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Nº 70
Fevereiro/2007
Lançado programa
de apoio terapêutico
A Cabesp acaba de lançar um programa que promete beneficiar
intensamente a adesão ao tratamento médico de pacientes
idosos e portadores de doenças crônicas: o Programa de Apoio
Terapêutico – PATER.
Lançado em parceria com
empresas especializadas em
atenção domiciliar, o programa visa o bom controle das
enfermidades crônicas e uma
melhor qualidade de vida.
“As equipes
multidisciplinares que oferecem atenção domiciliar permitem uma participação ativa
dos familiares e do paciente
no seu processo de recuperação e manutenção da saúde.
Auxiliam na identificação de
sinais precoces de piora clínica e previnem comportamentos nocivos à saúde”, explica
Syllene Nunes, gerente-geral
da Auditoria e Regulação
Médica da Cabesp.
As equipes promoveram
as primeiras visitas que originaram o desenho final do
projeto em março do ano passado. Mas foi a partir do início de 2007 que os trabalhos
puderam ser efetivamente iniciados, após cerca de 80% de
adesão à proposta enviada,
por carta, a um mailing previamente determinado pela
Cabesp, de 150 pessoas.
Como funciona – A visita
inicial é feita por um médico
ou enfermeiro. O profissional
é encarregado de um amplo
levantamento de todo o histórico de saúde da pessoa, um
exame físico bastante profundo e a criação de uma metodologia de acompanhamento
a fim de manter a sua condição clínica.
Nessa primeira visita, são
apuradas todas as condições
do paciente: seu grau de dependência ou independência,
a rotina medicamentosa, as
condições de habitação e o
conhecimento/atenção de
seus familiares/cuidadores.
“Existem muitos idosos
carentes de acompanhamento
e alguns nem têm condições
de tomar os remédios sozi-
nhos”, conta Elisa Kogaya,
enfermeira da Cabesp e
responsável pelas primeiras
visitas, no ano passado.
A partir do primeiro
encontro e de todo o levantamento, a enfermagem está
então apta a auxiliar familiares
e/ou cuidadores do paciente a
mantê-lo com seu tratamento
de acordo com as recomendações médicas.
Mais informações
sobre o PATER na
página 2
Novo
Cartão
Conectividade é a palavrachave que sintetiza a transformação possibilitada pelo
novo cartão Cabesp, que
certamente você já recebeu
em sua casa. O projeto foi
iniciado experimentalmente
em agosto do ano passado,
com a participação de sete
credenciados, da Capital de
São Paulo.
Foi o tempo necessário
para a validação do sistema
e montagem da estrutura.
Em novembro, mais 27
credenciados foram incluídos
e em fevereiro a Cabesp iniciou os trabalhos para abrigar
todos os seus prestadores,
agrupando a rede em macro
regiões (Capital/SP, Grande
SP, Araçatuba, Baixada
Santista, Bauru, Campinas,
Presidente Prudente, Ribeirão
Preto, São José do Rio Preto,
Sorocaba, e Vale do Paraíba).
Saiba mais sobre
conectividade na página 2
LEIA MAIS:
Osteoporose: cuide de seus ossos
3
Os benefícios da vacinação
4
Crianças no carro
6
Piercing: cuidado com os perigos
8
PARA SER FELIZ
Apaixone-se definitivamente pelo seu
sonho; o sonho de ninguém deve ser mais
apaixonante que o seu!
(Autor desconhecido)
PATER
NOVO CARTÃO
Resultados
já começam a aparecer
Já há casos de sucesso no trabalho do PATER. A história do idoso N.S., de 87 anos, é um
exemplo. Viúvo há pouco tempo, N. foi visitado em abril do ano passado. Tem mal de
Alzeimer, um marcapasso por conta de Insuficiência Cardíaca, estava com uma grande
escara nas costas, mal conseguia andar e sofria com forte depressão.
“Nós o encontramos sozinho e muito abatido, num quarto escuro”, conta a enfermeira
Elisa Kogaya. Seu filho único, também viúvo, de 63 anos, pagava uma pessoa para ajudá-lo
com o pai enquanto trabalhava, mas não conseguia eficiência da cuidadora. Às vezes ele
levava o pai para o estabelecimento comercial onde trabalhava para não deixá-lo sozinho.
