(11) Número de Publicação: PT 105078 (51) Classificação Internacional: B01J 19/00 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2010.04.26 (73) Titular(es): (30) Prioridade(s): INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO ÁREA DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA, AVENIDA ROVISCO PAIS, 1 1049-001 LISBOA (43) Data de publicação do pedido: 2012.08.17 PT (72) Inventor(es): NUNO ROMBERT PINHÃO PT JOAQUIM MIGUEL BADALO BRANCO PT ANDRÉ JESUS PEREIRA ROSADO JANECO PT (74) Mandatário: (54) Epígrafe: PROCESSO DE CONVERSÃO DE METANO E UM OXIDANTE EM GÁS DE SÍNTESE E HIDROCARBONETOS UTILIZANDO UM PLASMA NÃO-TÉRMICO E O AUXÍLIO DE UM GÁS RARO (57) Resumo: O PRESENTE INVENTO REFERE-SE A UM PROCESSO DE CONVERSÃO A BAIXA TEMPERATURA DE METANO EM GÁS DE SÍNTESE E HIDROCARBONETOS, PELA AÇÃO DE UM PLASMA NÃO-TÉRMICO NUMA MISTURA GASOSA DE METANO, UM OXIDANTE (OXIGÉNIO OU DIÓXIDO DE CARBONO) E UM GÁS RARO (HÉLIO OU ÁRGON). A UTILIZAÇÃO DE ELEVADAS CONCENTRAÇÕES DE UM GÁS RARO (>50%V) PERMITE BAIXAR SIGNIFICATIVAMENTE A TENSÃO DE DISRUPÇÃO E AUMENTAR A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUÍMICA DO PROCESSO. O PLASMA É PRODUZIDO À PRESSÃO ATMOSFÉRICA ATRAVÉS DE UMA DESCARGA DO TIPO DESCARGA DE BARREIRA DIELÉTRICA PODENDO SER USADAS DIVERSAS GEOMETRIAS DE REATOR, EM PARTICULAR GEOMETRIAS CILÍNDRICAS E PLANARES. O PLASMA ATUA COMO MEIO REACIONAL ONDE OS ELETRÕES INICIAM A CADEIA DE REAÇÕES QUE CONDUZ À FORMAÇÃO DOS PRODUTOS PRETENDIDOS. A UTILIZAÇÃO DE UM GÁS RARO NA MISTURA GASOSA AUMENTA A ENERGIA MÉDIA DOS ELETRÕES OBTENDO-SE TAXAS DE DISSOCIAÇÃO MUITO ELEVADAS DO METANO E DO OXIDANTE. O PRESENTE INVENTO PERMITE OBTER VALORES DE CONVERSÃO ELEVADOS, QUER DO METANO QUER DO OXIDANTE, COM UM CONSUMO ENERGÉTICO BAIXO. O CONTROLO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO PERMITE DIRECIONAR OS PRODUTOS DA REAÇÃO QUER PARA GÁS DE SÍNTESE QUER PARA A PRODUÇÃO DE HIDROCARBONETOS. ESTE SISTEMA TEM APLICAÇÃO PREFERENCIAL NA VALORIZAÇÃO DE EFLUENTES GASOSOS ONDE O METANO SEJA O PRINCIPAL COMPONENTE. RESUMO Processo de conversão de metano e um oxidante em gás de síntese e hidrocarbonetos utilizando um plasma não–térmico e o auxílio de um gás raro O presente invento refere-se a um processo de conversão a baixa temperatura de metano em gás de síntese e hidrocarbonetos, pela ação de um plasma não-térmico numa mistura gasosa de metano, um oxidante (oxigénio ou dióxido de carbono) e um gás raro (hélio ou árgon). A utilização de elevadas concentrações de um gás raro (> 50%v) permite baixar significativamente a tensão de disrupção e aumentar a eficiência energética e química do processo. O plasma é produzido à pressão atmosférica através de uma descarga do tipo "descarga de barreira dielétrica" podendo ser usadas diversas geometrias de reator, em particular geometrias cilíndricas e planares. O plasma atua como meio reacional onde os eletrões iniciam a cadeia de reações que conduz à formação dos produtos pretendidos. A utilização de um gás raro na mistura gasosa aumenta a energia média dos eletrões obtendo-se taxas de dissociação muito elevadas do metano e do oxidante. O presente invento permite obter valores de conversão elevados, quer do metano quer do oxidante, com um consumo energético baixo. O controlo das condições de trabalho permite direcionar os produtos da reação quer para gás de síntese quer para a produção de hidrocarbonetos. 1 Este sistema tem aplicação preferencial na valorização de efluentes gasosos onde o metano seja o principal componente. 