Escola Municipal Geração do Futuro

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PARECER NORMATIVO Nº 001, DE 21 DE AGOSTO DE 2014.
“Fica aprovado o Projeto Político Pedagógico da
Escola Municipal Geração do Futuro, situada na
Avenida Paulo Souto, S/Nº, Alto da Barra, nesta
cidade de Barra da Estiva, estado da Bahia, e dá
outras providências correlatas”.
O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO no uso de suas atribuições legais,
por decisão do Conselho Pleno do CME – Conselho Municipal de Educação em Sessão
Ordinária, realizada no dia 17 de julho de 2014 e com fundamento na legislação vigente.
RESOLVE:
ART. 1º – Fica aprovado o PPP – Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal
Geração do Futuro, situada na Avenida Paulo Souto, S/Nº, Alto da Barra, nesta cidade de
Barra da Estiva, estado da Bahia, conforme disposto no ANEXO ÚNICO deste Parecer.
ART. 2º – Este Parecer Normativo entrará em vigor na data de sua publicação,
revogando – se as disposições em contrário.
Barra da Estiva – BA, em 21 de agosto de 2014.
HOMOLOGUE-SE. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
Barra da Estiva – BA, em 21 de agosto de 2014.
____________________________________________________________________________________________
Praça Pedro Rodrigues de Souza, n° 14 – Centro – CEP 46.650–000 – Barra da Estiva – Bahia
Fone/Fax: (77) 3450 – 1220 / E-mail: [email protected] / www.cmebarradaestiva.com
ANEXO ÚNICO
ESCOLA MUNICIPAL
GERAÇÃO DO FUTURO
BARRA DA ESTIVA
2014
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP
ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO FUTURO
DIRETORA
Elenice Rodolfo Caires Pires
AUXILIAR DE DIREÇÃO
Neida de Fátima Vieira Wobeto
COORDENADORA PEDAGÓGICA
Elaine Caires Luz da Silva
SECRETÁRIA
Neyla Elaine dos Santos Silva
PORTEIRO
Mateus Freitas Santos
BARRA DA ESTIVA – BA
2014
É a esperança que nos impulsiona a progredir e
avançar, apesar de situações adversas.
Esperar é desejar, confiar, propor objetivos.
Em nada significa a acomodação, conclusão ou
descomprometimento. Ao contrário: admite a
riqueza da processualidade do cotidiano, que
não é composto só de entraves, mas de
possibilidades.
(CAVAGNARI)
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus por nos proporcionar sabedoria e
espírito de equipe que nos ajudou a realizar este
trabalho;
A todos os funcionários, professores e comunidade
escolar que demonstraram interesse e dedicação na
construção deste documento.
Ao Conselho Municipal de Educação pela ajuda e parceria
nas atividades da escola;
Aos pais pela colaboração, contribuição e apoio no
processo de democratização da escola;
E a todos que direta ou indiretamente contribuíram para
a elaboração do Projeto Político Pedagógico.
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 8
2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 11
CAPÍTULO I
1 A História Sócio – Econômica da Cidade de Barra da Estiva ............................................ 14
1.1 A Colonização e origem do nome de Barra da Estiva ................................................. 14
1.2. O Contexto atual da cidade de Barra da Estiva ......................................................... 14
CAPÍTULO II
2. Identificação e Caracterização da Escola Municipal Geração do Futuro ...................... 15
2.1 Dados da Instituição de Ensino .................................................................................. 15
2.1.1 Nome da Escola................................................................................................... 15
2.1.2 Endereço ............................................................................................................. 15
2.1.3 Órgão Mantenedor ............................................................................................... 15
2.1.4 Oferta de cursos e modalidades .......................................................................... 15
2.1.5 As bases legais .................................................................................................... 16
2.2 Breve histórico da instituição ...................................................................................... 17
2.3 Espaço físico .............................................................................................................. 18
2.3.1 Descrição do Espaço Físico- Instalações e equipamentos................................... 18
2.4 Material didático e equipamento de apoio pedagógico ............................................... 18
2.5 Quantidade dos alunos no ano de 2010/2011/2012/2013........................................... 19
2.5.1 Relação das Turmas ............................................................................................ 19
CAPÍTULO III
3 Recursos Humanos .......................................................................................................... 20
3.1 Relação do corpo docente e técnico-administrativo dos anos de
2010/2011/2012/2013 ...................................................................................................... 20
3.2 Cargo ou Função/Escolaridade/Especialização .......................................................... 21
CAPÍTULO IV
4 Estrutura Organizacional da Secretaria da Educação ...................................................... 23
4.1 Histórico ..................................................................................................................... 23
4.1.1 Organograma....................................................................................................... 23
4.2 Estruturação do Conselho Municipal de Educação ..................................................... 24
4.2.1- Organograma ..................................................................................................... 24
CAPÍTULO V
5 Ambiente Economico e Cultural da Escola Municipal Geração do Futuro ......................... 25
5.1 Perfil da comunidade escolar ..................................................................................... 25
5.1.1 Ambiente socioeconômico e cultural .................................................................... 25
5.1.2 Campo profissional dos Pais dos alunos .............................................................. 26
5.1.3 Nível de escolaridade dos Pais ............................................................................ 26
5.1.4 Renda Familiar .................................................................................................... 26
O que os pais esperam da escola: ................................................................................ 27
CAPÍTULO VI
6 Estrutura Educacional da Escola Municipal Geração do Futuro ........................................ 28
6.1 Organograma da estrutura escolar ............................................................................. 28
CAPÍTULO VII
7 Organização Administrativa da Escola Municipal Geração do Futuro ............................... 29
7.1 Da direção da unidade de ensino ............................................................................... 29
7.2 Do Serviço De Coordenação Pedagógica .................................................................. 30
CAPÍTULO VIII
8 Organização dos Conselhos Escolares............................................................................. 32
8.1 Conselho escolar e caixa escolar ............................................................................... 32
8.1.1 Segmento do Conselho Escolar ........................................................................... 32
8.2 Caixa Escolar ............................................................................................................. 33
8.2.1 Segmento do Caixa Escolar ................................................................................. 33
8.3 Gestão de Recursos ................................................................................................... 34
8.3.1 Investimento / financiamento................................................................................ 34
CAPÍTULO IX
9 Marco Conceitual da Escola Municipal Geração do Futuro ............................................... 35
9.1 Nossa visão de futuro ................................................................................................. 35
9.1.1 Valores e Estratégias ........................................................................................... 35
9.1.2 Nossa Missão ...................................................................................................... 35
9.2 Objetivos educacionais............................................................................................... 36
9.2.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 36
9.2.2 Objetivos Específicos ........................................................................................... 36
CAPÍTULO X
10 Fundamentos Educacionais da Escola Municipal Geração do Futuro ............................. 38
10.1 Fundamentos didático-pedagógicos ......................................................................... 38
CAPÍTULO XI
11 Organização Escolar e Disciplinar ............................................................................... 42
11.1 Gestão e desenvolvimento da equipe ................................................................... 42
11.2 Organização do corpo docente e discente................................................................ 42
11.3 Organização do pessoal administrativo .................................................................... 42
11.4 Organização dos Pais .............................................................................................. 43
11.5 Organização e convivência na escola ...................................................................... 43
11.6 Organização interna e externa escolar ..................................................................... 44
CAPÍTULO XII
12 Concepções Educacionais da Escola Municipal Geração do Futuro ............................... 45
12.1 Perspectiva Pedagógico-filosófica da Escola............................................................ 45
12.2 Concepção de homem ............................................................................................. 46
12.3 Concepção de educação .......................................................................................... 46
12.4 Concepção de sociedade ......................................................................................... 47
12.5 Concepção de cultura............................................................................................... 47
12.6 Concepção de escola ............................................................................................... 47
12.7 Concepção de conhecimento ................................................................................... 48
12.8 Concepção de ensino ............................................................................................... 49
12.9 Concepção de aprendizagem ................................................................................... 49
12.10 Concepção de ensino-aprendizagem ..................................................................... 49
12.11 Concepção de inclusão e diversidade .................................................................... 50
CAPÍTULO XIII
13 Princípios e Relações Educacionais da Escola Municipal Geração do Futuro ................ 52
13.1 Princípios norteadores.............................................................................................. 52
CAPÍTULO XIV
14 Capacitação Continuada de Educadores e Qualidade do Ensino – Aprendizagem
da Escola Municipal Geração do Futuro .............................................................................. 53
CAPÍTULO XV
15 Pressupostos Pedagógicos do Ensino Fundamental de 09 Anos.................................... 55
CAPÍTULO XVI
16 Organização do Trabalho Pedagógico Escolar a Escola Municipal Geração do
Futuro .................................................................................................................................. 57
16.1 A matriz Curricular .................................................................................................... 58
16.1.1 Ensino Fundamental Séries Iniciais Regular – DiurnoAdaptação À Lei Nº
9.394/96. Duração: 09(Nove) Anos ............................................................................... 58
16.1.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Séries Iniciais – diurno ...................... 59
16.1.3 Ensino Fundamental Séries Iniciais Regular – DiurnoAdaptação À Lei Nº
9.394/96. Duração: 08 (Oito) Anos................................................................................ 60
16.1.4 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 08 anos Séries Iniciais –
diurno ........................................................................................................................... 61
CAPÍTULO XVII
17 Processo da Avaliação da Escola Municipal Geração do Futuro..................................... 62
17.1 Considerações Sobre a Avaliação ............................................................................ 63
CAPÍTULO XVIII
18 Áreas do Conhecimento – Ensino Fundamental da Escola Municipal Geração do
Futuro .................................................................................................................................. 64
18.1 Língua Portuguesa ................................................................................................... 64
18.1.1 Objetivos ............................................................................................................ 64
18.2 Matemática............................................................................................................... 64
18.2.1 Objetivos ............................................................................................................ 65
18.3 Geografia ................................................................................................................. 65
18.3.1 Objetivos ............................................................................................................ 65
18.4 História ..................................................................................................................... 66
18.4.1 Objetivos ............................................................................................................ 67
18.5 Ciências Naturais ..................................................................................................... 67
18.5.1 Objetivos ............................................................................................................ 67
18.6 Arte .......................................................................................................................... 68
18.6.1 Objetivos ............................................................................................................ 68
18.7 Educação Física ....................................................................................................... 68
18.7.1 Objetivos ............................................................................................................ 68
CAPÍTULO XIX
19 Projetos da Escola Municipal Geração do Futuro............................................................ 70
CAPÍTULO XX
20 Avaliação do Projeto Político Pedagógico ....................................................................... 71
Referencias.............................................................................................................................72
Anexos....................................................................................................................................73
8
1. APRESENTAÇÃO
Sabemos que a escola é o segundo ambiente mais importante na vida do
indivíduo. Mas para que este ambiente tenha uma educação de qualidade e
formação adequada é necessário que haja uma organização e direcionamento de
suas funções. É através do Projeto Político Pedagógico que a escola alcança estes
objetivos.
O projeto político-pedagógico de uma escola é o instrumento teórico
metodológico, definidor das relações da escola com a comunidade a quem
vai atender, explicita o que se vai fazer, porque se vai fazer, para que se vai
fazer para quem se vai fazer e como se vai fazer. (ARANHA, 2004, p. 10)
Ao construirmos nosso Projeto Político Pedagógico, elaborado por pais,
professores, alunos, direção, funcionários, enfim, toda a comunidade escolar da
Escola Municipal “Geração do Futuro”, buscou-se discutir, refletir, repensar e expor,
de forma clara, valores coletivos, delimitando prioridades, definindo os resultados
desejados e as metas que a mesma deseja alcançar. Orienta-se pela compreensão
de que o processoeducacional é uma "atividade mediadora", no contexto sócioeconômico-cultural
de
uma
processoeducativo
centrado,
nação.
numa
Neste
sentido,
concepção
busca
humanística
construir
que
um
pressupõe
ahistoricidade do ser humano na plenitude de suas relações sociais.
Sua elaboração exigiu uma atitude de pesquisa e reflexão sobre a realidade
social, econômica, política e cultural do aluno, da escola e da comunidade na qual
está inserida, com encontros envolvendo toda a comunidade escolar.
Este documento tem como finalidade apresentar as propostas de trabalho
desenvolvidas na Escola Municipal Geração do Futuro, cujo trabalho apoia-se na
perspectiva de uma educação de qualidade, buscando, para atender esse objetivo,
ações voltadas para melhores condições de trabalho; uma prática pedagógica em
consonância com o contexto atual de modo a formar cidadãos críticos e conscientes
do seu papel social; como também, a integração da escola com a comunidade,
tendo em vista que a participação desta última torna-se primordial no
desenvolvimento do cidadão que almejamos.
9
O presente projeto explicita os fundamentos teórico-metodológicos, os
objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e avaliação da
Escola e lhe dá uma nova identidade. Esta terá autonomia para avaliá-lo, ajustá-lo
permanentemente, pois é um processo sempre em construção. A elaboração e
sistematização deste Projeto foram efetivadas pela Equipe Pedagógica e
Administrativa deste Estabelecimento de Ensino com a participação direta dos
professores que contribuíram com suas reflexões, suas sugestões e ideias para o
enriquecimento do Projeto.
Para o estudo fizemos uma seleção de referências bibliográficas objetivando
aprofundamento teórico e metodológico, bem como para desenvolvermos reflexões
sobre o assunto e promover as reuniões com a equipe escolar, e comunidade. A
equipe gestora da escola elaborou os questionários e entrevistas a serem
apresentados a todos os envolvidos no processo educacional, que também formam
sujeitos da pesquisa. A partir dos resultados obtidos, iniciou-se a construção do
Projeto Político-Pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental I Geração
do Futuro.
Levantamos dados através de questionário, pesquisas e reuniões, o que nos
permitiu uma visão da realidade da escola, envolvendo, de forma dinâmica e criativa,
a participação coletiva de todos: gestores, professores, funcionários, pais, alunos e
comunidade local.
Foram analisados arquivos e dados escolares tais como, os pedagógicos,
financeiros e administrativos. Com isso coletamos dados suficientes para iniciar a
construção do Projeto Político-Pedagógico. Esses elementos foram essenciais para
sua construção. Foi levado em consideração que a não abordagem de quaisquer
itens compromete a estrutura e a execução do mesmo, uma vez que esses
elementos são interdependentes. Conhecer a escola mais de perto é ter uma visão
dinâmica das relações e interações que constitui seu dia-a-dia, apreendendo as
forças que impulsionam, identificando as estruturas de poder e os modos de
organização do trabalho na escola. Com base nos dados que identificamos na
unidade escolar, conforme a realidade da comunidade local, realizamos a
construção do Projeto Político-Pedagógico. Buscou-se também através da origem
histórica onde a escola está inserida construir um parâmetro, pois acreditamos que a
realidade de nossos alunos baseia-se em fatos ocorridos anteriormente e que são
de suma importância como processo em sua formação acadêmica.
10
O referido não está pronto e acabado, pois necessita de estudos e reflexões
contínuas, podendo ser reelaborado diante de novas situações, buscando
constantemente alternativas viáveis à efetivação do trabalho político pedagógico da
escola.
Ao concluirmos este documento coletivamente, a escola terá dado um grande
passo, não apenas pela definição do trabalho pedagógico, mas pela vivência de um
trabalho onde foi possível exercitar a cidadania. Estarão disponíveis para a
comunidade escolar, as autoridades competentes e para os pais dos alunos
interessados em conhecer os documentos. O Projeto Político Pedagógico é
orientado pela RESOLUÇÃO CME Nº 020/2010 com embasamento na Lei Federal
nº 9.394/96.
11
2. JUSTIFICATIVA
A Escola Geração do Futuro é uma escola identificada com o processo de
construção de uma sociedade mais justa, onde a mesma oferece uma educação
pautada não numa simples visão reducionista de ensinar a ler, escrever e tão