“N. só ia ao hospital em situações de urgência e tinha pouco acompanhamento
médico. Na primeira visita, orientamos a cuidadora quanto aos medicamentos,
pedimos para abrir as janelas e deixar o sol entrar para que o paciente reconhecesse
dia e noite, conversamos muito com ele e já o deixamos mais animado. Depois,
passamos a acompanhá-lo por telefone, falando com o filho, com a nova cuidadora
contratada sob nossa recomendação e com ele próprio. Desde então e até hoje, N. não
teve nenhuma internação, diz que se sente bem melhor e tem se mostrado feliz”,
testemunha Elisa.
Quem pode usar
A equipe técnica coordenada pela Cabesp definirá os pacientes com o perfil mais
adequado para se beneficiarem do PATER. Inicialmente, o programa atenderá
beneficiários da Capital e da Grande São Paulo. Sua expansão para o Interior e
outros estados será gradual. A triagem pode partir de uma criteriosa análise do
banco de dados da Cabesp, indicações de médicos-parceiros, ex-pacientes de home
care ou outras. Pacientes com internações sucessivas, doenças crônicas ligadas à
Hipertensão, Insuficiência Cardíaca, Diabetes, Enfisema Pulmonar e doenças
coronarianas devem perfazer a quase totalidade do programa.
Alguns benefícios
• Visitas e contatos telefônicos periódicos de
técnicos do Programa;
• Plantão de esclarecimento de dúvidas;
• Visitas médicas, com suporte de ambulância, nos
casos de urgência, conforme avaliação da equipe.
FOTO: KEYSTONE
Caso necessite de esclarecimentos
adicionais, envie um e-mail para a Cabesp
(www.cabesp.com.br/faleconosco) ou
acesse o Disque Cabesp 4004-2636 ou
0800 722-2636.
2
Expansão da
conectividade
traz vantagens
As vantagens do novo sistema de identificação dos
usuários Cabesp beneficiam as três pontas da
cadeia – usuário, credenciados e Caixa – e já podem ser sentidas pelos
que se utilizam dos atendimentos médicos na Capital de São Paulo, Grande
São Paulo e algumas cidades do Interior.
Até o fim de janeiro,
havia 33 credenciados
incluídos no sistema.
No início da fevereiro,
foi dada a largada para
uma ampla expansão, a
começar pelas regiões da
Capital, Grande São Paulo
e Baixada Santista.
Com a troca eletrônica
de informações com os
credenciados, os usuários
Cabesp ganharão mais em
qualidade de atendimento
e agilidade. Entre outras
vantagens ao usuário, tal
característica permite a
legitimidade dos direitos
dos beneficiários no atendimento, além de eliminar
as possibilidades de uso,
cobrança e pagamentos
indevidos.
Os prestadores credenciados também podem verificar se o paciente é um
beneficiário ativo e/ou cadastrado no plano consultado, bem como confirmar
os direitos de uso dos serviços por ele oferecidos,
períodos de carência para
novos procedimentos, etc.
OSTEOPOROSE
Cuide bem de seus ossos
Sonia Azevedo sempre foi uma mulher cuidadosa com a saúde. Três anos após se
aposentar do Banespa, em 1996, seu ginecologista detectou nos exames de rotina um
adiantado avanço de perda óssea, já com a Osteoporose instalada.
Na época, ela ia completar 48
anos, vivia uma menopausa
precoce por conta de uma cirurgia ovariana e fazia reposição
hormonal. Sonia foi, então, encaminhada a um reumatologista e iniciou um sério tratamento à base de minerais que
terá de seguir à risca, segundo
ela, para o resto da vida.
“Fui, aos poucos, ganhando massa óssea e hoje não
tenho mais Osteoporose”, diz
ela, que depois de se aposentar do Banespa, foi morar
em Campos do Jordão com o
marido, abriu uma loja de
roupas de cama de plumas
de ganso e diz estar muito
feliz e saudável.
A história da associada
Cabesp comprova a importância da prevenção médica e do
tratamento sério. A Osteoporose pode afetar homens, mas
atinge grande parte das mulheres, especialmente as acima de 65 anos, embora as de
menor idade não estejam livres, como novamente comprova o caso de Sonia.
Ossos fracos – A massa óssea atinge seu máximo entre
as idades de 25 e 35 anos.
