Apresentação do PowerPoint

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Podas em lavouras cafeeiras
MSc. André Luíz A. Garcia – Eng Agr. Pesquisador e Consultor
Podas
Lavouras novas
Revisões sobre podas
2.1 -
Resumo publicado Experimentação Cafeeira do IAC,
referente ao período de experimentação 1929 a 1963.
- Ensaios conduzidos pela Seção de Café, no período, não
mostraram aumento de produção pela poda, sugerindo estudos mais
aprofundados.
CONGRESSOS BRASILEIROS DE PESQUISA
totais
%
número total de trabalhos
109
100,0
resultados positivos
17
16
Positivos em condições normais
3
3
positivos devido a geadas fortes
4
4
positivos devido a fechamento
7
6
positivos devido a recuperação
3
3
testemunha foi a melhor
75
69
Café – Planta perene de ciclo bienal com
produtividade limitada por fatores em interação
CLIMA
LAVOURA
MANEJO
NUTRIÇÃO
( Poda )
PRAGAS
Objetivos da poda
1. Eliminar ou reduzir o fechamento.
2. Aumentar área produtiva em plantas deformadas.
3. Renovar estrutura primária, hastes e Copa.
4. Eliminar excesso de hastes.
5. Reduzir altura das plantas.
6. Melhorar o microclima – pragas e doenças.
7. Melhorar a recuperação de planta danificadas: geadas,
granizo, etc.
Objetivos da poda
8. Permitir o cultivo de plantas intercalares.
9. Facilitar o trato e a colheita.
10. Possibilitar colheita simultânea a poda safra zero/100.
11. Possibilitar
nutrientes.
a
reciclagem
de
12. Possibilitar o replantio.
13. Renovação parcial/total
14. Racionalizar mão de obra / custos.
Matéria
orgânica/
Caule principal
Aspectos
- Ortotrópico
fisiológicos
1 Cabeça de série
5 a 6 gemas seriadas
Ramos laterais - Plagiotrópicos
“palmeamento”
1 Cabeça de série
5 a 6 gemas seriadas
Ramificação 2a
Folhas
Ram. 2ª
Frutos
Tipos de podas : DECOTE – Menos drástica
Definição:
é o corte do topo da planta.
De 1,2 a 2 metros
Indicação:
Revigoramento de saia.
Redução de porte.
Recuperação de intempéries
Cuidados:
Número de brotações ortotrópicas
Altura de corte de acordo com o
estande
Esqueletamento e desponte
CORRIGE
• Aumentar a ramificação
• Renovar ramos produtivos
• Zerar safra em ano de baixa
produção
• Corrigir arquitetura das plantas
Pré-requisito
1. Presença de ramos produtivos
na região baixa da planta
(mais limitante comparada ao
decote)
2. Presença dos ramos laterais
da planta
RECEPA (mais drástica) – 2,5 anos para primeira prod. signi.
CORRIGE
• Única poda que corrige a ausência
de ramos da saia
• Renovação das plantas
completamente deformadas
• Fechamento de lavouras adensadas
Pré-requisito
• Ausência de falhas
• Espaçamento
• Variedade
• Histórico, etc
Com pulmão – 0,8m do chão
Melhor recuperação
Resultados de ensaios com podas
de significativa aplicabilidade
Decote e Recepa associados ao corte dos ramos laterais
Tipos de poda por recepa alta e decote, com e sem desponte ou
esqueletamento. Cafezal Mundo Novo, 12 anos, espaçamento 4,0 x 1,5m.
Varginha-MG, 1998.
TIPOS DE PODA
1. Recepa a 0,8m sem desponte
2. Recepa a 0,8m com desponte
3. Recepa a 0,8m com esqueletamento
4. Decote a 1,60m sem desponte
5. Decote a 1,60m com desponte
6. Decote a 1,60m com esqueletamento
7. Testemunha
Produção Média 6 safras
(scs/ha)
31,5
31,3
35,3
36,3
40,4
35,0
34,3
Fonte: Garcia e Ferreira. In Anais 24º CBPC, p. 155-156, 1998.