somente com o vislumbre da formação profissional. Mais que isso, a “Escola” se
compromete com a cidadania, formando seres humanos plenos e pensantes, que
certamente terão maiores oportunidades na vida dos tempos modernos.
Nessa visão de uma Educação que busca a formação plena do aluno há uma
gama de possibilidades de ações e trabalhos que podem ser realizados com foco na
criação de oportunidades. Com um espaço em que a prática pedagógica é entendida
como uma prática de vida, de todos e com todos, na perspectiva de formar cidadãos
e cidadãs que integrem e contribuam para sua comunidade. Uma escola com
profissionais competentes e comprometidos com a aprendizagem significativa,
buscando transformar informações em saberes necessários à vida dos alunos, onde
expressa a sua identidade institucional na busca de seus valores, missão, objetivos
e métodos institucionais construídos com base em sua proposta pedagógica.
Portanto, este projeto é construído através de pesquisas, estudos e análises com a
participação dos profissionais da educação e pessoas envolvidas no contexto
escolar. Em sua essência encontra-se a liberdade de pensamento, a busca pela
pluralidade de ideias, o respeito e o crescimento humano de todos os indivíduos,
preparando-os para uma sociedade cada vez melhor, globalizada, multicultural,
competitiva e apta a acompanhar as constantes transformações da sociedade e do
mundo.
“(...) a primeira ação que me parece fundamental para nortear a
organização do trabalho da escola é a construção do projeto pedagógico.
Assentado na concepção de sociedade, educação que vise a emancipação
humana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente
ele se constitui como processo. E ao se constituir como processo, o projeto
pedagógico reforça o trabalho integrado e organizado da equipe escolar,
enaltecendo a sua função primordial de coordenar a ação educativa da
escola para que ela atinja o seu objetivo”. (VEIGA, 1996, p. 157)
12
Este documento compõe o trabalho desenvolvido nesta instituição de ensino
em consonância com as Diretrizes Curriculares, os Parâmetros Curriculares
Nacionais e o Regimento Escolar.
A nova LDB, Lei nº9.394/96, prevê no art. 12, inciso 1, que “os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de
ensino terão a incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica”.
Para além de um documento técnico-burocrático ou de gestão, ele representa
um propósito, uma ação intencional, e, como um processo, deve ser retomado
continuada e coletivamente, para que seus princípios se efetivem em ações
transformadoras. Deve ser considerado como um instrumento de ação política e
pedagógica, destinado a garantir “uma formação global e crítica para os envolvidos
no processo, como forma de capacitá-los para o exercício da cidadania, a formação
profissional e o pleno desenvolvimento pessoal”. (Veiga: 2004, p. 16).
Para Gadotti:
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro.
Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se,
atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em
função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o
presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente à
determinada ruptura. As promessas tornam visíveis os campos de ação
possíveis, comprometendo seus atores e autores. (GADOTTI, 2000, p. 38).
É com base nesta perspectiva que o documento aqui apresentado não deverá
ser meramente lido e arquivado, mas sim, vivenciado em todas as práticas de nosso
cotidiano, por todos os envolvidos que constituem a Equipe Escolar. Neste sentido,
ele se apresenta como um fator de motivação e reflexão sobre a interação com a
realidade, que seja capaz de permear toda ação, de forma intencional e explícita,
projetando valores, oriundos da identidade da instituição, os quais não se referem
apenas à visão de um grupo determinado de pessoas. Eles são frutos de uma
realidade social inserida na cidade de Barra da Estiva, que exige da instituição um
posicionamento que seja capaz de determinar objetivos e metas que atenda a
sociedade e a localidade onde a mesma faz parte. Este projeto resulta, pois, do ideal
de uma nova sociedade e do reconhecimento claro das necessidades sociais dos
seres humanos que nos cercam, consistindo basicamente em oferecer qualidade
educacional e também uma formação cidadã às populações que buscam e precisam
encontrar formas de sobrevivência e convivência com dignidade e bem-estar.
13
Acreditamos que os princípios aqui analisados e o aprofundamento dos estudos
sobre os anseios da escola e do trabalho pedagógico trarão contribuições relevantes
para a compreensão dos limites e das possibilidades para a melhoria da educação e
acredita-se que através do Projeto Político Pedagógico a escola conquiste sua
“autonomia”, entendida com a capacidade de governar-se, e dirigirem-se, dentro de
certos limites, definidas pelas legislações e pelos órgãos do sistema educacional,
ajudando os diversos atores a estabelecer, com responsabilidade, os caminhos que
a escola escolha para percorrer.
Assim este projeto pedagógico procurou a construção do documento da
escola, formando seu direcionamento e o empenho dos sujeitos da comunidade
escolar a localizar em torno de uma visão comum e de uso geral de educação,
norteando a tomada de decisão e garantindo a unidade da ação e o empenho de
todos na ação pedagógica.
14
CAPÍTULO I
1. A HISTÓRIA SÓCIO – ECONÔMICA DA CIDADE DE BARRA DA ESTIVA
1.1 A Colonização e origem do nome de Barra da Estiva
O município de Barra da Estiva Pertence à zona de fisiográfica da Chapada
Diamantina, tendo seu território totalmente incluído no polígono das secas. Situa-se
na parte Centro-oeste do Estado da Bahia e faz parte da bacia hidrográfica do Rio
de Contas. Recebeu esse nome devido a existência do Rio Barra da Estiva, que
banhavam o seu território. Localiza-se na Chapada Diamantina, no setor meridional,
limitando-se com Ibicoara, Iramaia, Ituaçu, Jussiape e Manoel Vitorino. Em finais do
século XVIII o sertanista Sebastião da Rocha Pinto chegou às margens do rio de
Contas. Com a morte de Sebastião Pinto, Manuel Saldanha da Gama, conde da
ponte, tomou posse das terras, surgindo então os primeiros habitantes dos lugarejos
de Geraizinho e Ponto da Pedra. Em 1876 ganhou a categoria de freguesia. O
distrito foi criado por Resolução Provincial em 1884 e o município, com a
denominação de Jussiape, em 1890. O conselho Municipal de Jussiape promulgou
em lei mudando para Barra da Estiva a sede do município, sendo revogada em
1900. A sede foi novamente transferida em 1920. Em 1921, retorna a localizar-se em
Barra da Estiva. Em 1927, a povoação foi elevada à categoria de cidade. Barra da
Estiva possui uma preciosa herança do processo de colonização da região,
impulsionado pela exploração de lavras de diamante.
1.2. O Contexto atual da cidade de Barra da Estiva
O município da Barra da Estiva fica no Sudoeste da Bahia, a cerca de 550
km da capital Salvador e tem uma área de 1.782 km². A população avaliada em
2010 era de 21.190 habitantes, dos quais 15.696 são eleitores, de acordo com o
Censo Demográfico de 2010, realizado pelo IBGE. A Densidade Demográfica é de
23,16 habitantes por km². O índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,688
segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000).A sede municipal
possui as seguintes coordenadas geográficas: 13°37’38 de latitude Sul e
41°19’37”de longitude oeste. Rumo partindo da capital do Estado, da qual dista em
linha reta - 317Km.
15
CAPÍTULO II
2. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO
DO FUTURO
2.1 Dados da Instituição de Ensino
2.1.1 Nome da Escola
Escola Municipal Geração do Futuro.
2.1.2 Endereço
Avenida Paulo Souto, S/N, Alto da Barra.
2.1.3 Órgão Mantenedor
Prefeitura Municipal de Barra da Estiva.
2.1.4 Oferta de cursos e modalidades
A Escola funciona em dois turnos: matutino e vespertino atendendo a partir do
1º ano até o 5º ano, tendo atualmente 362 alunos. O horário de entrada e saída dos
alunos: 07h50min às 11h50min e 12h50m às 16h50m. Possui 32 profissionais da
16
educação, sendo 16 professores, 01 monitora, 01 diretora, 01 auxiliar de direção, 01
porteiro, 01 secretária, 01 coordenadora pedagógica, 11 auxiliares administrativos.
2.1.5 As bases legais
 A LDB (Lei nº 9394/96), em seu art.12 & I, art. 13 & I e no art. 14 & I e II,
estabelece orientação legal de confiar à escola a responsabilidade de
elaborar, executar e avaliar seu projeto pedagógico. A legislação define
normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de
acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios
estabelecidos pelo art.14:
I. participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;
II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares
equivalentes.A participação dos professores e especialistas na elaboração do
projeto pedagógico promove uma dimensão democrática na escola e nessa
perspectiva, as decisões não centralizadas no Gestor cedem lugar a um
processo de fortalecimento da função social e dialética da escola por meio de
um trabalho coletivo entre todos os segmentos participantes e a comunidade
escolar.
 Lei nº 8069/90 – ECA – Dispõe sobre os direitos e deveres da criança e do
Adolescente.
 Lei Federal nº 11.525/07 – Dispõe sobre os Direitos das Crianças e do
Adolescente;
 Ato de autorização do Calendário Escolar: Resolução CME nº 001,14 de
dezembro de 2010.
 Ato de Implantação e Funcionamento do Ensino Fundamental de 9
anos:Resolução CME nº 002,14 de dezembro de 2010.
 Ato da Organização da Grade Curricular do Ensino Fundamental de
8(oito) e 9(nove) anos: Resolução CME nº 003,14 de dezembro de 2010.
 Ato de Elaboração e Aprovação do Regimento Escolar das Instituições de
Educação Básica:Resolução CME nº 004, 29 de dezembro de 2010.
17
 Ato de Autorização de Funcionamento de Unidades Escolares do Sistema
Municipal de Ensino: Resolução CME nº 007, 29 de dezembro de 2010.
 Ato das Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei Nº 9394, DE 20 de
dezembro de 1996.
 Ato das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Alterada):Lei Nº11.274,
de 6 de fevereiro de 2006.
 Ato das Resoluções do CME 002/98.
2.2 Breve histórico da instituição
A Escola Municipal Geração do Futuro iniciou suas atividades no governo da
prefeita Ana Lúcia Aguiar Viana, em um prédio alugado pela Prefeitura Municipal de
Barra da Estiva onde permaneceu por três anos, até que fosse concluída a obra da
atual Escola Municipal Geração do Futuro. A inauguração da instituição ocorreu no
dia 18 de maio de 2013, com a presença do Governador da Bahia JakquesWagner,
da ex-prefeita Ana Lúcia Aguiar Viana e do Prefeito Adriano Carlos Dias Pires.
A Escola nos anos 2010,2011, ofertou 01 turma no Ensino de 08 anos. Nos
anos seguintes, na faixa etária de 6 a 10 anos do Ensino Fundamental de nove
anos, Conforme a Lei 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, que altera a redação dos
artigos, 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração
de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6
(seis) anos de idade. A inclusão de crianças de seis anos de idade não significa a
antecipação dos conteúdos e atividades que tradicionalmente foram compreendidos
como adequados à primeira série. Destacamos, portanto, a construção de uma nova
estrutura e organização dos conteúdos em um ensino fundamental, agora de nove
anos. A LDB (Lei nº 9394/96), em seu art.12 & I, art. 13 & I e no art. 14 & I e II,
estabelece orientação legal de confiar à escola a responsabilidade de elaborar,
executar e avaliar seu projeto pedagógico. A legislação define normas de gestão
democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas
peculiaridades e conforme os seguintes princípios estabelecidos pelo art.14: I.
Participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola; II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares
equivalentes. Segue as Leis, os Atos de autorização e renovação.
18
2.3 Espaço físico
2.3.1 Descrição do Espaço Físico- Instalações e equipamentos
A Escola possui uma área total de 3.613.10 m2, medindo na área escolar
1.418.63m2 na área da quadra esportiva 717.73m2 e 1.476.74 restante em pátio,
jardim e estacionamento (em construção). Existem no ambiente escolar 08 salas de
aula, 01 laboratório de informática(sem mobília), 01 laboratório de ciências (sem
mobília), 01 biblioteca, 01 sala de professores, 01 sala de reuniões, 01 cozinha com
01 dispensa, 02 depósito, 02 almoxarifado, 01 direção, 01 secretaria, 01 sala da
coordenação, 01 quadra esportiva, 04 banheiros e 02 pátios cobertos.
A escola possui alunos em média de 6 a 12 anos, com 362 alunos
matriculados.
Nos anos de 2010, 2011, 2012, a escola desenvolvia suas atividades em um
prédio adaptado e alugado pela prefeitura Municipal de Barra da Estiva – Bahia. A
escola obteve no ano de 2013 um prédio próprio com infraestrutura adequada aos
padrões para uma educação de qualidade. As salas são amplas, com carteiras e
cadeiras apropriadas, armário para guardar materiais. Existem várias dependências
para realização de atividades tais como: quadra esportiva (em construção), auditório,
sala de educadores, salas administrativas (secretaria e sala da direção,
coordenação) cozinha juntamente com cantina com todos os equipamentos e
utensílios necessários.
2.4 Material didático e equipamento de apoio pedagógico
O material didático são considerados como instrumentos importantes a prática
docente, vendo-o como material auxiliar desta prática. Dispomos dos seguintes
materiais didáticos:
 Livros didáticos, que são fornecidos pelo Programa Nacional do Livro DidáticoPNLD/MEC, para os alunos e professores, os quais são distribuídos no início de
cada ano letivo e ao final do mesmo, são recolhidos para que possam ser usados
por outros alunos;
 Um acervo literário infanto-juvenil do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental;
 03 Sons;
 01 Caixa amplificada;
 01 data show;
19
 02 Globos terrestres;
 01 Kit de material dourado;
 01 DVD‘s;
 03 TV‘s;
 01 sala de informática (em construção);
 05 computadores, para uso da Secretaria e professores;
 01 Notebook;
 06 Impressoras;
 01 Máquina de fotografia.
OBS: O material didático é disponível aos professores e alunos desta Unidade
Escolar.
2.5 Quantidade dos alunos no ano de 2010/2011/2012/2013.
2.5.1 Relação das Turmas
ANO 2010
ANOS/
SÉRIES
Classe
QDE
ALUNOS
ANO 2011
QDE
ALUNOS
ANO 2012
QDE
ALUNOS
ANO 2013
QDE
ALUNOS
-
13
11
-
1º ano
61
42
69
49
2º ano
76
148
102
89
3º ano
-
85
136
110
4º ano
-
-
-
117
1ª série
-
12
-
-
2ª série
25
-
-
-
TOTAL
162
300
318
365
Especial
Obs: No ano de 2012 a escola não ofertava mais o Ensino de 08 anos passando a
duração de 9(nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a
partir dos 6 (seis) anos de idade.
20
CAPÍTULO III
3. RECURSOS HUMANOS
3.1 Relação do corpo docente e técnico-administrativo dos anos de
2010/2011/2012/2013
ANO DE 2010
ANO DE 2011
ANO DE 2012
ANO DE 2013
1.
Alba Leite Lêdo
Alba Leite Lêdo
Alba Leite Ledo
Alba Leite Ledo
2.
Amelina Silva Miranda
Amelina Silva
Amelina Silva Miranda
Amelina Silva Miranda
Dorane Santos Aguiar
Cristina Pereira de
Miranda
3.
Ednar Amorim Silva
Dorane Santos
Aguiar
4.
Elaine Caires Luz Da
Novais
Ednar Amorim Silva
Ednar Amorim Silva
Dorane Santos Aguiar
Elenice Rodolfo Caires
Erivan
Elaine Caires Luz da
Ednar Amorim Silva
Pires
Caires
Eluzineide Raimundo
Eva
Nascimento
Silva
5.
6.
7.
8.
9.
Ferreira
Silva
Freitas
Elenice Rodolfo Caires
Elaine Caires Luz da
Guimarâes
Pires
Silva
Helenilda Caires
Elaine Caires Luz
Eliane Ferreira Caires
Elenice Rodolfo Caires
Barbosa Silva
Da Silva
Ribeiro
Pires
Leila De Oliveira Caires
Elenice Rodolfo
Eliane Ribeiro de
Eliane Ferreira Caires
Caires Pires
Souza Freitas
Ribeiro
Lucineide Oliveira
Eluzineide
Eluzineide Raimundo
Eliane Ribeiro de Souza
Amorim
Raimundo
Nascimento
Freitas
Erivan Ferreira Caires
Euzelaine Pires
Nascimento
10.
Magna Moura da Silva
Euzelaine Pires
Dourado
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Marizete Rocha Silva
Mateus Freitas Santos
Dourado
Geany Caires Bento
Helenilda
Caires
Euzelaine Pires
Eva Freitas da Silva
Dourado
Guimarães
Eva Freitas da Silva
Geisla Luz Caires
Barbosa Silva
Guimarães
Natália Alves Dos
Leila de Oliveira
Geany Caires Bento
Helenilda Caires Bento
Santos
Caires
NeidilauraMacena
Lucineide Oliveira
Geisla Luz Caires
Joelma Silva Amorim
Trindade
Amorim
Rosângela Caires da
Magna
Silva
Silva
Silvana de Oliveira
Marizete
Costa Novais
Silva
Caires
Moura
da
Helenilda Caires Bento
Juscélia Ribeiro do
Nascimento
Leila de Oliveira Caires
Leila de Oliveira Caires
Mateus Freitas
Lucineide Oliveira
Lucineide Oliveira
Santos
Amorim
Amorim
Magna Moura da Silva
Márcia Antônia
Nágila
Rocha
Rocha
21
Caires
19.
20.
Castelhano
Natália Alves Dos
Marinalva Alves dos
Marinalva Alves dos
Santos
Santos Ribeiro
Santos Ribeiro
NeidilauraMacena
Marizete Rocha Silva
Mateus Freitas Santos
Mateus Freitas Santos
Michele Santana
Trindade
Patrícia
21.
Silva
Borges
Santos
Sandra
22.
Rosa
Nágila Rocha Caires
Nadabe Aguiar Melo
Neida de Fátima Vieira
Nágila Rocha Caires
Soares
23.
Silvana de Oliveira
Wobeto
Costa Novais
24.
25.
NeidilauraMacena
Natália Alves dos
Trindade
Santos
Patrícia Silva Borges
Neida de Fátima Vieira
Wobeto
26.
27.
Silvana de Oliveira
Neyla Elaine dos
Costa Novais
Santos Silva
Sandra Rosa Soares
Regiane Pires Ferreira
Moura Caires
Roseane Luísa Freitas
28.
Novais
Sandra Rosa Soares
29.
Silvana de Oliveira
Costa Novais
Vanderli Gonçalves
30.
Santa
Virgínia Caires Coelho
31.
Luz
Com regime de Contrato
Estabilidade por tempo de serviço
3.2 Cargo ou Função/Escolaridade/Especialização
NOME
CARGO OU
FUNÇÃO
NÍVEL DE ESCOLARIDADE/
GRADUAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO
Alba Leite Lêdo
Professora
Pedagogia/Pós Educação Infantil
Amelina Silva Miranda
Merendeira
Fundamental incompleto
Aux administrativo
Ensino Médio Incompleto
Dorane Santos Aguiar
Professora
Pedagogia/Pós Educação Esp Inclusiva
Ednar Amorim Silva
Professora
Pedagogia/Pós Ed. EspInclusiva
Cristina
Elaine Caires Luz Da Silva
Coordenadora
Pedagogia/Coord e Planej/Gestão
22
Pedagógica
Elenice Rodolfo Caires Pires
Diretora
Escolar
Pedagogia/Coordenação e
Planejamento/Gestão Escolar
Eliane Ferreira Caires Ribeiro
Professora
Pedagogia/ Pós Educação Infantil
Eliane Ribeiro De Souza Freitas
Professora
Pedagogia/Pós Psicopedagogia
Euzelaine Pires Dourado
Professora
Pedagogia Incompleto
Aux administrativo
1º GRAU
Geisla Luz Caires
Professora
Pedagogia
Helenilda Caires Barbosa Silva
Professora
Pedagogia
Joelma Silva Amorim Caires
Aux administrativo
Ensino Médio
Jucélia Ribeiro Do Nascimento
Aux administrativo
Ensino Médio
Professora
Pedagogia/Pós Educação Infantil
Lucineide Oliveira Amorim
Aux administrativo
Ensino Médio
Márcia Antonia Castelhano
Aux administrativo
Fundamental incompleto
Aux Merendeira
Fundamental incompleto
Porteiro
Ensino Médio
Eva Freitas Guimarães
Leila De Oliveira Caires
Marinalva Alves Dos Santos
Ribeiro
Mateus Freitas Santos
Michele Santana Santos
Professora
Pedagogia Incompleto
Nadabe Aguiar Melo
Professora
Pedagogia incompleto
Nágila Rocha Caires
Professora
Pedagogia incompleto
Neida De Fátima Vieira Wobeto
Aux direção
Institucional e Clínica/ Gestão Escolar
Natália Alves Dos Santos
Professora
Pedagogia
Neyla Elaine Dos Santos Silva
Secretária
Ensino Médio
Regiane Pires Ferreira Moura
Professora
Pedagogia
Aux administrativo
Ensino Médio
Professora
Pedagogia/ Pós Ed. EspInclusiva
Silvana De Oliveira Costa Novais
Aux administrativo
Ensino Médio
Vanderli Gonçalves Santana
Aux administrativo
Fundamental incompleto
Professora
Pedagogia/Pós Ed. EspInclusiva
Pedagogia/Pós Psicopedagogia
Caires
Roseane Luisa Freitas Novais
Sandra Rosa Soares Duarte
Virgínia Caires Coelho Luz
23
CAPÍTULO IV
4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
4.1 Histórico
O Conselho Municipal de Educação – CME foi criado pela Lei Municipal nº
017/1997, de 21 de novembro de 1997 e alterado pela Lei Municipal nº 018/2010,
órgão colegiado, integrado ao Sistema Municipal de Ensino – SME, de natureza
participativa e representativa da comunidade na gestão da educação. O CME
regulamentado em Regimento Interno exercerá as funções normativa, consultiva,
propositiva, deliberativa, fiscalizadora, mobilizadora e a participação na formulação
da política educacional do Município.
4.1.1 Organograma
Conselho
Municipal da
Educação
Secretaria
Municipal da
Educação
Conselho
Municipal de
Alimentação
Conselho de
Acompanhamento
e Controle Social
doFUNDEB
Direção
escolar/Secretaria
geral
Unidade
Executora
Conselho Escolar
Corpo docente,
discente e
administrativo
Conselho
de classe
PAIS
E
COMUNIDADE
24
4.2 Estruturação do Conselho Municipal de Educação
O Conselho Municipal de Educação – CME foi criado pela Lei Municipal nº
017/1997, de 21 de novembro de 1997 e alterado pela Lei Municipal nº 018/2010,
órgão colegiado, integrado ao Sistema Municipal de Ensino – SME, de natureza
participativa e representativa da comunidade na gestão da educação. Tem como
objetivo básico, ampliar o espaço político de discussão sobre educação e cidadania,
concorrendo para elevar a qualidade dos serviços educacionais e da sociedade
como um todo garantindo-lhe o direito de participar da definição das diretrizes
educacionais
Propositiva,
