caninos inclusos

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Amanda Marques Rodrigues
Kátia Lidiane de Moura
Letícia Camargo César de Souza Batista
CANINOS INCLUSOS
Pindamonhangaba – SP
2015
Amanda Marques Rodrigues
Kátia Lidiane de Moura
Letícia Camargo César de Souza Batista
CANINOS INCLUSOS
Monografia apresentada como parte
requisitos para obtenção do Diploma
Bacharel em Odontologia pelo Curso
Odontologia
da
Faculdade
Pindamonhangaba.
dos
de
de
de
Orientador: Prof. Dr. Rogério de Lima
Romeiro
Pindamonhangaba – SP
2015
Rodrigues, Amanda Marques ; Moura, Kátia Lidiane de ; Batista, Letícia Camargo César de
Souza
Caninos Inclusos / Amanda Marques Rodrigues ; Kátia Lidiane de Moura ; Letícia Camargo
César de Souza Batista /
Pindamonhangaba-SP : FUNVIC Faculdade de Pindamonhangaba, 2015.
Xf. : il.
Monografia (Graduação em Odontologia) FUNVIC-SP
Orientador: Prof. Dr. Rogério de Lima Romeiro
1 Caninos impactados. 2 Tracionamento. 3 Dentes retidos. 4 Canino ectópico.
I Caninos inclusos II Amanda Marques Rodrigues; Kátia Lidiane de Moura; Letícia Camargo
César de Souza Batista.
Amanda Marques Rodrigues
Kátia Lidiane de Moura
Letícia Camargo César de Souza Batista
CANINO INCLUSO
Monografia apresentada como parte dos
requisitos para obtenção do Diploma em
Odontologia pelo Curso de Odontologia da
Faculdade de Pindamonhangaba
Orientador: Prof. Dr. Rogério de Lima
Romeiro
Data:____________________
Resultado:________________
BANCA EXAMINADORA
Prof .____________________________________ Faculdade de Pindamonhangaba
Assinatura________________________________
Prof .____________________________________ Faculdade de Pindamonhangaba
Assinatura________________________________
Prof .____________________________________ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Assinatura________________________________
“Que os vossos esforços desafiem as
impossibilidades, lembrai-vos de que as
grandes coisas do homem foram
conquistadas do que parecia impossível. ”
Charles Chaplin.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente а Deus que permitiu que tudo isso acontecesse ао longo de nossas
vidas, não somente nestes anos de aprendizado, mas também em todos os momentos.
A esta faculdade, seu corpo docente, direção е administração.
Agradecemos а todos os professores pоr nos proporcionarem о conhecimento, nãо apenas
racional, mаs а manifestação dо caráter е afetividade dа educação nо processo dе formação
profissional, pelo tanto quе sе dedicaram а nós, pоr não terem apenas nos ensinado, mаs por
nos terem feito aprender. А palavra mestre, nunca fará justiça аоs professores dedicados аоs
quais sеm nominar terão оs nossos eternos agradecimentos.
Em especial ao nosso orientador Rogério, pelo convívio, apoio, compreensão e pela amizade.
Eu Letícia, agradeço imensamente aos meus Tios Tony e Daniela, por terem me apoiado e
acreditado em mim durante todo esse tempo.
Aos meus pais João Luís e Maria Cristina, por toda sua paciência e fé para investir em mim,
sem vocês nada disso teria acontecido.
Ao meu noivo Rodrigo, por toda paciência, carinho e dedicação. Por estar ao meu lado em todos
os momentos e não hesitar em me ajudar no que fosse preciso.
Eu Amanda, gostaria de agradecer especialmente aos meus pais José Ribamar e Maria do
Socorro e ao meu noivo Flavio Campos, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.
Eu Katia, gostaria de agradecer primeiramente ao Dr. Nelson Benites por ter me apresentado à
Odontologia, a minha família, especialmente meus pais Gué e Selma, minha irmã Kelly, meus
irmãos Tommy e Caio, meu filho Bruno e ao meu namorado Marco Antonio, por todo incentivo,
ajuda e apoio todos esse tempo.