Poucos ramos laterais
Planta vazia com ramos muito longos
Poda após geada
Efeito do tipo de Poda, Decote e Esqueletamento, por geada com
queima parcial. São Francisco de Paula-MG, 1981.
Tratamentos
1. Decote
2. Decote + esqueletamento
3. Testemunha
Produção safras (scs/ha)
46,8
34,8
64,0
Fonte: Figueiredo e Barros. In
Anais 9º CBPC, p. 415-416, 1981.
Critério para número de hastes (brotos)
Numero de hastes (brotos) é variável em função da
densidade de plantas
Experimentos publicados indicam produtividade
máxima entre 5.000 e 7.000 plantas / haste / ha.
Recepa x Numero de brotos x renovação
(lavoura adensada)
Produção de café na cata inicial e em 4 safras após recepa e com plantas
conduzidas sob diferentes números de brotos/pl. Cafezal Catuaí 2 x 1m –
Manhuaçu-MG, 2004.
TRATAMENTOS
(nº de hastes p/pl)
1 haste/planta
PRODUÇÃO (scs/ha)
2000
2001
2002
2003
2004
Média
2,0
36,36
86,6 ab
41,9 b
106,5 a
67,8 ab
7,0
56,4 a
200,6 a
56,9 a
74,4 ab
72,1 a
10,0
46,3 ab
80,8
56,9 a
69,2 ab
63,3 ab
0
12,4 c
98,5 a
22,6
73,7 ab
51,8 b
5000 hastes /ha
2 hastes/planta
10.000 hastes / ha
4 hastes/planta
20.000 hastes / ha
Substituição *
10.000 plantas/ ha
(*) Plantio 2 x 0,5m.
Fonte: Matiello et alli, Anais do 30º CBPC, MAPA/Procafé, 2004 – p.13.
“Castração” após a poda
Tipo de poda e condução do decote em cafezal adulto em recuperação (MN,
12 anos, 4 x 1m). Varginha – MG, 1998.
Produção (scs/benef./ha)
TIPOS DE PODA E
CONDUÇÃO
1.Decote (1,6m), cond. 1 haste
2.Decote (1,6m), cond. 2 hastes
3.Decote (1,6), sem desbrota
4.Decote (1,6), desbrota total
5.Idem 2, mais desponte
6.Idem2, mais esqueletamento
7.Testemunha
1993 1994 1995 1996 1997
28
30
34
15
13
18
39
74
74
64
36
65
75
44
3
3
8
2
3
5
12
37
35
43
20
61
66
31
Fonte: Garcia e Ferreira – Anais do 24º CBPC, p. 155-6, 1998.
13
7
16
16
6
5
18
1998
Média
6
safras
79
94
83
42
80
71
48
39,0
40,5
41,3
21,8
38,2
40,0
32,0
Esquema de condução de hastes
mxm
hastes/ha
Após poda
espaçamento
inicial
Brotos/Planta Hastes/há
4 x 2*
2500
2
5000
4x 1
2500
2
5000
4 x 0,7
3571
2/1
5356
4 x 0,5
5000
1
5000
*2 Plantas por cova
A presença de folhas auxilia a retomada de
crescimento após recepa
Recepa alta com “pulmão”
Produção inicial de cafeeiros após 2 tipos de recepa (baixa e alta), cazefal
Mundo Novo, 15 anos, 4x0,8 m. Elói Mendes-MG, 1994.
Tratamentos
Safra pós-poda (scs/ha)
1ª safra
2ª safra
Média
Recepa a 0,4 m
10,2
87,0
48,6
Recepa a 0,8 m (com pulmão),
4–5 ramos laterais despontados.
21,0
98,0
59,5
Fonte: Ferroni, Matiello e Almeida – Anais do 20º CBPC, p. 5-6.
Melhora resposta principalmente de lavouras fracas
Pré requisito: Presença de ramos no tronco abaixo da recepa
Morte de plantas após recepa
Rebrota e perda de stand de plantas após 2 ciclos de recepa baixa em
cafeeiros Acaiá, em diferentes espaçamentos. Varginha-MG, 1999.
