Nº 70 Fevereiro/2007 Lançado programa de apoio terapêutico A Cabesp acaba de lançar um programa que promete beneficiar intensamente a adesão ao tratamento médico de pacientes idosos e portadores de doenças crônicas: o Programa de Apoio Terapêutico – PATER. Lançado em parceria com empresas especializadas em atenção domiciliar, o programa visa o bom controle das enfermidades crônicas e uma melhor qualidade de vida. “As equipes multidisciplinares que oferecem atenção domiciliar permitem uma participação ativa dos familiares e do paciente no seu processo de recuperação e manutenção da saúde. Auxiliam na identificação de sinais precoces de piora clínica e previnem comportamentos nocivos à saúde”, explica Syllene Nunes, gerente-geral da Auditoria e Regulação Médica da Cabesp. As equipes promoveram as primeiras visitas que originaram o desenho final do projeto em março do ano passado. Mas foi a partir do início de 2007 que os trabalhos puderam ser efetivamente iniciados, após cerca de 80% de adesão à proposta enviada, por carta, a um mailing previamente determinado pela Cabesp, de 150 pessoas. Como funciona – A visita inicial é feita por um médico ou enfermeiro. O profissional é encarregado de um amplo levantamento de todo o histórico de saúde da pessoa, um exame físico bastante profundo e a criação de uma metodologia de acompanhamento a fim de manter a sua condição clínica. Nessa primeira visita, são apuradas todas as condições do paciente: seu grau de dependência ou independência, a rotina medicamentosa, as condições de habitação e o conhecimento/atenção de seus familiares/cuidadores. “Existem muitos idosos carentes de acompanhamento e alguns nem têm condições de tomar os remédios sozi- nhos”, conta Elisa Kogaya, enfermeira da Cabesp e responsável pelas primeiras visitas, no ano passado. A partir do primeiro encontro e de todo o levantamento, a enfermagem está então apta a auxiliar familiares e/ou cuidadores do paciente a mantê-lo com seu tratamento de acordo com as recomendações médicas. Mais informações sobre o PATER na página 2 Novo Cartão Conectividade é a palavrachave que sintetiza a transformação possibilitada pelo novo cartão Cabesp, que certamente você já recebeu em sua casa. O projeto foi iniciado experimentalmente em agosto do ano passado, com a participação de sete credenciados, da Capital de São Paulo. Foi o tempo necessário para a validação do sistema e montagem da estrutura. Em novembro, mais 27 credenciados foram incluídos e em fevereiro a Cabesp iniciou os trabalhos para abrigar todos os seus prestadores, agrupando a rede em macro regiões (Capital/SP, Grande SP, Araçatuba, Baixada Santista, Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba, e Vale do Paraíba). Saiba mais sobre conectividade na página 2 LEIA MAIS: Osteoporose: cuide de seus ossos 3 Os benefícios da vacinação 4 Crianças no carro 6 Piercing: cuidado com os perigos 8 PARA SER FELIZ Apaixone-se definitivamente pelo seu sonho; o sonho de ninguém deve ser mais apaixonante que o seu! (Autor desconhecido) PATER NOVO CARTÃO Resultados já começam a aparecer Já há casos de sucesso no trabalho do PATER. A história do idoso N.S., de 87 anos, é um exemplo. Viúvo há pouco tempo, N. foi visitado em abril do ano passado. Tem mal de Alzeimer, um marcapasso por conta de Insuficiência Cardíaca, estava com uma grande escara nas costas, mal conseguia andar e sofria com forte depressão. “Nós o encontramos sozinho e muito abatido, num quarto escuro”, conta a enfermeira Elisa Kogaya. Seu filho único, também viúvo, de 63 anos, pagava uma pessoa para ajudá-lo com o pai enquanto trabalhava, mas não conseguia eficiência da cuidadora. Às vezes ele levava o pai para o estabelecimento comercial onde trabalhava para não deixá-lo sozinho. “N. só ia ao hospital em situações de urgência e tinha pouco acompanhamento médico. Na primeira visita, orientamos a cuidadora quanto aos medicamentos, pedimos para abrir as janelas e deixar o sol entrar para que o paciente