Terapia Fotodinâmica evita cicatrizes durante o tratamento do câncer de pele Muitos pacientes com o diagnóstico de câncer de pele se preocupam com as sequelas do tratamento, principalmente pelo fato de os tumores aparecerem em locais que ficam muito expostos, como por exemplo a face. Segundo o médico do Departamento de Cirurgia Oncológica do IOP, Dr. Leandro Carvalho Ribeiro, atualmente existe o tratamento convencional, ou seja, a cirurgia, porém, para determinados tumores, principalmente os iniciais, é possível utilizar a Terapia Fotodinâmica. “Por se tratar de uma forma alternativa, utilizamos um agente fotossensibilizante, ou seja, uma pomada e uma fonte de luz. Tem o mínimo de agressão da pele e apresenta altas taxas de cura e praticamente nenhuma cicatriz”, afirma. As lesões mais comuns que podem ser tratadas com a terapia são alguns tipos de Carcinoma basocelular, que é o tumor mais comum entre as pessoas com a pele mais clara e que muito raramente provoca metástase; Carcinoma Espinocelular in situ e ceratoses actínicas, que são lesões pré-malignas. O tratamento com a Terapia Fotodinâmica consiste basicamente em duas aplicações feitas em qualquer parte do corpo que apresente a lesão, podendo ser realizada no próprio consultório e sem a necessidade de internação. "Depois das aplicações o paciente retorna em 30 dias para verificar se ficou alguma lesão residual. O acompanhamento é igual aos outros tratamentos. Caso a lesão recidivar, o procedimento deverá ser cirúrgico." O cirurgião finaliza expondo que a Terapia Fotodinâmica não é um tratamento milagroso, porém uma excelente forma para tratar o câncer de pele em estágios iniciais. Por esse motivo, é importante que as pessoas fiquem atentas aos sinais, pois o câncer de pele é o tumor mais fácil para ser diagnosticado, já que a própria pessoa consegue analisar o corpo e verificar a presença de manchas ou feridas suspeitas ou que não curam num determinado prazo.