no
município,
Deliberativa,
assumindo
Fiscalizadora,
as
funções
Mobilizadora
Normativa,
e
a
Consultiva,
Participação
na
Formulação da Política Educacional do Município. O Conselho Municipal de
Educação é composto por 12 (doze) membros titulares e iguais o número de
suplentes, nomeados por Decreto pelo Prefeito Municipal.
4.2.1 – Organograma
1 Representante
Executivo
1 Representante
SME
1 Representante
Escolas
Privadas
1 Representante
Administrativo
Escolar
1 Representante
Conselhos
Escolares
1 Representante
Auxiliar
Administrativo
Escolar
Conselho
Municipal
De Educação
(CME)
1 Representante
Pais Educação
Básica
maiores de
18 anos
1 Representante
Suporte
Pedagógico
1 Representante
Professor
Educação
Infantil
1 Representante
Ensino Fundamental
1 Representante
Pais Educação
Básica
1 Representante
Conselho
Tutelar
25
CAPÍTULO V
5. AMBIENTE ECONOMICO E CULTURAL DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO
DO FUTURO
5.1 Perfil da comunidade escolar
5.1.1 Ambiente socioeconômico e cultural
As diferenças socioeconômicas são certamente observadas no cotidiano de
nossa escola, uma parte dos alunos encontra-se baseada na renda mínima, como
também temos famílias com bom poder aquisitivo e algumas famílias que recebem
auxílio governamental (Bolsa Família), totalizando 51%. A escola possui em média
de 10% de crianças com necessidades especiais e 15% com dificuldades de
aprendizagem. A economia familiar dos alunos se vincula na maioria ao trabalho no
campo, conforme se pode observar na profissão do pai, construído a partir de
Pesquisa, realizada pela Escola através de questionário escrito (Arquivo da Escolajulho/2013), Aliados a Profissão dos pais, Nível de escolaridade dos pais, Renda
familiar e Área onde reside o aluno. É possível levantar indícios de que a economia
local, movimentada pelo trabalho agropecuário, está vinculada ao pouco estudo dos
pais, pois a maioria declararam ter apenas o Ens. Fund. Incompleto, pois estes
trabalhadores, em sua maioria, ou são empregados ou trabalhadores informais das
propriedades, 93% das famílias reside em área urbana e 7%, na área rural. Sendo o
número de pessoas que compõem a família em média entre quatro e cinco
componentes, 90% possuem casa própria, 10% moram em casa alugada.
Grande parcela da comunidade escolar pratica a religião Católica
Apostólica Romana, havendo também Evangélicos, o que caracteriza uma
diversidade religiosa em nossa escola, mas que não há problemas de
relacionamento quanto a estas crenças.
A escola atende alunos de todas as comunidades, sendo atendidos pelo
transporte escolar.
A escola conta com a participação de toda a comunidade escolar (pais,
professores, funcionários e alunos) em sua gestão, pois conta com o Conselho
Escolar que participam durante todo o ano letivo das decisões e ações da escola.
O diagnóstico para caracterizar a situação sócio – econômica dos alunos
foi feito a partir de questionários (em anexo) com questões abertas e de múltipla
26
escolhas, entregues aos alunos e os pais para responderem. O resultado pode ser
visualizado conforme segue:
5.1.2 Campo profissional dos Pais dos alunos
 Do Pai: Agricultor 20%, 10% serviços gerais, 10%Pedreiro, 60%outras
profissões como frentista, caminhoneiro, feirante, vendedor, mecânico,
autônomo.
 Da Mãe: 40% dona de casa, 20% agricultora, 5% funcionárias públicas e 35%
outras profissões como empregada doméstica, costureira, secretária,
professora, comerciante, cabelereira, manicure.
Fonte: Pesquisa feita através de diagnóstico realizado pela escola
5.1.3 Nível de escolaridade dos Pais
Nível de escolaridade dos pais
Pai
Mãe
Nenhuma instrução
10%
8%
Ensino Fundamental incompleto
40%
28%
Ensino Fundamental completo
10%
14%
Ensino Médio incompleto
10%
11%
Ensino Médio completo
19%
28%
Ensino Superior incompleto
5%
5%
Ensino Superior completo
4%
4%
Pós-graduação
2%
2%
Fonte: Pesquisa feita através de diagnóstico realizado pela escola
5.1.4 Renda Familiar
Remuneração
01 salário mínimo
58%
2 a 3 salários mínimos
25%
4 a 5 salários mínimos
5%
8 a 10 salários mínimos
1%
Menos de 01 salário
10%
Nenhum salário
1%
Fonte: Pesquisa feita através de diagnóstico realizado pela escola.
27
O que os pais esperam da escola:
 Que seja uma escola afetiva, dinâmica e que se preocupe com a
aprendizagem dos alunos;
 Bom desempenho e participação;
 Ensino de qualidade;
 Bom desempenho dos educadores;
 Estar sempre em contato com os pais;
 Funcionários competentes e felizes;
 Dedicação e incentivo;
 Método de ensino eficaz;
 Equipe escolar responsável;
 Comprometimento na aprendizagem dos alunos;
 Que seja uma escola aberta, com missão e meta voltada para o educando;
 Um ambiente que proporcione o interagir, o relacionar, o opinar, o conhecer, o
questionar e o respeitar;
 Desenvolver projetos em que os alunos participem ativamente;
 Bons profissionais da educação;
 Que contribua na formação integral do aluno;
 Forme alunos críticos e reflexivos;
 Uma equipe organizada e dedicada;
 Um trabalho de qualidade e humanitário;
 Preocupação com a aprendizagem para a vida e não somente conteudista;
 Contribuir para que a criança se torne uma boa cidadã;
 Que aprendam para enfrentar o futuro;
Fonte: Pesquisa feita através de diagnóstico realizado pela escola
28
CAPÍTULO VI
6. ESTRUTURA EDUCACIONAL DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO
FUTURO
A escola é uma organização que combina esforços individuais de pais,
alunos, professores, funcionários, diretor, coordenadores pedagógicos e membros
da comunidade para realizar o propósito coletivo da educação. O que diferencia a
organização escolar de outras equipes sociais é a existência de um objetivo definido
e compartilhado por todos (educar pessoas), a contribuição individual para a
realização desse objetivo (ensino, aprendizagem, apoio pedagógico, orientação,
apoio administrativo, incentivo, acompanhamento familiar...) e a harmonização das
diversas contribuições individuais (coordenação de esforços). Como a escola, outros
tipos de organizações existem porque algumas atividades não podem ser realizadas
por um único indivíduo, ou ainda, porque algumas pessoas descobrem que, se
unirem suas forças, conseguirão fazer coisas mais fáceis e melhor. A missão da
escola é educar, preparando o cidadão e o profissional para a vida em sociedade.
6.1 Organograma da estrutura escolar
ORGANOGRAMA PARA A ESTRUTURA ESCOLAR
GESTORES
É aquele profissional que está aberto para novas discussões. É a ponte que faz o encontro da escola com a
comunidade, numa perspectiva de que todos os envolvidos sintam-se motivados e interagidos. É o profissional
que escuta e junto a todos planeja e responde sobre o financeiro, administrativo, pedagógico e político
CONSELHO ESCOLAR
Unidade Executora responsável em tomadas de decisões no que diz respeito ao
financeiro, pedagógico, organizacional e político junto aos gestores. O Conselho
Escolar é formado por equipedocente, discente, pais, funcionários e comunidade
SECRETÁRIA
Profissional responsável pela organização
documental da escola e responde pela
escola na ausência dos gestores
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
São responsáveis pela manutenção e
conservação do patrimônio, da segurança
e do funcionamento da Escola
COORDENADOR PEDAGÓGICO
Profissional responsável pelo apoio
pedagógico e suporte aos professores
PROFESSORES
Profissional responsável pelo processo ensino
aprendizagem na formação do cidadão
29
CAPÍTULO VII
7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO
FUTURO
7.1 Da direção da unidade de ensino
No Art. 22 da LEI MUNICIPAL Nº 010/2011. Dispõe sobre aregulamentação
da Gestão Democrática do Ensino Público Municipal de Barra da Estiva – A direção
será exercida pelo diretor, vice-diretor eleitos e por sua equipe gestora. A equipe
gestora, obedecendo à modulação de cada unidade de ensino, será submetida à
aprovação da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Lazer.
A escola, organização social bastante complexa, exige dos gestores, do
Conselho Escolar, da comunidade escolar e da sociedade, importantes papeis e
responsabilidades.
O gestor – cidadão e educador – é a pessoa de maior importância e de maior
influência individual numa escola. Ele é o responsável por todas as atividades na
escola e as que ocorrem ao seu redor e afetam diretamente o trabalho escolar. É a
sua liderança que dá o tom das atividades escolares, que cria o clima para a
aprendizagem, o nível de profissionalismo e a atitude dos professores e dos alunos,
bem como a credibilidade junto à comunidade, por ser o principal elo entre esses
elementos. Sua atuação determina, em grande parte, as características de uma
gestão democrática ou individualista e autoritária.
Dentro desse contexto, o desenvolvimento da gestão escolar enfrenta, como
um dos principais desafios, a profissionalização fundamental para a qualidade do
processo educativo. Trata-se, em primeiro lugar, de promover um novo tipo de
liderança, motivada pela capacidade de diálogo, que alie uma sólida base conceitual
e prática sobre gestão da educação, trabalhe com as diferenças, media avanços e
conflitos, facilita a integração entre segmentos da comunidade e as representações
sociais e, sobretudo, toma decisões que visem à melhoria e elevação dos padrões
dos resultados da aprendizagem dos alunos, em direção à gestão democrática que
deve ser uma prática cotidiana, tendo como princípios a reflexão, a compreensão e a
transformação de uma realidade que às vezes, pode não estar satisfazendo às
necessidades dos educandos. Ela deve articular práticas democráticas no exercício
da cidadania, efetivando-se com uma prática permanente de formação de sujeitos
críticos, participativos, democráticos e solidários. Portanto, a construção de uma
30
educação emancipatória e, portanto, democrática se constrói por meio da garantia
de novas formas de organização e gestão, distribuição de poder que só é possível a
partir da participação ativa dos cidadãos na vida pública.
Assim, o gestor escolar deve ser um profissional com consciência crítica do
trabalho que desenvolve que realize planejamento, através de ações participativas e
coletivas em que a avaliação dos resultados envolva todos os responsáveis pelo
processo de ensino. Esta forma de gerir possibilita uma permanente reflexão sobre
as metas da escola, enquanto instituição de ensino, comprometida com os
resultados da aprendizagem.
Constitui a Direção da Escola Municipal Geração do Futuro, uma Diretora e
uma Auxiliar de direção, legalmente habilitadas em curso de nível superior
comespecializações, apoiadas pelos Órgãos Colegiados.O que compete ao Diretor
ver em anexo.
7.2 Do Serviço de Coordenação Pedagógica
A Coordenação Pedagógica é um processo dinamizador docrescimento
pessoal e profissional dos educadores, e cujas funções são de assessorar,
coordenar, acompanhar e avaliar as atividades de caráter técnico pedagógico do
processo ensino aprendizagem. Para o exercício da Coordenação Pedagógica
exige-se a Graduação de Nível Superior em Pedagogia, de acordo com a LDB
9394/96 – Art. 64.
Esse profissional tem que ir além do conhecimento teórico, pois para
acompanhar o trabalho pedagógico e estimular os professores é preciso percepção
e sensibilidade para identificar as necessidades dos alunos e professores, tendo que
se manter sempre atualizado, buscando fontes de informação e refletindo sobre sua
prática como nos fala NOVOA (2001), “a experiência não é nem formadora nem
produtora. É a reflexão sobre a experiência que pode provocar a produção do saber
e a formação” com esse pensamento ainda é necessário destacar que o trabalho
deve acontecer com a colaboração de todos, assim o coordenador deve estar
preparado para mudanças e sempre pronto a motivar sua equipe. Dentro das
diversas atribuições está o ato de acompanhar o trabalho docente, sendo
responsável pelo elo de ligação entre os envolvidos na comunidade educacional. A
questão do relacionamento entre o coordenador e o professor é um fator crucial para
31
uma gestão democrática, para que isso aconteça com estratégias bem formuladas o
coordenador não pode perder seu foco.
O coordenador precisa estar sempre atento ao cenário que se apresenta a
sua volta valorizando os profissionais da sua equipe e acompanhando os resultados,
essa caminhada nem sempre é feita com segurança, pois as diversas informações e
responsabilidades o medo e a insegurança também fazem parte dessa trajetória,
cabe ao coordenador refletir sobre sua própria prática para superar os obstáculos e
aperfeiçoar o processo de ensino – aprendizagem. O trabalho em equipe é fonte
inesgotável de superação e valorização do profissional. O que Compete ao
Coordenador Pedagógico ver em anexo.
32
CAPÍTULO VIII
8. ORGANIZAÇÃO DOS CONSELHOS ESCOLARES
Embora tenha o poder de decisão, a direção, busca envolver o quadro de
funcionários, através de reuniões especificas onde há uma troca de ideias e são
passadas as atividades pré-estabelecidas. Os professores coordenadores são
escolhidos pela Secretaria de Educação Municipal. Para garantir a qualidade do
ensino foi designada a coordenação pedagógica responsável pelo cumprimento da
responsabilidade de ajuda e orientação ao quadro de professores assessorando nos
aspectos administrativos e pedagógicos.
8.1 Conselho escolar e caixa escolar
A escola possuicom base na LDB 9394/96 e na Lei Orgânica Municipal. O
Conselho Escolar tem peso de decisão enquanto órgão máximo da instituição, de
caráter deliberativo, consultivo e normativo no referente a quaisquer assuntos
relacionados à escola.
O Conselho é composto pelo diretor, professores representantes dos anos
iniciais, um servidor, um auxiliar. O mandato da equipe eleita tem duração de um
ano podendo ser estendido por mais um ano.
8.1.1 Segmento do Conselho Escolar
O Diretor da
Unidade
Escolar
Representante
dos Pais
Representante
do Corpo
Docente
CONSELHO
ESCOLAR
Representante
da
Comunidade
local
Representante
dos
Servidores
Administrativo
33
8.2 Caixa Escolar
A Caixa Escolar é uma Instituição jurídica, de direito privado, sem fins
lucrativos, que tem como função básica administrar os recursos financeiros da
escola, oriundos da União, estados e municípios, e aqueles arrecadados pelas
unidades escolares. Ou seja, são unidades financeiras executoras, na expressão
genérica definida pelo Ministério da Educação. Os recursos recolhidos por ela
destinam-se à aquisição de bens e serviços necessários à melhoria das condições
de funcionamento da escola, incluídos no seu plano de desenvolvimento.Ela é
composta de três órgãos: assembleia geral, diretoria e conselho fiscal. Este último
compõe-se de representantes de pais de alunos e de outras pessoas da
comunidade. A Caixa Escolar e o Conselho Escolar, juntos, se complementam,
cabendo ao colegiado aprovar as prioridades propostas pela escola para a alocação
de recursos e a prestação de contas de sua aplicação. A caixa viabiliza a aplicação
dos recursos, observando os instrumentos legais em vigor e de acordo com as
prioridades aprovadas pelo colegiado.
8.2.1 Segmento da Caixa Escolar
O Diretor
da Unidade
Escolar
Representante
do Corpo
Docente
Tesoureiro
CAIXA
ESCOLAR
Representante
da
Comunidade
local
Representante
dos
Servidores
Administrativo
Representante
dos Pais
34
8.3 Gestão de Recursos
A gestão dos recursos oriundos do Governo Municipal e Federal é
administrada de maneira transparente e democrática, contando com a participação
da comunidade escolar na aprovação dos planos de aplicação. Os recursos são
aplicados na compra de bens permanentes e na manutenção. As atividades são
organizadas de maneira que favoreçam o trabalho em grupo de professores, de
alunos e de professores com seus alunos, tais como: desenvolvimento de projetos
interdisciplinares,
ida a
passeios extraclasse
a
utilização
do
vídeo,
dos
computadores, do pátio da escola, da quadra de esportes, etc.
8.3.1 Investimento / financiamento
Sendo a escola autônoma, os investimentos financeiros recebidos provem do
FNDE, via Banco do Brasil (programa nacional de alimentação – PNAE, programa
dinheiro direto na escola – PDDE, programa de desenvolvimento da educação –
PDE e rapace da secretaria municipal de educação – SME- gás), chegando a
escola, esse recurso é utilizado na manutenção da instituição e com material
didático e permanente acompanhado pelo conselho escolar e gestores. A prestação
de contas é feita pelos gestores, junto ao conselho escolar e nas reuniões dos
professores.
Com a atuação da gestão democrática a escola está trabalhando a pratica da
descentralização. A organização e aplicação do controle e prestação e contas é feita
através de reuniões, onde é atribuído a cada representante fazer o repasse ao
segmento correspondente.
35
CAPÍTULO IX
9. MARCO CONCEITUAL DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO FUTURO
O cotidiano escolar exerce um papel expressivo na formação cognitiva,
afetiva, social, política e cultural dos alunos que passam parte de suas vidas nesse
ambiente pedagógico e educativo.
Sendo assim, a Escola Municipal Geração do Futuro é um espaço privilegiado
para o desenvolvimento das relações sociais. É nesse ambiente que a criança
interage com grupos de sua idade, criam vínculos e laços de convivência, além de
desenvolverem habilidades e competências para continuar seu processo de
aprendizagem.
9.1 Nossa visão de futuro
 Buscar a formação plena do aluno na perspectiva de formar cidadãos e
cidadãs que integrem e contribuam para sua comunidade. Uma escola com
profissionais competentes e comprometidos com a aprendizagem significativa,
buscando transformar informações em saberes necessários à vida dos alunos.
 Sermos uma Escola de referência dentro do Município de Barra da Estiva
pelo trabalho que prestamos a nossa sociedade.
9.1.1 Valores e Estratégias
 Ética, profissionalismo, respeito, solidariedade, liberdade, responsabilidade,
justiça, verdade, consciência ambiental, companheirismo, humildade, amor.
9.1.2 Nossa Missão
 Assegurar um ensino de qualidade, formando cidadãos críticos e
conscientes de sua atuação enquanto sujeitos parte de uma sociedade e
preparados para o exercício da vida profissional e para os desafios do mundo
tecnológico.
36
9.2 Objetivos educacionais
Na Escola Geração do Futuro, os objetivos cumprem importante papel na
definição de ações e propósitos mais amplos que, por sua vez, respondem às
expectativas e às exigências da comunidade escolar. Assim, a Escola se propõe a:
9.2.1 Objetivo Geral
 Proporcionar ao educando a formação indispensável ao desenvolvimento de
suas potencialidades, como elemento de auto- realização, preparando-o para
o exercício consciente da cidadania e fornecendo-lhes meios para progredir
no trabalho e em estudos posteriores, buscando o seu desempenho
acadêmico; Incentivando a participação de sua família na Escola.
9.2.2 Objetivos Específicos
 Subsidiar a organização coletiva da prática pedagógica, visando o
acesso, a permanência e a garantia da efetiva aprendizagem;
 Garantir igualdade de atendimento para todos os alunos a fim de que o
processo ensino-aprendizagem se efetive, considerando que alguns
necessitam de condições específicas.
 Oportunizar e dar condições, nas diferentes etapas da Educação
Básica, para que todos os sujeitos desenvolvam suas capacidades
para a formação plena.
 Educar para a transformação da realidade social, valorizando a vida e
a dignidade humana, orientada pelo conhecimento e pela ética.
 Orientar o sujeito para gestar e construir seu projeto de vida de forma
responsável durante o seu percurso formativo.
 Ensinar
com
vistas
à
aprendizagem
e
aos
conhecimentos
historicamente produzidos e socialmente válidos.
 Proporcionar aos estudantes instrumentos para a aprendizagem de
valores e conhecimentos por meio de estimulação frequente.
37
 Promover a participação de todos os segmentos e instâncias
colegiadas nas decisões referentes ao processo pedagógico através
da gestão democrática.
Tais objetivos encontram-se amparados em concepções epistemológicas e
filosóficas que balizam a proposta pedagógica da Escola em sua materialização
sistemática.
38
CAPÍTULO X
10. FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO
FUTURO
Ao definir seu Projeto Político-Pedagógico, o Escola Municipal Geração do
Futuro, assume como valor fundamental o valor da pessoa humana em sua
dignidade. Consequentemente, propõe uma educação ética que crie condições para
a construção de identidades, que se constituam pelo desenvolvimento da
sensibilidade e pelo reconhecimento do direito a igualdade, orientando as condutas
para que respondam as exigências de nosso tempo.Todo homem enquanto pessoa,
constitui um valor em si mesmo. Uma educação comprometida com o
aprimoramento pessoal deve respeitar o homem em sua dignidade, repudiando
qualquer tipo de discriminação.
10.1 Fundamentos didático-pedagógicos
Como organização qualificadora, a Escola Municipal Geração do Futuro tem
papel de educar para a liberdade do sujeito, com vistas às exigências do mundo
atual na função de respeitar as individualidades e trabalhar para a construção da
autonomia e do comprometimento. Deve ainda desenvolver o espírito crítico e a
autoestima dos educandos, para que sejam capazes de ser protagonistas de sua
história
e
de
transformação
social,
embasados
pelas
competências
e
