a gravidez na adolescência: um problema a ser enfrentado

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A SAÚDE
A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: UM PROBLEMA A SER
ENFRENTADO PELO GRUPO TUTORIAL DO PET-SAÚDE HELIÓPOLIS
GRUPO TUTORIAL HELIÓPOLIS
Tutor: Adriano Marçal Pimenta
Linha de Pesquisa: Saúde do Adolescente
Belo Horizonte
A gravidez na adolescência: um problema a ser enfrentado pelo grupo tutorial do
PET-Saúde Heliópolis
Objetivo:
Estimar a freqüência de gravidez na adolescência na área de abrangência do centro
de saúde Heliópolis e suas repercussões para a saúde materno-fetal.
Metodologia:
Trata-se de um estudo transversal e descritivo, desenvolvido com base em
informações disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Saúde por meio da
INTRANET no período entre 2006 e 2009. Os dados foram digitados em uma
planilha eletrônica do programa Microsoft Excel 2007 por discentes, participantes
do Programa de Educação para o Trabalho em Saúde (PET-Saúde) da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), cuja área temática é a saúde do adolescente.
Posteriormente, esses dados foram analisados com o auxílio do programa
Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 15.0. As seguintes variáveis
foram avaliadas: idade materna (10 a 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a 34 anos, 35 e
mais anos), número de consultas de pré-natal, tipo de parto (normal, cesariana),
número de filhos nascidos vivos (nenhum, 1 a 3 filhos, 4 e mais filhos), sexo do
recém-nascido (masculino, feminino), peso ao nascer [baixo peso (< 2.500
gramas), normal (entre 2.500 a 4.000 gramas), peso acima do normal (>= 4.000
gramas)], má formação do recém-nascido (não, sim). Os resultados foram
apresentados por meio de freqüências absolutas e relativas das variáveis de
interesse.
Cenário da Pesquisa:
Área de abrangência do Centro de Saúde Heliópolis, região norte de Belo Horizonte.
Desenvolvimento/Estágio Atual:
Finalizado.
Resultados:
Do total de nascidos vivos no período estudado (670), 48,5% era do sexo
masculino e 51,5% do sexo feminino. Dentre esses, 9,1% eram filhos de
adolescentes (0,4% de mães entre 10 e 14 anos; 8,7% de mães entre 15 e 19
anos) e 19,7% dessas mães já tinham entre 1 a 3 filhos (todas com idades acima
de 14 anos). A maioria das adolescentes fez mais do que 6 consultas de pré-natal
(85%) e 21,3% tiveram o parto por via cesariana. Com relação aos seus filhos,
11,5% nasceram com baixo peso, mas nenhum teve má formação.
Estudantes Envolvidos:
José Márcio Barcelos Costa Júnior, Robson dos Santos Borges, Isabela Gonçalves
Ribeiro, Jacqueline Teixeira de Menez, Mayra Garcia da Silva.
Tutor:
Adriano Marçal Pimenta.
Preceptores/UBS:
Vânia da Conceição Rezende Neiva, Viviane Ribeiro Martins de Oliveira.
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