Espaçamentos
Plantas/ha
Stand inicial
Plantas/ha
Stand final
Perda (%)
2 x 0,5 m
10000
7200
28
2 x 1,0 m
5000
2800
44
2,5 x 0,5m
8000
6240
22
4,0 x 1,5 m
1666
1428
14
2250
10
4,0 x 2,0 m ( 2 mudas/cv)
2500
Fonte: Garcia et alli, Anais do 25 CBPC, p.333, 1999.
•
•
•
•
•
Compensa fazer
replantas em
recepas?
Histórico
Variedade
Vida útil
Percentagem de replantas
Custo recepa x renovação
Lavouras com plantas em ciclos de produção
alternados
Produção de café (scs/ha) em lavoura adensada 2,0 x 0,7m sob
diferentes tipos de poda. Martins Soares - MG, 2006.
Produção (scs/ha)
Tratamentos
Recepa total
Decote total
Decote alternado
Decote por apreciação
Testemunha
2003 2004 2005
2006
Média
--7,0
35,6
33,7
48,1
118,2
132,7
99,6
129,8
124,9
50,1
64,5
57,1
71,9
68,4
Limitação poda mecanizada
38,5
83,0
74,4
81,5
61,5
43,9
35,3
18,9
42,5
39,2
FATORES LIMITANTES DEVEM SER
VERIFICADOS ANTES DA PODA
Viabilidade das gemas (depauperamento)
FATORES LIMITANTES DEVEM SER
VERIFICADOS ANTES DA PODA
EQULIBRIO NUTRICIONAL
Análise de solo e correções efetuadas
Análise de solo
Gleba podada
P (mg/dm3)
3,0
Ca (Cmolc/dm3)
0,82
Mg (Cmolc/dm3)
0,28
V(%)
18,2
Zn (mg/dm3)
0,6
Níveis de tecnologia associados a poda e ao
livre crescimento
Efeito dos níveis de tecnologia e do tipo de poda na recuperação de cafezal
velho, M.N. 379/19, espaç. 3x2,5m. E.S.Pinhal, SP – 1997. Produção média, 4
safras, scs/ha
SISTEMAS DE MANEJO
1 - Testemunha
2 - Correção do solo
3 - Corre. Solo NPKS
4 - 3 + micro + fung. cúprico
5 - 4 + granul. De solo
Sistemas de poda
Livre cresc. Decote 2m Recepa alta
10,8
20,2
13,2
17,9
21,9
13,6
19,4
28,5
18,7
32,5
32,8
23,3
41,4
44,5
28,1
Fonte: Santinatto R., Sertório, R., Silva, V.A e Carvalho R
Anais do 23º CBPC, Mapa/Procafé, 1997, p. 143 - 4
FATORES LIMITANTES DEVEM SER
VERIFICADOS ANTES DA PODA
PRAGAS DE SOLO
PARCELA TRATADA –
INSETICIDAS E/OU FUNGICIDAS
PARCELA NÃO TRATADA
ALTURA MÉDIA = 2,3 m
CRESCIMENTO = 10 nós
ALTURA MÉDIA = 1,65 m
CRESCIMENTO = 6 nós
Fisiologia – Morte de raízes após a poda
Mortalidade de raízes de cafeeiros em vários tipos de podas em cafezal
Mundo Novo, 7 anos, 3,5 x 1,5m (3-4 hastes/cova). Alfenas-MG,
1986.
Tipos de podas
Recepa
Esqueletamento
Decote
Testemunha sem
poda
% de raízes vivas (em peso)
Aos 30 dias Aos 60 dias Aos 120 dias Média
87
32
17
44
75
37
17
42
90
55
77
77
100
100
100
Fonte: Miguel, Oliveira, Matiello e Fioravante. In Anais 11º CBPC, p. 240-241.
100
Primeira produção de experimento com dois anos de aplicação
após esqueletamento, Varginha 2010.
