poster - Hist?ia e Cultura

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O Pavilhão Bourneville e as crianças com
epilepsia no Rio de Janeiro do início do
século XX.
Aluno: Roberto Cesar Silva de Azevedo
Orientadora: Margarida de Souza Neves
As crianças
A escola
Os diagnósticos
“Não há talvez problema tão capaz como este de apaixonar um homem
de ciência e de coração: tomar um cérebro criança, já empolgado pela
loucura, e procurar acender na sua treva a luz do raciocínio,
despertando as suas células do torpor em que jazem, cultivando-as,
excitando-as, insuflando-lhes vida, revolvendo e adubando esse
terreno maninho, e acompanhando depois o difícil desabrochar e o
lento crescer das idéias que nele nascem, nele germinam, nele se
desenvolvem e expandem, como uma misteriosa e caprichosa
vegetação moral...”
Olavo Bilac. “No Hospício Nacional”. IN Kosmos. Revista
Artística, Scientifica e Litterária. nº 2, fevereiro de 1905.
“[...] se cumprimos um dever imprescindível aperfeiçoando um idiota,
erramos restituindo-o à sociedade. [...] O que se precisa antes de tudo é
educar. [...] Com a educação do idiota nós lhe damos os meios de exercer
uma profissão simples e material [...]. Enquanto ela perdura, o indivíduo se
torna sempre útil, pouco regride, ou suas regressões com facilidade se
corrigem; não leva para a coletividade as perversões sexuais, anestesia
moral, o substrato das prostituições da cidade. E perpetuamente internado
não se reproduz, [assim,] poupamos à espécie essa odisséia da
degeneração. Eduquemos o deficiente e conservemo-lo à parte, e isso para
a sua e para a nossa tranqüilidade social”.
Fernandes Figueira . “ Educação médico-pedagógica dos atrazados.”
IN IV Congresso Médico Latino-Americano. Rio de Janeiro: 1905.
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