UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE

Prof. Sidney da S. Facundes, Ph.D. Teoria da Gramática, I100, Curso de Mestrado em Lingüística, UFPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CENTRO DE LETRAS
CURSO DE MESTRADO EM LETRAS
DISCIPLINA: Teoria Gramatical – Carga horária: 60 horas
DOCENTE: Sidi Facundes
1º Semestre de 2010
Sala de pesquisa: 7 – Laboratório de Linguagem
Email: [email protected] ou [email protected]
Atendimento individual: sexta-feira, das 13:30 às 20:00 ou em horário agendado com antecedência
EMENTA: Apresentação e discussão sobre os principais fenômenos linguísticos que teorias
gerais das línguas naturais precisam explicar; principais teorias da gramática; discussão sobre
as relações entre gramática, texto, discurso, pragmática e cognição.
PROGRAMA:
0. Definição de linguística, língua e gramática; descritivo vs. prescritivo
1. Classes de palavras (ou partes do discurso)
1.1. Classes abertas: nomes (classificação nominal vs. classes nominais/gênero), verbos, adjetivos,
advérbios
1.2. Classes fechadas: preposições, conjunções etc.
2. Orações simples
2.1. Identificação, estruturas internas e distribuição dos elementos constituintes
2.2. Relações gramaticais e funções oracionais; voz
2.3. Papéis semânticos
2.4. Gramática de casos
2.5. Tempo, aspecto, modalidade e evidencialidade.
2.6. Tipos de orações
3. Processos envolvidos na combinação de orações
4. Teorias linguísticas e a relação entre gramática, discurso, pragmática e cognição
Prof. Sidney da S. Facundes, Ph.D. Teoria da Gramática, I100, Curso de Mestrado em Lingüística, UFPA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS
AIKHENVALD, Alexandra Y.; Dixon, R.M.W and ONISHI, Masayuki. Non-canonical marking of
subjects and objects. John Benjamins Publishing Company. 2001.
ANDREWS, Avery. The major functions of the noun phrase. In: SHOPEN. Vol. I
CHAFE, Wallace & NICHOLS, Johanna (Eds.) Evidentiality: The Linguistic Coding of Epistemology.
Ablex Publishing Corporation: Norwood, New Jersey. 1986.
CHUNG, Sandra & TIMBERLAKE, Alan. 1985. Tense, aspect and mood. In: SHOPEN. Vol. III.
COMRIE, Bernard. Language Universals & Linguistic Typology. The University of Chicago Press.
1989.
CROFT, William. Typology and Universals. Cambridge University Press. 1996.
DIXON, R. 1994. Ergativity. 2001.
DUBOIS-CHARLIER, Françoise. Bases de Análise Lingüística. Livraria Almedina: Coimbra. 1981.
DU BOIS, John W. The discourse basis of ergativity. Language. Volume 63, Número 63. 1987.
FERREIRA, Marília. Morfossintaxe da lingua parkatêjê. LINCOM-Europe: Munich. 2005.
GIVÓN, T. Syntax: A Functional-Typology Introduction. Volume 1. Amsterdam: John Benjamins. 1984.
GIVÓN, T. Syntax: A Functional-Typology Introduction. Volume 2. Amsterdam: John Benjamins.
1990.
HAIMAN, John. Iconic and economic motivation. Language 59: 781-819. 1983.
HASPELMATH, Martin (Ed). Coordinating Constructions. Typological Studies in Language 58. John
Benjamins Publishing Company: Amsterdam/Philadelphia. 2004.
KIBRIK, Aleksandr E. Beyond subject and object: toward a comprehensive relational typology.
Linguistic Typology 1, pgs 279-346. 1997.
MARTELOTA, Mário Eduardo. Org. Manual de lingüística. São Paulo: Contexto. 2009.
MIXCO, Mauricio J. Mandan switch-reference: a preliminary view. Anthropological linguistics. 39. No
2. 1997.
PALMER, F.R. Grammatical roles and relations. Cambridge Textbooks in Linguistics. 1998.
PAYNE, Thomas E. Describing morphosyntax. Cambridge University Press. 1999.
PERINI, Mário A. Princípios de lingüística descritiva. Introdução ao pensamento gramatical.
Parábola: São Paulo. 2006/2007.
NUYTs, Jan e PEDERSON, Eric. Org. Language and conceptualization. Cambridge University
Press: Cambridge. 1997.