Aos nossos colegas de sala pela amizade, alegrias, tristezas е dores compartilhas.
Aos nossos pacientes, aos membros do Centro Clínico e a todos que direta ou indiretamente
fizeram parte da nossa formação, muito obrigada!
RESUMO
Utiliza-se profusamente o termo dente incluso ou impactado, na literatura, para todo dente que
apresente certa anomalia em sua posição ou situação que lhe impede erupcionar normalmente,
ficando assim, retido dentro dos maxilares mantendo a integridade de seu envoltório
pericoronário fisiológico. Os dentes mais comumente afetados são os terceiros molares
superiores e inferiores e os caninos superiores. A retenção dos caninos superiores tem uma
ocorrência muito comum que pode ocasionar diversas complicações e por isso seu diagnóstico
deve ser realizado através de um minucioso exame clínico e radiográfico para que se possa
definir um correto tratamento, visando um bom prognóstico. Fatores como posicionamento
dentário, anquiloses, cistos, idade do paciente, saúde periodontal, formação radicular, entre
outros, direcionam o tratamento, que pode ser o tracionamento e reposicionamento do canino
no arco dentário ou sua extração. A condução do tratamento é feita pelo ortodontista, assistido
por um cirurgião, o qual precisa avaliar uma série de fatores visando atingir as metas de
tratamento previamente estabelecidas. O objetivo deste trabalho foi revisar na literatura alguns
aspectos referentes à etiologia, diagnóstico e radiográfico, e a prevalência dos caninos impactados.
Palavras-chave: dentes; impactados; retidos; caninos; inclusos.
ABSTRACT
It’s being profusely used the “impacted tooth” term in literature, for every tooth that
shows a certain anomaly in its position or situation that impairs it erupts normally, thus being,
remains inside the jaws keeping its physiological pericoronal wrap’s integrity. The most
commonly affected teeth are the third upper and lower molars and the upper canines. The
retraction of the upper canines is a very common occurrence that can cause various
complications and therefore diagnosis must be accomplished through a thorough clinical and
radiographic examination so you can set a correct treatment, to a good prognosis. Factors such
as tooth position, ankylosis, cysts, patient's age, periodontal health, root formation, among
others, direct treatment, which may be the canine traction and repositioning in the dental arch
or its extraction. The conduct of the treatment is done by the orthodontist, assisted by a surgeon,
who must evaluate a number of factors aimed at achieving the previously established treatment
goals. The objective this paper was review the literature some aspects of the etiology, clinical and
radiographic diagnosis, and the prevalence of impacted canines
Keywords: Tooth; Impacted; Retained; Canines; Included;
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 9
2 REVISÃO DE LITERATURA..................................................................................
11
2.1 Etiologia....................................................................................................................
11
2.2 Incidência.................................................................................................................. 12
2.3 Diagnóstico................................................................................................................ 13
2.4 Tratamento...............................................................................................................
15
2.4.1 ORTODÔNTICO.................................................................................................... 15
2.4.2 CIRÚRGICO........................................................................................................... 17
3 MÉTODO..................................................................................................................... 18
4 DISCUSSÃO................................................................................................................ 19