Após esse período, a densidade óssea decai em todos os
seres humanos. A Osteoporose
chega com a perda da massa
óssea, diminuição do cálcio,
fósforo e outros minerais, tornando os ossos frágeis e que-
bradiços. Em decorrência disso, as pessoas ficam mais predispostas às fraturas espontâneas decorrentes de pequenos
esforços. Qualquer osso do corpo pode ser acometido pela doença, mas os quadris, punhos e
a coluna são as regiões mais
freqüentemente afetadas.
Além destas fraturas, outros sinais podem ser observados, como: perda gradual da
altura; arredondamento dos
ombros; postura encurvada ou
corcunda. Alguns casos de fratura de fêmur necessitam de
tratamento cirúrgico. Isso implica em internação hospitalar, repouso e posteriormente
fisioterapia para recuperação
dos movimentos.
Massa óssea
saudável
Perda da
Massa óssea
Você está em risco?
Perda gradual da altura;
arredondamento dos
ombros; postura encurvada
ou corcunda
Para as mulheres
Veja abaixo o teste proposto pela Sociedade
Brasileira de Geriatria e Gerontologia:
1. Sua dieta é pobre em cálcio?
2. Tem alguém na sua família com Osteoporose?
3. Você é diabético (a)?
4. Você tem ou já tratou Artrite Reumatóide?
5. Você tem mais de 50 anos?
6. Você teve menopausa antes do tempo ou cirúrgica?
7. Você é sedentário (a)?
8. Você bebe ou fuma em excesso?
9. Você usa corticóides, hormônio para Tireóide, quimioterapia?
10.Você é muito magra e sua pele é muito clara?
Se você é mulher e ainda não chegou à menopausa, pode
tomar algumas providências para evitar a Osteoporose. Se já
está na pós-menopausa, alguns exames podem detectar se
você tem a doença e orientar tratamento para impedir a sua
progressão.
É importante prevenir fraturas graves e incapacitantes. Seu
Havendo respostas positivas, converse com seu médico – Orientemédico poderá aconselhar exercícios regulares, especialmente
se sobre a prevenção ou mesmo sobre o tratamento da doença.
para a manutenção do peso ideal e fortalecimento muscular,
manter adequado o consumo de pró-vitamina k pela dieta
de verduras de folhas verdes,
Fontes:
e exposição adequada ao sol,
Departamento de Promoção à Saúde da Cabesp; Associação Paulista de Medicina; Harvard School;
além do consumo de cálcio
Sociedade Brasileira de Reumatologia - www.reumatologia.com.br/images/osteoporose.pdf
suficiente para suprir o que o
Sociedade
Brasileira de Geriatria - www.sbgg.org.br/publico/artigos/osteoporose.asp
corpo solicita do osso.
3
VACINA
Este assunto também
é dos adultos
Poucas pessoas, hoje em dia, devem ter visto um caso de Varíola. Esta doença, que felizmente está erradicada no Brasil desde
1971 e no mundo desde 1977, já foi um flagelo para o mundo
– chegou a matar mais de 500 pessoas por dia.
A Varíola foi vencida graças ao descobrimento de um médico inglês, chamado Edward Jenner. Em 1776, ele observou que
os trabalhadores na ordenha não contraiam a doença se tivessem sido infectados anteriormente com a Varíola bovina, esta
benigna. Assim, Jenner imaginou que, inoculando um preparado
extraído da lesão da Varíola do gado, as pessoas poderiam adquirir defesas. A brilhante descoberta nasceu ali, mas a vacina
percorreu um longo caminho até chegar aos fantásticos resultados dos dias atuais.
Exemplo para o mundo – O Brasil possui um Programa Nacional de Imunizações que tem obtido resultados notáveis. Em
1980, a iniciativa brasileira dos dias nacionais de vacinação
contra a Poliomielite foi recomendada pela Organização PanAmericana de Saúde (OPAS) e adotada em diversos países no
mundo. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial de
Saúde (OMS) o Certificado de Erradicação da Poliomielite.
A excelência do programa brasileiro de vacinação fez com
que doenças, que afligiam milhares de crianças no País, tais
como Tuberculose, Tétano, Coqueluche, Difteria, Rubéola e
Caxumba, tivessem franca redução.
Uma batalha sem descanso – Os jornais deste começo de
ano têm noticiado focos de Sarampo em adultos, além de crianças, em cidades da Bahia. Isto mostra que, apesar do fato de a
Consulte seu médico
Este assunto é de grande importância. Nosso objetivo é que este tema não seja esquecido ou negligenciado. Carteira de vacinação não é coisa só de
criança. Existem muitas situações em que as vacinas podem proteger adolescentes e adultos. Não
deixe de se orientar com seu médico.
