Falsas teorias da inspiração da Bíblia que devemos reconhecer e

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Falsas teorias da inspiração da Bíblia que devemos reconhecer e rejeitar
1. Inspiração natural ou da intuição – Esta teoria defende que a Bíblia é apenas um livro
humano notável, sem inspiração divina ou talento sobrenatural, no mesmo nível que muitas
outras obras literárias. Essa teoria, na realidade, nega a verdadeira inspiração. Na exaltação
dos autores humanos desse livro notável a divindade é excluída. É a expressão da
incredulidade.
2. A Bíblia é apenas parcialmente inspirada por Deus:
* Conceitual - A inspiração foi apenas sobre os pensamentos do autor sacro, e não sobre as
palavras dos seus escritos. No entanto, os pensamentos são expressos através de palavras.
* Apenas os ensinamentos morais e espirituais da Bíblia seriam inspirados (os relatos
históricos não). – Haveria inexatidões (erros), lendas e noções julgadas falsas de acordo com
nossas idéias modernas. Se uma testemunha (autor bíblico) usa uma linguagem errada,
enganosa ou ignorante sobre um detalhe, seria difícil crer que ele diz a verdade com
respeito ao restante.
* A Bíblia contém, mas não é a Palavra de Deus. De acordo com alguns teólogos, a Bíblia
contém muitos mitos, lendas e erros. Para outros, a Bíblia não passa de “um testemunho
dado à revelação”, e essa última se expressa através das contradições do texto. O teólogo
Rudolph Bultmann se esforça para tirar todos os mitos do texto bíblico, a fim de conservar a
essência do Evangelho, o “kerygma”. (O que ele eliminou: a pré-existência de Cristo; seu
nascimento milagroso; sua divindade; seus milagres; sua morte substitutiva na cruz; sua
ressurreição e a dos crentes; sua ascensão; seu retorno em glória; o julgamento final do
mundo; a existência de espíritos bons e maus; a personalidade e o poder do Espírito Santo;
a doutrina da trindade; a morte como consequência do pecado; a doutrina do pecado
original, etc.) Depois de haver “desmistificado” a Bíblia, o que é que resta do “essencial do
Evangelho”? Quem é que pode decidir o que é e o que não é inspirado se os dois estão
misturados no mesmo texto? Esses teólogos nos dizem que a Bíblia não passa de uma
palavra humana, mas que Deus pode fazer com que ela se torne Sua Palavra quando Ele nos
dirige uma mensagem através dela.
* Somente Cristo é a “Palavra de Deus”- A Bíblia é apenas um eco incompleto de Jesus. O
problema é que nós não podemos conhecer Jesus Cristo senão através da Bíblia. A Bíblia
mesma não cessa de afirmar que ela é a Palavra de Deus.
3. A Bíblia seria um livro apenas divino, tendo sido ditada mecanicamente aos homens – O
autor sagrado seria totalmente passivo, registrando e transmitindo a revelação como o faria
hoje um gravador de fita magnética ou o teclado de um computador. Sua personalidade
teria sido completamente colocada de lado, a fim de que o texto seja puro, sem qualquer
elemento falível e humano. (Foi dessa maneira que o Alcorão foi supostamente dado a
Maomé.) Um ditado mecânico teria produzido uma uniformidade completa de todas as
páginas da Bíblia, o que está muito longe de ser o que verificamos. Constatamos, ao
contrário, que Deus não anulou de forma alguma a personalidade dos autores. Podemos
reconhecer seus estilos, temperamentos e sentimentos pessoais.
É verdade que certas passagens são ditados diretos ou ensinamentos exatos das palavras
ditas por Deus. Porém, nesse caso isso é claramente mencionado (Ap 19:9; 2:5 ou os dez
mandamentos). A inspiração não é mecânica, mas orgânica; não é mágica, mas
divinamente natural; não um ditado morto, mas uma Palavra viva produzida pelo Espírito.
O Evangelho consiste precisamente no fato de que Cristo, na Sua perfeição, é ao mesmo
tempo Deus e homem, da mesma forma como a Bíblia inteiramente inspirada é ao mesmo
tempo produzida por Deus e pelo homem.
4. Os autores bíblicos eram homens cheios do Espírito e a sua inspiração era a mesma que
todos os cristãos têm hoje. Isso é uma confusão com a iluminação.
Hoje em dia, ninguém pode reivindicar a mesma inspiração divina da qual os homens que
redigiram os livros da Bíblia beneficiaram.
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