UCPEL – Centro de Ciências Jurídicas, Econômicas e Sociais – Economia – Ano VI – Edição 11 – Abril 2012 – Distribuição Gratuita Leia nesta edição: Editorial......................................................................................... Página 2 Curso de Economia completa 75 anos............................................ Página 3 MBE em Controladoria e Finanças................................................. Página 3 A Páscoa e o chocolate................................................................. Página 4 Sexta-Feira Santa em Pelotas....................................................... Página 5 Hora do Planeta............................................................................ Página 6 Trânsito e aumento da frota de veículos na cidade........................ Página 7 Conjuntura e Análise Econômica Universidade Católica de Pelotas O jornal Conjuntura e Análise Econômica é um projeto de extensão de grande importância para a comunidade acadêmica, principalmente para alunos e bolsistas envolvidos, pois ele permite um entrosamento maior com assuntos atuais da economia e proporciona espaço para a produção intelectual. Este informativo é uma ferramenta que ultrapassa a sala de aula, permitindo divulgar e esclarecer temas relevantes da Economia regional, nacional e internacional, propiciando aos alunos e também à comunidade local um meio de aprendizagem. Além disso, possui o objetivo de divulgar um dos cursos de maior tradição da Universidade Católica de Pelotas: o de Ciências Econômicas. Chanceler: Dom Jacinto Bergmann Reitor: José Carlos Pereira Bachettini Jr. Pró- Reitora Acadêmica: Patrícia Haertel Giusti Pró-Reitor Administrativo: Eduardo Luis Insaurriaga dos Santos Diretor do Centro de Ciências Jurídicas, Econômicas e Sociais: Rubens Bellora Coordenador do Curso de Economia: Jabr Hussein Deeb Haj Omar Coordenador do projeto “Conjuntura e Análise Econômica’’: Dary Pretto Neto Edição: Dary Pretto Neto Camila Vreenegoor Azevedo Tiragem Mínima 500 exemplares Impressão Cópias Santa Cruz Leia o nosso jornal no site WWW.UCPEL.TCHE.BR/ECONOMIA 2 Conjuntura e Análise Econômica 3 _____________________________________________________________________________________________ Curso de Economia completa 75 anos Aos 22 dias do mês fevereiro de 1937 iniciava, nas dependências do Colégio Gonzaga, o embrião do que é hoje o curso de Ciências Econômicas da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e da própria Universidade. A quarta-feira de cinzas, em 2012, marcou longos 75 anos de funcionamento ininterrupto, período no qual se graduaram grandes personalidades e profissionais que integram ou integraram importantes empresas brasileiras em todo o território nacional. Naquele tempo, no entanto, a graduação ainda era denominada Curso Superior de Administração e Finanças, como os demais cursos de Economia da época. A mudança de nome ocorreu apenas em 45, por decreto Federal. Também, nesse período fora mantida pela Congregação Lassalista. Foi só no ano de 1955 que a Faculdade foi incorporada à Universidade já com a alcunha de Ciências Econômicas, oferecendo, desde então, um ensino de qualidade para toda a comunidade acadêmica de Pelotas e região. Por Francisco Lima Fonte: http://www.ucpel.tche.br/portal/index.php?secao=noticias&id=4098 MBE em Controladora e Finanças Já pensou em fazer um curso de pós-graduação? Tem formação na área de Economia, Contabilidade, Administração ou se interessa pela área? Conheça o curso o MBE em Controladoria e Finanças da Universidade Católica de Pelotas. Com aulas ministradas nas sextas-feiras a noite e aos sábados pela manhã, o curso de especialização da UCPel possui duração de um ano e tem como objetivo geral capacitar profissionais em controladoria e finanças, contribuindo para a obtenção da eficácia organizacional através da geração de informações úteis ao processo decisório de negócios. Ficou interessado? Você pode deixar um cadastro de interesse na página da universidade e, assim, será avisado quando o próximo período de inscrições ocorrer. Para mais informações visite o site: http://www.ucpel.tche.br Conjuntura e Análise Econômica 4 ______________________________________________________________________________________________ A Páscoa e o chocolate O grande movimento do comércio perto da Páscoa aumenta muito o faturamento do setor varejista. O Brasil está entre