5 CONCLUSÃO.............................................................................................................
REFERÊNCIAS
21
9
1 INTRODUÇÃO
Os dentes caninos são elementos dentários de proteção do sistema estomatognático,
responsáveis pela função e harmonia oclusal, sendo indispensáveis nos movimentos de
lateralidade. Quando não expostos na cavidade bucal, há uma grande preocupação em reabilitar
estes elementos.1
Os caninos superiores possuem maior incidência de retenção, perdendo apenas para as
retenções dos terceiros molares, os mesmos tendem às vezes a não erupcionar devido
apresentarem um longo e tortuoso trajeto de desenvolvimento e devido iniciarem sua
mineralização antes do incisivo superior e dos molares, entretanto, levam duas vezes mais
tempo para completar a sua erupção.2
Os caninos permanentes começam sua erupção por volta dos nove anos de idade e até
essa erupção acontecer, a criança encontra-se com os incisivos centrais e laterais inclinados
para distal, determinada por fase do “patinho Feio”. Essa situação persisti por três a quatro anos
e quando os caninos permanentes se apresentam na cavidade bucal, os incisivos se reposicionam
lentamente no arco dentário e as coroas se mesializam e alinham-se em posição estética e
funcionalmente desejada.3
A impactação dos caninos pode se dar de diversas formas, dentre elas estão: a
impactação intra-óssea, quando se encontra totalmente coberta por osso; ou subgengival,
quando parte da coroa está fora do osso, mas coberto por tecido gengival.4
A impactação de dentes retidos, ou erupção ectópica, em dentes vizinhos pode acarretar
uma reabsorção radicular, comumente encontrada na região de segundos molares inferiores,
quando da impactação de terceiros molares e também na região de incisivos laterais superiores
pela presença de caninos retidos. Se não tratados adequadamente a erupção ectópica desses
dentes podem comprometer severamente a estrutura dos dentes adjacentes atingidos pela
reabsorção óssea gerada, a ponto de levar à sua perda. Nos incisivos laterais superiores, quando
falta espaço para o canino irromper, frequentemente promove-se reabsorção radicular lateral.5
Quando não ocorre a erupção dentária no tempo certo é necessária uma boa avaliação
do caso pelo cirurgião dentista através de exames clínico e radiográficos para que se possa
elaborar um correto diagnóstico para garantir o tratamento adequado e um bom prognóstico do
caso. A terapêutica envolvida em casos de caninos impactados ou inclusos envolve uma ação,
10
muitas vezes, multidisciplinar, onde a ortodontia e a cirurgia, combinadas ou não, podem dar
ao problema uma solução.
Desta forma o presente trabalho teve como objetivo apresentar a etiologia, a incidência,
as formas de diagnóstico e as opções de tratamento ortodôntico e cirúrgico-ortodôntico, para os
casos de caninos impactados.
11
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Etiologia
O canino fornece a guia canina, e sua presença leva a uma transição harmoniosa entre o
segmento anterior e posterior do arco dentário, mantendo sua curva e formando a eminência
canina como suporte da base alar e lábio superior. Apresenta o desenvolvimento e a trajetória
de irrupção mais complexos de todos os dentes e é um dos últimos dentes a irromper na arcada
dentária superior, por esse motivo é de se admirar que, com esse padrão de irrupção tão
complicado possa vir a irromper de maneira natural.6
Conforme Tormena Júnior et al. (2004), todos os dentes passam por um estágio chamado
de retenção fisiológica. Uma vez passado o período normal de retenção, quando o elemento
dentário não se encontra presente no arco dentário e não apresenta mais potencial de irrupção,
porém, já se encontra com a raiz completamente formada, tem-se a chamada retenção
patológica. 7
Estudos apontam que os dentes que mais aparecem impactados, em ordem de
frequência, são os terceiros molares inferiores, terceiros molares superiores, caninos superiores
e pré-molares inferiores. Valdrighi et al. (2004) consideraram impactado aquele dente cujo
homólogo esteja erupcionado há pelo menos seis meses, com formação radicular completa. 8
Segundo Vasconcelos et al. (2003), a impactação dental é um problema cada vez mais
frequente, e muitos fatores concorrem para que isto ocorra, dentre os quais pode-se considerar