reconhecesse dia e noite, conversamos muito com ele e já o deixamos mais animado. Depois, passamos a acompanhá-lo por telefone, falando com o filho, com a nova cuidadora contratada sob nossa recomendação e com ele próprio. Desde então e até hoje, N. não teve nenhuma internação, diz que se sente bem melhor e tem se mostrado feliz”, testemunha Elisa. Quem pode usar A equipe técnica coordenada pela Cabesp definirá os pacientes com o perfil mais adequado para se beneficiarem do PATER. Inicialmente, o programa atenderá beneficiários da Capital e da Grande São Paulo. Sua expansão para o Interior e outros estados será gradual. A triagem pode partir de uma criteriosa análise do banco de dados da Cabesp, indicações de médicos-parceiros, ex-pacientes de home care ou outras. Pacientes com internações sucessivas, doenças crônicas ligadas à Hipertensão, Insuficiência Cardíaca, Diabetes, Enfisema Pulmonar e doenças coronarianas devem perfazer a quase totalidade do programa. Alguns benefícios • Visitas e contatos telefônicos periódicos de técnicos do Programa; • Plantão de esclarecimento de dúvidas; • Visitas médicas, com suporte de ambulância, nos casos de urgência, conforme avaliação da equipe. FOTO: KEYSTONE Caso necessite de esclarecimentos adicionais, envie um e-mail para a Cabesp (www.cabesp.com.br/faleconosco) ou acesse o Disque Cabesp 4004-2636 ou 0800 722-2636. 2 Expansão da conectividade traz vantagens As vantagens do novo sistema de identificação dos usuários Cabesp beneficiam as três pontas da cadeia – usuário, credenciados e Caixa – e já podem ser sentidas pelos que se utilizam dos atendimentos médicos na Capital de São Paulo, Grande São Paulo e algumas cidades do Interior. Até o fim de janeiro, havia 33 credenciados incluídos no sistema. No início da fevereiro, foi dada a largada para uma ampla expansão, a começar pelas regiões da Capital, Grande São Paulo e Baixada Santista. Com a troca eletrônica de informações com os credenciados, os usuários Cabesp ganharão mais em qualidade de atendimento e agilidade. Entre outras vantagens ao usuário, tal característica permite a legitimidade dos direitos dos beneficiários no atendimento, além de eliminar as possibilidades de uso, cobrança e pagamentos indevidos. Os prestadores credenciados também podem verificar se o paciente é um beneficiário ativo e/ou cadastrado no plano consultado, bem como confirmar os direitos de uso dos serviços por ele oferecidos, períodos de carência para novos procedimentos, etc. OSTEOPOROSE Cuide bem de seus ossos Sonia Azevedo sempre foi uma mulher cuidadosa com a saúde. Três anos após se aposentar do Banespa, em 1996, seu ginecologista detectou nos exames de rotina um adiantado avanço de perda óssea, já com a Osteoporose instalada. Na época, ela ia completar 48 anos, vivia uma menopausa precoce por conta de uma cirurgia ovariana e fazia reposição hormonal. Sonia foi, então, encaminhada a um reumatologista e iniciou um sério tratamento à base de minerais que terá de seguir à risca, segundo ela, para o resto da vida. “Fui, aos poucos, ganhando massa óssea e hoje não tenho mais Osteoporose”, diz ela, que depois de se aposentar do Banespa, foi morar em Campos do Jordão com o marido, abriu uma loja de roupas de cama de plumas de ganso e diz estar muito feliz e saudável. A história da associada Cabesp comprova a importância da prevenção médica e do tratamento sério. A Osteoporose pode afetar homens, mas atinge grande parte das mulheres, especialmente as acima de 65 anos, embora as de menor idade não estejam livres, como novamente comprova o caso de Sonia. Ossos fracos – A massa óssea atinge seu máximo entre as idades de 25 e 35 anos. Após esse período, a densidade óssea decai em todos os seres humanos. A Osteoporose chega com a perda da massa óssea, diminuição do cálcio, fósforo e outros minerais, tornando os ossos frágeis e que- bradiços. Em decorrência disso, as pessoas ficam mais predispostas às fraturas espontâneas decorrentes de pequenos