Pesquisa de bolores e leveduras na água de coco

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Pesquisa de bolores e leveduras na água de coco comercializada por
ambulantes na cidade de Teresina- PI.
DERICK GUSTAVO SILVA OLIVEIRA, LENIZA LUIZA OLIVEIRA NASCIMENTO, WALESKA
FERREIRA DE ALBUQUERQUE, MAURÍCIO PIRES DE MOURA DO AMARAL
Introdução: A água de coco é um isotônico natural existente na cavidade da semente do coco,
rica em nutrientes (ALMEIDA et al, 2012). Devido a sua composição, torna-se muito suscetível ao
crescimento microbiano, fazendo-se necessário um controle microbiológico (RIBEIRO, 2011).
Uma vez extraída, a água de coco deve ser consumida imediata, ou refrigerada, devido aos
riscos da contaminação microbiana (KNIBEL et al, 2009). Os fungos são indesejáveis nos
alimentos porque são capazes de produzir enzimas que, agindo sobre os alimentos, provocam
deterioração; além disso, muitos fungos podem produzir metabólitos tóxicos, as micotoxinas
(FRANCO, 2005). Tendo em vista os riscos de contaminação alimentar que a prática da atividade
ambulante oferece, a pesquisa teve o objetivo de procurar possíveis focos de contaminação na
água de coco, um alimento bastante apreciado pela população, fornecida por ambulantes na
cidade de Teresina - PI. Materiais: Foram coletadas 16 amostras água de coco em sacos
plásticos estéreis, nas principais praças do centro de Teresina. As amostras foram
acondicionadas em caixas térmicas com gelo reciclável e levadas imediatamente ao Laboratório
de Microbiologia de Alimentos do curso de Farmácia da UFPI e analisadas no dia de sua
aquisição. Foram realizadas diluições (10-1, 10-2 e 10-3) e de cada uma foi inoculado 0,1 mL em
placas de Petri contendo Ágar Dicloran Rosa de Bengala Cloranfenicol (DRBC), utilizando-se a
técnica de spread plate, sendo incubadas a 25°C/7 dias (SILVA, 2010). O gênero dos fungos foi
identificado utilizando o reconhecimento das estruturas observadas ao microscópio com ajuda de
um atlas (PITT, 2008). Resultados: A manipulação de alimentos e dinheiro ao mesmo tempo é
indicada como um fator de risco associado às altas contagens de microganismos (MOs)
(MOREIRA DA SILVA et al, 2011). Segunda Silva (2007), os bolores e leveduras constituem um
grande grupo de MOs, a maioria originária do solo ou do ar; os bolores são extremamente
versáteis, a maioria das espécies capaz de assimilar qualquer fonte de carbono derivada de
alimentos. A contagem de colônias variou de <10 a 3,24x10?, sendo 6,25% do gênero
Claudosporium, 56,25% de Moniliella, 18,75% de Penicilium, 75% de Aspergillus e 12,5% de
Alternaria. O crescimento de bolores e leveduras é mais lento do que o de bactérias em alimentos
de baixa acidez e alta atividade de água. Portanto, dificilmente serão responsáveis pela
deterioração
desses alimentos (FRANCO, 2005). De acordo com o mesmo autor, dos fungos
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Revista Meio Norte de Medicina Laboratorial
GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60
Registro: http://gpicursos.com/medlab/Sistema/trabalho_pdf.php?id=145"
encontrados apenas o Aspergillus e Penicilium são produtores de micotoxinas. Discussão: De
acordo com a RDC n°12 de janeiro de 2001, não há um padrão referente para contagem de
bolores eleveduras. Porém a American Public Health Association (APHA) considera um limite de
10? UFC/mL para estes micro-organismos. Assim sendo, concluiu-se que apenas uma amostra
apresentou valores acima do preconizado e que a qualidade da água de coco apresentou, em
sua maioria, condições satisfatórias em relação ao microrganismo pesquisado.
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Registro: http://gpicursos.com/medlab/Sistema/trabalho_pdf.php?id=145"
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