comportamentos desenvolvidos dentro e fora do ambiente escolar. Educar é
consequência de uma ação comunitária. Por meio do diálogo e do encontro que se
dá a comunicação de um sujeito com o outro, onde educador e educando se
educam. Dessa forma, a escola institucionaliza este caráter social e político da
natureza humana. A necessidade do educar dá origem à escola. Para que o ensino
se transforme em Educação é preciso, antes, que haja domínio completo entre
educador e educando, escola e comunidade, numa linguagem ímpar. Com
base nestes princípios, a Escola Municipal Geração do Futuro fez a opção por
desenvolver um trabalho didático-pedagógico e humanista baseado na Concepção
Sócio Interacionista da Educação. Segundo esta concepção de educação, o papel
da escola é o de socializar o saber elaborado e sistematizado - não cabendo nela, a
fragmentação dos saberes -, valorizando a história que o aluno adquiriu por meio
das suas experiências. Mas não basta a existência deste saber, é preciso que a
39
escola
ofereça
condições
de
sua
transmissão/assimilação,
dosando-o,
sequenciando-o. Assim, o aluno passa a dominá-lo. A este saber nominamos de
"saber escolar". Somente isso não basta, faz-se necessário oportunizar a produção
pelos alunos, a fim de que possam produzir criar e recriar novos conhecimentos e
aqueles historicamente produzidos pela humanidade, uma vez que estes não são
estáticos, mas suscetíveis de transformação. Dessa maneira, eles poderão fazer a
leitura da realidade concreta de forma crítica.
Nossa proposta, ainda, inspira-se numa perspectiva de Educação para a
cidadania, o que significa educar para a democracia, de modo que se possa
acreditar que é possível intervir nas questões sociais e culturais, de forma inteligente
e constante.
A participação de todos possibilita uma educação para a liberdade e para a
responsabilidade.
Nesse contexto, a escola deve exercer um papel de humanização a partir da
socialização e da produção de conhecimentos e de valores necessários à conquista
do exercício pleno da cidadania. Para tanto, nossa escola contribui para a formação
de crianças e adolescentes construtores ativos da sociedade, capazes de viver no
dia-a-dia, nos distintos espaços sociais incluídos a escola, uma cidadania
consciente, crítica e atuante. Isto exige uma prática educativa participativa, dialógica
e democrática, que elimina a cultura profundamente autoritária presente em todas as
relações humanas e, em especial, na escola. A proposta educacional da Escola
Municipal Geração do Futuro está organizada em torno dos quatro pilares propostos
por Delors (1998), durante a Conferência da UNESCO:
 Conteúdos conceituais: aprender a conhecer: Aprender a conhecer, cujo
objetivo é favorecer o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento,
aprendendo e compreendendo o mundo, despertando a curiosidade intelectual,
estimulando o sentido crítico, adquirindo autonomia na capacidade de decidir; onde
todos os conteúdos necessitam de uma base teórica, denominados conceitos. Os
conceitos nos transportam pela vida sejam: científicos, intelectuais, filosóficos,
calculistas ou de outros parâmetros. Estes nos revelam a verdadeira base da
descoberta do saber, estimulando a curiosidade de aprender. Os conceitos passam
a desenvolver a parte cognitiva do ser levando este a desenvolver o intelecto, o
raciocínio, a dedução, a memória, proporcionando a construção do conhecimento. O
40
conceito é considerado um instrumento do conhecimento, através dele é que o ser
humano desenvolve sua compreensão do mundo que o rodeia, ele capacita para o
mercado de trabalho e torna-se o maior alvo de pesquisa estudantil.
Os conteúdos conceituais fazem parte da construção do pensamento, nele o
indivíduo aprende a discernir o real do abstrato; ou ilusório. Abrem-se as portas da
dúvida, esta dúvida estimula a descoberta do conhecimento, gerando novas dúvidas
possibilitando
descobertas
infinitas.
Sendo
este,
um
processo
onde:
"o
conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente [...], o processo de aprendizagem do
conhecimento nunca está acabado" Os conteúdos conceituais são a base do
aprender a conhecer concebendo-nos a oportunidade de lembrar que aprendemos
vastamente com as experiências que adquirimos durante a nossa vivência, e
acrescentando que "aprender a conhecer e aprender a fazer são, em larga medida,
indissociáveis"
 Conteúdos procedimentais: aprender a fazer: Aprender a fazer, de modo
que o educando adquira competências que o tornem apto a enfrentar diferentes
situações e a trabalhar em equipe, pondo em prática os seus conhecimentos e o
conhecimento que adquirimos com os conteúdos conceituais. Seja em forma de
maquete utilizando-se de escala, reprodução de um ambiente visitado, ou uma letra
de música transformada em paródia. Toda produção ou reprodução é determinada
pelos conteúdos procedimentais. Como antes citado primeiramente o conceito do
assunto posteriormente o fazer, e para fazer é preciso procedimentos corretos para
o resultado esperado. Os conteúdos procedimentais também são de caráter
profissionalizante, onde se visa que o aluno compreenda o ofício de determinadas
profissões, auxiliando no processo da escolha profissional no futuro, desenvolvendo
todas as habilidades anteriormente citadas; trabalhando a memória, o intelecto, a
dedução, habilidades motoras, e outras especificidades. Caracterizado pelo estudo
de técnicas e estratégias para o avanço do conhecimento proporcionado através da
experiência do fazer.E como pode ser notado, nenhum conhecimento se faz por si
só, todos possuem sua base, assim como aprender a conhecer é base do aprender
a fazer, aprender a fazer também torna-se base de aprender a viver juntos, pois
existem projetos, processos e procedimentos que não poderão ser feitos ou
produzidos por um único ser. Para que um livro seja publicado é preciso que haja um
escritor, alguém que revise, alguém que publique; para que um edifício se erga é
41
necessário
um
engenheiro,
um
técnico,
pedreiros,
serventes
e
outras
especificidades, ou seja, um conjunto.Mesmo não possuindo muitas afinidades é
possível vivermos juntos, para que o mundo possa desenvolver-se e nós também.
 Conteúdos atitudinais: aprender a viver juntos aprendendo a ser:Os
conteúdos atitudinais são a vivencia do ser com o mundo que o rodeia. O
aprendizado de normas e valores torna-se alvo principal para que este conteúdo
seja adquirido por quem quer que seja, e na sua proporção e qualificação só é
desenvolvido na prática e em seu uso contínuo. O indivíduo é moldado de acordo
com suas vivências, porém, não é escravo destas, podendo redimir-se ou
simplesmente questionar-se. Os conteúdos atitudinais passam pelo processo
sociedade-indivíduo-sociedade. Tratando-se de grupos, tribos, comunidades de
diferentes escalões sejam eles econômicos ou culturais. Todos seguindo normas
estabelecidas por todos: respeito, compreensão, solidariedade, humildade, muitos
outros de suma importância.
No meio escolar estes conteúdos são trabalhados todo o tempo, seja ele nos
trabalhos individuais ou em grupos, sendo ele melhor trabalhado em grupo já que o
tema proposto é aprender a viver juntos respeitando uns aos outros em suas
opiniões concordando ou discordando de determinadas atitudes que ferem as
normas e os valores estabelecidos normalmente. Os conteúdos atitudinais
"proporcionam ao aluno posicionar-se perante o que apreendem. Detentores dos
fatos e de como resolvê-los, é imprescindível que o aluno tenha uma postura
perante eles."
Através da convivência o indivíduo vê valores e torna-se ser pensantes de
suas próprias atitudes amadurecendo seu interior e descobrindo-se membro de sua
sociedade, e não mais um indivíduo, mas alguém que pode fazer a diferença.
42
CAPÍTULO XI
11. ORGANIZAÇÃOESCOLAR E DISCIPLINAR
11.1 Gestão e desenvolvimento da equipe
Uma instituição não tem identidade, muito menos história. São as pessoas
que lhe dão forma e rosto. Na Escola Geração do Futuro, os colaboradores, sejam
professores, funcionários ou direção, são considerados sujeitos históricos e sociais,
que imprimem, no seu fazer diário, a dinamicidade necessária para a materialização
de seus projetos. O perfil do profissional requerido pela escola engloba ser correto e
honesto, conduzir sua vida e seu trabalho de acordo com os princípios ético, ter a
seu favor a consideração, o apreço, a admiração e a confiança das pessoas, bem
como atitudes profissionais e dialógicas, como busca de novos conhecimentos, próatividade, criatividade, organização e responsabilidade. Igualmente é fundamental
que tenha habilidade para se relacionar com as pessoas. A Organização Disciplinar
do Corpo Técnico-Pedagógico, Administrativo, Docente, Discente e Pessoal de
Apoio, além de lhes assegurar os direitos e deveres, prescritos em Lei, que deverão
no âmbito escolar ser observados, traça normas de convivência escolar nas relações
Inter
profissionais
e
interpessoais,
objetivando
uma
Gestão
Democrática,
Participativa, possibilitando maior autonomia a esta Unidade Escolar, conforme ao
Regimento Interno da escola, (em anexo).
11.2 Organização do corpo docente e discente
O
Corpo
Docente
da
Escola
Municipal
Geração,
é
constituído
deProfessoresqualificados e habilitados de acordo com a legislação vigente. O corpo
discenteé constituído de todos os alunos regularmente matriculados na Unidade,
comoconsta no Regimento Interno da Escola. (em anexo)
11.3 Organização do pessoal administrativo
O
pessoal
Administrativo
constitui-se
de
funcionários
que
prestam
apoioaadministração escolar. Seus direitos e deveres são aqueles definidos na
legislação em vigor e nos dispositivos deste Regimento. O corpo Administrativo da
Escola consta de: Secretário, Porteiro, Auxiliar de serviço geral, Merendeira. Consta
no Regimento Interno da Escola. (em anexo)
43
11.4 Organização dos Pais
Aos pais de alunos caberá colaborar com a escola para a consecução, por
parte do alunado, do máximo de rendimento possível em cada nível ouano dos
cursos e o máximo de aproveitamento dos recursos pedagógicos disponibilizados
pela escola.
11.5 Organização e convivência na escola
A convivência nesta escola é produtiva e solidária, porque toda informação
atualizada circula democraticamente, de maneira que todos participem e opinam,
pois entendemos que uma equipe produz bem se todos estiverem engajados num
mesmo objetivo, apesar de se fazerem necessárias as opiniões divergentes. Na
Escola Geração do Futuro busca-se lidar com as diferenças (gênero, cor, religião,
condições especiais de aprendizagem) para promover o respeito e o acolhimento da
diversidade, respeitando e valorizando as diferenças individuais num processo de
inclusão ampla, especialmente àqueles que ainda estão à margem do processo
educacional escolar, os alunos com necessidades educacionais especiais.A escola
acolheu alunos com necessidades especiais, exercendo as atividades sobre a
regência de 01 professor regente e 01 professor auxiliar, vindas do Colégio Zoppi
nos anos de 2010, 2011 e 2012, motivo pela qual a escola em que os mesmos
estavam inseridos realizava reforma. Conforme LEI Nº 7.853 - DE 24 DE OUTUBRO
DE 1989, Art. 1º Ficam estabelecidas normas gerais que asseguram o pleno
exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência, e
sua efetiva integração social, nos termos desta Lei, sendo, portanto, inclusas no ano
de 2013 em salas neste estabelecimento e nos demais próximos de suas
residências. Acolhemos e respeitamos os anseios da comunidade escolar (alunos,
professores, funcionários, pais) promovendo assembleias e reuniões para
discutirmos regulamentos e projetos dentro dos princípios da LDBN, das normas
curriculares nacionais, da Secretaria Municipal da Educação e do Conselho
Municipal da Educação, de forma que possam atender às expectativas de todos.
Temos como lema respeitar as divergências culturais, incentivamos as expressões
de ideias, pois acreditamos que a troca de experiências contribui muito para o
desenvolvimento e aprendizado. Conforme consta no Regimento Interno da Escola.
(Em anexo).
44
11.6 Organização interna e externa escolar
A Escola Municipal Geração do Futuro promoveatividades extraclasse com o
acompanhamento dos pais ou responsáveis, incentivamos os alunos a assumir
lideranças dentro e fora da escola, em projetos e em outras formas de mobilização,
como passeios e visitas, possibilitando ao aluno tornar-se protagonista da
construção do próprio conhecimento, das ideias e sentimentos.
A organização interna da escola é distribuída em:
 Dias de Atividade Complementar (A/C) em turno oposto;
 Dias destinados a reuniões Pedagógicas;
 Dias de comemorações estabelecidas por Lei ou próprias do Colégio;
 Períodos de férias para professores e alunos;
A Escola Municipal Geração do Futuro segue o Calendário Escolar da Rede
Pública Municipal de Ensino de Barra da Estiva, Estado da Bahia. Atuando com
necessidade de compatibilização da programação com eventos municipais ou por
motivos extraordinários e relevantes, a Secretaria Municipal da Educação, Cultura,
Esportes e Lazer poderá alterar o Calendário, resguardando o cumprimento da
exigência de, no mínimo, 200 dias letivos e 800 horas aulas. Assim, como também
esta Unidade de Ensino com a convocação do Conselho Escolar, para modificação e
aprovação do mesmo.
45
CAPÍTULO XII
12. CONCEPÇÕES EDUCACIONAIS DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO
FUTURO
As concepções apresentadas a seguir – perspectiva pedagógico-filosófica da
escola
e
concepção
de
homem,
educação,
sociedade,
cultura,
escola,
conhecimento, ensino, aprendizagem, ensino-aprendizagem, de conhecimento e de
inclusão – balizam a Proposta Curricular da Escola Geração do Futuro, documento
correlato a este, bem como suas práticas pedagógicas, a fim de garantir um
percurso formativo que assegure a continuidade dos processos de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças e dos estudantes.
12.1 Perspectiva Pedagógico-filosófica da Escola
A organização do trabalho na Escola Municipal Geração do Futuro está
embasada nos princípios que norteiam a escola democrática, pública e gratuita.
Estes princípios são os princípios da igualdade, da qualidade da gestão democrática
e da valorização do magistério, fundamentados na Constituição Federal de 1988 e
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (nº 9.394/96). A Constituição
Federativa do Brasil em seu Artigo 205 garante a educação como direito de todos e
dever do Estado e da família, visando o pleno desenvolvimento da pessoa e seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O Artigo
206, da Constituição, institucionaliza que o ensino será ministrado, a todos, com
base nos princípios da igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola; da oportunidade de aprender, de ensinar, de pesquisar e de divulgar o
pensamento, a arte e o saber; do pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas; da gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; da
valorização dos profissionais do ensino; da gestão democrática do ensino público;
da garantia do padrão de qualidade. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, (nº 9394/96), reitera os princípios anteriormente citados; disciplina a
educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em
instituições próprias e estabelece que a educação escolar deva vincular-se ao
mundo do trabalho e à prática social. Sendo assim, este Projeto Político Pedagógico
está constituído dentro dos princípios citados que favorecem o desenvolvimento da
capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos científicos, sociais e
46
tecnológicos produzidos historicamente e devem ser resultantes de um processo
coletivo de avaliação emancipatória.
As concepções apresentadas a seguir balizam a Proposta Curricular da
Escola Geração do Futuro, bem como suas práticas pedagógicas, a fim de garantir
um
percurso
formativo
que
assegure
a
continuidade
dos processos
de
aprendizagem e desenvolvimento das crianças e dos estudantes. Diante das
concepções existentes dentro da educação a escola busca conhecê-las para melhor
exercer seu papel dentro da comunidade escolar e social.
12.2 Concepção de homem
Para Vygotsky (1998) o homem é um ser social, ciente do seu papel histórico
na sociedade, pois se constitui pelas relações sociais que estabelece com outros
homens e com a natureza, sendo produtor destas relações num processo histórico.
Para haver uma autentica relação homem- realidade é preciso respeitar e valorizar
as características próprias do ser humano e aquelas das realidades que o
circundam, pois só assim poderá haver um encontro criador.
12.3 Concepção de educação
“A educação não é preparação nem conformidade. Educação é vida, é viver,
é desenvolver, é crescer.” (Dewey). Ainda, para Saviani “o trabalhoeducativo é o ato
de produzir, direta e intencionalmente em cada indivíduo, a humanidade que é
produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Desse modo, o
objeto da educação é, por um lado, a identificação dos elementos culturais que
precisam ser assimilados pelos indivíduos a fim de que se tornem parte da
humanidade; por outro lado, diz respeito à descoberta das formas mais adequadas
para atingir esse objetivo.” (Saviani. 2000, p.23). Sendo assim, acreditamos que a
educação ocupa um lugar bastante significativo na vida de um indivíduo, pois, o
espaço escolar deverá ser aquele onde, além de desenvolver as capacidades
intelectuais do aluno, desenvolve suas potencialidades sociais, ou seja, atuará de
forma a compreender e interferir na maneira de pensar, no resgate da cultura, no
favorecimento do diálogo, na compreensão dos fenômenos sociais, bem como as
relações de trabalho, modelo do qual está inserida nossa sociedade.
47
12.4 Concepção de sociedade
A função social da escola é “produzir conhecimentos e criar relações positivas
e democráticas entre os sujeitos envolvidos no processo educativo, para que a
Escola seja efetivamente uma Escola Cidadã, que priorize o acesso, permanência e
sucesso dos alunos”. (Vasconcellos, 2000) Assim, a Escola Geração do Futuro
deseja construir uma sociedade mais justa e solidária, onde as diferenças entre as
classes sociais (dominantes e dominados) sejam amenizadas, onde todos os
cidadãos tenham seus direitos respeitados e cumpram seus deveres, onde o ser
humano seja visto como mais importante do que o lucro, que ele seja o sujeito de
sua própria história, agente transformador de seu meio, visando sempre o bem
comum.
12.5 Concepção de cultura
De acordo com Giddens (2005) “cultura refere-se aos membros de vida de
uma sociedade, ou de grupos dentro da mesma”. Inclui a arte, a literatura e a
pintura, mas também vai muito além. Outros itens culturais, por exemplo, são o
modo de vestir das pessoas, seus costumes, seus padrões de trabalho e cerimônias
religiosas. Os valores e as normas trabalham juntos para moldar o comportamento
dos membros de uma cultura dentro do seu espaço. Assim como a sociologia
defendemos também que a diversidade cultural seja respeitada porque o conceito de
etnocentrismo (julgamento de outras culturas com base na nossa) foi responsável
pela dominação e exclusão das minorias, como os indígenas e negros no Brasil por
exemplo. Acreditamos também que os costumes e hábitos não devem ser aceitos
apenas pela autoridade da tradição. Os ideais de auto aperfeiçoamento, direito à
vida, liberdade, igualdade e participação democrática devem nortear qualquer
projeto de mudança.
12.6 Concepção de escola
A Escola deve ter claro que,
48
Seu papel é a transmissão e assimilação da cultura elaborada pela
humanidade ao longo do tempo, uma vez que, o conhecimento é uma forma
de entender a realidade como ela é e no seu funcionamento, a partir dos
múltiplos elementos que a explicam. A apropriação do conhecimento
elaborado é uma forma fundamental de elevação cultural de quem o
apropria. Isso porque o conhecimento elaborado é um meio exterior que
obriga aquele que o apropria a produzir uma nova síntese de seus
entendimentos do mundo e da realidade (Luckesi, 1991, p.86).
A concepção de cidadania refere-se à capacidade de decidir, de forma
democrática quais os rumos que a sociedade deve seguir. Isso implica em cumprir
deveres e usufruir de direitos. Atualmente só é cidadão quem é consumidor, os
demais ficam excluídos da vida em sociedade. Diante disso compreendemos que a
escola sozinha não consegue formar o cidadão. É necessário que continue
ocorrendo mudanças na macroestrutura para que a diminuição da desigualdade
ocorra. Porém, a escola tem uma importante contribuição no processo de construção
do caráter, e da consciência das novas gerações, na medida em que propicia
condições favoráveis à aquisição do conhecimento científico, e essas passam a
compreender o mundo em que vivem, usufruir dele e sobretudo transformá-lo.
12.7 Concepção de conhecimento
O conhecimento deve ser entendido como uma produção histórico-social. Sua
construção deverá partir da prática social do educando, passar por um processo de
reflexão e problematização, para assim, retornar a sua prática social, transformando
o conhecimento espontâneo no saber elaborado. Cabe à escola, proporcionar a
inter-relação entre o saber espontâneo (leitura de mundo do aluno) e o