4
FOTO: KEYSTONE
As estatísticas de mortalidade apontam as
doenças cardiovasculares, o Câncer e os acidentes como grandes desafios a serem vencidos nos
dias de hoje. As doenças infecciosas, que há algumas décadas eram campeãs das causas de
morte, parecem estar quase “domadas” pela
luta incessante da ciência. A contribuição das
vacinas é grande neste processo, ao lado da
ação dos antibióticos e do desenvolvimento do
saneamento básico.
doença ter ficado alguns anos sem se manifestar, não é recomendável baixar a guarda e interromper os programas de vacinação. Comprova também que as vacinas não são importantes
apenas para os adultos. No entanto, poucas pessoas conhecem
quais são as vacinas que precisam ser ministradas em adultos.
Em recente pesquisa realizada com pessoas adultas, 75% estavam
em uso insuficiente de vacinas e 57% desconheciam a existência
dessas imunizações para outras faixas de idade que não a infantil.
Por conta disso, o Ministério da Saúde determinou a adoção
do Calendário de Vacinação do Adolescente, do Adulto e Idoso ,
além do Calendário Básico de Vacinação da Criança – veja na
página à direita.
Antes de viajar – A vacinação antes de viajar visa à proteção
do viajante e da população que vai ser visitada. As determinações podem variar de um país para outro e mesmo conforme a
época, como é o caso atual em que estão ocorrendo casos de
Sarampo na Bahia.
A vacina contra a Febre Amarela é exigida pela Organização
Mundial de Saúde quando se viaja a determinados locais. Para
essa finalidade existem postos autorizados e ambulatórios do
viajante que executam vacinações gratuitamente. Dependendo
das condições do local para onde se vai, é fundamental atualizar
também outras vacinas do calendário, como a do Tétano.
Calendário de Vacinação do Adolescente (1)
IDADE
De 11 a 19 anos
(na primeira visita ao
serviço de saúde)
Um mês após a
1ª dose contra Hepatite B
Seis meses após a
1ª dose contra Hepatite B
Dois meses após a 1ª dose
contra Difteria e Tétano
Quatro meses após a
1ª dose contra Difteria e
Tétano
A cada dez anos,
por toda a vida
VACINAS
DOSES
DOENÇAS EVITADAS
1ª dose
Contra Hepatite B
Hepatite B
dT (Dupla tipo
1ª dose
adulto) (2)
Febre amarela (3) reforço
SCR
(Tríplice viral) (4) dose única
Contra Difteria e Tétano
Contra Febre Amarela
Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola
Hepatite B
2ª dose
Contra Hepatite B
Hepatite B
3ª dose
Contra Hepatite B
dT (Dupla tipo
adulto)
2ª dose
Contra Difteria e Tétano
dT (Dupla tipo
adulto)
3ª dose
Contra Difteria e Tétano
dT (Dupla tipo
adulto) (5)
Febre amarela
reforço
Contra Difteria e Tétano
reforço
Contra Febre Amarela
Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso
IDADE
VACINAS
A partir de 20 anos
dT (Dupla
tipo adulto) (1)
Febre amarela (2)
SCR (Tríplice
viral) (3)
Dois meses após a
1ª dose contra Difteria e
Tétano
Quatro meses após a
1ª dose contra Difteria e
Tétano
A cada 10 anos, por
toda a vida
60 anos ou mais
DOSES
DOENÇAS EVITADAS
1ª dose
Contra Difteria e Tétano
dose inicial
Contra Febre Amarela
dose única
Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola
dT (Dupla
tipo adulto)
2ª dose
Contra Difteria e Tétano
dT (Dupla
tipo adulto)
3ª dose
Contra Difteria e Tétano
dT (Dupla
tipo adulto) (4)
Febre amarela
Influenza (5)
reforço
Contra Difteria e Tétano
reforço
dose anual
Pneumococo (6)
dose única
Contra Febre Amarela
Contra Influenza ou Gripe
Contra Pneumonia
causada pelo pneumococo
(1) Adolescente que não tiver
comprovação de vacina
anterior, seguir este esquema.
Se apresentar documentação
com esquema incompleto,
completar o esquema já
iniciado.
