PRIMEIRAS CONFIRMAÇÕES Primal Scream Corria o ano de 1992 quando esta banda de rock britânico arrecadava o Mercury Music Prize, tendo o disco “Screamadelica” sido reconhecido como o melhor do Reino Unido, à frente de trabalhos como “Stars” de Simply Red e “Achtung Baby” dos U2. Formada em 1984, a banda juntava o vocalista Bobby Gillespie (ex- The Jesus and Mary Chain) a Andrew Innes (guitarra), Darrin Mooney (bateria), Martin Duffy (teclado) e Gary "Mani" Mounfield (baixo), o único que hoje já não integra os Primal Scream, dando lugar ao baixista Debbie Googe. Com influências como The Byrds, Velvet Underground e a compilação C86, o trabalho dos Primal Scream acaba por alterar o perfil da música pop britânica, com a sua fusão entre dance, dub, techno, acid house e rock, levando a banda ao topo do seu campeonato. 2ManyDjs (Dj) Desde 1995 que David e Stephen Dewaele têm levado a sua sonoridade a viajar constantemente a novos territórios musicais, assumindo uma impressionante e contínua transformose materializada através de diversos “disfarces” sonoros. Eles são uma banda (Soulwax), são djs (2ManyDjs), uma editora discográfica (Deewee), um sistema de som (Despacio) e até criaram uma app e um website (Radio Soulwax). Para além de tudo isto, são ainda exímios remixers, tendo já assumido esse papel de reinterpretação musical de originais de Warpaint, Tame Impala, Metronomy, Arcade Fire, Daft Punk, Gossip, Hot Chip, MGMT e muitos outros. Depois de um longo hiato, enquanto Soulwax, lançaram em março deste ano um novo álbum editado pela Deewee, que irá certamente ecoar em Vilar de Mouros. Vamos dançar? The Jesus and Mary Chain Poucas bandas tiveram tamanho impacto na cultura musical como os The Jesus and Mary Chain. A sua atitude, aliada aos vestidos de preto e sonoridades plenas de feedback, marcaram o benchmark da music scene Londrina pós-Sex Pistols. Quando vieram ao mundo com o álbum Psychocandy foram os “darlings” da exigente imprensa britânica, enquanto tentaram ser o detentor da coroa do pós-punk em meados da década de 80. Com fortes influências dos Velvet Underground, passaram a ser a inspiração de bandas aclamadas como os My Bloody Valentine no início dos anos 90. The Mission Quando em 1985, Wayne Hussey e Craig Adams deixaram os The Sister of Mercy para formar a banda The Mission, nem um ano passou até fazerem a sua primeira tourné europeia, apoiando os The Cult. A banda ainda lançou 2 singles de forma independente que alcançaram o número 1 nos tops de música alternativa no Reino Unido, mas rapidamente alcançaram o interesse da Phonogram e um novo contrato. O seu primeiro single pela nova editora, “Stay With Me”, alcançou o número 30 do top do Reino Unido, a que se seguiu “God’s Own Medicine” que subiu ao 14º lugar. Ao longo dos oito anos seguintes, a banda lançou mais seis álbuns e 12 singles, incluindo os clássicos “Wasteland”, Tower of Strenght”, “Beyond The Pale”, “Deliverance e “Butterfly on a Wheel”, que resultaram em mais de 4 milhões de discos vendidos. Durante este período, The Mission reforçou a sua reputação como uma das melhores e mais excitantes bandas ao vivo, comprovado pelos sete espetáculos consecutivos esgotados no Astoria Theatre em Londres e também por tocar juntamente com os U2, The Cure, Robert Plant, entre muitos outros. The Dandy Warhols Desde a sua formação em 1994, os Dandy’s já navegaram por diversas águas e climas musicais, escondendo ideias nunca imaginadas pela censura e transmitindo uma arte sem filtros. Originários de Portland, Oregon (EUA), os Dandy Warhols têm feito música além-fronteiras ao longo de mais de 20 anos, com Taylor-Taylor (voz e guitarra), Zia McCabe (teclados), Peter Holmstrom (guitarra) e Brent DeBoer (bateria) em tournés mundiais, com vários hits, e até a pisar o palco durante os protestos gregos. Apresentam o mais recente disco Distortland e definem-se como «a real old school type of band. Like a gang». The Psychedelic Furs Se fizéssemos o exercício de dissecar a música rock atual, iriamos encontrar uma belíssima homenagem ao trabalho dos The Psychedelic Furs. Liderado pelo vocalista e compositor Richard Butler e o seu irmão Tim Shifting, a banda formada em Inglaterra, em 1977, teve grandes sucessos com "Love My Way", "Pretty In Pink", "Heaven", "The Ghost In You" e "Heartbreak Beat", lançando, ao todo, sete álbuns de estúdio que vão fazer-se ouvir em Vilar de Mouros. Nascido fora da cena de rock pós-punk do Reino Unido, The Furs, com o advento da MTV no início dos anos 80, partiram para a estratosfera. Mais alto voaram ainda quando o realizador John Hughes abordou a banda para que o seu filme fosse construído em torno da música "Pretty In Pink" dos Furs. Em Vilar de Mouros, Richard Butler (vocalista), Tim Butler (baixista), Rich Good (guitarrista), Mars Williams (saxofone), Amanda Kramer (teclista) e Paul Garisto (baterista) vão fazer arrepiar a pele de todos os presentes. Ladies and gentlemen…welcome to The Psychedelic Furs! The Young Gods Chemical Brothers, Mike Patton, The Edge e David Bowie estão entre os que teceram elogios a esta banda