conhecimento científico. Portanto, a Escola diz respeito ao conhecimento elaborado
e não ao conhecimento espontâneo; ao saber sistematizado e não ao saber
fragmentado; à cultura erudita e não à cultura popular. (Saviani, 2000) O
conhecimento deverá ser entendido como um processo de construção e
reconstrução e, enquanto processo não está pronto, sendo revestido de significado a
partir das experiências dos sujeitos-educandos, uma vez que toda criança, jovem ou
adulto quando chega à escola traz consigo vivências pessoais, familiares e práticas
49
culturais comunitárias e sociais, as quais deverão ser articuladas com novos
conhecimentos, transformando o saber popular em saber elaborado através da
ação--reflexão-ação.
12.8 Concepção de ensino
Segundo Paulo Freire (1996) “ensinar não é transferir conhecimento, mas
criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. Desta forma o ensino
deve ser entendido como um processo sistemático de contínuas e cumulativas
mediações culturais, por meio de atividades que promovam a reflexão-ação sobre a
realidade. Sendo assim, para esta comunidade o ensino é a busca de ampliação de
conhecimentos visando o aperfeiçoamento de condutas sociais e éticas bem como a
inserção efetiva no meio social pelo trabalho e formação pessoal. Os agentes
responsáveis pelo ensino sistematizado científico e historicamente acumulado pelo
homem são transmitidos de geração para geração, primeiramente pelo núcleo
familiar e sociedade do qual está inserido e posteriormente concomitante no âmbito
escolar em seus princípios pedagógicos.
12.9 Concepção de aprendizagem
A aprendizagem é um processo dinâmico, cumulativo e permanente de
subjetivação do mundo objetivo produzido cultural e historicamente. Ocorre no e
pelo processo de interação e mediação entre sujeitos. O educador atua como
mediador do conhecimento ampliando seu repertório de conhecimentos oferecendo
o que há de mais elaborado na apropriação do conhecimento. O educando deve ser
entendido como aquele que, participando do processo, aprende e se desenvolve,
formando-se tanto como sujeito ativo de sua história pessoal quanto como da
história humana. (Luckesi, 1991, p. 114).
12.10 Concepção de ensino-aprendizagem
Para que aconteça uma relação de ensino - aprendizagem pautada no
respeito e na qualidade é preciso, que os educadores se percebam como
organizadores de situações didáticas e de atividades que tenham sentido para os
alunos, envolvendo-os e, ao mesmo tempo, gerando aprendizagens fundamentais.
Com metodologias participativas e reflexivas que valorizem o educando em sua
experiência social como indivíduo. Educadores estes, que busquem a transmissão
50
dos saberes acumulado historicamente pela humanidade e que considerem a
individualidade e o ritmo de aprendizagem de cada um, priorizando a construção
coletiva do conhecimento; Oportuniza situações concretas para o crescimento
integral da pessoa humana, desenvolvendo sua capacidade de pensar, criar,
produzir, criticar, ser agente de transformação social. No entanto, os saberes que
cada criança, estudante e professor trazem para a escola, frutam de suas
experiências como sujeitos, são reconhecidos, levando em consideração os tempos
e os ritmos. Ainda assim, para que aconteça esse processo de ensinar e aprender, a
escola oferece espaços de aprendizagem e instrumentos mediadores, como
cadernos pedagógicos, livros didáticos e paradidáticos, tecnologias educacionais,
jogos e brinquedos. Igualmente oferece todos os recursos necessários para que a
aprendizagem aconteça de forma eficaz e significativa.
O
ensino
requer
planejamento,
organização
e
sistematização
dos
conhecimentos, buscando atingir, em cada etapa de ensino, as expectativas de
aprendizagem. Por isso, a Escola Municipal Geração do Futuro defende o ensino
não apenas de conteúdo, mas também de valores, conceitos, atitudes e
competências, que, certamente, contribuirão com a formação de cada indivíduo.
A centralidade do processo pedagógico é a aprendizagem. A Escola Geração
do Futuro se organiza a partir das necessidades da criança e do estudante, a fim de
garantir um percurso formativo fundamentado na inseparabilidade do educar e do
cuidar, de modo que as etapas da Educação Básica sejam respeitadas em suas
especificidades, atentando para a articulação das dimensões orgânica e sequencial.
12.11 Concepção de inclusão e diversidade
Para algumas pessoas e escola é o espaço relacional, para outras é um
ambiente educativo, uns a veem como o lugar onde as ações pedagógicas
acontecem, outros, como o espaço físico da aprendizagem... A escola é
maior que isso, na escola está a esperança da mobilidade social, para os
que possuem ou não deficiência, seja efetivada em sua mais nobre
composição (ALMEIDA, 2008).
O espaço escolar se apresenta hoje com grandes desafios com relação aos
alunos especiais. Falamos de formação aos educadores, falamos de estrutura física,
falamos de estrutura ética e social. Ora, se o cidadão desprovido de suas
capacidades físicas e intelectuais, ditas normais aos parâmetros sociais, seja ele um
cidadão com direitos e deveres, que a sua inserção escolar seja efetivada, de modo
51
a atender suas necessidades tanto física, como intelectuais. Entender a inclusão
como a redenção do conhecimento e que os avanços cognitivos individuais sejam
alcançados, nos propõe uma reflexão acerca da garantia de igualdade a todos os
cidadãos. Trabalhar a inclusão implica em buscar subsídios teóricos, filosóficos e
acima de tudo humanos para que a mesma aconteça. A postura profissional e os
desafios que a educação inclusiva nos oferece estão pautados no olhar além dos
paradigmas de que não sabemos como fazer, pois temos as intervenções,
observações e diálogos que a ciência nos oferece. Cabe aqui dizer que a
diversidade, a cidadania e os princípios da coletividade estão o tempo todo nos
reinventando, lançando ideias, técnicas, métodos o mais amplos possíveis para que
o fazer pedagógico aconteça também com os alunos que apresentam necessidades
especiais.
52
CAPÍTULO XIII
13. PRINCÍPIOS E RELAÇÕES EDUCACIONAIS DA ESCOLA MUNICIPAL
GERAÇÃO DO FUTURO
13.1 Princípios norteadores
Os princípios norteadores estabelecidos na Constituição Brasileira e também
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estão diretamente
observados no título II, que trata "dos princípios e fins da Educação Nacional", no
artigo 3º, onde ressalta que o ensino será ministrado com base nos seguintes
princípios:
a) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola: É preciso
observar o respeito à todas as diferenças sociais, raciais, religiosas, etc, inclusive
criando condições especiais para alunos com necessidades educativas especiais;
b) Qualidade. A qualidade buscada não pode ser privilégio de minorias econômicas
e sociais. Deve propiciar uma qualidade para todos.
c) Valorização do profissional da educação escolar: e através da oportunizarão na
promoção, na formação continuada, condições dignas de salários e de carreira que
se realizará a valorização dos trabalhadores em educação;
d) Gestão Democrática do Ensino Público: esta gestão democrática deverá ser
garantida pela participação na criação e desenvolvimento de instrumentos que
viabilizem esta gestão democrática com eleições diretas para o governo da escola,
participação consciente no Conselho Escolar e em outros órgãos representativos
dos demais segmentos que ajudam a compor a vida escolar de um estabelecimento
de ensino; com autonomia pedagógica, jurídica, administrativa e financeira que for
garantida na forma da lei.
e) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber: nenhuma sociedade é dona do que aprendeu. É preciso transmitir às
novas gerações. Às culturas diversas tudo aquilo que aprendeu pelo saber informal
e notadamente tudo aquilo que adquiriu pelo saber de forma científica, sob pena de
levar para o túmulo o descobrimento de novos informes que possibilitam o
desenvolvimento do saber global.
f) Autonomia: A comunidade escolar usufruirá da autonomia que lhe for garantida na
forma da lei. A efetivação do Projeto Político Pedagógico se dará através da gestão
democrática, Currículo e Avaliação.
53
CAPÍTULO XIV
14. CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE EDUCADORES E QUALIDADE DO
ENSINO – APRENDIZAGEM DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO FUTURO
A sociedade vivencia processos contínuos de mudanças. A cada época
exigem novos desafios, novas atitudes, comportamentos e conhecimentos em torno
da realidade a qual vivemos.
As tecnologias, as informações, os mercados, as ideologias vão se impondo e
contagiando o mundo. No entanto, um dos desafios é de como a educação
compreenda este momento e garanta ações e políticas que possam ser referência
para todos sistematizando avanços significativos. A formação docente é um dos
requisitos a ser pensado numa perspectiva de desenvolvimento da sua capacidade
indagativa, crítica e reflexiva. E, segundo a LDB n° 9394/96, o professor é um
profissional que deve ter acesso à formação continuada e condições adequada de
trabalho. Considerando que os docentes exercem um papel fundamental frente à
educação é que os professores desta escola buscam aperfeiçoamento profissional
participando ativamente de todas as propostas em grupos. A formação da Escola
Municipal Geração do Futuro, vem contribuindo de forma qualitativa a postura do
professor em sala de aula a partir das inovações e conhecimentos adquiridos
durante a formação continuada através do PACTO e PNAIC (Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa) e encontros realizados entre a equipe da direção,
professores e coordenação pedagógica (fotos em anexo)
Na final do século XX e início do século XXI, no Brasil, a formação de
professores e profissionais que atuam na educação teve avanços muito importantes.
Em virtude dos debates e teorizações realizadas, tanto as instituições de formação
quanto as próprias instituições educativas vêm se ocupando, com muito afinco,
dessa tarefa.
As ideias levaram os estudiosos da área a considerarem que a formação
profissional deve acontecer durante toda a vida profissional. Por isso, na atualidade,
entende-se que a qualificação profissional depende tanto da formação inicial, nos
cursos de graduação, como da formação contínua e da continuada.
A política de formação institucional da Escola Geração do Futuro se assenta
na garantia do estudo e das possibilidades de intervenção no cotidiano escolar,
permitindo o aperfeiçoamento do trabalho. A aposta é em uma formação de caráter
54
coletivo, contextualizada, atrelada às necessidades e problemáticas do dia-a-dia
escolar. Em outras palavras, uma formação que se dá num contínuo por meio do
compartilhamento de experiências, de debates sobre livros lidos, dos grupos de
estudo, de atividades de pesquisa-ação, da escrita de projetos, do desenvolvimento
e da melhoria do currículo, do planejamento conjunto de atividades de
aprendizagem, da elaboração de diários, da aplicação das tecnologias da
informação e da comunicação, entre outros.
55
CAPÍTULO XV
15. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS
As ações pedagógicas no Ensino Fundamental estão pautadas na Resolução
CNE/CEB nº 07/2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 anos (BRASIL, 2010b) e nos Princípios Pedagógicos da Rede
Sinodal de Educação (IECLB, 2005).
De acordo com a Resolução CNE/CEB nº 07/2010, o Ensino Fundamental
representa o direito à educação, entendido como bem inalienável para a formação
do Ser Humano, tendo como norteadores das ações pedagógicas princípios éticos,
políticos e estéticos. (BRASIL, 2010b).
Com base nos Princípios Pedagógicos da Rede Sinodal de Educação (IECLB,
2005), o fazer pedagógico deve valorizar, de forma especial, a formação
humanística, considerando o contexto econômico, político, social e cultural em que
se insere. Ainda de acordo com os princípios citados e, em conformidade com os
Artigos 22 e 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394/96, são
objetivos dessa etapa de escolarização:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da
tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores
como instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (BRASIL, 2010; 2005;
BRASIL, 1996).
No que diz respeito à dimensão do conhecimento, a proposta pedagógica
deve considerar a educação como:
a) integral, porque vê o ser humano como um todo, respeitando-o como sujeito
histórico e relacional;
b) integradora, porque respeita, contextualiza e inter-relaciona diferentes saberes e
conhecimentos;
c) integrada, porque está aberta para a diversidade e a multiplicidade.
Em
conformidade com as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental de 9 anos
56
(BRASIL, 2010b), a proposta pedagógica do Ensino Fundamental, na Escola
Municipal Geração do Futuro, considera essa etapa de educação como aquela
capaz de assegurar a cada um e a todos o acesso ao conhecimento e aos
elementos da cultura, imprescindíveis para o desenvolvimento pessoal e para a vida
em sociedade.
Nessa etapa de ensino, na Escola Municipal Geração do Futuro, o cuidar e o
educar também são considerados indissociáveis nas funções da escola. Ações
integradas entre os diversos setores e os serviços disponíveis na Escola se
articulam para assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o desenvolvimento do
estudante em todas as suas dimensões.
57
CAPÍTULO XVI
16. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ESCOLAR DA ESCOLA
MUNICIPAL GERAÇÃO DO FUTURO
Para que a escola atinja seus objetivos e cumpra realmente seu papel, é
primordial que haja à organização curricular, que se constitui no resultado de
escolhas intencionais que fazemos dentro do imenso conjunto de conhecimentos
produzidos pela humanidade. Para o êxito da organização curricular é preciso saber
o que escolher, o que implica conhecer e em primeiro lugar o que norteia nossas
escolhas, para então, evitar a perca do tempo com atividades secundárias e que não
fazem parte dos objetivos da escola. Segundo Saviani, o currículo deve ser uma
organização das atividades nucleares, distribuídas no espaço e tempo escolar. Um
currículo é, pois, uma escola funcionando, uma escola desempenhando a função
que lhe é própria.
O papel do currículo então é fazer com que o saber sistematizado seja
organizado de tal forma que os educandos possam adquiri-lo gradativamente ao
longo de um determinado tempo escolar, dispondo de agentes e instrumentos
próprios. Para a elaboração do currículo é necessário respeitar algumas
características que lhes são essenciais, pois se trata de um instrumento organizador
do processo educativo. Para tanto, deve ser construído em conjunto, deve envolver
escolhas democráticas, intenções almejadas e práticas possíveis no alcance das
intenções.
[...] constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do
conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando articular
vivência e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente
acumulados e contribuindo para construir as identidades dos estudantes.
(BRASIL, 2010b, p. 28).
A Escola Geração do Futuro concebe o currículo como o coração que pulsa e
determina o caminho percorrido por professores e estudantes para a ampliação do
repertório cultural. O currículo deve ser o sustentáculo para as ações do processo
educacional, apontando os princípios, as diretrizes, os objetivos, as estratégias, os
conceitos e os métodos, contextualizados pela realidade, com o compromisso de
corresponder aos anseios da comunidade escolar, tendo como foco o referencial
para orientar as atividades de autonomia e liberdade.Nas etapas do ensino, o
58
currículo abarca o que preveem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Básica (BRASIL, 2010a) e demais legislações vigente, atentando-se para
as especificidades, os objetivos e as expectativas de aprendizagem definidas na
Proposta Curricular da própria Escola. Através do ensino proposto pela LDB, que é o
de propiciar toda a formação básica para a cidadania, a partir da criação na escola
de condições de aprendizagem para:
“I - o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
“IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social” (art. 32).
Verifica-se, pois, como os atuais dispositivos relativos à organização curricular da
educação escolar caminham no sentido de conferir ao aluno, dentro da estrutura
federativa, efetivação dos objetivos da educação democrática.
Segundo o Conselho Municipal De Educação, no ART. 1º – Fica estabelecida
a organização da Grade Curricular da Rede Pública Municipal de Ensino, do
município de Barra da Estiva, Estado da Bahia, conforme os ANEXOS 01 a 06, que
integra esta Resolução.
16.1 A matriz Curricular
16.1.1ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS REGULAR – DIURNO
ADAPTAÇÃO À LEI Nº 9.394/96. DURAÇÃO: 09(NOVE) ANOS
Semanas letivas: 40.
Saúde
x
x
x
x
x
x
Física
/Educação
*** Arte
História
Geografia
Cidadã
Matemática
Língua
Aspectos da Vida
Nº de Horas/Dia: 04
BASE NACIONAL COMUM
Portuguesa
ÁREAS DE
CONHECIMENTO
Dias Semanais: 05.
Ciências
Dias letivos: 200.
59
Sexualidade
x
x
x
x
x
x
Vida Familiar
x
x
x
x
x
x
Meio Ambiente
x
x
x
x
x
x
Trabalho
x
x
x
x
x
x
Ciência e
Tecnologia
Cultura
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Linguagens
x
x
x
x
x
x
e Social
C. H.
TOTAL
CARGA HORÁRIA POR ÁREAS DE CONHECIMENTO
1º Ano
360
240
120
40
40
***
800
2º Ano
360
240
120
40
40
***
800
3º Ano
360
240
120
40
40
***
800
4º Ano
360
240
80
80
80
***
800
5º Ano
360
240
80
80
80
***
800
1.720
1.200
520
280
280
***
4.000
Total Geral
*** Os conteúdos de Arte e Educação Física devem ser inseridos em todas as atividades curriculares com tratamento
globalizado. Essas Áreas de Conhecimento NÃO devem ter avaliação de aproveitamento para efeito de promoção.
16.1.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Séries Iniciais – diurno
ÁREAS DE
CONHECIMENTO
COMPONENTES 1º Ano
CARGA
HORÁRIA
CURRICULARES
Língua
Linguagens e
2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
09
09
09
08
08
1.720
Portuguesa
Códigos e suas
Tecnologias
Ciências da
Natureza e
Matemática e suas
Tecnologias
Ciências
Humanas e suas
Tecnologias
Arte
***
***
***
***
***
Educação Física
*
Matemática
***
06
***
06
***
06
***
06
***
06
1.200
Ciências
03
03
03
02
02
520
História
01
01
01
02
02
280
Geografia
01
01
01
02
02
280
20
20
20
20
20
4.000
TOTAL DE AULAS/SEMANAL
NOTAS: 1) O Currículo é composto de uma BASE NACIONAL COMUM, integrando e articulando os
Aspectos da Vida Cidadã com as Áreas de Conhecimento, visando a formação integral do educando.
2) As Áreas que integram o Currículo do 1º Ano devem ser trabalhadas de forma articulada, sendo
essencial o respeito às culturas, à ludicidade, à espontaneidade, à autonomia e à organização das
crianças, tendo como objetivo o pleno desenvolvimento humano.
60
3) Ao final do 1º e 2º Ano não haverá retenção. Entretanto, é necessário que o aluno atinja os
objetivos definidos para esse ano, tendo em vistas referenciais de aprendizagem adotados para a
avaliação do processo de desenvolvimento humano do aluno.
4) No 2º Ano, será dada continuidade ao processo iniciado no 1º Ano, com aprofundamento dos
conhecimentos, para assegurar ao aluno o princípio da aquisição da engenharia da lecto-escrita.
16.1.3 ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS REGULAR – DIURNO
ADAPTAÇÃO À LEI Nº 9.394/96. DURAÇÃO: 08 (OITO) ANOS
Semanas letivas: 40.
ÁREAS DE
CONHECIMENTO
Nº de Horas/Dia: 04
Saúde
x
x
x
x
x
x
Sexualidade
x
x
x
x
x
x
Vida Familiar
e Social
Meio Ambiente
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Trabalho
x
x
x
x
x
x
Ciência e
Tecnologia
Cultura
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Linguagens
x
x
x
x
x
x
Física
C. H.
TOTAL
CARGA HORÁRIA POR ÁREAS DE CONHECIMENTO
1ª Série
360
240
120
40
40
***
800
2ª Série
360
240
120
40
40
***
800
3ª Série
320
240
80
80
80
***
800
4ª Série
320
240
80
80
80
***
800
1.360
960
400
240
240
***
3.200
Total Geral
/Educação
*** Arte
História
Geografia
Cidadã
Matemática
Portuguesa
BASE NACIONAL COMUM
Língua
Aspectos da Vida
Dias Semanais: 05.
Ciências
Dias letivos: 200.
 Os conteúdos de Arte e Educação Física devem ser inseridos em todas as atividades curriculares
com tratamento globalizado. Essas Áreas de Conhecimento NÃO devem ter avaliação de
aproveitamento para efeito de promoção.
61
16.1.4 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 08 anosSéries Iniciais –
diurno
ÁREAS DE
COMPONENTES
CONHECIMENTO
CURRICULARES
Língua
Linguagens e
1ª série
2ª série
3ªsérie
4ªsérie
CARGA
HORÁRIA
09
09
08
08
1.360
***
***
***
***
***
*
***
***
***
***
***
Matemática
06
06
06
06
1.200
Ciências
03
03
02
02
520
História
01
01
02
02
280
Geografia
01
01
02
02
280
20
20
20
20
3.200
Portuguesa
Códigos e
suas
Arte
Tecnologias
Educação Física
Ciências da
Natureza e
Matemática e
suas
Tecnologias
Ciências
Humanas e
suas
Tecnologias
TOTAL DE AULAS/SEMANAL
NOTAS:1) O Currículo é composto de uma BASE NACIONAL COMUM, integrando e articulando os
Aspectos da Vida Cidadã com as Áreas de Conhecimento, visando a formação integral do educando.
2) As Áreas que integram o Currículo da 1ª Série devem ser trabalhadas de forma articulada, sendo
essencial o respeito às culturas, à ludicidade, à espontaneidade, à autonomia e à organização das