2007 – Aldicarb
2008- Poda + instalação do ensaio
Ingredientes ativos e doses kg/ha
Novembro
1
2
3
sacas/ hectare
% incremento
62,6
PADRÃO
62,1
0%
Aldicarb 2,25 kg
74,2
19 %
Aldicarb 3,0 kg
73,3
17 %
76,5
22 %
81,6
30 %
67,2
7%
81,1
30 %
Tiametoxam 0,3 kg
73,7
18 %
Imidacloprido 0,525 kg + Triadmenol
0,75kg
77,0
23 %
Aldicarb 3,0 kg
80,7
29 %
Testemunha
Triadimenol 0,6 kg + Dissulfotom 3,0 kg
Triadimenol 0,45 kg + Dissulfotom 2,25
kg
4
5
6
7
8
9
10
11
Fevereiro
Produção de café beneficiado
Terbufós 4,5 kg
Terbufós 4,5 kg
Tiametoxam 0,3 kg + Ciprocona-zol 0,3
kg
Tiametoxam 0,3 kg + Ciprocona-zol 0,3
kg
Aldicarb 2,25 kg
Tiametoxam 0,2 kg
Influência do clima na planta
TEMPERATURA e ÁGUA
2008
2008
Fonte: MAPA/ Fundação Procafé
2009
2009
Período de estresse com baixo
7 a 9 meses
desenvolvimento
dos ramos
Temperatura e
umidade favoráveis
Fonte: MAPA/ Fundação Procafé
2a4
meses
Fonte: MAPA/ Fundação Procafé
35º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras
Épocas de Esqueletamento
Equipe:
Alysson Vilela Fagundes – Eng. Agr.Fundação Procafé
Antônio Wander Rafael Garcia – Eng. Agr. MAPA/Procafé
Rogério Pinto Reis Junior - Eng. Agr.Fundação Procafé
Raimundo de Jesus Andrade – Técnico Agrícola Procafé
Crescimento de ramos – Mês a Mês
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Julho
Dezembro
7 nos
20 nos
Julho
Dezembro
PRODUTIVIDADE (sc/ha) DO CAFEEIRO MUNDO NOVO APÓS A PODA
(2007) E NO ANO SEGUINTE (2008)
100
96,3
91,1
90
88,2
86,8
80
70
63,9
62,1
60
50
MUNDO NOVO 2007
40,9
40
30
MUNDO NOVO 2008
33,4
21,1
21,8
18,8
16,3
20
10
0
JUL
AGO
SET
OUT
Poda em 2005
NOV
DEZ
PRODUTIVIDADE (sc/ha) DO CAFEEIRO CATUAÍ IAC 144 NO ANO APÓS
A PODA (2007) E NO ANO SEGUINTE (2008)
120
111,4
100
80,7
80
65,7
64,5
60
70
CATUAÍ 2007
51,2
CATUAÍ 2008
41,4
40
20
30
25,3
21,2
14,3
13,7
0
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
PRODUTIVIDADE MÉDIA 07-08
MUNDO NOVO/CATUAI
60,00
30,00
10,00
0,00
54,73
56,25
50,61
49,69
50,97
47,65
49,21
45,61
Mundo Novo
49,38
20,00
55,00
48,66
51,52
52,77
40,00
56,07
50,00
Catuai
Doenças - Bacteriose
• Alta
ano de 2012
Controle
Póspressão
poda -no
Considerar
• Danos severos em lavouras jovens e cafeeiros em vegetação
• Protetivo
• Tecidos tenros
• Alta proliferação resultado das condições
climáticas
Hidróxido
de cobree
• Temperatura baixa e
umidade
• Sistêmico
redução
do Cu na foliar
Ferimentos
e vento
Antibiótico
(agrimicina)
• •Cafeeiros
podados
são extremamente
vulneráveis
Doenças:
•Alta incidência de Ferrugem
•Alta incidência de Phoma
1º ano – Desenvolvimento Vegetativo
2º ano - Frutificação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
jul
ago
set
out
nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
Nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
Intensa desfolha no final do período das chuvas
1º ano – Desenvolvimento Vegetativo
2º ano - Frutificação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
jul
ago
set
out
nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
Nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
• Ataque extremamente danoso
• Controle de inóculo
Critérios e considerações
FERRUGEM
1. Monitoramento e controle mesmo no ano sem carga
2. Atenção a esporulação tardia
3. Áreas de alta pressão e pulverização manual:
Optar por variedades resistentes;
Melhoria de controle com 875 g de i.a. Flutriafol /ha no solo
PHOMA
1. A evolução da doença é silenciosa e muito rápida
2. É de local para local e lavoura para lavoura com ocorrência
histórica repetitiva, devendo haver controle preventivo
3. Áreas de alta pressão optar por variedades resistentes;
CULTIVARES
?