esforços. Qualquer osso do corpo pode ser acometido pela doença, mas os quadris, punhos e a coluna são as regiões mais freqüentemente afetadas. Além destas fraturas, outros sinais podem ser observados, como: perda gradual da altura; arredondamento dos ombros; postura encurvada ou corcunda. Alguns casos de fratura de fêmur necessitam de tratamento cirúrgico. Isso implica em internação hospitalar, repouso e posteriormente fisioterapia para recuperação dos movimentos. Massa óssea saudável Perda da Massa óssea Você está em risco? Perda gradual da altura; arredondamento dos ombros; postura encurvada ou corcunda Para as mulheres Veja abaixo o teste proposto pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: 1. Sua dieta é pobre em cálcio? 2. Tem alguém na sua família com Osteoporose? 3. Você é diabético (a)? 4. Você tem ou já tratou Artrite Reumatóide? 5. Você tem mais de 50 anos? 6. Você teve menopausa antes do tempo ou cirúrgica? 7. Você é sedentário (a)? 8. Você bebe ou fuma em excesso? 9. Você usa corticóides, hormônio para Tireóide, quimioterapia? 10.Você é muito magra e sua pele é muito clara? Se você é mulher e ainda não chegou à menopausa, pode tomar algumas providências para evitar a Osteoporose. Se já está na pós-menopausa, alguns exames podem detectar se você tem a doença e orientar tratamento para impedir a sua progressão. É importante prevenir fraturas graves e incapacitantes. Seu Havendo respostas positivas, converse com seu médico – Orientemédico poderá aconselhar exercícios regulares, especialmente se sobre a prevenção ou mesmo sobre o tratamento da doença. para a manutenção do peso ideal e fortalecimento muscular, manter adequado o consumo de pró-vitamina k pela dieta de verduras de folhas verdes, Fontes: e exposição adequada ao sol, Departamento de Promoção à Saúde da Cabesp; Associação Paulista de Medicina; Harvard School; além do consumo de cálcio Sociedade Brasileira de Reumatologia - www.reumatologia.com.br/images/osteoporose.pdf suficiente para suprir o que o Sociedade Brasileira de Geriatria - www.sbgg.org.br/publico/artigos/osteoporose.asp corpo solicita do osso. 3 VACINA Este assunto também é dos adultos Poucas pessoas, hoje em dia, devem ter visto um caso de Varíola. Esta doença, que felizmente está erradicada no Brasil desde 1971 e no mundo desde 1977, já foi um flagelo para o mundo – chegou a matar mais de 500 pessoas por dia. A Varíola foi vencida graças ao descobrimento de um médico inglês, chamado Edward Jenner. Em 1776, ele observou que os trabalhadores na ordenha não contraiam a doença se tivessem sido infectados anteriormente com a Varíola bovina, esta benigna. Assim, Jenner imaginou que, inoculando um preparado extraído da lesão da Varíola do gado, as pessoas poderiam adquirir defesas. A brilhante descoberta nasceu ali, mas a vacina percorreu um longo caminho até chegar aos fantásticos resultados dos dias atuais. Exemplo para o mundo – O Brasil possui um Programa Nacional de Imunizações que tem obtido resultados notáveis. Em 1980, a iniciativa brasileira dos dias nacionais de vacinação contra a Poliomielite foi recomendada pela Organização PanAmericana de Saúde (OPAS) e adotada em diversos países no mundo. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o Certificado de Erradicação da Poliomielite. A excelência do programa brasileiro de vacinação fez com que doenças, que afligiam milhares de crianças no País, tais como Tuberculose, Tétano, Coqueluche, Difteria, Rubéola e Caxumba, tivessem franca redução. Uma batalha sem descanso – Os jornais deste começo de ano têm noticiado focos de Sarampo em adultos, além de crianças, em cidades da Bahia. Isto mostra que, apesar do fato de a Consulte seu médico Este assunto é de grande importância. Nosso objetivo é que este tema não seja esquecido ou negligenciado. Carteira de vacinação não é coisa só de criança. Existem muitas situações em que as vacinas podem proteger adolescentes e adultos. Não deixe de se orientar com seu médico. 