crianças, tendo como objetivo o pleno desenvolvimento humano.
3) Ao final da 1ª Série é necessário que o aluno atinja os objetivos definidos para essa série, tendo
em vistas referenciais de aprendizagem adotados para a avaliação do processo de desenvolvimento
humano do aluno.
4) Na 2ª Série, será dada continuidade ao processo iniciado na 1ª Série, com aprofundamento dos
conhecimentos, para assegurar ao aluno o princípio da aquisição da engenharia da lecto-escrita.
62
CAPÍTULO XVII
17. PROCESSO DA AVALIAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO
FUTURO
A avaliação da escola acompanha a aprendizagem do aluno e diagnostica as
causas que interferem no processo de forma positiva ou negativa e, a partir disso,
reorienta as ações que compõem o trabalho pedagógico. Para avaliar, é preciso ter
claro aonde se quer chegar, quais os alvos que se quer atingir com os educandos,
olhá-lo por inteiro, como um todo. Por isso, a avaliação deve ser diagnóstica e
contínua, permitindo a melhoria da qualidade de ensino nos diferentes contextos de
aprendizagem, possibilitando assim, uma diminuição na reprova e evasão escolar.
Segundo (Luckesi,1991) a avaliação diagnóstica é a ideal, porque constantemente
subsidia a construção do conhecimento. Sendo assim, o professor, mediante os
resultados obtidos, deverá orientar sua prática pedagógica desde o planejamento
até a recuperação. Ela será uma ajuda ao processo ensino-aprendizagem, pois
fornecerá aos professores os elementos que permitam identificar os conhecimentos
prévios dos educandos, bem como os pontos críticos para que este avance na
construção do conhecimento, tendo em vista um projeto de escola não excludente.
Há muitos modos e métodos de se avaliar, tanto aos educandos como educadores:
ter provas, dar notas, fazer testes, são expressões comuns no cotidiano escolar. No
entanto, elas não são independentes do ato de ensinar e aprender. Só existirá um,
se existir o outro. Em nosso Estabelecimento de Ensino, a avaliação deverá ser
diagnóstica e contínua e de acordo com as exigências legais e do sistema de
avaliação da Escola expresso no Regimento Interno. Esses itens devem obedecer
às particularidades de cada indivíduo, experiências educativas, a pluralidade e a
diversidade de cultura, diferentes tipos de capacidade, diferentes formas de
expressão, conteúdos fundamentais para a continuidade da aprendizagem no ano
seguinte. Para isto, os educadores deverão utilizar diferentes instrumentos de
avaliação como prova, testes, trabalhos, debates, seminários, pesquisas, atividades,
observações. É importante destacar aqui que o professor não fará uso somente de
um instrumento para avaliar, pois a construção do conhecimento é um processo
mais amplo do que a verificação por uma única prova. A recuperação dos conteúdos
deve ser parte integrante no processo avaliativo e terá que acontecer no cotidiano
da sala de aula. Através dos instrumentos utilizados na avaliação diagnóstica, o
63
professor detectará as dificuldades e a partir disso, replanejará suas ações,
buscando novas metodologias, novas maneiras de se trabalhar para a superação
das dificuldades e a efetiva aprendizagem. Espera-se, deste modo, que a escola
venha contribuir significativamente para que a abordagem diagnóstica da avaliação
leve a construção de uma Escola democrática e participativa. (Em anexo no
Regimento Interno da Escola).
17.1 Considerações Sobre a Avaliação
1- Frequência mínima de 75% conforme legislação em vigor;
2- O controle da frequência diária será da competência e compromisso do/a
professor/a das séries ou respectivas disciplinas e deverá ser registrado em diário
próprio fornecido pela secretaria da escola assim como o registro de todas as
atividades e produções desenvolvidas em sala de aula;
3- Registro das avaliações realizadas e instrumentos avaliativos empregados em
diário de classe pelo/a professor/a;
4- O conselho de classe será, preferencialmente participativo, isto é, com a
presença da direção, professores/a, orientação escolar.
5- Planejamentos constantes e realizados em reuniões previamente agendadas com
grupos de professores/as a fim de pensar as atividades a serem desenvolvidas.
6- Coordenador que articule e supervisione o trabalho em conjunto com a direção;
64
CAPÍTULO XVIII
18. ÁREAS DO CONHECIMENTO – ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA
MUNICIPAL GERAÇÃO DO FUTURO
18.1 Língua Portuguesa
A construção do conhecimento em Língua Portuguesa deve ser seqüencial e
progressiva. A partir dos 1º ano deve ser iniciada com atividades de entendimento
da linguagem como instrumento de comunicação através das várias modalidades
textuais, utilizando os vários tipos de linguagem: gestual, simbólica, prática, visual,
auditiva e sinestésica. Assim a metodologia de trabalho deve possibilitar a
construção de habilidades para usar a palavra e produzir textos orais e escritos com
coerência e coesão. O domínio dos aspectos ortográficos e gramaticais que
possibilitem o entendimento da linguagem como um instrumento de comunicação
deve ser também objetivo da escola.
18.1.1 Objetivos
 Esperamos que os alunos possam utilizar as diferentes linguagens: verbal,
gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, comunicar e expressar
suas ideias, como forma de interpretar suas produções culturais, seu
pensamento lógico, sua criatividade, com segurança, tendo como ponto de
chegada a construção do conhecimento;
 Aluno deve possuir habilidades básicas para: falar, escutar, ler e devemos
considerar e respeitar o conhecimento prévio do aluno; mostrar ao aluno que se
aprende a ser, lendo;
 Desenvolver o prazer pela leitura, oferecendo lhes textos que despertem
interesse e não somente atividades de sala de aula ou livro didático;
 Solicitar aos alunos que produzam textos muito antes de saber grafá-los.
18.2 Matemática
A partir das ideias matemáticas de contagem, correspondência, relações
quantitativas
espaciais
próprias
dos
1º
ano
do
Ensino
Fundamental
os
conhecimentos matemáticos deverão evoluir para conhecimentos mais complexos,
pois serão suporte para a aprendizagem mais sistematizada da própria Matemática
e outras disciplinas do currículo nas séries mais adiantadas. Os conceitos
geométricos constituem parte importante do currículo de Matemática no Ensino
65
Fundamental por isso, a geometria deve ser desenvolvida na escola a partir da
observação do próprio corpo, de jogos e brincadeiras para a iniciação deste
conhecimento em situações numéricas, através da habilidade de observar,
comparar, manusear, representar, etc., formas em duas ou três dimensões
respeitando-se suas experiências, desenvolvendo atividades problematizadoras
relacionadas a outras áreas do conhecimento que o desafie na construção da
aprendizagem.
18.2.1 Objetivos
 Construir o significado do número natural a partir de seus diferentes usos
nocontexto social, explorando situações-problema que envolva contagens,
medidas e códigos numéricos;
 Interpretar e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas,
com base na observação, utilizando-se da linguagem oral, de registros informais e
da linguagem matemática;
 Resolver situações-problema e construir, a partir delas, os significados das
operações, buscando reconhecer que uma mesma operação está relacionada a
problemas diferentes e um mesmo problema podem ser resolvidos pelo uso de
diferentes operações;
 Desenvolver procedimentos de cálculos: mental, escrito, exato, etc.;
 Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço;
18.3 Geografia
Entender a Geografia a partir da construção espacial do que se observa, do
que se vê em termos de paisagens geográficas envolve procedimentos de
problematização, observação, registro, descrição, documentação, representação e
pesquisa dos fenômenos sociais, culturais ou naturais que compõem a paisagem e o
espaço geográfico, na busca e formulação de hipóteses e explicações das relações,
permanências e transformações que se encontram em interação.
18.3.1 Objetivos
 Situar-se no contexto social;
 Compreender o espaço geográfico onde está inserido;
 Observar os diferentes aspectos da natureza no local de moradia;
66
 Construir com eles os conceitos que levarão a compreender melhor sua
realidade;
 Construir e transformar essas relações que se dão sempre em determinado
lugar e em determinado momento;
 Desenvolver o espírito crítico e uma formação voltada para a compreensão e
transformação da realidade, visando à formação do cidadão;
 Entender a relação existente entre o próximo e o distante no mundo atual;
 Compreender a unidade dos aspectos da natureza e a necessidade de sua
preservação;
 Conscientizar-se sobre as novas formas tecnológicas de se relacionar com a
natureza.
 Situar-se no contexto social;
 Compreender o espaço geográfico onde está inserido;
 Observar os diferentes aspectos da natureza no local de moradia;
 Construir com eles os conceitos que levarão a compreender melhor sua
realidade;
 Construir e transformar essas relações que se dão sempre em determinado
lugar e em determinado momento;
 Desenvolver o espírito crítico e uma formação voltada para a compreensão e
transformação da realidade, visando à formação do cidadão;
 Entender a relação existente entre o próximo e o distante no mundo atual;
 Compreender a unidade dos aspectos da natureza e a necessidade de sua
preservação;
 Conscientizar-se sobre as novas formas tecnológicas de se relacionar com a
natureza.
18.4 História
A História deve considerar as vivencias do aluno, suas experiências de vida,
sua origem, a origem de sua família, do seu nome para que o aluno vá
construindoos primeiros embasamentos da noção de História, enquanto ciência da
vida, que demonstra claramente o presente, o passado e o futuro.
67
18.4.1 Objetivos
 Contribuir para a formação de um indivíduo crítico da realidade, capaz de
registrar asa experiências humanas, analisando-as e estabelecendo relações
entre elas numa dimensão espaço-temporal;
 Partir do mundo conhecido e vivenciado pela criança;
 Identificar traços culturais dos grupos de classe, percebendo suas
semelhanças e diferenças;
 Reconhecer as relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a
coletividade estabelece ou estabeleceu, no presente e no passado;
 Identificar as ascendências e descendências das pessoas que pertencem à
sua localidade, quanto à nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes,
contextualizando seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos em
diversos momentos históricos nacionais;
 Fazer com que o aluno conheça seus direitos e deveres e que com isso tenha
senso crítico com relação à realidade brasileira;
 Identificar as relações de poder estabelecidas entre sua localidade e os
demais centros políticos, econômicos e culturais em diferentes tempos.
18.5 Ciências Naturais
Nesta área está toda a explicação da evolução científico-tecnológica da
humanidade está na relação homem, natureza, sociedade. Desenvolver a habilidade
de observação, investigação, levantamento de hipóteses sobre o mundo que cerca o
educando, tendo como temática básica o ambiente é objetivo da escola que utiliza a
contextualização e interdisciplinaridade, respeitando-se a capacidade cognitiva do
aluno, para concretizar o objetivo de estudo da área.
18.5.1 Objetivos
 Proporcionar condições, à criança, para interpretar o mundo de uma forma
mais justa e crítica;
 Adquirir conhecimentos científicos;
 Desenvolver habilidades de observação, pesquisas e coletas de dados;
 Compreender a inter-relação dos fenômenos, dos seres com o ambiente;
 Proteger os recursos naturais.
68
18.6 Arte
 Concretiza-se no currículo forma interdisciplinar no contexto das outras
disciplinas que utilizam as linguagens especificas Dança, Teatro, Música e
Artes Plástica, como forma de expressar o belo, o sentimento, o que vai à
alma dos sujeitos que através do canto, da dança, etc. podem ser
evidenciados atrelados a qualquer outro conhecimento no processo pleno do
desenvolvimento emocional, afetivo, cognitivo.
18.6.1 Objetivos
 Desenvolver a habilidade de descobrir e apreciar os valores estéticos;
 Adquirir e desenvolver a habilidade de distinguir cor, forma, dimensão e
espaço;
 Adquirir
uma
linguagem
própria,
desenhando,
pintando,
construindo,
modelando e esculpindo;
 Expressar, por meio das atividades artísticas, as vivências emocionais;
 Adquirir e desenvolver a habilidade de distinguir cor, forma, dimensão e
espaço;
 Desenvolver e apreciar os valores éticos, morais e estéticos.
18.7 Educação Física
Desenvolve atividades que favorecem o desenvolvimento da motricidade, da
postura corporal, tratando de aspectos teórico-práticos que dinamizam a disciplina e
a torna efetiva na Unidade Escolar.
18.7.1 Objetivos
Fazer com que o aluno:
 Aprimore as capacidades físicas e habilidades motoras;
 Demonstre desenvoltura, segurança e coordenação na execução das
atividades físicas propostas;
 Estabeleça seu próprio programa de desenvolvimento de condição física e
motora;
 Utilize adequadamente os fundamentos na prática do jogo;
69
 Aceite as disputas como elementos da disputa e não como uma atitude de
rivalidade frente aos demais;
 Respeite a si e ao outro (limites corporais, desempenho, interesse biotípico,
gênero, classe social, habilidades, erros).
70
CAPÍTULO XIX
19. PROJETOS DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO FUTURO
A Escola Municipal Geração do Futuro objetiva formar cidadãos autônomos e
participativos na sociedade. Para conseguir formar este cidadão, é preciso
desenvolver nos alunos a autonomia, a qual deve ser despertada desde os primeiros
anos escolares. O trabalho com Projetos é uma metodologia educacional que tem
por objetivo organizar a construção dos conhecimentos em torno de metas
previamente definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores. Os projetos
devem ser considerados como um recurso, uma ajuda, uma metodologia de trabalho
destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente, valorizando o
que os alunos já sabem ou respeitando o que desejam aprender naquele momento.
Na elaboração de Projetos, a atividade do sujeito aprendiz é determinante na
construção de seu saber operatório e esse sujeito, que nunca está sozinho ou
isolado, age em constante interação com os meios ao seu redor. Segundo Paulo
Freire(1997) "o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não
do professor consigo mesmo". O papel do educador, em suas intervenções, é o de
estimular, observar e mediar, criando situações de aprendizagem significativa. É
fundamental que este saiba produzir perguntas pertinentes que façam os alunos
pensarem a respeito do conhecimento que se espera construir, pois uma das tarefas
do educador é, não só fazer o aluno pensar, mas acima de tudo, ensiná-lo a pensar
certo. O mais importante no trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o
tratamento dispensado a ele, só assim o estudo envolverá a todos de maneira ativa
e participativa nas diferentes etapas. É importante perceber a criança como um ser
em desenvolvimento, com vontade e decisões próprias, cujos conhecimentos,
habilidades e atitudes são adquiridos em função de suas experiências, em contato
com o meio, e através de uma participação ativa na resolução de problemas e
dificuldades.
A Escola Geração do Futuro trabalhou no ano de 2010 com o projeto: “Projeto
de Leitura” No ano de 2011”Projeto Família na Escola”, no ano de 2012 “Projeto
Reciclagem” e no ano de 2013,” Projeto de Leitura” (Em anexo).
71
CAPÍTULO XX
20. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Geração do Futuro, uma
construção coletiva, que teve seu início no ano de 2012, deverá ser avaliado e
revisado por todos que integram a escola, a cada final de ano ou sempre que houver
necessidade.Todos os segmentos da escola não podem perder de vista a
necessidade de identificação dos responsáveis por determinadas ações assumidas
no coletivo. Para assegurar isso, são fundamentais encontros periódicos com o
coletivo da escola para a discussão e avaliação de como as ações estão sendo
encaminhadas efetivamente. Nesses encontros, os vários atores da escola podem:
 Retomar as ações, corrigindo o seu fluxo, com base na avaliação de como
estão sendo desenvolvidas.
 Avaliar se as ações definidas como prioridades pelos segmentos são
realmente viáveis, ou seja, realistas.
 Acrescentar ou sugerir novas ações para alcançar com melhor êxito as metas
sugeridas
Desta forma, a avaliação do Projeto Político Pedagógico acontecerá
anualmente, através de instrumentos como questionários e entrevistas, onde
professores, funcionários, alunos e pais responderão a questões pertinentes a
avaliação do projeto. Que no final de cada ano letivo, especificamente no mês de
dezembro se faça a implementação necessária para o próximo ano. Que assim, o
Projeto Político Pedagógico se torne o caminho seguro a seguir, transformando em
realidade o que foi sonhado coletivamente.
72
REFERÊNCIAS
__________As Legislações do Ensino Fundamental de Nove Anos. Disponível
em:
http://educador.brasilescola.com/politica-educacional/ensino-fundamental-denove-anos.htmAcesso em 22 de julho de 2013.
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de, CHRISTOV, Luiza Helena da Silva. (orgs.) O
Coordenador Pedagógico e a Formação Docente. 2008. 9ª Ed. São Paulo:
Edições Loyola.
ARANHA, M. S. F. Educação inclusiva: transformação social ou retórica?,
2004.Marília, SP: Fundepe Publicações.
__________Barra
da
Estiva
História.
Disponível
em:
http://www.barradaestiva.ba.gov.br/baestiva_historia.htm Acesso em 15/05/2013.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação – Lei 9.393/96.
DELORS, Jacques (Coord.). Os quatro pilares da educação. In: Educação: um
tesouro a descobrir. São Paulo: Cortezo. p. 89-102.
DEWEY, John. (1971). Vida e Educação. São Paulo, Edições Melhoramento.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática
educativa. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
GADOTTI, M. Construindo a escola cidadã, projeto político pedagógico.
Secretaria da Educação a Distância. Brasília: ministério da Educação e do Desporto,
SEED, 2000.
GADOTTI, M. Pedagogia da Terra. São Paulo: Fundação Peirópolis, 2000
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 2005.Porto Alegre: Artmed.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 7.ed. São Paulo: Cortez
Editora, 1991.
NÓVOA, Antônio. O Professor Pesquisador e Reflexivo. In: Salto para o Futuro.
Entrevista concedida em 13 de setembro 2001
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Mercado de Letras. 2000. 20ª ed.
VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e
projeto político-pedagógico. 2000. 9 ed. São Paulo: Libertad.
VEIGA, I. P.A. (org.) Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção
possível. 1996. Campinas, SP: Papirus.
VIGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. Trad. José Cipolla Neto. 1994.
Martins Fontes.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos
processos psicológicos superiores. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
73
ANEXOS
ANEXOS I
FOTOS REUNIÕES COM PAIS
ANEXOS II
FOTOS REUNIÕES COM PROFESSORES
ANEXO III
PROJETOS DA ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO FUTURO
ESCOLA MUNICIPAL
GERAÇÃO DO FUTURO
PROJETO DE LEITURA
A CAMINHO DO LETRAMENTO
PROJETO DE LEITURA
IDENTIFICAÇÃO
Escola Municipal Geração do Futuro
Período:A partir de 16 de Agosto de 2010
Público alvo: Toda comunidade escolar, 1º e 2º anos e 2ª série.
Elaboração: Equipe Geração do Futuro.
JUSTIFICATIVA
 Ler e escrever hoje constitui de uma necessidade básica, já que a leitura e a
escrita estão presentes por toda parte. Nessa perspectiva, nós, equipe da
geração do Futuro, vendo a necessidade de desenvolver a leitura e a escrita
das nossas crianças, para que sejam inseridas no processo ensino
aprendizagem significativas, estaremos desenvolvendo este projeto de leitura
com toda a comunidade escolar.
OBJETIVO GERAL
 Incentivar os educandos a terem um contato direto com o mundo da leitura e
escrita, bem como narrativas populares, dando ênfase aos contos e fábulas.
HABILILADES
 Fazer coreografias de músicas folclóricas;
 Promover a interação entre os educandos;
 Conhecer novos contos e fábulas;
 Familiarizar com a função da linguagem oral e escrita;
 Participar de brincadeiras, dramatizações e apresentações;
 Participar de pesquisas, desenvolvendo a criatividade;
 Resgatar a importância e a valorização da cultura folclórica;
 Promover a caça ao gibi;
 Ouvir e cantar músicas folclóricas;
 Confeccionar o baú de leitura;
 Fazer visita à Biblioteca Municipal;
 Fazer Piquenique Cultural na Praça da Amizade;
 Fazer exposições de alguns artesanatos.
CONTEÚDOS INTERDISCIPLINARES
Língua Portuguesa
 Construindo textos coletivos;
 Adivinhações;
 Fazer reconto das histórias;
 Fazer ilustrações;
 Caça-palavras (ortografia);
 Personagens folclóricos (lendas e crenças);
 Textos informativos;
 Interpretação de texto;
 Receitas;
 Rimas.
Matemática
 Operações matemáticas;
 Gráficos;
 Situações-problemas; sistema de numeração decimal;
 Contagem numérica através de jogos e brincadeiras;
Ciências
 Pesquisar chás e ervas medicinais;
 Conhecendo os animais;
 As partes das plantas.
Geografia / História
 Conhecendo a origem do folclore;
 A Família;
 Conhecendo os nossos vizinhos.
RECURSOS