os cinco maiores produtores de chocolate do mundo e, nesta época, se torna um dos países que mais consome o produto, ficando atrás somente da Inglaterra. Segundo dados divulgados pela ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) a demanda e a oferta do chocolate no país, bem como as importações, vem em constante crescimento desde 2005. Acredita-se que este ano o aumento na produção de chocolate deva ter ultrapassado 10% se comparado com a Páscoa do ano passado, o que também representa um aumento de mão-de-obra no setor. As fábricas tendem a aumentar o número de funcionários alguns meses antes da data, para intensificar a produção e atender a crescente demanda pelo produto. A estimativa é de que tenham sido criados por volta de 70 mil novos empregos temporários em todo o país nessa época. Mas nem tudo é positivo. Segundo a Fundação Getulio Vargas, o aumento no preço dos ovos foi de 8,96% em 2012, o que ultrapassou a inflação desde a última Páscoa e que pode ter sido reflexo do aumento de algumas commodities utilizadas na fabricação dos produtos, assim como pelo crescimento da mão-de-obra. No Rio Grande do Sul, a produção chegou a cerca de 1,3 mil toneladas de chocolate, além de um aumento de 15% na contratação de temporários. As franquias de chocolates esperaram a Páscoa com entusiasmo. A rede Cacau Show, por exemplo, sofre grande crescimento na demanda perto do feriado. Para impulsionar ainda mais as vendas, a rede sorteou 1 milhão de reais em barras de ouro entre os consumidores que fizeram compras acima de R$50,00. Fizemos uma visita aos supermercados e atacados da cidade de Pelotas e conversamos com alguns funcionários. Eles afirmam que a melhor hora para comprar ovos seria perto da data: “poucos dias antes [da Páscoa] eles entram em promoção”, diz a caixa do atacado. Já C., atendente de uma rede de supermercados, confessa: “aqui os produtos estão sempre mudando de preço, tem promoção diferente quase todo dia”. C. está em uma das vagas temporárias criadas pelo setor nesta data para atender a demanda que aumenta muito. Conjuntura e Análise Econômica 5 ______________________________________________________________________________________________ As promoções sempre incentivam os consumidores a comprarem mais. Uma das que estavam acontecendo quando fomos ao supermercado era voltada ao preço das caixas de bombons – o valor da caixa diminuía em 20 centavos se compradas 4 ou mais. Ao ser questionada sobre a preferência do consumidor, C. aponta o ovo da Moranguinho (Nestlé) como o mais procurado desta Páscoa. No atacado, a marca Lacta, da norte-americana Kraft, é a preferida – a qual está entre as líderes nacionais. Nestlé, a argentina Arcor, Garoto e Hershey's (da Pandurata), também são bastante procuradas pelos pelotenses. Uma campanha circulou nas redes sociais no mês de abril em protesto ao preço abusivo dos ovos de Páscoa. A foto ao lado foi a representante da campanha. Nela, dois produtos feito do mesmo chocolate e da mesma marca aparecem com preços muito diferentes, tentando incentivar, assim, os consumidores a trocarem os ovos pelas barras. Neste caso, não é só o preço que importa para que a demanda diminua, afinal de contas, as pessoas também procuram pelo “símbolo” da páscoa – o ovo – e não abrem mão dele facilmente. Sexta-Feira Santa em Pelotas O que também teve sua demanda em constante crescimento na véspera do feriado foram os frutos do mar. O Mercado Público de Pelotas, mesmo em reforma, estava com suas bancas lotadas. Montadas na calçada ao lado, elas ficavam cada dia mais cheias com a aproximação da Sexta-Feira Santa. O camarão e o bagre foram os mais procurados pelos consumidores, segundo informações colhidas no local. O atendente de uma das bancas nos contou que o preço dos produtos tende a aumentar até a quarta-feira, antes de serem diminuídos na quinta, para então, tentar vender o que sobrou. Conjuntura e Análise Econômica 6 ______________________________________________________________________________________________ Hora do Planeta Com o intuito de demonstrar sua preocupação com o aquecimento global e os problemas ambientais que a humanidade vem enfrentando, a população em geral, assim como governos e empresas, ficam no escuro por sessenta minutos. A Hora do Planeta é um ato simbólico que ocorre uma vez ao ano. Promovida em diversos países pela renomada Rede WWF (Fundo Mundial da