4 FOTO: KEYSTONE As estatísticas de mortalidade apontam as doenças cardiovasculares, o Câncer e os acidentes como grandes desafios a serem vencidos nos dias de hoje. As doenças infecciosas, que há algumas décadas eram campeãs das causas de morte, parecem estar quase “domadas” pela luta incessante da ciência. A contribuição das vacinas é grande neste processo, ao lado da ação dos antibióticos e do desenvolvimento do saneamento básico. doença ter ficado alguns anos sem se manifestar, não é recomendável baixar a guarda e interromper os programas de vacinação. Comprova também que as vacinas não são importantes apenas para os adultos. No entanto, poucas pessoas conhecem quais são as vacinas que precisam ser ministradas em adultos. Em recente pesquisa realizada com pessoas adultas, 75% estavam em uso insuficiente de vacinas e 57% desconheciam a existência dessas imunizações para outras faixas de idade que não a infantil. Por conta disso, o Ministério da Saúde determinou a adoção do Calendário de Vacinação do Adolescente, do Adulto e Idoso , além do Calendário Básico de Vacinação da Criança – veja na página à direita. Antes de viajar – A vacinação antes de viajar visa à proteção do viajante e da população que vai ser visitada. As determinações podem variar de um país para outro e mesmo conforme a época, como é o caso atual em que estão ocorrendo casos de Sarampo na Bahia. A vacina contra a Febre Amarela é exigida pela Organização Mundial de Saúde quando se viaja a determinados locais. Para essa finalidade existem postos autorizados e ambulatórios do viajante que executam vacinações gratuitamente. Dependendo das condições do local para onde se vai, é fundamental atualizar também outras vacinas do calendário, como a do Tétano. Calendário de Vacinação do Adolescente (1) IDADE De 11 a 19 anos (na primeira visita ao serviço de saúde) Um mês após a 1ª dose contra Hepatite B Seis meses após a 1ª dose contra Hepatite B Dois meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano Quatro meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano A cada dez anos, por toda a vida VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS 1ª dose Contra Hepatite B Hepatite B dT (Dupla tipo 1ª dose adulto) (2) Febre amarela (3) reforço SCR (Tríplice viral) (4) dose única Contra Difteria e Tétano Contra Febre Amarela Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola Hepatite B 2ª dose Contra Hepatite B Hepatite B 3ª dose Contra Hepatite B dT (Dupla tipo adulto) 2ª dose Contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 3ª dose Contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) (5) Febre amarela reforço Contra Difteria e Tétano reforço Contra Febre Amarela Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso IDADE VACINAS A partir de 20 anos dT (Dupla tipo adulto) (1) Febre amarela (2) SCR (Tríplice viral) (3) Dois meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano Quatro meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano A cada 10 anos, por toda a vida 60 anos ou mais DOSES DOENÇAS EVITADAS 1ª dose Contra Difteria e Tétano dose inicial Contra Febre Amarela dose única Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola dT (Dupla tipo adulto) 2ª dose Contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 3ª dose Contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) (4) Febre amarela Influenza (5) reforço Contra Difteria e Tétano reforço dose anual Pneumococo (6) dose única Contra Febre Amarela Contra Influenza ou Gripe Contra Pneumonia causada pelo pneumococo (1) Adolescente que não tiver comprovação de vacina anterior, seguir este esquema. Se apresentar documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. (2) Adolescente que já recebeu anteriormente três doses ou mais das vacinas DTP, DT ou dT, aplicar uma dose de reforço. É necessário doses de reforço da vacina a cada dez anos. Em caso de ferimentos graves, antecipar a dose de reforço para cinco anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. (3) Adolescente que resida ou que for viajar para área endêmica (Estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em visita a essas áreas, vacinar dez dias antes da viagem. (4) Adolescente que tiver duas doses da vacina Tríplice Viral (SCR), comprovadas no cartão de vacinação, não precisa receber esta dose. (5) Adolescente grávida, que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de cinco anos, precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deve ser antecipada para cinco anos após a última dose. (1) A partir dos 20 anos, gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema acima. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. (2) Adulto/idoso que resida ou que for viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar dez dias antes da viagem. (3) A vacina tríplice viral - SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 anos. (4) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 05 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose. (5) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. (6) A vacina contra pneumococo é aplicada durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso nos indivíduos que convivem em instituições fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial. Situações especiais – Algumas pessoas portadoras de condições especiais de saúde podem se beneficiar com o programa dos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). Os Cries disponibilizam produtos de moderna tecnologia para atender essa parcela especial da população que, por motivos biológicos, é impedida de usufruir os que se encontram disponíveis na rotina da rede pública. Fontes: Ministério da Saúde – portal.saude.gov.br/portal/svs/visualizar_texto.cfm?idtxt=21993 Sociedade Brasileira de Imunizações – www.sbim.org.br/ Sociedade Brasileira de Infectologia – www.infectologia.org.br/ Centro de Informação em Saúde para Viajantes – www.cives.ufrj.br/ Serviços importantes: Ambulatório do Viajante do Hospital das Clínicas de São Paulo – Tel. 11-3069.6392 Núcleo de Medicina do Viajante do Hospital Emilio Ribas em São Paulo – 11-3896.1366 5 SEGURANÇA NO CARRO Crianças requerem atenção especial O assunto “Prevenção de Acidentes” foi amplamente abordado na edição anterior do jornal Cabesp +Vida. Retomamos o tema agora para mostrar como é possível proteger e evitar acidentes no transporte de crianças. Qualquer colisão oferece riscos aos passageiros. Para uma criança transportada sem aparato de retenção, esses riscos podem ser muitos maiores. Ela pode ser projetada contra as estruturas do veículo, contra outras pessoas ou mesmo em direção a via pública. Em contrapartida, segundo informação do Inmetro, o uso correto da cadeirinha diminui os riscos de morte em até 71% e a necessidade de hospitalização em caso de acidente em 69%. É importante não descuidar deste item, mesmo guiando perto de casa ou em baixa velocidade, pois, de acordo com estudos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), quase 60% dos acidentes graves e/ ou fatais ocorrem em menos de 30 minutos de passeio. Outra triste estatística comprova que os acidentes de trânsito são a maior causa de mortes entre as crianças com até 14 anos. Por isso, nunca saia de carro com crianças sem estes sistemas de retenção, mesmo que seja para ir até a esquina. Legislação – O Código de Trânsito Brasileiro determina que crianças com até dez anos devem ser transportadas no banco traseiro e usar, individualmente, cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente. Alguns cuidados são importantes: a cadeirinha deve ter certificação do Inmetro, ser apropriada para a idade e ao Cadeira de Segurança Assento de elevação ou “booster” Cinto de segurança de três pontos Cadeira de segurança Assento de elevação ou “booster” Cinto de segurança de três pontos Peso e idade Desde o nascimento até 9 ou 13 Kg, conforme recomendação do fabricante, ou até um ano de idade. De 9 a 18 Kg, aproximadamente