Ambiente
Produtividade
Porte
Arquitetura
Resistencia
PARTES
AVALIADAS
Desenvolvimento vegetativo de cafeeiros porte alto e porte
baixo após o esqueletamento (Garcia et al. 2010)
<25 cm>
Alta
Comprimento dos ramos
Média
Baixa
Sem diferença
Número de nós formados
Média de produção na primeira safra após esqueletamento
Varginha - 2011
Cultivares
Litros por planta
Sacas / hectare
Icatu 3282
10,5
66,2
Catucai Amarelo
12,3
78,6
Catucai Vermelho
12,9
85,2
Acaiá /19
14,0
87,8
Icatu 2944
14,1
88,4
M.Novo 376/4
14,4
91,4
Catuai Amarelo 74
14,7
91,7
Catuai vermelho 144
14,7
92,5
Espaçamento de 3,6m entre linhas – Média geral para as
cultivares
Espaçamentos
entre plantas
Litros por
planta
Sacas /
hectare
0,5 m
10,5
97,0
0,75 m
13,0
80,3
1,0 m
16,9
78,4
Espaçamento
Plantas por hectare
1,0 m
2.777
0,75 m
3.700
Aumentou 923
plantas
0,50 m
5.555
Aumentou 2.778
plantas
Diferenças de ganhos em cultivares de porte alto
Mundo Novo 376/4
Litros por
planta
Sacas /
hectare
0,5 m
11,4
105,7
0,75 m
16,0
98,7
1,0 m
15,8
73,3
7,0
25,4
Nos materiais de porte alto tem-se elevado incremento já
na redução de 1,0 m para 0,75 m
Espaçamento de plantio x Distância real entre plantas
Ex: Mundo Novo 376/4
•Distancia de esqueletamento = 40 cm
•Comprimento do ramo formado = 80 cm
Distancia real entre plantas : (40+80)x 2 = 2,40 m
ESPAÇAMENTOS
ENTRE PLANTAS
Adensamento na linha
• Otimiza a operação da poda (sem repasse)
• Reduz o depauperamento das plantas
• Preenchimento / compensação
• Aproveitamento de fertilizantes
Obs. Limitar o adensamento para
cada cultivar - Estiolamento e
tombamento de plantas
Sistema
cíclico - Safra Zero
Sistemasdedepoda
manejo
Colheita associada a poda a cada 2 anos
Dois modelos com tendências de melhor relação de
eficiência técnico / econômica:
1º Lavoras adensadas
(relevo montanhoso)
2º Lavouras mecanizadas
Dois modelos com tendências de melhor relação de
eficiência técnico / econômica:
1º Lavoras adensadas
(indicada para areas com relevo montanhoso e mão de obra
limitada)
Poda a cada dois anos
Pré-requisitos
1. Lavouras
Colhe apenas
em altaacarga
1.
aptaslavouras
e responsivas
poda ciclica:
2. Seleciona
mão de
obra
mais qualificada
Sadias,
vigorosas,
bom
pegamento
de florada e com estande
3. plantas
Reduz aelevados
área a ser
colhida
de
(7 a10
mil plantas/ha)
4. Profissionalismo
Menor quantidade
colhedores
2.
no de
manejo
5. Pode manter
elevada produtividade média
(planejamento
e pontualidade)
6. Equipe
Otimizatreinada
o processo com custo de produção
3.