o crescimento da caixa craniana, em detrimento dos maxilares; a dieta cada vez menos exigente
do aparelho estomatognático e a consciência de uma odontologia preventiva, em que o paciente
não sofre mais mutilações em seu período de infância e adolescência, adentrando a idade adulta
com todos os elementos dentários no arco, sem gerar falta de espaço.9
Martins (2010) classificou as causas das impactações dentárias como primárias e
secundárias. Enumerou como causas primárias: reabsorção radicular do dente decíduo, trauma
dos germes dos dentes decíduos, disponibilidade de espaço no arco, rotação dos germes dos
dentes permanentes, fechamento prematuro dos ápices radiculares e irrupção de caninos em
áreas de fissuras palatinas; como causas secundárias: pressão muscular anormal, doenças febris,
distúrbios endócrinos, e deficiência de vitamina D.10
12
Estudando a etiologia da impactação dos caninos superiores, Martins (2010) explicou
que quando o germe do canino está se desenvolvendo, localiza-se por vestibular do incisivo
lateral e do pré-molar.10 Assim, nos casos de deficiência de comprimento do arco, o canino
continuará nessa posição vestibular, podendo irromper em infravestibuloversão.11 Por outro
lado, para que a impactação dos caninos ocorra por palatino, deve haver espaço suficiente no
arco dentário. Deste modo, os caninos não encontram o guia mesial correto para irrupção,
seguindo então um trajeto de irrupção ectópico, ou seja, acabam se posicionando por lingual
dos dentes adjacentes na tentativa de irromper. Estes dentes só não irrompem devido à espessura
do osso cortical do palato, assim como a densa, resistente e espessa mucosa palatina.10
Cappellette et al. (2008), relataram alta incidência de impacções do canino por palatino
associadas com a ausência do incisivo lateral ou de tamanho diminuído. Porém, também é
possível que a posição ectópica do incisivo lateral esteja obstruindo o caminho original de
erupção do canino. Isto pode explicar a alta incidência de reabsorção radicular de incisivos
laterais de tamanho normal adjacentes a caninos impactados.12
2.2 Incidência
Os caninos superiores são os dentes com maior frequência de impactação, depois dos
terceiros molares e são os que mais levam o indivíduo a procurar o tratamento ortodôntico. A
prevalência de caninos superiores impactados na população é de 1 a 2%, mas também pode
chegar a 3%, além disto são mais frequentes por palatina do que por vestibular tendo uma
variação de 2:1 a 9:12. A incidência é maior no gênero feminino podendo chegar a proporção
de 3:16. A impactação de caninos é dez vezes maior na maxila do que na mandíbula, possuindo
uma tendência unilateral, sendo o lado esquerdo mais comumente afetado. 1
A prevalência dos caninos inferiores impactados é bem menor, sendo aproximadamente
de 0,3%. Especula-se que distúrbios de erupção de caninos inferiores ocorrem muitas vezes
pela própria posição anômala do germe do canino, deficiência de espaço ou obstáculos
patológicos.11
Crozariol et al. (2003) consideraram que, normalmente, a impactação envolve um único
canino permanente, contudo, 8% dos casos são bilaterais. Aproximadamente 12% dos incisivos
adjacentes são reabsorvidos pelos caninos impactados e a prevalência de retenção variou de 0,9
13
a 2,5%; em 75 a 95% dos casos no sexo feminino, duas a três vezes mais que no sexo masculino;
e por palatino, em 60 a 80% dos casos. Quanto ao prognóstico, comentaram que o
reposicionamento era mais favorável nos casos de rizogênese incompleta. Porém, esse
tratamento envolve alguns riscos como, por exemplo, a anquilose, a descoloração, a necrose
pulpar, a reabsorção radicular, a recessão gengival e a deficiência da mucosa queratinizada no
dente impactado e nos dentes adjacentes.13
Nos casos não diagnosticados ou tratados inadequadamente podem ocorrer perturbações
mecânicas, infecciosas ou neoplásicas. O prognóstico depende da posição do canino em relação
às estruturas adjacentes e à possibilidade de movimentação ortodôntica.12
2.3 Diagnóstico
Se o problema da impactação for detectado precocemente, é possível a tentativa de uma
conduta interceptora. Se for notada assimetria entre os dois lados na palpação dos caninos ou
angulação excessiva das coroas dos incisivos, o profissional pode ter a suspeita de ectopia.14
Em algumas situações, a correção precoce deve ser feita com cautela, pois apenas a inclinação