de um a quatro anos de idade. De 18 até 36 Kg, aproximadamente de quatro a dez anos de idade. Acima de 36 Kg e, no mínimo, 1,45m de altura – aproximadamente dez anos de idade Posição Veja qual é o tipo mais adequado ao peso e à idade da criança, e confira as instruções dos fabricantes Voltada para o vidro traseiro, com leve inclinação, conforme instruções do fabricante, de costas para o movimento, sempre no banco de trás. Voltada para frente, na posição vertical, no banco de trás. No banco traseiro com cinto de três pontos. Até dez anos de idade, no banco traseiro do carro, com cinto de três pontos. Cadeira de segurança Bebê conforto ou conversível Tipo de assento FOTOS: DIVULGAÇÃO Bebê conforto ou conversível Fonte: Organização Criança Segura – www.criancasegura.org.br/dicas_carro.asp 6 REMÉDIO FÁCIL tamanho da criança, além de estar firmemente instalada no banco de trás do automóvel. A Organização Criança Segura orienta que a cadeirinha de segurança seja usada, principalmente, para crianças com menos de 36 kg ou altura inferior a 1,45 m. A entidade apresenta também uma tabela que auxilia a escolha do equipamento de proteção a ser empregado conforme a idade e características de peso e altura da criança, e não recomenda a reutilização de cadeiras de segurança que já estiveram em um acidente de carro. Siga sempre as recomendações e, antes de comprar a cadeirinha, veja se é possível testar a instalação em seu automóvel, garantindo que a mesma fique com mobilidade menor do que dois centímetros de um lado para outro. Programa oferece medicamentos mais baratos Os descontos oferecidos pelo Programa Remédio Fácil, uma parceria da Cabesp com a PrevSaúde, propiciam uma boa economia no seu orçamento familiar. Todos os beneficiários Cabesp podem utilizar os descontos oferecidos pelo programa. Por isso, antes de comprar seu medicamento, verifique as listas com os nomes dos remédios e das farmácias no site www.cabesp.com.br - link Remedio Fácil. O programa oferece descontos em centenas de marcas em suas diferentes apresentações, além de uma completa lista de genéricos dos laboratórios Biosintética, EMS-Germed, Eurofarma, Hexal (Sandoz), Novartis (Sandoz) e Ranbaxy. A Lista PrevSaúde de Medicamentos (LPM) inclui remédios nos quais o usuário obterá descontos entre 30% e 45% sobre o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) para medicamentos de marcas e de 15% para medicamentos genéricos. Participação do médico – O desconto só poderá ser usufruído com a colaboração do profissional de saúde, já que, para aquisição do medicamento, é imprescindível a apresentação da receita médica contendo: nome do paciente, medicamentos e quantidades, posologia, nome, CRM ou CRO, a assinatura do profissional e data. Por isso, sempre que seu médico for lhe prescrever alguma medicação, peça a ele que consulte a lista de medicamentos no site. AUTORIZAÇÃO PRÉVIA Impressos estão disponíveis no site da Cabesp Outros cuidados • Se o dia estiver muito quente, o calor quase dobra dentro do carro, o que pode ser perigoso para as crianças, pois são muito sensíveis a altas temperaturas. • Muita atenção com os vidros elétricos que podem fechar sobre o pescoço das crianças enquanto estão com a cabecinha para fora. • Deixe as portas traseiras sempre travadas. • Ensine a criança a não brincar dentro ou perto de automóveis. Como você sabe, alguns procedimentos necessitam de Autorização Prévia da Cabesp para poderem ser realizados. Alguns devem ser solicitados via impresso próprio, outros podem ser solicitados por telefone, via Disque Cabesp. Saiba quais são esses procedimentos acessando www.cabesp.com.br, área exclusiva do usuário titular, link “Autorização Prévia”. Neste mesmo link, a Cabesp disponibiliza os impressos necessários. Basta o interessado imprimí-los. Atenção: As autorizações devem ser solicitadas, preferencialmente, pelo médico/prestador do serviço. ESPAÇO PUBLICITÁRIO 7 COMPORTAMENTO Piercing Cuidado! Pode não ser só