compatível a áreas mecanizadas
COLHEITA ASSOCIADA A PODA
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS
Adequação da lavoura
Retorno do material podado para lavoura
Aquisição e consumo de combustível da batedeira
MARGEM DE RISCO
CRIAÇÃO DE CARREADORES PENDENTES PARA RETIRADA DO
MATERIAL PODADO
80 METROS ENTRE PENDENTES
SAFRA ZERO - Pesquisas na Fazenda Experimental de Varginha
1º ano – Desenvolvimento
Vegetativo
2º ano - Frutificação
Pesquisa
• Inicio 2003
• Colheitas (2005; 2007; 2009; 2011)
EXPERIMENTO SAFRA ZERO:Acaiá IAC 474/19 esp. 3,0 x 1,0 m
INICIO:
1º ESQUELETAMENTO
EM 2003
Média 6 anos
Produtividade (sacas/ha)
2005
2007
2009
2011
2004 a 2011
80,3
75,6
110
74,0
42,4
2008
2009
EXPERIMENTO SAFRA ZERO:Acaiá IAC 474/19 esp. 3,0 x 1,0 m
INICIO:
1º ESQUELETAMENTO
EM 2003
Média 6 anos
Produtividade (sacas/ha)
2005
2007
2009
2011
2004 a 2011
80,3
75,6
110
74,0
42,4
Estande de 3.333 plantas/ha não é baixo?
Estratégias:
• Poda em julho e esqueletamento com decote mais alto
(2,2 m em média)
Obs.
1º Plantas altas, com caules bem desenvolvidos, bom
preenchimento de ramos laterais e alto vigor
2º Projeção de safra seguinte muito baixa
Altura do decote
Altura do decote é inversamente
proporcional ao estande de plantas
EXPERIMENTO CICLOS DE PODA – Mundo Novo IAC 376/4 esp.4,0 X 1,0m
Santinato 2007, Catuai Vermelho IAC144 3,8 x 0,5 irrigado
Decote1,5m 42,8 sacas/ha
Decote 2,0 m 97,0 sacas/ha
EXPERIMENTO CICLOS DE PODA – Mundo Novo IAC 376/4 - 4,0 X 1,0m
Produtividade (sacas/ha)
Tratamentos
1 – Testemunha sem
poda
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
23
105
28
80
49
86
29
101
Média
63
2 – Safra Zero cada 2
anos (decote a 2 metros)
0
65
0
92
111
0
103
47
0
Corroborando
as revisões
3 – Safra Zero cada 3
“A poda
por si0 só76não30 aumenta
anos
0
0
98
45
84 a71produtividade
(decote a 2 metros)
no curto e médio prazo”
4 – Safra Zero cada 4
0
78
44
40
0
134
20
118
54
5 – Esqueletamento +
decote a 1,4m a cada 4
anos
0
50
68
26
0
58
66
72
43
6 – Decote 2m cada 4
anos
12
64
50
32
42
69
53
36
45
7 – Decote + desponte a
cada 2 anos
0
86
0
70
0
93
0
108
45
anos
(decote a 2 metros)
CV
“Entretando”
A poda pode racionalizar e otimizar os meios
de produção proporcionando maior
rentabilidade
Testemunha
Julho 2009
Testemunha
Julho 2011
2º Modelo: Lavouras abertas com colheita mecanizada
EXPERIMENTO CICLOS DE PODA – Mundo Novo IAC 376/4 - 4,0 X 1,0m
Produtividade (sacas/ha)
Tratamentos
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Média
1 – Testemunha sem
poda
23
105
28
80
49
86
29
101
63
2 – Safra Zero cada 2
anos (decote a 2 metros)
0
65
0
92
0
111
0
103
47
3 – Safra Zero cada 3
anos
(decote a 2 metros)
0
76
30
0
84
71
0
98
45
4 – Safra Zero cada 4
anos
(decote a 2 metros)
0
78
44
40
0
134
20
118
54
72
43
36
45
108
45
Colheita
mecanizada
5 – Esqueletamento
+
decote a 1,4m a cada 4
0
50
68
26
58
66
0
• Permite
manutenção de altura das plantas
anos
Decote 2m cada 4
•6 –Boa
produtividade
no
pela 69
altura53
12
64 curto
50 prazo
32
42
anos
7•– Menos
Decote + desponte
mãoa de0obra86com0podas
70 e desbrotas
93
0
0
cada 2 anos
CV
Resultados experimentais e práticos sobre o esqueletamento
para o Safra Zero.
