Objectivos • Compreender o conceito de material elástico • Compreender a Lei de Hooke • Compreender o conceito dos módulos: – – – – Elasticidade por tracção ou de Young Elasticidade por compressão Elastância Módulo de compressibilidade • Saber aplicar o conceito de deformação elástica: – Tubos elásticos – Vasos sanguíneos • Compreender o conceito de complacência • Aplicar o conceito de complacência a um vaso sanguíneo • Relacionar complacência com o módulo de compressibilidade DEFORMAÇÕES ELÁSTICAS M Filomena Botelho 1 Deformações elásticas Toda a estrutura elástica tem como propriedade fundamental • oferecer resistência à deformação e retornar à sua forma original após a remoção da acção deformante O comportamento destas estruturas, obedece à: lei de Hooke Lei de Hooke Quando uma substância elástica, sofre uma deformação por tracção, desenvolve-se uma pressão (força por unidade de área) que é proporcional à deformação relativa, ou alongamento unitário l0 S Vamos supor que temos uma barra de material elástico, com: - secção - S - comprimento – l0 2 Se a submetermos a uma força de tracção, ela vai passar a ter um: - comprimento - l l0 F S l Se a lei de Hooke se verificar, existe uma relação de proporcionalidade directa entre a: - força aplicada e a: - deformação relativa ou alongamento unitário F =E S l - l0 l0 F = E l - l0 l0 S l0 F l S = área da secção F = E l - l0 l0 S Alongamento unitário ou deformação relativa: l - l0 l0 E = módulo de Young ou módulo de elasticidade por tracção 3 Se em vez de força de tracção, for exercida uma força de compressão, a barra do material em questão, sofre um: - encurtamento l F Alongamento unitário ou deformação relativa: l0 - l l0 l0 Verifica-se uma relação de proporcionalidade entre a força aplicada e o encurtamento unitário, sendo neste caso a constante de proporcionalidade o: - módulo de elasticidade por compressão F = E l0 - l l0 S E = Módulo de elasticidade por compressão Módulo de Young ou módulo de elasticidade por tracção Traduz a maior ou menor capacidade que a substância tem de se deformar F =E S l - l0 l0 Quanto maior o módulo de Young (E) à: menor a deformação relativa, ou seja, o material é pouco elástico (sentido comum do termo elasticidade) Módulos de Young grandes: materiais muito rígidos osso: E ≈ 1010 N/m2 Módulos de Young pequenos: materiais mais deformáveis borracha: E ≈ 106 N/m2 4 A tradução gráfica da Lei de Hooke, é uma recta que intercepta o eixo dos comprimentos, no: - ponto l0 isto é, no ponto correspondente ao comprimento inicial, antes da aplicação da acção deformante F =E S l - l0 l0 F/S A inclinação da recta é: E/l0 E/l0 l0 F =E S l l - l0 l0 E l = a l0 x -E b Ordenada na origem inclinação Mas, a tradução gráfica da Lei de Hooke, pode aparecer de diferente maneira, continuando contudo a ser uma recta mas que parte da origem F =E S l - l0 l0 F/S E l - l0 l0 A inclinação da recta é: E 5 Se aplicarmos a Lei de Hooke a uma lâmina muito fina de tecido elástico, onde possamos desprezar a espessura F -F a l0 l Em vez de: - força por unidade de área (pressão) vamos ter: - força por unidade de comprimento (tensão), passando a constante de proporcionalidade a ser o: módulo de elasticidade da membrana ou elastância E’ aparecendo a expressão que a traduz: F = T = E’ l - l0 l0 a E’ = elastância ou módulo de elasticidade da membrana (1 só dimensão) A tradução gráfica da Lei de Hooke, é uma recta que intercepta o eixo dos comprimentos, no: - ponto l0 isto é, no ponto correspondente ao comprimento inicial, antes da aplicação da acção deformante T = E’ l - l0 l0 T E’/l0 l0 l A inclinação da recta é: E’/l0 6 Também aqui a tradução gráfica da Lei de Hooke, pode aparecer de diferente maneira, continuando contudo a ser uma recta mas que parte da origem