OLIVEIRA, Christiane Cunha de. Lexical categories and the status of descriptives in Apinajé. IJAL, vol.
69. No 3, pp. 243-74. 2003.
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. Martins Fontes: São Paulo. 1997.
SCHACHTER, Paul. Parts of speech. In: SHOPEN. Vol. I.
SHOPEN, Timothy. Language typology and syntactic description. Complex constructions. Vol. II.
Cambridge University Press. Cambridge. 1985.
VAN VALIN JR., Robert D. An introduction to syntax. Cambridge Textbooks in Linguistics. 1997.
Artigos selecionados. 2001.
Prof. Sidney da S. Facundes, Ph.D. Teoria da Gramática, I100, Curso de Mestrado em Lingüística, UFPA
CRONOGRAMA DE AULAS
Dias
Assunto
1- Diretrizes da disciplina;
métodos e instrumentos
de ensino e avaliação;
2- Definições de
linguagem, língua,
gramática; descritiva vs.
prescritiva;
Leitura recomendada
1- Perini 2007: cap. 0-10 (Esse
material é de conteúdo
básico que lhe permitirá
acompanhar a discussão do
conteúdo das apostila)
2- Martelota 2009: Conceitos
de gramática
3- Apostilas: -Introdução
1-2
03, 10/03
3
17/03
Partes do discurso -Classes
abertas e classes fechadas,
subclasses, classes universersais
1- Perini 2007: cap. 11
2- Apostilas: Partes do
Discurso
3- Van Valin 2001: chap. 1
4
24/03
Relações gramaticais (AULA
MINISTRADA PELA PROFA.
CARMEN RODRIGUES)
1- Perini 2007: cap. 12-18
2- Apostilas: Funções e
relações gramaticais
5
31/03
Relações gramaticais, papéis
semânticos e gramaticais
1- Apostilas
2- Van Valin 2001: chap. 2;
Payne 1997/1999:chap. 129
6
07/04
7
14/04
21/04
28/04
8
05/05
9
12/05
10
19/05
11
26/05
12
13
14
15
02/06
09/06
11/06
16/06
AVALIAÇÃO: NOÇÕES GRAMATICAIS VISTAS ATÉ AULA
ANTERIOR (PÁGINA DO CURSO NA WEB)
AULA TRANSFERIDA PARA 11/JUNHO
FERIADO: TIRADENTES
Orações simples; relações de
1- Van Valin 2001: chap. 3;
dependência
2- Apostilas
Estrutura constituinte
1- Van Valin 2001: chaps. 4-5
2- Apostilas
Tempo, aspecto, modalidade e
1- Apostilas
evidencialidade.
2- Artigos selecionados
Tipos de orações.
Processos envolvidos na
1- Payne 1997/1999: chap. 11
combinação de orações.
2- Apostilas
Switch-reference.
3- Artigos
Teorias linguísticas;
1- Apostilas
planejamento de seminários
2- Neves 1997
Seminários: Parte 1
Seminários: Parte 2
Seminários: Parte 3
Relação entre gramática,
1- Apostilas
discurso, pragmática e cognição
2- Pederson e Nuyts 1997
3- Neves 1997; Payne
1997/1999: chap. 12
Avaliações: aulas; leituras obrigatórias; atividades coletivas e exercícios individuais.
Critérios de para julgamento das avaliações: domínio do conteúdo ministrado; referência à
bibliografia; capacidade de análise de problemas relacionados aos tópicos estudados em sala.
Requisitos para as avaliações:
20%
30%
40%
10%
Atividades em sala de aula
Atividades online
Seminários e artigo
Frequência e participação
Observação:
Espera-se que estudantes de pós-graduação executem tarefas mais desafiantes e instigantes que
estudantes de graduação bem como tenham também um padrão de trabalho de qualidade maior, que
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implica, entre outros pontos, na leitura do material bibliográfico indicado e em um grau de independência
de iniciativa na resolução de seus trabalhos.
Honestidade Acadêmica:
Todos os trabalhos submetidos neste curso devem ser realizados por você. As fontes utilizadas (idéias,
paráfrases, citações) devem ser apropriadamente citadas. Quaisquer suspeitas de desonestidade serão
levadas ao conhecimento da coordenação do curso e posteriormente ao seu colegiado a fim de que sejam
tomadas as providências cabíveis.
Incentivo:
Os mestrandos são incentivados a escrever seus artigos e a enviarem seus trabalhos para revistas
científicas (QUALIS – CAPES) para fins de publicação.