Mensagem principal
Safra Zero não corrige os Cafeeiros
A lavoura deve ser preparada para o
Safra Zero
Ciclo fenológico de 2 anos agrícolas
1º ano – Desenvolvimento Vegetativo
2º ano - Frutificação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
jul
ago
set
out
nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
Nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
Profissionalismo
Com pontualidade
1º ano – potencializar a
produção de ramos e
folhas
2º ano – produção de
frutos
Pontualidade = Planejamento
1º ano – Desenvolvimento Vegetativo
2º ano - Frutificação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
jul
ago
set
out
nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
Nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
1. Lavoura apta
2. Não é “receita de bolo”
3. Exige constante monitoramento
4. Sistema de Rísco
5. Reprogramação das atividades
PROFISSIONALISMO
Decote x Esqueletamento?
SETEMBRO 2008
Esqueletamento
0,6 m
Decote
JULHO 2009
Ramos laterais - plagiotrópicos
CRITÉRIOS
1. Quantidade
2. Distribuição
3. Espessura dos ramos
Ramos corridos (Acaiá)
Distância de corte x palmeamento
1º corte
3º corte
Esqueletamento após primeira produção significativa
Elevada morte de plantas
Com Relação à adubação Considerar:
Quantidade de nutrientes no material podado
Nutrientes
Recepa
0,4m
Decote
1,00m
Decote
1,50m
Decote
2,00m
Decote +
Esqueletamento
1,50m
N kg/ha
320
294
162
80
261
P2O5 kg/ha
18
15
10
5
16
K2O kg/ha
286
265
168
78
273
CaO kg/ha
149
139
63
33
101
MgO kg/ha
30
33
16
8
26
S kg/ha
10
7
6
3
10
B g/ha
306
339
163
83
268
Cu g/ha
229
219
121
51
191
Zn g/ha
174
152
74
28
121
Fonte: Garcia, Malavolta, Gonçalves e outros.
Ciclagem de resíduos da poda
• Rotação de culturas P.D. - Média 7 ton M.S./ha
Incremento de Matéria orgânica e proteção do solo
Moraes Sá
(2009)
Ciclagem de resíduos da poda
• Rotação de culturas P.D. - Média 7 ton M.S./ha
Imobilização de 20 a 40% do N por microorganismos para
decomposição da palhada
• Melhoria de aspectos FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS do
solo : erosão, taxa de infiltração e retenção de água no solo,
capacidade de troca de catiônica (resposta por cerca de 90% da
CTC do solo de cerrado), estoque de nutrientes, resistência a
pertubações e atividades biológicas
• Taxa anual de ganho na CTC
(0 - 2,5): 2,2 mmolc/kg de solo
(2,5 - 5,0): 1,0 mmolc/kg de solo
(5,0 - 10,0): 0,2 mmolc/kg de solo
•Equeletamento - 8,27 Ton M.S. / ha espaçamento 3,5x 1,5
(Garcia, Gonçalves e outros 1986)
•Manejo de Nitrogênio: C/N elevada
Taxa de imobilização inicial
de N e
disponibilização?????
Safra Zero 3 ciclos
Convencional
Safra Zero 3 ciclos (6 anos
após 1ª poda)
Convencional
CONTATO
[email protected]
Agradecimentos
Pesquisadores, Produtores, Técnicos e Auxiliares de campo envolvidos nas atividades
Testemunha
Julho 2009
Safra Zero a cada 4 anos +
DECOTE a 1,4 m
Julho 2009
Safra Zero a cada 4 anos +
DECOTE a 2,0 m
Julho 2009
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