Proteção contra o câncer de pele deve continuar durante o outono e

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Proteção contra o câncer de pele deve continuar durante o outono e
inverno
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que o câncer de pele é
o tumor mais frequente no Brasil, responsável por 25% de todos os tumores
malignos registrados no país. Dividido em dois tipos, melanoma e carcinoma,
sendo o último mais comum, o câncer de pele acaba sendo esquecido pelas
pessoas durante as épocas mais frias, quando acreditam que o sol não
apresenta nenhum risco. No entanto, a proteção da pele contra os raios
ultravioletas deve permanecer durante todos os meses do ano.
Segundo o cirurgião oncológico do IOP, Dr. Juliano Rebolho, a prevenção
continua sendo a principal forma para evitar o câncer de pele. “No outono e
inverno devemos manter os mesmos cuidados com a pele. As pessoas devem
utilizar filtro solar, com fator mínimo de proteção 30, diariamente, e aplicar o
produto nas áreas que ficarão expostas duas vezes ao dia. Também é importante
evitar a exposição solar excessiva nos horários onde a incidência dos raios
ultravioletas é maior, das 10h às 15h.”
A região Sul ainda é um dos principais locais com mais casos de câncer de pele
no país, onde as pessoas possuem a pele mais clara. Isso se deve,
principalmente, ao fato da colonização europeia. Por esse motivo, o autoexame
deve ser realizado com frequência. “As pessoas devem ficar atentas a qualquer
surgimento de manchas na pele ou alguma alteração naquelas que já existem,
além de machucados que não cicatrizam. Quando perceber algo diferente é
fundamental procurar um especialista para avaliar as lesões”, ressalta.
O tratamento do câncer de pele é cirúrgico e existem casos específicos em que
podem ser associadas outras formas de procedimentos, como a radioterapia,
terapia fotodinâmica e a utilização de pomadas. Depois do tratamento o paciente
deve manter os cuidados de proteção com a pele, pois como qualquer lesão
neoplásica, existem chances de o tumor voltar. “A proteção com a pele deve ser
uma rotina na vida das pessoas, para que dessa forma os números dos
diagnósticos positivos sejam reduzidos, principalmente em países tropicais como
o Brasil”, alerta Dr. Juliano Rebolho.
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