das coroas dos incisivos não é prova circunstancial de impacção dentária, mas característica
comum da “fase do patinho feio”, ou seja, um aspecto de normalidade, e a tentativa de distalizar
as raízes dos incisivos laterais pode causar impactação dos caninos. Mas, se o paciente
apresentar indícios clínicos e radiográficos de impactação dentária, a conduta é a extração do
canino decíduo.15
O diagnóstico é feito por meio de exames clínico e radiográficos.16 Em crianças de 8 a
10 anos, os caninos em erupção, normalmente podem ser palpados. Podemos ter como sinal
clínico de anormalidade o posicionamento das coroas dos incisivos durante a fase do “patinho
feio”. Uma angulação exagerada para mesial ou distal sugere impactação dentária.15
Através de exame clínico, utilizando-se da palpação, é possível supostamente localizar
o canino ou mesmo verificar um certo abaulamento da tábua óssea que pode ocorrer devido a
tentativa de erupção do dente mal posicionado. Também deve-se analisar o aspecto da mucosa
bucal em caso de existir lesões patológicas, além da quantidade e qualidade da gengiva inserida
e mucosa alveolar, importantes para a manutenção dos tecidos periodontais do dente não
irrompido quando do seu reposicionamento. No exame clínico pode-se observar a simetria entre
14
o lado oposto e o lado que está sendo examinado, para comparar o seu desenvolvimento que
pode indicar o possível prognostico de tratamento.17
Outra característica de impactação dos caninos é a ausência da bossa do canino no
processo alveolar, por distal do incisivo lateral durante a dentadura mista ou a presença desta
bossa no lado palatino.15 Em 70% dos casos, os dentes não irrompidos podem ser palpados. 18
Quanto ao diagnóstico por imagem, pode-se utilizar diversas técnicas. A radiografia
periapical é uma delas, e consiste no meio mais simples, proporcionando exatidão para o
diagnóstico inicial de dentes não erupcionado. Porém, tem como desvantagem a
impossibilidade de relacionar o local da impactação com as demais estruturas. Outra técnica
seria a de Clark, que apenas serve para informar a localização do dente, se por vestibular ou
lingual.15
O método oclusal proporciona uma visão horizontal dos dentes e as relações de posição
entre si, contudo, apresenta como maior desvantagem a sobreposição da imagem das raízes.19
As radiografias panorâmicas são um bom método de diagnóstico para dentes
impactados, pois permitem a visualização do canino em relação às demais estruturas, como
linha média e plano oclusal, por exemplo. A sobreposição de raízes auxilia na detecção da
inclinação e posicionamento do canino em relação às raízes dos demais dentes.20
A telerradiografia também é empregada no diagnóstico de dentes impactados,
relacionando os mesmos a estruturas como soalho da cavidade nasal e seio maxilar.12
Outro método que tem sido bastante utilizado é a tomografia computadorizada. Segundo
Brito (2012), este método é eficaz tanto para localização do dente impactado e correlação deste
com demais estruturas como também para observação da reabsorção radicular dos dentes
vizinhos, pois possui qualidade de imagem superior às radiografias convencionais, além de
fornecer cortes detalhados para melhor determinação da localização, entretanto, ainda apresenta
custo elevado se comparada aos métodos convencionais.21
Há autores que preconizam o uso de radiografias oclusais para complementar o
diagnóstico observado nas radiografias panorâmicas e periapicais. Martins et al. (2005)
avaliaram duas técnicas para localização de caninos, uma delas utilizando-se a radiografia
panorâmica juntamente com a radiografia oclusal e outra utilizando-se apenas radiografia
panorâmica. Comparando-se os resultados obtidos, a primeira técnica chamada vertical parallax
mostrou-se ligeiramente superior a segunda chamada pelos autores de “magnificação”. 15
15
2.4 Tratamento
2.4.1 Ortodôntico
Antes de optarmos por uma exposição cirúrgica devemos garantir que haja espaço
suficiente no arco dentário para a correta adaptação do canino tracionado. Para isso, é necessário
que os dentes adjacentes se encontrem em uma fase de nivelamento e alinhamento, antes de
realizarmos tal exposição, evitando assim os efeitos indesejáveis como: intrusão de dentes
adjacentes, constrição do arco ou alteração do plano oclusal que podem comprometer o controle