2 DESCRIÇÃO Processo de conversão de metano e um oxidante em gás de síntese e hidrocarbonetos utilizando um plasma não–térmico e o auxílio de um gás raro Domínio técnico da invenção O presente invento diz respeito a um processo de conversão a baixa temperatura de uma mistura de metano e um oxidante em gás de síntese e hidrocarbonetos através de um plasma não-térmico e o caracteriza-se auxílio pelo de uso um de gás raro. Este concentrações do processo gás raro superiores a 50%v, o que faz com que a energia média dos eletrões do plasma seja mais elevada do que num plasma sem a sua presença ou onde a sua concentração é baixa. Este processo além de apresentar valores elevados de conversão quer para o metano quer para o oxidante, apresenta um rendimento energético elevado. A técnica anterior O metano, principal componente do gás natural e do biogás, é utilizado na indústria química para a produção de hidrogénio, metanol, de amónia, de gás natural sintético e, através do processo Fischer-Tropsch, de gasolina sintética. 1 A via convencional conversão monóxido em de gás de de utilização síntese carbono) pela do metano (mistura reformação de é a sua hidrogénio catalítica a e alta temperatura e com adição de vapor ("steam reforming"). No entanto, processo tem dispendiosos. devido um Além às temperaturas arranque disso lento o necessárias, e exige catalisador está este materiais sujeito à formação de depósitos de carbono e a envenenamento por enxofre presente no gás natural. Muitas das patentes e processos descritos para a oxidação parcial de metano têm em vista a obtenção de hidrogénio ou de outros hidrocarbonetos das famílias dos alcanos ou alcenos. No entanto a grande maioria desses processos e patentes referem-se à utilização de catalisadores ou "materiais de contacto sólidos" que atuam a temperaturas relativamente elevadas. A utilização de plasmas para a conversão de metano tem vindo a ser ensaiada com resultados prometedores utilizando quer plasmas térmicos quer plasmas não-térmicos. A utilização de plasmas térmicos para a conversão de metano apresenta bons resultados a nível dos valores de conversão e seletividade para hidrogénio e monóxido de carbono. No entanto tem custos energéticos elevados e coloca os mesmos requisitos de resistência à temperatura aos materiais usados que o processo convencional. Já a utilização de plasmas não-térmicos, caracterizados por não existir um equilíbrio entre a temperatura dos eletrões e a do gás circundante, tem permitido obter resultados de conversão competitivos com a via convencional, mantendo o gás relativamente frio e sem exigir aquecimento. 2 Dos diferentes tipos de descarga utilizados para produzir estes plasmas, dielétrica, no as qual chamadas pelo menos descargas um dos de barreira eléctrodos está coberto por um dielétrico, apresentam diversas vantagens: podem operar à pressão ambiente; os eletrões têm energia e densidade elevadas; são fáceis de produzir quer a pequena escala quer em maiores dimensões e a presença de um dielétrico na câmara de descarga facilita o acoplamento entre o plasma e o catalisador. A conversão de metano puro só permite obter hidrogénio, carbono sólido e hidrocarbonetos do tipo CxHy. A produção misturas de de gás metano de síntese com um requer oxidante. a utilização Utilizando, de como oxidante, oxigénio, obtêm-se valores de conversão para o metano superiores a 60% e de quase 100% para o oxigénio. O produto principal pode ser monóxido de carbono embora a presença de um catalisador favoreça a sua conversão em dióxido de carbono. A seletividade para o hidrogénio é baixa devido à formação de água. Existem já algumas patentes internacionais de processos utilizando misturas de metano e oxigénio e reportando-se a sistemas especiais. Mais recentemente tem vindo a ser testada a utilização, como oxidante, de dióxido