beleza. Piercing é um enfeite que está muito em moda. Considerando o grande número de jovens e adultos que o utilizam observa-se que ocorrem relativamente poucas complicações. Porém, quando acontecem podem causar deformidades nada estéticas e graves riscos. Há poucos meses, um fato com ampla repercussão trouxe à tona a questão. Uma adolescente morreu por causa de uma Septicemia, infecção generalizada, que teve início na região do umbigo, onde ela havia instalado um piercing. São vários os motivos para o piercing estar tão em moda. Assim como as tatuagens, faz parte de um estilo de vida. Pode significar uma maneira de expressar sentimentos, uma declaração de liberdade, talvez uma forma de se mostrar contrário ao status quo, ou apenas um enfeite. Há quem pense ser este um costume moderno, mas os índios da Amazônia já tinham essa prática, no lábio inferior, indicando a passagem da infância para a idade adulta, ou para a identificação de grupo. Tempos atrás, era uma prática dos punks e atualmente é fenômeno de massa, interessando não só aos jovens, mas a muitos adultos. Infecção – As complicações não são muito comuns, mas quando ocorrem trazem muitos dissabores. As infecções representam a maior preocupação associada com esse enfeite, isto porque não deixa de ser um ato invasivo e, muitas vezes, realizado sem o aparato adequado de cuidados. Quando ocorre uma infecção, as manifestações podem ser dor, calor, vermelhidão e às vezes coceira. Outras infecções podem ocorrer de forma inicial não aparente, como é o caso dos vírus da Hepatite B ou C e mesmo da Aids. Dessa forma, para se prevenir complicações, infecciosas e mesmo alérgicas, os cuidados de assepsia precisariam ser totais, de nível cirúrgico, com um ambiente dentro das normas sanitárias de segurança e com utilização apenas de materiais de boa procedência, esterilizados e descartáveis. Risco menor – O lóbulo da orelha é o local onde tradicionalmente se colocam os brincos e que parece ser o menos arriscado também para o piercing. Já na parte de cima da orelha, onde fica a cartilagem, torna-se mais difícil combater uma eventual infecção podendo ocorrer atrofia e deformidade dessa estrutura, com péssimo resultado estético. De forma geral, deve-se evitar perfurar qualquer área onde existam cartilagens, pois isso aumenta muito o risco de infecções e conseqüentes deformidades. Perfurar bochechas comunicando a pele com o revestimento interno da boca também é uma má opção devido ao tipo de bactérias que existem nesses locais, raciocínio este que vale também para áreas genitais, regiões muito úmidas, vascularizadas e vulneráveis a infecções. Conforme a região do corpo onde é colocado o adereço, a cicatrização plena pode demorar até seis meses. Como o tema pode ser bastante complexo, não deixe de se orientar com seu médico antes de tomar uma atitude deste tipo. Publicação da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo, dirigida aos seus associados e, este mês, excepcionalmente, aos titulares do Plano Cabesp Família; Sede: Rua Boa Vista, 293 Centro - São Paulo/SP CEP 01014-915. Diretor Presidente: Eduardo José Prupest - Diretor de Operações: Caio Graco Orlando de Mello - Diretor Administrativo: Wagner Cabanal Mendes - Diretor Financeiro: Vagner de Castro - Disque Cabesp: 4004-2636 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-722 2636 (demais localidades). Fax. (11) 2185-1291 - Fale Conosco: www.cabesp.com.br/faleconosco Jornalista Responsável: Ana Maria Géia (Mtb. 15.073) - Colaboração: M. Cida Leite e Mariana Nogueira Projeto Gráfico: Carlos Rocha - Tiragem: 49.000 exemplares - Edição e Produção: AMG & Editores Associados, Comunicação Integrada - Rua Amélia Correia Fontes Guimarães, 154 CEP 05617-010 - Tel/Fax. (11) 3722-2732 - E.Mail: [email protected] 8 O conteúdo dos anúncios publicitários é de inteira responsabilidade do anunciante, não alterando as regras estabelecidas pela CABESP quanto à cobertura, autorização, ao perfil e ao sistema de livre escolha.