de movimentos.2
Existem diversas técnicas para o tracionamento ortodôntico de caninos impactados,
porém, algumas entraram em desuso por causar danos irreversíveis ao elemento dentário.22
Com o condicionamento ácido e a significante evolução dos sistemas adesivos tornouse plausível obter uma maior e melhor união entre o esmalte e a resina, possibilitando dessa
forma, o uso de acessórios ortodônticos para o tracionamento de dentes não irrompidos, sendo
que a mais utilizada hoje é a colagem de dispositivo ortodôntico visto que é mais
conservadora.17
Martins (2010) citou como grande vantagem desse método, a necessidade de menor
desgaste de tecido ósseo que é preciso para expor a coroa e proceder a colagem, ressalvando os
aspectos de uma cirurgia mais conservadora.10 Os principais problemas associados a este
método são a dificuldade de higienização e o desconforto da ferida.12 Portanto, os bráquetes
são considerados usualmente o primeiro dispositivo de eleição, no entanto, não são os mais
indicados para a colagem uma vez que suas aletas costumam causar injúrias aos tecidos moles
envolvidos e dependendo a região em que o dente se encontra fica impossível sua colagem por
apresentar uma base grande e rígida.10
Além dos bráquetes, os ganchos ortodônticos apresentam uma dimensão reduzida e boa
adesão aos dentes o que os capacita com acessórios para tracionamento, entretanto, por serem
retentivos podem causar danos periodontais iguais aos bráquetes convencionais.10
O botão metálico é um acessório com propriedades favoráveis para tracionar dentes.
Apresenta dimensões reduzidas, contorno circular, facilidade de colagem e facilidade na
adaptação do fio de amarrilho. Para reduzir sua retenção aos tecidos gengivais recomenda-se o
16
recobrimento do botão com resina após a colagem do mesmo, podendo assim diminuir a
irritação aos tecidos adjacentes durante o processo de tracionamento.10
O elo metálico de ouro é um dispositivo de tracionamento moderno, além de demonstrar
vantagens como a do convencional, o recobrimento em ouro faz com que este seja mais
biocompatível. Ao invés de um fio trançado o elo de ouro vem acompanhado de uma corrente
de ouro também, que facilita a adaptação no transoperatório e aos dispositivos mecânicos de
tracionamento. Isso reduz a incidência de fratura do elemento de ligação entre o acessório
aderido ao dente e ao dispositivo mecânico. A desvantagem desse aparato é seu elevado custo
quando comparado a outros.10
O uso de magnetos também tem sido empregado em tracionamentos. Com esse
dispositivo há a possibilidade de se aplicar tração sem a necessidade de um fio através de tecidos
moles do palato. Esse fato pode melhorar a condição final periodontal dos dentes, visto que
simula um processo de erupção normal do dente.10
Em seguida da escolha do dispositivo a ser utilizado, vai se usar um fio de ligadura ou
ligadura elastomérica que vai ser posicionado ao redor do acessório escolhido antes do término
da cirurgia, lembrando que a tração ortodôntica deve ser realizada imediatamente.23
Essa tração pode ser realizada através da mola Ballista que libera uma força contínua,
ativando por meio do seu longo eixo24 ou aparelhos removíveis em casos que a impacção do
canino se encontra no palato12. A tração através de “cantilevers”, que possuem um sistema de
forças definido, tendo maior controle dos movimentos do canino e das unidades de ancoragem.
A técnica de túnel consiste em um método, em que logo após a exodontia do canino decíduo é
feito um retalho para expor a coroa do canino incluso e em seguida realizar a colagem de uma
tela e recobrir o mesmo com resina fotopolimerizável, levando o retalho ao seu local de
origem.22
Para a etapa cirúrgica-ortodôntica na técnica de tracionamento, deve-se ter como base a
extensão do deslocamento e no trauma cirúrgico causado pela exposição da coroa. De modo
geral, quanto maior o deslocamento e o trauma, pior será o prognóstico.1
Também deve se levar em consideração a possibilidade do canino impactado não se
movimentar ortodonticamente. Neste caso, será necessária a extração e o espaço poderá ser
ocupado pelo pré-molar ou por uma prótese.25
17
2.4.2 Cirúrgico
Considera-se a possibilidade de extração de caninos impactados, sobretudo, quando
esses dentes se encontram em uma posição onde seu tracionamento não teria um resultado certo.