de carbono, obtendo-se H2, CO, CO2, CH3OH e outros hidrocarbonetos do tipo CxHy. Com qualquer dos oxidantes referidos (O2 ou CO2) tem sido testada a adição de um gás raro (hélio, árgon ou néon) com o intuito analítica de servir usada de para gás de arrastamento caracterizar os na técnica produtos (cromatografia gasosa) ou para avaliar o seu efeito na 3 conversão. As concentrações usadas têm sido inferiores a 40%v. No entanto a sua utilização não tem sido sistematicamente estudada, tendo alguns autores referido um efeito positivo nos resultados enquanto outros considerem não ter nenhum efeito. Descrição pormenorizada da invenção O presente invento descreve um processo para a conversão simultânea e a baixa temperatura de metano e um oxidante (oxigénio, dióxido de carbono ou óxido nitroso), diluídos num gás raro em concentrações superiores a 50%v, em gás de síntese (mistura de hidrogénio e monóxido de carbono) e hidrocarbonetos utilizando um plasma não-térmico. Neste plasma, são os eletrões que iniciam a sequência de reações que leva à obtenção dos produtos desejados. A sua energia resulta de um equilíbrio entre a energia ganha do campo elétrico e a perdida em colisões inelásticas (originando excitação, dissociação ou ionização) com os gases. No entanto para que estas ocorram é necessário que a energia do eletrão exceda limiares característico de cada processo, que são em geral baixos no metano e oxidante usado e altos para os gases raros. Além disso, nos metano e oxidante os processos de excitação com limiares mais baixos não contribuem para a produção de gás de síntese e conduzem só a uma perda de energia dos eletrões. A junção de um gás raro em concentração elevada faz com que os eletrões passem a realizar, maioritariamente, colisões com este gás as quais são na sua maioria colisões elásticas, sem perda de energia. Isso permite que os eletrões continuem a aumentar a sua energia até que realizem uma colisão inelástica com o 4 metano ou o oxidante. Neste caso a probabilidade de ocorrer uma colisão inelástica que contribua para a formação de gás de síntese diminuição diluição é muito da com maior, concentração o gás compensando destes raro. O largamente gases tratamento resultante a jusante a da dos produtos do processo por técnicas standard permite a sua separação e a reciclagem do gás raro usado. As vantagens deste processo em relação aos existentes são os seguintes: 1. Rendimentos de conversão e seletividade elevados O presente processo permite obter taxas de conversão do metano e do dióxido de carbono superiores, respetivamente, a 65% e 50%. Simultaneamente podem obter-se valores de seletividade superiores a 75% para hidrogénio, 60% para monóxido de carbono, 25% para etano e 8% para propano. 2. Temperatura de processo baixa O presente processo dispensa a utilização de temperaturas elevadas, tais como é exigido pelo processo convencional. A câmara onde se produz o plasma não-térmico dispensa qualquer aquecimento, sendo uma parte da energia elétrica fornecida à descarga convertida em energia térmica do gás, sem contudo se obterem as temperaturas do processo convencional. Pelo contrário a temperatura da zona onde se produz o plasma deverá ser controlada, seja por convecção natural seja por convecção forçada, de forma a estabilizar a descarga e favorecer a formação de um ou outro produto. Caso seja utilizado um catalisador na zona de pós-descarga, a interação com o plasma permite a sua ativação a 5 temperaturas mais baixas, contribuindo para a economia energética do processo. 