Natureza, em português), o protesto tem dia e hora pré-determinados. Ela funciona assim: todas as luzes e aparelhos eletrônicos que precisam de energia devem ser desligados por uma hora. Criada não só para chamar atenção acerca do gasto excessivo de energia, a Hora do Planeta faz um apelo aos problemas ambientais causados pela ação humana e incentiva a adoção de hábitos mais sustentáveis. Em 2012, o Brasil participou pela quinta vez, oficialmente. No dia 31 de março, das 20h30min às 21h30min, 133 cidades se uniram no apagão. Nelas, algum prédio, praça ou monumento público teve suas luzes apagadas. Foram totalizados 580 monumentos participantes. No Rio de Janeiro, por exemplo, o Cristo Redentor, a Igreja da Penha, os Arcos da Lapa, a orla de Copacabana e o Arpoador foram incluídos. No país, grandes empresas participaram este ano, como Banco Itaú, BarraShopping, Unimed de várias cidades, Mapfre, Telefônica/Vivo, EBM Incorporações, redes de hotéis como Holiday Inn e Ritter, entre outras. Além disso, celebridades apóiam a causa: “Vamos nos unir para fazer do nosso mundo uma fonte sustentável para o nosso futuro enquanto humanidade neste planeta”, diz Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, via microblog Twitter (@NelsonMandela). A modelo Gisele Bündchen também se uniu ao movimento: “Talvez nunca saibamos quando o esforço que fazemos irá mudar não só as nossas vidas, mas também transformar o mundo inteiro”, diz a brasileira na sua fan page no Facebook junto a uma foto jantando a luz de velas na Hora do Planeta. A iniciativa nasceu em 2007 na Austrália com participação de 2,2 milhoes de pessoas e vem crescendo a cada ano. Em 2012, incluiu mais de um bilhão de pessoas. A WWF conseguiu atingir 5.250 cidades em 135 países na última edição do movimento mundialmente conhecido como Earth Hour. Esse ano a Hora do Planeta já acabou, mas a ideia é que se vá além dessa hora e que sejam adotadas atitudes mais sustentáveis o ano inteiro. http://www.wwf.org.br Conjuntura e Análise Econômica 7 ______________________________________________________________________________________________ Trânsito e aumento da frota de veículos tornam vulnerável andar na cidade Caos no trânsito, única explicação para os problemas encontrados nos principais horários, mas parece invisível ou insignificante para a política governamental, que deveria prestar mais atenção no aumento significante da frota no país, segundo a fonte: Ministério das Cidades, Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, Sistema Nacional de Registro de Veículos/RENAVAM, RENAEST em dez anos um aumento de 2.339.828 em 2001 para 5.426.814 em 2011, quase o dobro de veículos em circulação e se pensarmos leva quase o mesmo tempo para o poder público executar um projeto, como a duplicação da RS que liga Rio Grande ao Cassino que durou em torno desse tempo, então se continuar na prática esse crescimento da frota e os projetos nesse mesmo tempo o que será daqui a dez anos, como no caminhinho das índias? De acordo com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, em entrevista à revista Fórum (Vol.82, 2010), a cadeia de produção do automóvel tornou-se um dos elementos essenciais do modelo de desenvolvimento econômico, representando mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, portanto por mais explícita que essa informação seja suas dimensões de tal desequilíbrio não parecem ser discutidas pela sociedade de modo suficiente. Mas o que falta? Educação, tempo, ou só planejamento, muito mais que tudo isso, paciência, gentileza, responsabilidade, precisamos entender que todos queremos chegar a algum lugar talvez com a mesma pressa e que não podemos ocupar o mesmo espaço físico, precisa-se esperar ou mudar talvez uma formulação diferente no estilo de vida, uma cultura diferente, ao invés da tecnologia com motores velozes porque não uma caminhada ou de bicicleta saindo para o trabalho uns minutos antes, teríamos uma saúde melhor. Portanto não precisamos explicar o que fazer ou o porquê a cidade está assim, é um grande problema de trânsito e devido a vários motivos e cada um de nós devemos respeitar as regras e cobrar de nossas autoridades para um futuro talvez melhor ou mais organizado. Texto por Cibele Vieira Aluna do 3º semestre do curso de Ciências Econômicas da UCPel e instrutora de trânsito Leia o nosso jornal no site WWW.UCPEL.TCHE.BR/ECONOMIA