A possibilidade da extração dos caninos impactados e a movimentação ortodôntica dos prémolares para seu lugar, deve ser seriamente considerada. Esteticamente, ao fim do tratamento
é fundamental que os primeiros pré-molares tenham a mesma posição axial que os caninos e
que seja atingida uma forma certa no arco dentário. Deve-se considerar ainda a pouca
estabilidade dos prés na posição dos caninos.26
De acordo com Cappelette et al. (2008) a extração de caninos impactados limita-se à
algumas situações: quando ele se encontra anquilosado e não pode ser transplantado; quando
apresenta reabsorção externa e/ou interna; quando a raiz apresenta acentuada dilaceração;
quando a posição do canino for desfavorável; com risco de reabsorção radicular dos dentes
adjacentes durante o tracionamento ortodôntico; quando a oclusão for aceitável com os
primeiros pré-molares, na posição caninos; quando houver alteração patológica local que
empeça o tracionamento dentário ou quando o paciente não desejar se submeter ao tratamento
ortodôntico.12
Nos casos onde o planejamento indica a extração de pré-molares superiores, a decisão
de remoção desses dentes deve ser atrasada até que os caninos comecem a ser tracionados,
porque se o tratamento não der certo, o planejamento pode ser mudado. Ao invés de extrair os
pré-molares, extrai-se os caninos retidos.17
Para uma eficiente intervenção terapêutica, deve-se optar por um planejamento coerente
entre levar o dente até sua correta posição no arco dentário ou extraí-lo. Outra intervenção
cirúrgica isolada consiste no reposicionamento cirúrgico do dente no procedimento
denominado “transplante autógeno do canino”. O dente impactado é removido e reimplantado
em sua posição adequada. Essa técnica exige espaço suficiente no arco dentário para o ideal
reposicionamento do dente. Caso não tenha esse espaço, deve-se consegui-lo antes da cirurgia.
Esse procedimento está indicado nos casos onde o tratamento ortodôntico não pode ser
realizado. No entanto esse procedimento tem um prognostico duvidoso e o paciente deve ser
conscientizado sobre este fato.27
Pode-se também optar por exodontia do canino incluso e instalação de implantes e
próteses.24
18
4 MÉTODO
Este trabalho foi baseado em uma revisão de literatura utilizando artigos e periódicos
nacionais, com as seguintes palavras-chave: dentes; impactados; retidos; canino; ortodontia;
cirurgia; técnica; indicação; complicações; inclusos; tracionamento.
19
3 DISCUSSÃO
Todos os dentes passam por um estágio de retenção fisiológica, entretanto, quando o
dente passa do seu período de retenção, onde não se apresenta na cavidade bucal e, possui
formação completa da raiz, não tendo mais potencial de irrupção, é considerado como dente
impactado.10
Foi constatado por Vasconcellos et al. (2003)9 que a impactação dentária tem como
principais fatores: o crescimento da caixa craniana, a dieta cada vez menos exigente e a
consciência de uma odontologia preventiva. Já Cappellette et al. (2008) 12 relataram que a
impactação do canino está associada com a ausência do incisivo lateral ou seu tamanho
diminuído, mas também é possível que a posição ectópica do mesmo esteja obstruindo o
caminho original de erupção do canino.
Em relação a incidência dos caninos permanentes, Valdrighi et al. (2004)8 relataram que
os dentes que mais aparecem impactaos são os terceiros molares inferiores, terceiros molares
superiores, caninos superiores e pré-molares inferiores. Porém estudos realizados por Crozariol
et al. (2003)13 indicaram que a frequência de caninos impactados é maior em relação aos
terceiros molares. Segundo Tito et al. (2008)1 e Martinez et al (2007)11 a impactação dos
caninos é maior na maxila do que na mandíbula.