T T = E’ l - l0 l0 E’ l - l0 l0 A inclinação da recta é: E’ Elastância ou módulo de elasticidade da membrana Traduz a propriedade que as lâminas de uma particular substância elástica têm de: - resistir a deformação por tracção De modo semelhante ao módulo de Young, quanto: maior for a elastância l - l0 menor a deformação relativa l0 7 Deformação elástica em volume A Lei de Hooke pode generalizar-se e aplicar-se a: - deformações elásticas em volume Quando um corpo elástico de volume V0 é submetido a uma variação de pressão ∆P podemos dizer que: ∆V V P F = ∆P = S ε V0 - V V0 ε = módulo de compressibilidade V0 - V ∆V = V0 V0 variação relativa de volume Módulo de compressibilidade Traduz a propriedade que as lâminas de uma particular substância elástica têm de: - resistir a deformação por tracção Do mesmo modo, para uma mesma variação de pressão quanto: maior o módulo de compressibilidade menor a deformação em volume 8 A tradução gráfica da Lei de Hooke, é também uma recta que intercepta o eixo dos volumes, no: P ε/V0 - ponto V0 isto é, no ponto correspondente ao volume inicial, antes da aplicação da acção deformante ∆P = ε V0 V V0 - V V0 P Também aqui a tradução gráfica da Lei de Hooke, pode aparecer como uma recta que parte da origem ε V0 VV 0 Objectivos Compreender o conceito de material elástico Compreender a Lei de Hooke Compreender o conceito dos módulos: Elasticidade por tracção ou de Young Elasticidade por compressão Elastância Compressibilidade 9 TUBOS ELÁSTICOS M Filomena Botelho Tubos elásticos Podemos aplicar a Lei de Hooke aos vasos sanguíneos, pois devido à constituição das suas paredes, ricas em fibras elásticas, podem sofrer deformações elásticas Mas antes de analisarmos o vaso sanguíneo, vamos primeiro considerar um tubo elástico homogéneo 10 Tubo elástico homogéneo Para aplicar a Lei de Hooke a este tipo de estruturas (paredes de tubos elásticos), cortamos um: anel do tubo, de largura unitária que seccionamos de modo a obter uma tira fina, de comprimento igual ao perímetro da circunferência do tubo T -T Se l0 for o comprimento inicial da tira é igual : -T - 2 π R0 P T P0 R0 = raio antes da deformação R = raio depois da deformação T -T Se exercermos nas suas extremidades uma força de tracção (como a espessura é muito pequena, as dimensões serão as de uma tensão) o comprimento (o perímetro) vai aumentar, ficando: l=2πR A expressão que traduz a Lei de Hooke, tomaria a seguinte forma: -T P T T = E’ P0 T= l - l0 R - R0 2πR – 2πR0 = E’ = E’ 2π πR0 l0 R0 E’ R - E’ R0 T = tensão elástica da parede do tubo T E’/R0 A função T(R) é uma recta que corta as abcissas num ponto: - R0 e tem um coeficiente angular de E’/R0 α R0 R α= arc tg E’ R0 11 T -T -T P T P0 Mas se o tubo elástico homogéneo se encontrar aberto (não colapsado) é porque há uma: - pressão transmural positiva (Pint – Pext > 0) Neste caso podemos aplicar a: - Fórmula de Laplace, vindo: P= T R P = pressão transmural Se a parede for espessa: • T – tensão média da parede • R – raio médio T -T -T P T P0 P= T R P = pressão transmural A tradução gráfica da fórmula de Laplace, aplicada a um cilindro (tubo elástico), é: T P= P T R T=P.R y=a.x R 12 Colocando as duas rectas: - que traduz a lei de Hooke – forças de tensão elástica - que traduz a lei de Laplace – forças de pressão transmural no mesmo sistema de eixos coordenados, o ponto de cruzamento corresponde ao: raio de equilíbrio pois é o único valor para o raio, onde as duas leis são T -T simultaneamente satisfeitas -T P T T P0 Req R Neste caso, quando ocorre equilíbrio, as: • tensões (T) tangentes à superfície devem compensar as: •forças de pressão VASOS SANGUÍNEOS M Filomena Botelho 13 Vasos sanguíneos elásticos Os vasos sanguíneos são estruturas elásticas, pois na composição da