelos seus representantes já que a participação da sociedade civil nestes espaços ainda é bastante fragmentada e desarticulada. Outra questão refere-se a natureza da tomada de decisões dos conselhos, ou seja, sua qualidade deliberativa. Segundo Cunha (Idem), essa natureza deliberativa apresenta duas dimensões: a argumentação e a decisão que serão maiores ou menores de acordo com a capacidade de organização de cada segmento. Para a autora, nos conselhos gestores, alguns pontos de pauta implicam decisões que dizem respeito a opções quanto ao tipo de política pública que se pretende implantar, o eu pode levar a intensos conflitos, uma vez que as decisões usualmente envolvem a questão da destinação orçamentária e põe em evidência a pressão de certos grupos, em defesa interesses particulares. A questão da deliberação coloca na pauta política a necessidade dos representantes governamentais compartilharem seu poder de decisão na indicação da destinação de recursos orçamentários pela inclusão de mecanismos de participação da sociedade. Isto representa uma prática inovadora na esfera política permeada por uma cultura política em que o poder de deliberação e decisão sobre o orçamento está concentrado nas mãos das poucas pessoas “qualificadas” a fazê-lo. Na nossa pesquisa, todos os conselhos municipais de assistência social consultados se identificaram como deliberativos/consultivos, articulando tanto a questão da deliberação quanto a consulta às decisões concernentes à política de assistência social. A terceira questão levantada sobre os conselhos de assistência social refere-se a existência de algum órgão na estrutura administrativa dos municípios que articule os diversos conselhos gestores. A presença de coordenadorias, superintendências, assessorias de conselhos vêm crescendo em número no estado do Rio de Janeiro e dos 92 municípios, 21 afirmam a existência de algum órgão com a função de articular as decisões dos diversos conselhos e proporcionar o diálogo entre elas. Ainda que seja um número pequeno, a presença desses órgãos contribui para a organização e transversalidade nas decisões das políticas do município. Segue abaixo gráfico com percentual observado na pesquisa: Gráfico 01 – Presença de órgão de articulação entre os conselhos municipais/RJ A última questão levantada foi a presença de assistentes sociais no espaço dos conselhos como representantes do governo ou sociedade civil ou mesmo no trabalho de assessoria. Nesta perspectiva, o assistente social como um profissional que pensa a política, pode proporcionar instrumentos que viabilizem o acesso das classes populares na busca de seus direitos, o que inclui a participação nos espaços públicos. Conforme afirma Correia (2005), o assistente social está sendo solicitado a atuar como gestor das políticas públicas para criar, organizar e/ou assessorar os Conselhos e Conferências setoriais, os orçamentos públicos, os planos e projetos nos estados e municípios brasileiros, mobilizando a participação dos usuários e dos setores organizados da sociedade. De acordo com Iamamoto (1998), as novas demandas postas ao Serviço Social expressam-se: “(...) na implantação dos conselhos de políticas públicas e na capacitação de conselheiros; na elaboração de planos de assistência social; na organização e mobilização popular em experiências de orçamentos participativos; na assessoria e consultoria no campo das políticas públicas e dos movimentos sociais; em pesquisa, estudos e planejamentos sociais, dentre inúmeras outras” (IAMAMOTO, 1998, p.125). De acordo com o gráfico abaixo, nos municípios pesquisados, apenas 9 informaram não possuir nenhuma assistente social envolvida no trabalho dos conselhos de assistência. Gráfico 2 – Presença de assistentes sociais nos conselhos/RJ. O número de assistentes sociais entre os 83 conselhos que afirmaram sua presença também é bastante diversificado, variando de uma até seis. A atuação do serviço social nestes espaços é importante no sentido de enfatizar a dimensão educativa desses espaços e na busca da consolidação de direitos via participação em espaços públicos. 4. À GUISA DE CONCLUSÃO A importância dos movimentos sociais na busca de uma contra hegemonia foi um marco na história da sociedade brasileira, principalmente no que se refere a Seguridade Social em especial a política de Assistência Social que ganhou o status de política pública . Ainda que hoje continuem presente os resquícios do assistencialismo. A Reforma do Estado com o processo de descentralização e municipalização que foram instrumentos para o surgimento dos espaços públicos, onde as necessidades da população local ganharam representante nos conselhos municipais com a representação popular. Entretanto essa participação não pode ser meramente numérica, mas com qualificação comprometimento principalmente no que quesito controle social, esse processo exige formação ético-política. Os espaços públicos emergem como a possibilidade de instituir e difundir essa cultura de concessões agravados pelo neoliberalismo, substituindo por um projeto societário respaldado nos princípios democráticos e da política de Assistência Social embasada na universalidade. No entanto não podemos esquecer os múltiplos desafios a serem enfrentados para a construção de uma sociedade menos desigual. BIBLIOGRAFIA ARRECHTE, M. O mito da descentralização como indutor de maior democratização e eficiência das políticas públicas. In: VIANNA , Maria Lucia Werneck ; GERSCHAN , Silvia ( ORG ). A miragem da pós modernidade: democracia e políticas sociais no contexto da globalização. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2003 AVRITZER, L. Cultura política, atores sociais e democratização: Uma crítica as teorias da transição para a democracia . Revista Brasileira de Ciencias Sociais , n28 de julho de 1995. CORREIA, M. V. C. 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