3.Tensão de funcionamento mais baixa O presente processo permite produzir um plasma para valores muito mais baixos da tensão aplicada uma vez que a taxa de ionização do metano e oxidante são maiores. Para a câmara descrita a tensão de disrupção no gás sem gás raro é superior a 6000 V, enquanto para uma concentração de gás raro superior a 50%v, é inferior a 3000 V. Este facto reduz os requisitos quanto à fonte de tensão e de segurança, permitindo reduzir custos de equipamento. 4. Vantagens económicas O processo descrito ao dispensar o aquecimento dos gases permite poupanças nos custos energéticos da conversão. Além disso ao poder ser instalado e operado junto dos locais de extração do gás natural permite a criação de produtos de valor acrescentado a partir de metano que seria queimado ou libertado para a atmosfera. Quanto aos custos energéticos, é possível obter as taxas de conversão indicadas acima com valores de energia específica (potência consumida por unidade de fluxo) entre 10 e 20 kJ/L. Atendendo aos custos médios da energia elétrica para fins industriais, à composição das misturas e rendimentos de conversão, esses valores apontam para custos inferiores a 0,01 Euro por litro de gás produzido. 6 5. Impactos ambientais O metano e o dióxido de carbono são dois dos gases de efeito de estufa mais abundantes, apresentando o primeiro, um Potencial de Alerta Mundial de 72 enquanto esse valor para o dióxido de carbono é de um (1). O presente método, quando se utilize CO2 como oxidante, tem a vantagem de permite a conversão simultânea destes gases, com valores de conversão muito elevados. Além disso, o presente processo pode ser adaptado à conversão de metano junto dos locais de extração evitando a sua queima ou libertação para a atmosfera. Este processo permite ainda obter valores elevados de seletividade para hidrogénio o que permite considerar a sua utilização em células de combustível. Descrição do processo 1. Mistura de gases Mistura-se o metano com um oxidante (oxigénio ou dióxido de carbono) e um gás raro (hélio ou árgon) em proporções bem definidas. A razão entre as concentrações de metano e do oxidante situa-se em torno de um (1) para metano/oxigénio e de ½ para metano/dióxido de carbono enquanto a concentração de gás raro pode variar entre 50% e 90%. Utilizam-se controladores mássicos de fluxo sendo a mistura feita numa câmara de mistura homogeneização. câmara de possível por Esta plasma. favorecer forma mistura Variando a é a produção a garantir injetada em uma contínuo composição da de síntese gás de boa mistura ou na é a formação de hidrocarbonetos. 7 2. Câmara de plasma A câmara de plasma é fechada contendo duas superfícies condutoras [1a e 1b na figura] a curta distância uma da outra, tendo o papel de eléctrodos, e onde pelo menos uma delas está coberta por um material dielétrico [2]. Este pode ser, por exemplo, vidro. A um dos eléctrodos é aplicado um sinal de tensão periódico, unipolar ou bipolar, sendo o outro eléctrodo a massa. Os topos da câmara são de um material isolador elétrico [3a, 3b], existindo em cada lado, ligações para introdução ou extração da mistura gasosa [4a, 4b], a qual atravessa toda a câmara. Esta câmara é colocada dentro de uma outra [5] na qual se faz passar um fluido de arrefecimento, podendo este ser ar forçado ou um líquido, através de ligações apropriadas. O débito do fluido de arrefecimento é controlado de forma a manter a temperatura da câmara estável. 