Aparelho de data show;
4 200 Xerox (todos os educandos da comunidade escolar);
Livros infantis;
Jornais, revistas;
CDs e aparelho de som;
Artesanato (bordado, pinturas, etc.).
CULMINÂNCIA
 Para o encerramento do Projeto será realizado pelas turmas, no auditório da
escola, a dramatização de contos, onde os pais e demais pessoas serão
convidados para prestigiarem o sucesso das crianças.
AVALIAÇÃO
 A avaliação será feita através de registros por parte do educador em sala de
aula frente à participação de cada educando de forma individual e coletiva e
de desenvolvimento da aprendizagem durante as atividades propostas.
Escola Municipal Geração do Futuro
PROJETO
Família e Escola
Barra da Estiva – Ba
2011
Resgatando Valores
Tema: Família e Escola resgatando valores
Subtema: Família presente, desenvolvimento constante.
Justificativa
O envolvimento e a participação da família no ambiente escolar nos dias atuais
são considerados fundamentais na formação de qualquer indivíduo culturalmente e
socialmente, como cidadão e como ser humano. Por isso, a necessidade de uma maior
clareza sobre a responsabilidade e alcance da escola na formação da criança tem
favorecido o debate entre os profissionais da educação. Isso porque, há uma contínua
transferência de papéis e funções que a família transfere para a escola. Neste sentido,
a família moderna, dentro de todas as transformações históricas apresenta hoje uma
das maiores problemáticas, a falta de tempo para conviver, interagir, dialogar, enfim,
fazer-se presente junto aos seus filhos.
Assim, “a educação acaba sendo um jogo de transferências de responsabilidade
entre a família e a escola”. Esse jogo precisa ser cada vez mais discutido entre essas
duas instâncias, a fim de que ambas possam cumprir integralmente a sua função
social. A questão é por demais complexas e tem gerado uma série de problemas para
a escola e preocupações para os profissionais da educação. Por isso, a Escola
Municipal Geração do Futuro, na tentativa de minimizar esses problemas e cumprir o
seu compromisso social, elaborou este projeto, com o tema Família e Escola no
resgate dos valores. Isso decorre da compreensão de que o processo formativo
integral pressupõe a participação efetiva tanto da escola quanto da família.
A proposta comporta atividades que envolvem a família no desenvolvimento e
construção de alguns valores que estão sendo esquecidos e tenta resgatar os mesmos
tanto para o ambiente escolar quanto fora dele. É importante destacar que todo o
trabalho empreendido fundamenta-se na proposta pedagógica oferecida pela nossa
instituição de ensino. Assim, o projeto visualiza a reflexão e intervenção da família nos
processos adotados pela Instituição como caminho para uma construção pedagógica
mais ampla. O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a de
educar. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o
desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar
quanto na sua atividade na escola.·.
Publico alvo:
Este projeto destina-se as crianças, que estão cursando: 1º, 2º, 3º ano, 3º série
do Ensino Fundamentale Educação Especial.
O mesmo também está destinado aos pais que estarão contribuindo diretamente
ou indiretamente para realização do mesmo.
Tempo de duração
Terá uma duração de um bimestre, podendo o mesmo estender-se.
Objetivo Geral
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no
processo ensino-aprendizagem, como parceira e colaboradora, estimulando assim o
crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da sua autoestima e de valores
esquecidos, bem como incentivar o mesmo juntamente com sua família na prática de
esportes, no cuidado e prevenção de doenças, visando atender também, a um dos
subtemas do Projeto do Selo UNICEF (Saúde).
Objetivos específicos
Visando sempre o bem estar e a aprendizagem dos alunos, o referido projeto
tem como objetivos:
 Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o
comportamento escolar;
 Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
 Possibilitar a ampliação de espaço de interação e diálogo entre a família e a escola;
 Estimular a participação ativa da família nos processos formativos conduzidos pela
escola;
 Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);
 Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
 Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvindo e respeitando os outros
 Oferecer aos pais oportunidade de participar da rotina escolar de seus filhos,
partilhando seus conhecimentos;
 Valorizar a cultura e os saberes dos pais;
 Favorecer ao aluno, através da participação dos pais, oportunidades de aprofundar
conhecimentos sobre: respeito, cultura, atitudes e valores;
 Reconhecer que os pais são os primeiros educadores das crianças;
 Promover a interação entre comunidade escolar: pais, professores, alunos, gestão e
demais funcionários da escola.
 Estimular o educando a prática de esporte, mostrando ao mesmo a importância do
esporte para o seu desenvolvimento.
 Desenvolver através de aulas práticas conceitos sobre algumas doenças e cuidados
que devemos ter sobre a prevenção das mesmas.
Conteúdos
 Apresentação do projeto Família e Escola no resgate dos valores.
 Relação família e educando;
 Família e sua formação;
 Cuidados com o corpo e o ambiente;
 Resgatando os valores;
 Estimulando a prática de esportes;
 Prevenção de doença.
Metodologia
 Apresentação do projeto para a família e toda comunidade escolar;
 Conhecimentos prévios sobre a importância da família na vida do educando;
 Participação da família na vida social e afetiva da criança, mostrando que em muitas
situações são os afetos, as emoções que norteiam nosso comportamento;
 Construção de painéis e da árvore genealógica;
 Confecção de cartazes, ressaltando a importância do trabalho em grupo e o respeito
ao próximo;
 Construção do mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas
estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade,
perdão;
 Construção de mural feito pelas crianças com palavras mágicas que ajudam na boa
convivência;
 Apresentação de filmes sobre a família;
 Elaboração de histórias em quadrinhos, literárias, músicas, fantoches, teatro e conto
partindo do tema;
 Discussão em grupo sobre a função de cada membro da família, diferenças e
semelhanças;
 Construindo com a criança mural com os valores religiosos, éticos e culturais
recebidos das gerações anteriores;
 Discussão
em
grupo
sobre
a
importância
da
prática esportiva
para
o
desenvolvimento saudável da criança;
 Palestras abordando temas como cuidar da saúde e modos de prevenção de
algumas doenças;
 Caminhada nas principais ruas da cidade envolvendo escola e pais de alunos,
usando cartazes, faixas, incentivando a comunidade à prática de esportes.
Recursos
Aparelhos de TV e DVD, mídias de DVD; livros de história; cartolina, papel metro,
cola,hidrocor, lápis de cor; tinta guache; papel ofício; aparelho de som, mídia de cd,
textos impressos, tesoura, cola, TNT, EVA, materiais concretos, isopor e recursos
humanos( educadores, educandos, pais e funcionários da instituição)
Avaliação
A avaliação do projeto ocorrerá durante todo o processo de seu desenvolvimento,
envolvendo a observação e atuação dos alunos, comunidade escolar e pais nas
atividades de produção escrita, oral, confecção de murais ilustrados, atividades de
interpretação e resolução de problemas desenvolvidas bem como o desempenho na
dramatização, considerando-se ainda os avanços obtidos e demonstrados pelos alunos
no decorrer e ao final do projeto.
Conclusão
A família é essencial para o desenvolvimento do indivíduo independente de
sua formação. É no meio familiar que o indivíduo tem seus primeiros contatos com o
mundo externo, com a linguagem, com a aprendizagem e aprende os primeiros
valores e hábitos. Se a escola cria espaços para a participação dos pais,
favorecendo uma relação de confiança dos pais com a escola, que vai se refletir no
desenvolvimento físico, intelectual e emocional das crianças, deste modo a escola
passa a cumprir na sua totalidade seu papel de instituição transmissora, não só dos
saberes, formal, mas também, dos saberes informais repassados pela família na
escola.
Tal convivência é fundamental para que a criança se insira no meio escolar sem
problemas de relacionamento disciplinar, entre ela e os outros.
Sabe-se que é importante a responsabilidade familiar de educar e cuidar dos
filhos, pois o efeito positivo da presença assídua da família na escola favorece para o
desenvolvimento escolar das crianças. Esperamos que haja êxito neste projeto, que o
mesmo seja realmente uma parceria de sucesso entre escola e família.
Para a elaboração deste projeto, os educadores reuniram-se juntamente com a
coordenação e direção da unidade para que fosse organizado de início um cronograma
de atividades mensais, onde os pais seriam envolvidos colaborando com tais
atividades. Sendo assim, a proposta de trabalho compreende a participação de toda a
equipe da unidade escolar (educadores, educandos, pais, coordenação, direção e
funcionários).
Culminância
Ficará a critério de cada educador a apresentação que sua turma realizará.
Sugestões:

