O SR. JEFFERSON CAMPOS (PSD-SP. Pronuncia o seguinte

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O SR. JEFFERSON CAMPOS (PSD-SP. Pronuncia o
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
Deputados, estamos na semana da páscoa, que para os
judeus já começou a partir de segunda-feira, com o
“pessach”.
Originalmente, a Páscoa significa literalmente “passagem”.
Segundo o texto bíblico de Êxodos 12:27, o Senhor
“passou” sobre as casas dos filhos de Israel, e aqueles
cujas soleiras das portas estavam marcadas foram
poupados. A festa é memorial para que os filhos de Israel
jamais se esquecessem de que foram escravos no Egito, e
que o próprio Deus os libertou e trouxe juízo sobre os
deuses do Egito e sobre Faraó.
Porém, nós cristãos celebramos a morte e ressurreição de
Cristo, nosso salvador, que foi sacrifício em nosso lugar
para que pudéssemos livremente entrar na presença de
Deus. Não deixa de significar libertação, mas libertação do
pecado.
Há muitos anos, porém, o real significado da páscoa vem
sendo suprimido pela necessidade exacerbada do
comércio em transformar a data num dia vinculado ao
consumo. Justamente como fizeram com o natal e os
presentes. Então as crianças esperam ansiosamente por
este dia para que o “coelhinho da páscoa” traga inúmeros
ovos de chocolate.
Eu concordo, é uma delícia saborear um bom chocolate.
Mas não podemos desvalorizar o real significado da data. É
importante demais ser livre.
Nós brasileiros passamos por anos de repressão e nossa
liberdade foi tolhida de muitas formas. Nós sabemos o que
é isso, então tudo aquilo que celebre a liberdade é
importante para nós.
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Ainda mais considerando o sacrifício de Cristo. Ele nos
trouxe uma proposta de restauração. Infelizmente, como já
estava previsto na Bíblia, há uma forte campanha para
desmerecer os valores cristãos.
Vemos na televisão programas, documentários que
intentam desmentir a Bíblia e o real valor de Cristo,
afirmando que Ele e até mesmo Deus são extraterrestres
ou ainda que Jesus foi casado com Maria Madalena. Até
uma esposa para Deus já arranjaram, a saber, a “rainha do
céu”. A imaginação de certos “estudiosos” chega a ser
aterradora.
Atualmente discute-se muito a canonicidade dos textos
sagrados baseando-se em textos apócrifos, porém, os
livros, cartas, evangelhos que entraram na Bíblia foram
minuciosamente estudados, passaram por convenções.
Não bastou que fossem antigos, eles deveriam concordar
com todo o contexto histórico e profético da fé. Nunca
devemos nos esquecer de que a origem do cristianismo
está no judaísmo e de que Jesus também era judeu.
Obviamente que textos do antigo testamento que
estivessem em discordância com a lei judaica ou mosaica
não seriam cânones.
Minha intenção com este discurso é um convite à reflexão
sobre aquilo que efetivamente importa. Comer chocolate ou
ser livre da morte eterna e do pecado?
Resgatemos aquilo que realmente fará diferença em
nossas vidas. Resgatemos nossos valores.
Solicito, Sr. Presidente, que meu pronunciamento seja
divulgado nos meios de comunicação da Casa e no
programa A Voz do Brasil.
Muito obrigado.
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