(2) Adolescente que já recebeu
anteriormente três doses ou
mais das vacinas DTP, DT ou dT,
aplicar uma dose de reforço. É
necessário doses de reforço da
vacina a cada dez anos. Em
caso de ferimentos graves,
antecipar a dose de reforço
para cinco anos após a última
dose. O intervalo mínimo entre
as doses é de 30 dias.
(3) Adolescente que resida ou que
for viajar para área endêmica
(Estados: AP, TO, MA, MT, MS,
RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF),
área de transição (alguns
municípios dos estados: PI, BA,
MG, SP, PR, SC e RS) e área de
risco potencial (alguns municípios
dos estados BA, ES e MG). Em
visita a essas áreas, vacinar dez
dias antes da viagem.
(4) Adolescente que tiver duas
doses da vacina Tríplice Viral
(SCR), comprovadas no cartão de
vacinação, não precisa receber
esta dose.
(5) Adolescente grávida, que esteja
com a vacina em dia, mas
recebeu sua última dose há mais
de cinco anos, precisa receber
uma dose de reforço. A dose
deve ser aplicada no mínimo 20
dias antes da data provável do
parto. Em caso de ferimentos
graves, a dose de reforço deve
ser antecipada para cinco anos
após a última dose.
(1) A partir dos 20 anos, gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema acima.
Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
(2) Adulto/idoso que resida ou que for viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição
(alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em
viagem para essas áreas, vacinar dez dias antes da viagem.
(3) A vacina tríplice viral - SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem
comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 anos.
(4) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 05 (cinco) anos, precisa receber uma dose de
reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço
deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.
(5) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.
(6) A vacina contra pneumococo é aplicada durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso nos indivíduos que convivem em instituições
fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.
Situações especiais – Algumas pessoas portadoras de condições especiais de saúde podem se beneficiar com o programa dos Centros de
Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). Os Cries disponibilizam produtos de moderna tecnologia para atender essa parcela especial
da população que, por motivos biológicos, é impedida de usufruir os que se encontram disponíveis na rotina da rede pública.
Fontes:
Ministério da Saúde –
portal.saude.gov.br/portal/svs/visualizar_texto.cfm?idtxt=21993
Sociedade Brasileira de Imunizações – www.sbim.org.br/
Sociedade Brasileira de Infectologia – www.infectologia.org.br/
Centro de Informação em Saúde para Viajantes – www.cives.ufrj.br/
Serviços importantes:
Ambulatório do Viajante do Hospital das Clínicas de São Paulo – Tel. 11-3069.6392
Núcleo de Medicina do Viajante do Hospital Emilio Ribas em São Paulo – 11-3896.1366
5
SEGURANÇA NO CARRO
Crianças requerem
atenção especial
O assunto “Prevenção de Acidentes” foi amplamente abordado na edição anterior do jornal Cabesp +Vida. Retomamos o tema agora para mostrar como é possível proteger e
evitar acidentes no transporte de crianças.
Qualquer colisão oferece riscos aos passageiros. Para uma
criança transportada sem aparato de retenção, esses riscos
podem ser muitos maiores.
Ela pode ser projetada contra
as estruturas do veículo, contra outras pessoas ou mesmo
em direção a via pública. Em
contrapartida, segundo informação do Inmetro, o uso correto da cadeirinha diminui os riscos de morte em até 71% e a
necessidade de hospitalização
em caso de acidente em 69%.
É importante não descuidar
deste item, mesmo guiando
perto de casa ou em baixa velocidade, pois, de acordo com
estudos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), quase 60% dos acidentes graves e/
ou fatais ocorrem em menos de
30 minutos de passeio. Outra
triste estatística comprova que
os acidentes de trânsito são a
maior causa de mortes entre as
crianças com até 14 anos. Por
isso, nunca saia de carro com
crianças sem estes sistemas de
retenção, mesmo que seja para
ir até a esquina.
Legislação – O Código de
Trânsito Brasileiro determina
que crianças com até dez
anos devem ser transportadas
no banco traseiro e usar, individualmente, cinto de segurança ou sistema de retenção
equivalente.
Alguns cuidados são importantes: a cadeirinha deve ter
certificação do Inmetro, ser
apropriada para a idade e ao
Cadeira de Segurança
Assento de elevação
ou “booster”
Cinto de segurança
de três pontos
Cadeira de segurança
Assento de elevação ou
“booster”
Cinto de segurança
de três pontos
Peso e idade
Desde o nascimento até
9 ou 13 Kg, conforme recomendação do fabricante, ou
até um ano de idade.