sua parede encontram-se fibras de: • elastina • colagénio as quais apresentam elastâncias diferentes Elastina T - menor elastância - menor resistência à deformação mais deformável R colagénio - maior elastância - maior resistência à deformação menos deformável T R Como as fibras de colagénio não se encontram estirados, a mobilização destes dois tipos de fibras durante uma acção deformante, ocorre em tempos diferentes: Para pequenas deformações actuam praticamente só fibras de elastina Para grandes deformações à medida que a deformação aumenta, são mobilizadas as fibras de colagénio 14 A elastina e o colagénio têm elastâncias diferentes rectas com inclinação diferente gráfico T(R) T T E’ = 1 x 109 dine/cm E’ = 3 x 106 dine/cm colagénio elastina R0 Os R0 correspondem ao raio inicial (quando começa a deformaçãomobilização das fibras) R’0 R R T R Curva T(R) para uma vaso sanguíneo é uma curva de concavidade superior, que traduz a variação da tensão na parede em função do raio Nos vasos sanguíneos as diferenças de pressão existentes entre o interior e o exterior: pressão transmural cujo valor é equilibrado pela reacção elástica da parede do tubo Sempre que: - aumenta a pressão transmural a parede do vaso distende, sendo a relação entre a pressão elástica e o raio, regulada pela: Lei de Laplace T P= R T Graficamente, num gráfico T(R), esta expressão é: • uma recta que passa pela origem P (a inclinação é igual à pressão transmural) R 15 Num vaso sanguíneo, que se encontre no raio de equilíbrio tem que ter simultaneamente satisfeitas a: T = E’ R - E’ Lei de Hooke R0 Lei de Laplace T=P.R Se traçarmos no mesmo gráfico as curvas que traduzem as duas leis, temos: T No ponto de cruzamento destas duas curvas, há um: • equilíbrio entre: - pressão transmural - tensão elástica o que corresponde ao: raio de equilíbrio do vaso R0 Req R T No ponto de cruzamento destas duas curvas, há um: • equilíbrio entre: - pressão transmural - tensão elástica o que corresponde ao: raio de equilíbrio do vaso R0 Req R Quando o raio aumenta acima do raio de equilíbrio: a força elástica é maior do que a força de pressão transmural, tendo o raio a tendência para: - diminuir até ser de novo atingido o raio de equilíbrio (predominam as forças elásticas) 16 T No ponto de cruzamento destas duas curvas, há um: • equilíbrio entre: - pressão transmural - tensão elástica o que corresponde ao: raio de equilíbrio do vaso R0 Req R Quando o raio diminui abaixo do raio de equilíbrio: a força de pressão transmural fica maior do que a força elástica, tendo o raio a tendência para - aumentar até ser de novo atingido o raio de equilíbrio (predominam as forças de pressão transmural) Vasos sanguíneos com músculo Os vasos sanguíneos para além das fibras elásticas, as suas paredes apresentam: • fibras musculares o que lhes confere um tónus basal que resulta numa: tensão elástica (TA) Quando a tensão elástica está presente, as curvas • T(R) para os vasos sanguíneos tomam um aspecto diferente da anterior 17 Quando o vaso sanguíneo tem músculo, tensão elástica está presente, modificando as curvas T(R) T 2 1 Curva 1 – Lei de Hooke Curva 2 – Lei de Laplace M B TA R0 R’eq Req R Quando há tensão activa, a recta que traduz a Lei de Laplace, intersepta a curva que traduz a Lei de Hooke (tensão-deformação), em dois pontos: •M •B T 1 2 O ponto M corresponde ao diâmetro que o vaso terá quando as forças de tensão elástica (dadas pela Lei de Hooke) foram equilibradas pelas: forças depressão (dadas pela fórmula de Laplace), ou seja: raio de equilíbrio M TA B R0 R’eq Req R Quando o raio aumenta acima do raio de equilíbrio: a força elástica é maior do que a força de pressão transmural, tendo o raio a tendência para: - diminuir até ser de novo atingido o raio de equilíbrio (predominam as forças elásticas) 18 T 1 2 O ponto M corresponde ao diâmetro que o vaso terá quando as forças de tensão elástica (dadas pela Lei de Hooke) foram equilibradas pelas: forças depressão (dadas pela fórmula de Laplace), ou seja: raio de equilíbrio M TA B R0 R’eq Req R Quando o raio diminui abaixo do raio de equilíbrio: a força de pressão transmural fica maior do que a força elástica, tendo o raio a tendência para - aumentar até ser de novo atingido o raio de equilíbrio (predominam as forças de pressão transmural) T 1 2 O ponto B corresponde a um vaso muito pequeno, dependente: - somente do valor da tensão activa M TA B R0 R’eq Req R Para valores de raio ligeiramente superiores predominam as forças de pressão transmural tendência para o raio aumentar (até atingir o valor do ponto M) 19 T 1 2 O ponto B corresponde a um vaso muito pequeno, dependente: - somente do valor da tensão activa M TA B R0 R’eq Req R Para valores de raio inferiores ao correspondente ao ponto B predomínio das forças de tensão elástica tendência do raio para diminuir até se anular (até as paredes colapsarem) T 1 2 O ponto B corresponde a um vaso muito pequeno, dependente: - somente do valor da tensão activa M TA B R0 R’eq Req R A existência deste ponto não tem interesse, pois quando a: pressão transmural - diminui diminui também a inclinação da recta da Laplace Diferentes pontos de cruzamento com a curva que traduz a Lei de Hooke 20 O aparecimento de pontos de cruzamento diferentes, com a curva de Hooke alteração do raio de equilíbrio do vaso (diminuição) Se a pressão transmural continuar a descer, graficamente: a inclinação da recta de Laplace é cada vez menor T 1 2 M TA R À medida que a inclinação da recta diminui, há uma altura em que fica tangente (recta a verde) à curva da lei de Hooke, no ponto A T 1 O valor da tangente do ângulo que esta recta de Laplace faz com o eixo dos raios, não é mais do que a: • pressão transmural limite que o vaso tem que ter para não colapsar 2 M TA A α R pressão crítica de colapsamento tg α = P 21 T 1 2 M tg α = P A TA α R Para valores de pressão transmural inferiores a pressão crítica de colapsamneto as forças de tensão predominam diminuição do raio e colapsamento do vaso Objectivos • Saber aplicar o conceito de deformação elástica: – Tubos elásticos – Vasos sanguíneos 22 COMPLACÊNCIA DE UM VASO ELÁSTICO M Filomena Botelho Complacência de um vaso sanguíneo elástico Para estudar a complacência de um vaso sanguíneo elástico, vamos partir do: • raio de equilíbrio (raio que o vaso tem quando a tensão de Laplace está equilibrada pela tensão elástica da parede) Supondo: l = comprimento do vaso R = raio de equilíbrio PTM = pressão transmural TS = tensão total da parede TA = tensão activa TSE = tensão elástica 23 A tensão total da parede do vaso, é igual a: • TS = TA + TSE Por sua vez, como o vaso se encontra na posição do raio de equilíbrio, a tensão total da parede é também igual à tensão resultante da pressão transmural PTM x R = TA + TSE PTM x R = TA + Fórmula de Laplace E’ R – E’ R0 Lei de Hooke R PTM = TA E’ E’ + – R R0 R l Uma pequena variação da pressão transmural (dPTM), provoca variações da: • tensão total da parede (dTs ) • raio (dR ) • volume (dV) dPTM = - TA R2 dR + E’ dR R2 l dPTM = E’ - TA dR R R 24 Supondo que não há variações de comprimento: l é constante o aumento de volume dV é: Como: V = π R2 l l dV = π (R + dR)2 l - π R2 l = π R2 l + π dR2 l + 2 π R dR l - π R2 l dV = 2 π R dR l A variação relativa do volume do vaso é: dV V = dR 2 π R dR l =2 π R2 l R dV V =2 dR dR R R = 1 dV 2 V Voltando à variação da pressão transmural, dPTM = E’ - TA dR R R Substituindo o valor de dR/R, vem: dPTM = E’ - TA 2R dV V Módulo de elasticidade em volume ou módulo de compressibilidade 