de origem Suíça formada em 1985. A evolução da sua música ao longo dos tempos é notória, principalmente na sonoridade, mas dos primeiros tempos há algo que não mudou – o formato de trio e o principal compositor e vocalista, Franz Treichler. Fizeram uma viagem do rock industrial à música ambiente, passando pela eletrónica. The Boomtown Rats (Bob Geldof, Garry Roberts, Pete Briquette & Simon Crowe) 40th Anniversary Tour Nascidos em 1975, em Dublin, os The Boomtown Rats produziam uma música que era espelho da atitude – rápida, estrondosa, furiosa – e não tardou a entrarem em cena no punk rock que florescia à altura. A arrogância desafiadora do cantor Bob Geldof e o flagrante desrespeito pela autoridade fizeram com que ele e a banda fossem venerados por todos os jovens que se sentiam oprimidos. No Reino Unido, fizeram tour ao lado de Ramones e Talking Heads. Tornaram-se uma das maiores bandas nos finais dos 70 / 80’s, com uma sequência de hits em top ten e platinas e arrecadando Brit Awards, Ivor Novellos e Grammy Awards. Foram a primeira banda irlandesa a estar no nº1 do top britânico com “Rat Trap”. Em 1986, os “The Boomtown Rats” fazem uma pausa, voltando a encontrar-se apenas em 2013 para o Isle of Wight Festival. E foi até hoje. The Veils The Veils é uma banda formada em Londres, liderada pelo vocalista/compositor, Finn Andrews que tem em Patti Smith, Bob Dylan e Tom Waits as suas maiores inspirações. Lançado em 2016, Total Depravity é o quinto álbum de estúdio de THE VEILS e marca o início de uma nova era para a banda e o seu líder Finn Andrews. Com seus extremos contrastes sonoros, loops mutilados, lirismo ousado e fervor evangélico, Total Depravity é uma jornada imprevisível, liderada pelo excecional trabalho de produção de El-P (Run the Jewels) e Adam Atom Greenspan. A sinistra beleza da Total Depravity representa a maior mudança estilística do The Veils até hoje e exibe uma banda no auge de seus poderes criativos. Uma coisa é certa, será uma depravação deixar passar esta oportunidade de ouvir The Veils em Vilar de Mouros. Avec Ouvir Avec é simultaneamente descobrir uma caixa de tesouros. As músicas mais impressionantes foram escritas em casa, contam uma história e muitas vezes refletem experiências de vida. As músicas são compostas pelo coração e não pela cabeça. Após o lançamento de "Heartbeats" em 2015, AVEC apresenta agora o seu primeiro álbum, um equilíbrio entre a seriedade de suas letras e os sons elegantes da guitarra. "Dead", "Darling", "Youth", "Bones": são títulos de algumas das suas músicas curtas e concisas, mas de enorme profundidade. Há sem dúvida o envolvimento com uma atmosfera mágica: "What if we never forget". Morcheeba Depois de se virarem para um novo projeto musical chamado 'SKYE | ROSS', Skye Edwards e Ross Godfrey, os membros fundadores do grupo, anunciam o muito aguardado regresso de MORCHEEBA. Com ele, vão fazer regressar também o downtempo, trip-hop, rhythm and blues e pop. Rome wasn’t made in a day. Nem os Morcheeba…e muito menos Vilar de Mouros! Capitão Fausto “Somos uma banda de rock de Lisboa”. É assim que os Capitão Fausto humildemente se definem, mas quem já os ouviu sabe que são muito, mas muito mais do que isso. Muitos consideram que há muito tempo que não havia uma banda tão refrescante no panorama musical português. Tomás Wallenstein na guitarra e voz, Domingos Coimbra no baixo, Manuel Palha na outra guitarra, Francisco Ferreira nas teclas e Salvador Seabra na bateria prometem dar tudo em Vilar de Mouros e surpreender os presentes. Uma coisa é certa, os Capitão Fausto parecem estar longe de ter os dias contados. Salvador Sobral Salvador Sobral ainda estudou Psicologia no Instituto Superior de Psicologia Aplicada de Lisboa, mas a enorme paixão pela música levou a melhor e tem-se revelado cada vez mais a escolha certa – como a recente conquista do Festival Eurovisão da Canção bem prova. Durante o tempo em que viveu nos Estados Unidos e em Barcelona, Salvador Sobral desenvolveu vários projetos musicais: compôs para si mesmo - e o novo disco visa esse seu lado autoral - mas ao mesmo tempo criou performances arrojadas à volta da figura de Chet Baker, autênticas viagens pela bossa-nova, ou mesmo pelas doces sonoridades da América Latina, que foram fazendo parte das escolhas por onde tem trilhado o seu percurso musical. "Excuse Me", o seu disco de estreia editado pela Valentim de Carvalho, é o resultado dessas viagens e das influências que o cantor recebeu das suas inspirações musicais de sempre, que partem do jazz para o mundo e que agora nos convida a escutar. Informações: A edição de 2017 do Festival Vilar de Mouros realiza-se nos dias 24, 25 e 26 de agosto. O valor dos Bilhetes diários é de 35€. O valor do Passe de 3 dias é de 70€ e inclui camping gratuito entre o dia 20 e o dia 27. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais. Parceria CP Na apresentação do bilhete do festival nas bilheteiras da CP, o cliente poderá usufruir de 30% de desconto na aquisição de bilhetes de ida e volta para Caminha nos InterRegionais, Intercidades e Regionais da CP.