De 9 a 18 Kg, aproximadamente de um a quatro
anos de idade.
De 18 até 36 Kg, aproximadamente de quatro a dez
anos de idade.
Acima de 36 Kg e, no
mínimo, 1,45m de altura –
aproximadamente dez anos
de idade
Posição
Veja qual é o tipo mais adequado ao peso e à idade da criança, e confira as instruções dos fabricantes
Voltada para o vidro traseiro,
com leve inclinação, conforme
instruções do fabricante, de
costas para o movimento,
sempre no banco de trás.
Voltada para frente, na
posição vertical, no banco
de trás.
No banco traseiro com cinto
de três pontos.
Até dez anos de idade, no
banco traseiro do carro, com
cinto de três pontos.
Cadeira de segurança
Bebê conforto
ou conversível
Tipo
de assento
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Bebê conforto ou
conversível
Fonte: Organização Criança Segura – www.criancasegura.org.br/dicas_carro.asp
6
REMÉDIO FÁCIL
tamanho da criança, além de
estar firmemente instalada no
banco de trás do automóvel.
A Organização Criança Segura orienta que a cadeirinha
de segurança seja usada, principalmente, para crianças com
menos de 36 kg ou altura inferior a 1,45 m. A entidade apresenta também uma tabela que
auxilia a escolha do equipamento de proteção a ser empregado conforme a idade e
características de peso e altura
da criança, e não recomenda a
reutilização de cadeiras de segurança que já estiveram em
um acidente de carro.
Siga sempre as recomendações e, antes de comprar a
cadeirinha, veja se é possível
testar a instalação em seu automóvel, garantindo que a
mesma fique com mobilidade
menor do que dois centímetros
de um lado para outro.
Programa oferece
medicamentos mais baratos
Os descontos oferecidos pelo Programa Remédio Fácil, uma
parceria da Cabesp com a PrevSaúde, propiciam uma boa
economia no seu orçamento familiar.
Todos os beneficiários Cabesp podem utilizar os descontos
oferecidos pelo programa. Por isso, antes de comprar seu
medicamento, verifique as listas com os nomes dos remédios e
das farmácias no site www.cabesp.com.br - link Remedio Fácil.
O programa oferece descontos em centenas de marcas em
suas diferentes apresentações, além de uma completa lista de
genéricos dos laboratórios Biosintética, EMS-Germed,
Eurofarma, Hexal (Sandoz), Novartis (Sandoz) e Ranbaxy.
A Lista PrevSaúde de Medicamentos (LPM) inclui remédios
nos quais o usuário obterá descontos entre 30% e 45% sobre o
Preço Máximo ao Consumidor (PMC) para medicamentos de
marcas e de 15% para medicamentos genéricos.
Participação do médico – O desconto só poderá ser usufruído com a colaboração do profissional de saúde, já que, para
aquisição do medicamento, é imprescindível a apresentação da
receita médica contendo: nome do paciente, medicamentos e
quantidades, posologia, nome, CRM ou CRO, a assinatura do
profissional e data. Por isso, sempre que seu médico for lhe
prescrever alguma medicação, peça a ele que consulte a lista
de medicamentos no site.
AUTORIZAÇÃO PRÉVIA
Impressos estão
disponíveis no site da Cabesp
Outros
cuidados
• Se o dia estiver muito
quente, o calor quase
dobra dentro do carro, o
que pode ser perigoso
para as crianças, pois são
muito sensíveis a altas
temperaturas.
• Muita atenção com os
vidros elétricos que
podem fechar sobre o
pescoço das crianças
enquanto estão com a
cabecinha para fora.
• Deixe as portas traseiras
sempre travadas.
• Ensine a criança a não
brincar dentro ou perto
de automóveis.
Como você sabe, alguns procedimentos necessitam de Autorização Prévia da Cabesp para poderem ser realizados. Alguns devem ser solicitados via impresso próprio, outros podem ser solicitados por telefone, via Disque Cabesp. Saiba quais são esses
procedimentos acessando www.cabesp.com.br, área exclusiva
do usuário titular, link “Autorização Prévia”.
Neste mesmo link, a Cabesp disponibiliza os impressos necessários. Basta o interessado imprimí-los.