25 dPTM = E’ - TA 2R dV V Módulo de elasticidade em volume ou módulo de compressibilidade F =E S l - l0 F = E’ l l - l0 ∆F =ε S ∆V l0 Esta expressão relaciona o: · aumento de volume de um vaso secundário ao aumento de pressão transmural podendo pois considerar-se l0 V E’ - TA 2R como o: módulo de elasticidade em volume de um vaso (ou módulo de compressibilidade) Este módulo diz respeito somente às: - propriedades elásticas do vaso não dependendo da qualidade do seu conteúdo dPTM = E’ - TA 2R dV V Continuando a resolver esta expressão vem: dV = 2VR dPTM E’ - TA Complacência 26 Complacência - C É uma quantidade diferencial, cujo valor para um vaso com elastância E’, varia com o : • raio • tensão activa supondo invariável o comprimento do tubo C= 2VR E’ - TA = 2 π R2 l R E’ - TA dV = C dPTM C= = 2 π R3 l E’ - TA Complacência Traduz as variações de volume do vaso, como consequência das variações de pressão transmural. dV dPTM É um índice da capacidade de um material sofrer uma deformação por tracção Voltemos ao módulo de elasticidade em volume de um vaso elástico K= E’ - TA 2R Se o vaso não tiver tensão elástica: TA = 0 K= E’ 2R E’ - elastância 27 K= E’ - TA 2R Podemos relacionar a elastância (E’) com o módulo de elasticidade ou módulo de Young (E) na parede do vaso T= f ∆l = E’ l a f ∆l f = =E l a . e S e S a ∴ E’ = E . e A elastância é igual ao módulo de Young multiplicado pela espessura da parede E’ = E . e Com tensão activa K= Sem tensão activa E’ - TA 2R K= ∴ K= (E . e) - TA 2R = E’ 2R ∴ (E . e) - TA d K= E.e E.e = 2R d 28 Complacência vascular dPTM = 1/C dV dV = C dPTM Podemos estudar a complacência dos vasos sanguíneos, através das curvas: • P(V) • V(P) curvas P(V) Quanto menor o coeficiente angular P maior a complacência 1/C V maior a deformação coeficiente angular: inverso da complacência Complacência vascular dPTM = 1/C dV dV = C dPTM Podemos estudar a complacência dos vasos sanguíneos, através das curvas: • P(V) • V(P) curvas V(P) Quanto maior o coeficiente angular V maior a complacência C P maior a deformação coeficiente angular: complacência 29 Complacência vascular sistémica Se traçarmos as curvas P(V) para a rede vascular arterial e venosa da circulação sistémica, vemos que a: complacência venosa é maior do que a complacência arterial P mmHg Esta diferença entre as complacências das componentes arterial e venosa da circulação sistémica, é facilmente compreendida tendo em conta a: - diferente composição histológica artérias veias C. S. venosa ≈ 2,57 ml/kg . mmHg V, ml/kg C. S. arterial ≈ 0,06 ml/kg . mmHg C = ml/kg . mmHg Complacência vascular pulmonar No caso da circulação pulmonar, também a complacência venosa é maior do que a arterial P mmHg Pulmonar total Sistémica total V, ml/kg C = ml/kg . mmHg 30 Complacência vascular Quando comparamos as complacências das duas circulações: • sistémica • pulmonar a complacência sistémica é maior P mmHg Esta diferença entre as complacências das componentes arterial e venosa da circulação sistémica, é facilmente compreendida tendo em conta a: - diferente composição histológica artérias veias C. S. venosa ≈ 2,57 ml/kg . mmHg V, ml/kg C. S. arterial ≈ 0,06 ml/kg . mmHg C = ml/kg . mmHg Objectivos Compreender o conceito de material elástico Compreender a Lei de Hooke Compreender o conceito dos módulos: Elasticidade por tracção ou de Young Elasticidade por compressão Elastância Módulo de compressibilidade Saber aplicar o conceito de deformação elástica: Tubos elásticos Vasos sanguíneos Compreender o conceito de complacência Aplicar o conceito de complacência a um vaso sanguíneo Relacionar complacência com o módulo de compressibilidade 31 Leitura adicional Biofísica Médica. JJ Pedroso de Lima Capítulo IVpag. 310 a 316 pag. 445 a 456 pag. 502 a 504 32