3. Funcionamento da câmara O campo elétrico no interior da câmara é o resultado da tensão aplicada aos eléctrodos e das cargas acumuladas no dielétrico. Quando esse campo excede o limite de disrupção do gás, desenvolve-se, nesta mistura, uma descarga filamentar. No entanto a presença do dielétrico origina a acumulação localizada de carga, impedindo a transição da descarga filamentar em arco elétrico, levando à rápida extinção desse filamento e permitindo que se desenvolva uma nova descarga noutro ponto da câmara. Cada descarga produz uma corrente excitação, elétrica dissociação onde e os eletrões ionização da vão provocar mistura a gasosa, criando-se um plasma. Neste regime o plasma resulta de um 8 número muito duração. grande Por sua de vez descargas os filamentares radicais livres e de curta iões assim criados vão interagir entre si e com os gases provocando uma cadeia de reações secundárias donde resulta a formação dos compostos descritos. Após se atingir, em valor absoluto, o valor máximo da tensão aplicada aos eléctrodos, o dielétrico atinge a carga máxima e não é possível ocorrerem mais descargas. Quando a tensão aplicada se altera o suficiente para se ultrapassar novamente, no interior da câmara, o campo limite de disrupção do gás, inicia-se um novo ciclo de descargas, agora em sentido inverso. A potência fornecida ao plasma é controlada através da medição dos sinais da tensão aplicada à câmara e da corrente gerada. 4. Controlo das variáveis do processo Para um funcionamento estável e reprodutível da câmara é necessário utilizados, o controlo da dos temperatura fluxos da mássicos câmara e dos da gases energia específica (razão entre a potência elétrica fornecida à câmara e o fluxo de gás) fornecida à câmara de plasma. Lisboa, 19 de Junho de 2012 9 REIVINDICAÇÕES 1.ª de Processo de conversão de metano e um oxidante em gás síntese e hidrocarbonetos utilizando um plasma não- térmico e o auxílio de um gás raro, caracterizado pelo facto de a concentração do gás raro usada ser superior a 50%v. 2.ª de Processo de conversão de metano e um oxidante em gás síntese térmico e e o hidrocarbonetos auxílio de um utilizando gás raro, um de plasma acordo nãocom a reivindicação n.º 1, caracterizado pelo facto do gás raro usado ser hélio ou árgon. 3.ª de Processo de conversão de metano e um oxidante em gás síntese térmico e e o hidrocarbonetos auxílio de um utilizando gás raro, um de plasma acordo nãocom a reivindicação n.º 1, caracterizado pelo facto do plasma não-térmico ser produzido através de uma descarga de barreira dielétrica. 4.ª de Processo de conversão de metano e um oxidante em gás síntese e hidrocarbonetos utilizando um plasma não- térmico e o auxílio de um gás raro, de acordo com as reivindicações n.ºs 1 e 3, caracterizado pelo plasma nãotérmico apresentar um valor de energia média dos eletrões superior a 4 eV. 5.ª de Processo de conversão de metano e um oxidante em gás síntese e hidrocarbonetos utilizando um plasma não- térmico e o auxílio de um gás raro, de acordo com as reivindicações 1, 3 e 4, caracterizado pelo facto da tensão de disrupção do plasma ser inferior a 3000 V. 1 6.ª de Processo de conversão de metano e um oxidante em gás síntese térmico e e o reivindicação hidrocarbonetos auxílio n.º 1, de um utilizando gás raro, caracterizado um de pelo plasma acordo facto nãocom do a gás oxidante usado ser oxigénio ou dióxido de carbono. 7.ª de Processo de conversão de metano e um oxidante em gás síntese e hidrocarbonetos utilizando um plasma não- térmico e o auxílio de um gás raro, de acordo com as reivindicações n.º 1 e 6, caracterizado pelo facto das taxas de conversão do metano e do oxidante serem superiores a 65% e 50%, respetivamente. 8.ª de Processo de conversão de metano e um oxidante em gás síntese e hidrocarbonetos utilizando um plasma não- térmico e o auxílio de um gás raro, de acordo com as reivindicações n.ºs 1 a 7, caracterizado pelo facto de obter valores de seletividade de 75% para hidrogénio, 60% para monóxido de carbono, 25% para etano e de 8% para propano. Lisboa, 19 de Junho de 2012 2