Crozariol et al. (2003)13 consideraram que a impactação envolve, na maioria das vezes,
um único canino permanente, contudo parte da população pode apresentar impactação bilateral,
concordando com Tito et al. (2008)6 que também citaram que a impactação de caninos possui
uma tendência unilateral sendo o lado esquerdo comumente o mais afetado e ambos autores
concordam que o gênero feminino é afetado com maior frequência.
O diagnóstico precoce de uma impactação de canino é muito importante para alguns
danos que são recorrentes dessa retenção, sendo assim Frasnelli (2012)14 afirmou em seus
estudos que pode-se suspeitar de ectopia, quando é notado assimetria entre os dois lados ou
angulação excessiva das coroas dos incisivos. Contudo Martins et al. (2005)15 defende, que
apenas a inclinação das coroas não é fator decisivo para o diagnóstico de retenção e sim a
ausência da bossa vestibular no processo alveolar por distal do incisivo lateral, durante a
dentadura mista ou a presença dessa bossa no lado palatino. Quanto ao diagnóstico por imagem
a radiografia periapical é o meio simples para diagnóstico inicial de dentes não erupcionados,
a técnica oclusal proporciona uma visão horizontal dos dentes e as relações de posição entre si.
20
Outro método são as radiografias panorâmicas, pois permitem relacionar o canino ectópico com
as demais estruturas anatômicas. A telerradiografia também pode ser utilizada para diagnóstico
de dentes impactados. Mas a tomografia computadorizada tem sido muito preconizada devido
a eficácia para localização do dente impactado, assim como a correlação com as estruturas
anatômicas e a qualidade de imagem superior as radiografias convencionais, podendo fornecer
cortes detalhados (CAPELLETTE et al., 200812; MARTINS et al., 200515; ELIAS, 201319;
CARVALHO 201320 e BRITO 201221).
Após um diagnóstico correto de uma impactação do canino, deve-se escolher o
tratamento mais adequado para o caso. Em relação as variadas técnicas de tracionamento de
caninos impactados, algumas entraram em desuso. Segundo Faria (2015)22 uma dessas técnicas
seria o lançamento com fio de aço. Corroboram com esses, os dados de Cappellette et al.
(2008)12, que reforçaram em seus estudos que o maior motivo pelo qual essa técnica deixou de
ser executada, foi o fato de que ela demanda um grande desgaste de tecido ósseo ao redor do
dente incluso, além disso, o contato direto do fio de aço com o tecido gengival aumenta a
dificuldade de higienização da área e evitando a cicatrização correta dos tecidos.
Matsui et al. (2007)17 e Faria (2015)22 afirmaram que a técnica dos pinos de dentina
também deixou de ser utilizada, sendo substituída pela colagem de bráquetes para
tracionamento, que podem ser colados ao dente através do sistema adesivo. Faria (2015)22 ainda
destaca que apesar dos bráquetes serem o dispositivo de primeira eleição, não são os mais
indicados, levando em conta que suas aletas podem causar injurias aos tecidos moles e
dependendo da região torna-se impossível sua colagem. Já o botão metálico, elo metálico de
ouro e o uso de magnetos possuem propriedades favoráveis para o tracionamento ortodôntico.
Coelho (2011)26 constatou que o canino, por vezes, não se encontra em uma posição
para o correto tracionamento, sendo assim, deve-se avaliar o caso e dependendo, optar pela
exodontia do elemento e em seguida posicionar ortodonticamente os pré-molares no lugar do
canino, ou substituí-lo por um implante dentário.
21
5 CONCLUSÃO
Após a revisão da literatura foi possível concluir que existem várias causas para a
impacção dos caninos, porém, a maior incidência ocorre pela falta de espaço na arcada. São
mais frequentes na maxila e o seu diagnóstico é realizado através de exames de imagem
associados a um criterioso exame clínico.
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Amanda Marques Rodrigues, Kátia Lidiane de Moura e
Letícia Camargo César de Souza Batista
Pindamonhangaba, dezembro de 2015.
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