Palestras;

Dramatizações;

Exposições de trabalhos artísticos;

Coreografias etc.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação
infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL.Parametros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF. 1997
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e
representação.3 ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processo
psicológicos superiores.4.ª ed, livraria Martins fontes editora ltda, São Paulo, 1991.
EMGF - ESCOLA MUNICIPAL GERAÇÃO DO
FUTURO
PROJETO:
RECICLE HOJE;
PRESERVE O AMANHÃ
PERÍODO: 1º Semestre de 2012
PÚBLICO ALVO: Alunos da Escola Municipal Geração do Futuro e toda
comunidade escolar;
RESPONSÁVEIS PELO PROJETO: Equipe escolar.
APRESENTAÇÃO:
As questões lixo, reciclagem e reutilização vêm sendo consideradas cada
vez mais urgentes e importantes na sociedade, pois o futuro da humanidade
depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso pelo homem dos recursos
naturais disponíveis. Neste projeto abordaremos sobre a necessidade de
conscientização e mudança de valores e atitudes para que os alunos venham inserir
no seu cotidiano. Para tanto utilizaremos uma metodologia interdisciplinar voltada a
atingir os objetivos propostos e consequentemente os discentes serão avaliados
durante todo o processo de desenvolvimento deste projeto.
INTRODUÇÃO:
Considerando que o homem faz parte do ambiente em que vive, dele
depende para sobreviver e sua influência no mesmo aumentou muito depois da
Revolução
Industrial,
com
isso
as
novas
tecnologias
possibilitaram
progressivamente, melhores condições de vida, mas por outro lado, o progresso
acarretou dificuldades. A expansão das indústrias e o crescimento das cidades
levaram ao aumento excessivo da quantidade de lixo que se deve ao crescimento do
poder aquisitivo e pelo perfil do consumo de uma população. Além disso, quanto
mais produtos industrializados, mais lixo é produzido, como embalagens, garrafas,
etc.
Grande parte do que chamamos de lixo e que formará os chamados
“lixões” é composto de materiais que podem ser reciclados utilizando técnicas que
tem por finalidade aproveitar os detritos. Segundo os Parâmetros Curriculares
Nacionais (2001): “É preciso fazer considerações sobre o lixo como um importante
arsenal de matéria a ser aproveitada, como composto orgânico, ou reciclada, e o
problema
da
produção
de
materiais
não
degradáveis
”(p.59).
A indústria de reciclagem brasileira apesar de muito deficiente, emprega
milhares de catadores de lixo. O investimento em reciclagem pode ser uma medida
que dá oportunidade aos cidadãos de preservarem a natureza de uma forma
concreta, tendo mais responsabilidade com o lixo que geram, diminui o desperdício,
os resíduos não são destinados a lixões ou aterros sanitários e, portanto, não
contaminam o solo, os rios e o ar, que indiretamente causariam doenças, e também
não favorecem a proliferação de agentes patogênicos (que causam doenças
diretamente), além de melhorar a limpeza da cidade. O desperdício é uma forma
irracional de utilização dos recursos, pois muitos deles podem ser reutilizados antes
de serem descartados, podendo ser usados na função original ou na criação de
novas formas de utilização. Como exemplo tem: confecção de blocos para
rascunhos com papel escrito ou impresso em apenas um dos lados, a reutilização de
envelopes, sacos e embalagens plásticas. A reutilização dos restos dos materiais e
entulhos que são triturados e podem ser usados em construções simples.
Além de reciclar e reutilizar é preciso sensibilizar todos os envolvidos no
projeto sobre um método bastante relevante que é reduzir significativamente a
quantidade de lixo, e isso só é possível se consumirmos menos e de maneira
eficiente, sempre racionalizando o uso de materiais e de produtos em nosso
cotidiano. Como afirmou Lavoisier (1743-1749): “Na natureza nada se perde, nada
se cria, tudo se transforma”.
JUSTIFICATIVA:
Todos os seres da natureza dependem do meio ambiente para viver. Logo
os bens da terra são patrimônio de toda humanidade. Seu uso deve estar sujeito a
regras de respeito às condições básicas da vida em sociedade, e dentre elas a
qualidade
de
vida
dos
que
dependem
desses
bens.
Por isso, nós da Escola Municipal Geração do Futuro,propomos com o
projeto, RECICLE HOJE PRESERVE O AMANHÃ, trabalhar com atitudes, formação
de valores e conceitos, buscando sensibilizar os alunos sobre a importância da
reciclagem e reutilização a fim de diminuir o acúmulo de lixo, além de evitar
doenças.
Diante deste contexto acreditamos que a escola possui um papel relevante
no que diz respeito a desenvolver o senso crítico dos alunos. Como discorre os
Parâmetros Curriculares Nacionais (2001): O convívio escolar será um fator
determinante para a aprendizagem de valores e atitudes.
OBJETIVO GERAL:
Sensibilizar os alunos para se tornarem cidadãos conscientes, aptos para
decidirem e atuarem na realidade socioambiental de um modo comprometido com a
vida, com o bem estar de cada um e da sociedade por meio de atitudes e cuidados
com o meio ambiente através da reutilização e redução do lixo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Refletir criticamente sobre o significado e a atuação do ser humano sobre o
planeta na formação da cidadania;

Utilizar a linguagem escrita como instrumento de aprendizagem;

Utilizar a leitura como meio de transformação;

Conhecer a importância da “Coleta seletiva de lixo”;

Entender os reais benefícios da reciclagem para a saúde;

Estabelecer a diferença entre separar, reciclar e reutilizar;

Reconhecer a importância de materiais reutilizáveis;
METODOLOGIA:
Trabalharemos com atividades que venham possibilitar o desenvolvimento
da sensibilidade e senso crítico dos alunos de modo que haja uma mudança de
atitude. Como pontua Guimarães (1995), a sensibilização do educando deverá ser
conseguida por uma relação prazerosa dele com o processo. Assim sendo, destacase na educação ambiental a importância do aspecto lúdico e criativo das atividades
e dos procedimentos para envolver integralmente o educando, tanto em seu lado
racional como emocional – o que deve ser considerado em um plano de ação.
Iniciaremos este Projeto com o filme “A Terra pede socorro”, trazendo uma
reflexão sobre a sujeira do planeta e as formas de reciclar, reutilizar ou reduzir
muitos materiais que são jogados fora de maneira indevida. Após, teremos debate
sobre o mesmo, com questões envolvendo essa temática e apresentação de
propostas e sugestões de como trabalhar com o lixo na escola. Abordaremos
também a questão da coleta seletiva e da sua importância.
Exposição dos trabalhos realizados pelos alunos com a participação das
famílias e comunidade.
PORTUGUÊS
- Leituras diferenciadas: textos, notícias, poemas, letras de músicas como: “Lilás”
(Djavan) e “Planeta Água” (Guilherme Arantes). Poema ecológico: “Separe”.
- Leitura do poema “Paraíso”. Dividir a turma em quatro grupos para discutirem cada
um desses sites: O que você faria se...
Se a rua fosse sua
Se a mata fosse sua
Se o rio fosse seu
Se o mundo fosse seu.
Depois cada um irá escrever sua opinião.
Procurar em jornais, notícias em que apareçam problemas ambientais que o poema
mostra e colar no mural ecológico.
- Leitura do texto: “Consumir com sabedoria privilegia a qualidade de vida”. Após a
leitura, levaremos o aluno a refletir sobre o desperdício de comida, água, etc; deverá
elaborar dicas para evitar o desperdício em sua casa e na escola.
- Leitura e discussão da letra da música “Planeta Azul” de Chitãozinho e Xororó. Em
seguida o aluno deverá elaborar um verso ou poema o qual busque sensibilizar a
sociedade, levando-a a cuidar do meio ambiente. Com a letra desta música pode-se
trabalhar substantivos, adjetivos, verbo...
- Seleção de palavras com o tema reciclagem, para que os alunos descubram
antônimos, sinônimos, coletivos, etc.
- Elaboração de paródia, slogans e cartazes, para serem expostos nas
dependências da escola.·.
CIÊNCIAS
- O aluno deverá fazer uma listagem dos impactos ambientais causados pela
poluição conforme a música: Planeta Azul de Chitãozinho e Xororó.
- Leitura e discussão do texto: Cuidados com o lixo. Em seguida a turma será
dividida em grupos para responder algumas questões sobre o texto.
- Elaboração de questões sobre a coleta do lixo, para serem respondidaspelos
alunos e pais. Depois debate na escola sobre estas questões.
- Palestras sobre doenças causadas pelo acumulo do lixo.
- Amostra de reciclagem de papel feita pelos alunos.
GEOGRAFIA
-Documentário “Estamira”, uma mulher que vivia no lixão. Em seguida uma produção
de texto feita pelos alunos sobre o documentário.
-Distribuição de panfletos nas ruas próximas à escola visando sensibilizar os
moradores da necessidade de separar o lixo para a reutilização e reciclagem.
-Passeio ecológico com observação sobre a realidade ambiental.
HISTÓRIA
- Trabalhar o capítulo VI da Constituição Brasileira sobre o “Meio Ambiente”, fazendo
comparações com reportagens de jornais ou revistas sobre a situação atual do meio
ambiente.
- Reflexão sobre a história: “Vamos reconstruir o mundo”.
ARTES
- Confeccionar com os alunos um “mural ecológico”.
- Oficina de reutilização onde os alunos poderão criar com garrafas pet, dentre
outros materiais recicláveis, diferentes objetos.
MATEMÁTICA
- Pesquisa feita pelos alunos sobre os dados de desperdício em nossa cidade.
- Gráfico feito com os alunos sobre o tempo que a natureza leva para absorver os
detritos.
CULMINÂNCIA
- Coreografia e desfile.
Sugestões:

Palestras;

Dramatizações;

Exposições de trabalhos artísticos;

Coreografias;

Passeatas envolvendo a escola e comunidade em geral;

Confecções de lembrancinhas.
AVALIAÇÃO
Dar-se-á de forma processual visando observar a participação e o
envolvimento dos alunos nas aulas e na realização das atividades.
Utilizaremos
também
alguns
instrumentos
de
avaliação
como
questionamentos, redações, poesia, pesquisa, comentário de filme, produção
de textos e confecção de cartazes.
RECURSOS
Garrafas PET;
Mídias de CDs;
Embalagem de ovos;
Retalhos de tecidos;
Latas de alumínio;
Tintas;
Pincel;
TV;
Data show;
TNT;
Caixas de leite;
Agulhas;
Linha;
Tesoura;
Transporte;
Pincéis;
Cartolina;
Madeira;
Folhas de ofício;
Recargas de toner;
Embalagens plásticas;
Rolos de papel higiênico;
Barbantes;
Aparelho de som;
Lacres de latinhas;
Cola quente;
Caixa de papelão;
Botões;
Pote de Danone;
Placas de RX;
Papel filtro;
Caixa de fósforo;
Palito de picolé;
Copo descartável;
Duplex;
Fita adesiva;
Pistola;
Pneus.
Folhas de jornal;
REFERÊNCIAS
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Meio Ambiente e Saúde. Temas
Transversais. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. – 3.
ed. – Brasília: A secretaria, 2001.
GUIMARÂES, M. A dimensão Ambiental na Educação. Campinas, SP: Papirus,
1995.
PRADO, M. Estamira. Rio de Janeiro, 2006.
DJAVAN. Lilás, 1984.
ARANTES, Guilherme. Planeta Água, 1981.
XORORÓ. Aldemir, Planeta Azul, 1992
PINTO, Gerusa R. LIMA, Regina Célia V. O dia-a-dia do professor. Ed. FAPI. 3ª ed.
Vol. 6.
ANEXOS
Lilás
Composição: Djavan
Amanhã
Outro dia
Lua sai
Ventania abraça
Uma nuvem que passa no ar
Beija
Brinca
E deixa passar
E no ar
De outro dia
Meu olhar
Surgia nas pontas
De estrelas perdidas no mar
Pra chover de emoção
Trovejar...
Raio se libertou
Clareou
Muito mais
Se encantou
Pela cor lilás
Prata na luz do amor
Céu azul
Eu quero ver
O pôr do sol
Lindo como ele só
E gente pra ver
E viajar
No seu mar
De raio.
Planeta Água
Composição: Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)
PAPEL
VIDRO
METAL
PLÁSTICO
ORGÂNICO
Separe
Autora: Berenice Gehlen Adams
Separe, separe, separe o seu lixo
Pois você é cidadão
Que respeita o ambiente
Separar é muito fácil
Preste muita atenção
Todo lixo que for de plástico
Vai para o latão
Da cor...
Vermelha
Separar é muito fácil
Preste muita atenção
Todo lixo que for de papel
Vai para o latão
Da cor...
Azul
Separar é muito fácil
Preste muita atenção
Todo lixo que for de vidro
Vai para o latão
Da cor...
Verde
Benefícios econômicos da reciclagem:
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A reciclagem de papel economiza matéria-prima (celulose).
A reciclagem de 1 kg de vidro quebrado (cacos) gera 1 kg de vidro novo,
economizando 1,3 kg de matérias-primas (minérios).
A cada 10% de utilização de cacos, há uma economia de 2,9% de energia.
A reciclagem de alumínio economiza 95% da energia que seria usada para
produzir alumínio primário.
A reciclagem de lixo orgânico, por meio da compostagem, resulta em adubo
de excelente qualidade para a agricultura.
Uma única latinha de alumínio reciclada economiza energia suficiente para
manter um aparelho de TV ligado durante três horas .
Benefícios ambientais da reciclagem:
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50 kg de papel reciclado evitam o corte de uma árvore de 7 anos.
Cada tonelada de papel reciclado pode substituir o plantio de até 350 m2 de
monocultura de eucalipto.
Uma tonelada de papel reciclado economiza 20 mil litros de água e 1.200
litros de óleo combustível.
A reciclagem de vidro diminui a emissão de gases poluidores pelas fábricas.
A reciclagem do plástico impede um enorme prejuízo ao meio ambiente, pois
o material é muito resistente a radiações, calor, ar e água.
A cada quilo de alumínio reciclado, 5 kg de bauxita (minério com que se
produz o alumínio) são poupados.
A reciclagem de vidro aumenta a vida útil dos aterros sanitários e poupa a
extração de minérios como areia, barrilha, calcário, feldspato etc
Benefícios sociais da reciclagem:
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A reciclagem contribui para a diminuição do volume de lixo: o Brasil produz
atualmente 240 mil toneladas de lixo por dia.
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Recoloca no ciclo de produção um material que pode contaminar o solo, a
água e o ar.
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Dá a destinação correta ao produto que, caso contrário, é muitas vezes
acumulado em infectos lixões.

A reciclagem de papel gera milhares de empregos: dos catadores de papel
aos empregados em empresas de intermediação e recicladoras.

O CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem) fornece manuais e
cartilhas que orientam como montar um programa de coleta seletiva.
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A reciclagem de plástico no Brasil gera cerca de 20 mil empregos diretos em
300 indústrias de reciclagem.

No Brasil, estima-se que 100 mil pessoas vivam exclusivamente de coletar
latas de alumínio para reciclagem, conseguindo um rendimento mensal, cada
uma, de três salários mínimos.
A RECICLAGEM
Embora a reciclagem apresente muitas vantagens, a decisão de reciclar um
determinado resíduo deve ser precedida de um estudo de viabilidade econômica,
que deve considerar os seguintes aspectos principais:
• Proximidade do local de geração em relação ao de recuperação do resíduo;
• Volume de resíduo gerado disponível para a reciclagem;
• Custo das etapas de preparo do resíduo antes do processamento, incluindo
a coleta, transporte, separação, lavagem e armazenamento;
• Existência de demanda para o produto resultante da reciclagem;
• Existência de tecnologia (processo) para transformação do resíduo;
• Custo do processamento e transformação do resíduo em um novo produto,
sem prejuízo de suas características e aplicabilidade.
Barra da Estiva – BA, em 21 de agosto de 2014.
HOMOLOGUE-SE. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
Barra da Estiva – BA, em 21 de agosto de 2014.
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