Prof. Dr. Jefferson Cardia Simões É professor titular de Geografia Polar e Glaciologia da UFRGS, membro titular da Academia Brasileira de Ciências, é o pioneiro da ciência glaciológica no Brasil e atualmente é Vice-Presidente do Scientific Committee on Antarctic Research (SCAR/ICSU). Ele obteve seu PhD pelo Scott Polar Research Institute, University of Cambridge, Inglaterra, em 1990. É pós-doutor pelo Laboratoire de Glaciologie et Géophysique de l'Environnement (LGGE) du CNRS/França e pelo Climate Change Institute (CCI), University of Maine, EUA. Toda sua carreira foi dedicada às Regiões Polares, tendo publicado 135 artigos, principalmente sobre processos criosféricos. Pesquisador do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), é o delegado nacional junto ao Scientific Committee on Antarctic Research (SCAR) do Conselho Internacional para a Ciência (ICSU) e representante brasileiro na International Association of Cryospheric Sciences (IACS/IUGG/ICSU). É consultor ad-hoc do CNPq, CAPES, FAPESP e da National Science Foundation - NSF (Office of Polar Programs). Simões já participou de 22 expedições científicas às duas regiões polares, criou o Centro Polar e Climático da UFRGS, a instituição que lidera no Brasil a pesquisa sobre a neve e o gelo. O Prof Jefferson coordena a participação brasileira nas investigações de testemunhos de gelo antárticos e andinos e faz parte dos comitês gestores do programa International Trans-Antarctic Scientific Expedition (ITASE) e da iniciativa International Partnerships in Ice Core Sciences (IPICS). Participa do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) como revisor de capítulos sobre a criosfera e a paleoclimatologia. Em 2007 recebeu o Prêmio Pesquisador Destaque da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) por sua contribuição à pesquisa antártica. Atualmente é o coordenador-geral do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera e professor colaborador do CCI/University of Maine, Orono, EUA. No verão de 2011/2012 liderou a expedição que instalou o primeiro módulo científico brasileiro no interior da Antártica (Criosfera 1).