Atenção:
As autorizações
devem ser solicitadas,
preferencialmente, pelo
médico/prestador do
serviço.
ESPAÇO PUBLICITÁRIO
7
COMPORTAMENTO
Piercing
Cuidado! Pode não ser só beleza.
Piercing é um enfeite que está muito em moda. Considerando o grande
número de jovens e adultos que o utilizam observa-se que ocorrem
relativamente poucas complicações. Porém, quando acontecem podem
causar deformidades nada estéticas e graves riscos. Há poucos meses,
um fato com ampla repercussão trouxe à tona a questão. Uma
adolescente morreu por causa de uma Septicemia, infecção
generalizada, que teve início na região do umbigo, onde ela havia
instalado um piercing.
São vários os motivos para o
piercing estar tão em moda.
Assim como as tatuagens, faz
parte de um estilo de vida.
Pode significar uma maneira
de expressar sentimentos,
uma declaração de liberdade,
talvez uma forma de se mostrar contrário ao status quo,
ou apenas um enfeite.
Há quem pense ser este
um costume moderno, mas os
índios da Amazônia já tinham
essa prática, no lábio inferior,
indicando a passagem da infância para a idade adulta, ou
para a identificação de grupo.
Tempos atrás, era uma prática
dos punks e atualmente é fenômeno de massa, interessando não só aos jovens, mas
a muitos adultos.
Infecção – As complicações
não são muito comuns, mas
quando ocorrem trazem muitos dissabores. As infecções
representam a maior preocupação associada com esse
enfeite, isto porque não deixa
de ser um ato invasivo e, muitas vezes, realizado sem o
aparato adequado de cuidados. Quando ocorre uma infecção, as manifestações podem ser dor, calor, vermelhidão e às vezes coceira. Outras
infecções podem ocorrer de
forma inicial não aparente,
como é o caso dos vírus da Hepatite B ou C e mesmo da Aids.
Dessa forma, para se prevenir complicações, infecciosas e mesmo alérgicas, os cuidados de assepsia precisariam
ser totais, de nível cirúrgico,
com um ambiente dentro das
normas sanitárias de segurança e com utilização apenas de
materiais de boa procedência,
esterilizados e descartáveis.
Risco menor – O lóbulo da
orelha é o local onde tradicionalmente se colocam os brincos e que parece ser o menos
arriscado também para o
piercing. Já na parte de cima
da orelha, onde fica a cartilagem, torna-se mais difícil
combater uma eventual infecção podendo ocorrer atrofia e
deformidade dessa estrutura,
com péssimo resultado estético.
De forma geral, deve-se
evitar perfurar qualquer área
onde existam cartilagens, pois
isso aumenta muito o risco de
infecções e conseqüentes deformidades. Perfurar bochechas comunicando a pele com
o revestimento interno da
boca também é uma má opção devido ao tipo de bactérias que existem nesses locais, raciocínio este que vale
também para áreas genitais,
regiões muito úmidas, vascularizadas e vulneráveis a
infecções.
Conforme a região do corpo onde é colocado o adereço, a cicatrização plena pode
demorar até seis meses.
Como o tema pode
ser bastante
complexo, não deixe
de se orientar com
seu médico antes de
tomar uma atitude
deste tipo.
Publicação da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo, dirigida aos seus associados e, este mês, excepcionalmente, aos titulares do Plano Cabesp Família; Sede:
Rua Boa Vista, 293 Centro - São Paulo/SP CEP 01014-915. Diretor Presidente: Eduardo José Prupest - Diretor de Operações: Caio Graco Orlando de Mello - Diretor Administrativo:
Wagner Cabanal Mendes - Diretor Financeiro: Vagner de Castro - Disque Cabesp: 4004-2636 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-722 2636 (demais localidades).
Fax. (11) 2185-1291 - Fale Conosco: www.cabesp.com.br/faleconosco Jornalista Responsável: Ana Maria Géia (Mtb. 15.073) - Colaboração: M. Cida Leite e Mariana Nogueira Projeto Gráfico: Carlos Rocha - Tiragem: 49.000 exemplares - Edição e Produção: AMG & Editores Associados, Comunicação Integrada - Rua Amélia Correia Fontes Guimarães, 154 CEP 05617-010 - Tel/Fax. (11) 3722-2732 - E.Mail: [email protected]
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