Sessões científicas provocam debates sobre a prática clínica

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Revista
Edição:
02
2016
Apoio:
Brasília
Sexta feira, 26 de Agosto
|
http://sbr2016.com.br
Sessões científicas provocam
debates sobre a prática clínica
Destaques do dia
Distúrbios do sono e sua relação
com a fibromialgia
Diagnóstico precoce da AR
|
3
Aconteceu
Área de exposição
Equilíbrio e novas estratégias
na dosagem de glicocorticoides
4
Educação e Arte
E
vento segue hoje com temas prioritários na prática clínica dos reumatologistas, com destaque para novas drogas e protocolos de tratamento em desenvolvimento e doenças de difícil
diagnóstico, como SAF e AVE. Espaço também para polêmicas, nas CPIs, com discussões sobre
a remissão livre de medicamentos em artrite reumatoide. Hoje, como parte da programação
artística, há oficinas de literatura, desenho de modelo vivo e gravuras. No espaço de exposições,
público encontra ambiente ideal para contato com as novidades da indústria.
“Razão e emoção. Ciência e arte”
Oficinas têm espaço no
segundo dia do evento
5
Holofote
Confira fotos das personalidades
que marcaram presença
6–7
O
s pontos de encontro entre
campos que a princípio
parecem opostos são muitos.
E a tarefa de manter um equilíbrio sutil entre eles no XXXIII
Congresso Brasileiro de ReuCezar Kozak
Simaan
matologia teve o apoio fundamental do médico Cezar Kozak Simaan, diretor
de reumatologia e arte do evento. “Combinação
sublime de ciência avançada e muita sensibilidade, nossa especialidade é arte por excelência”, diz
o reumatologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília.
Nesta entrevista, Simaan conta um pouco da experiência e dos desafios de organizar o evento
continua pág. 02
“É cedo ou tarde demais?”
N
a última década, o entendimento da AR tem
mudado com a introdução do
conceito da forma inicial da
doença e da existência de uma
janela de oportunidade teraGustavo de
Paiva Costa
pêutica – período no qual o
tratamento adequado pode resultar numa melhora clínica mais eficaz. Convenciona-se hoje que a
AR inicial é aquela com duração de sintomas inferior a 12 meses e que o tratamento nesse período é decisivo. A questão, no entanto, ainda é controversa e será tema de debate da palestra “Afinal,
existe uma janela terapêutica?” de Gustavo de
Paiva Costa, médico do serviço de reumatologia
continua pág. 02
Entrevista
2
continuação da entrevista de Cezar Kozak Simaan
com a proposta inovadora de associar reumatologia e arte.
JD | Como ocorrerá a integração dos temas científicos com a arte?
Cezar | Além de uma programação científica muito bem cuidada, a fim de discutirmos o
“estado da arte” da reumatologia, há integração
da ciência com temas de arte em apresentações
especiais e inovadoras, que chamamos de “momentos da arte”. São apresentações breves de
temas de arte e história relacionadas à reumatologia, que acontecem no início da maioria das
sessões científicas.
JD | Na programação científica, que temas o senhor acredita que merecem especial atenção?
Cezar | Buscamos uma programação abrangente,
com temas de interesse para os reumatologistas.
Há as doenças mais prevalentes, os grandes de-
continuação da entrevista de Gustavo de Paiva Costa
do Hospital de Base de Brasília e editor clinico da
revista Imuno&. O debate integra a mesa-redonda “O que é isso, companheiro?: Controvérsias
em artrite reumatoide. Nesta entrevista, Gustavo
adianta alguns dos pontos que serão levantados
na ocasião.
JD | Como se divide hoje o debate sobre o conceito de janela de oportunidade na AR inicial e
como ele vai ser apresentado na sua palestra?
Gustavo | É um conceito que ainda não está estabelecido. Tem gente que reconhece a janela de
oportunidade, mas acredita que essa janela não se
fecha, e que o melhor momento de tratar é quando for possível. O que vou defender na palestra é
que existe sim essa janela e que esse tratamento
mais cedo não pode ser perdido.
safios e os temas polêmicos. Há ciência básica,
as novidades e as perspectivas. Há também áreas
correlatas, como sexualidade humana, psicoterapia, reabilitação, atividade física e epidemiologia
clínica, por exemplo. Temas nem sempre são explorados em congressos de reumatologia.
JD | Chama a atenção na programação do evento
deste ano a presença das CPIs, nas quais são debatidos temas polêmicos. Qual a ideia por trás?
Cezar | Nessa atividade, um debatedor apresenta
uma posição favorável e outro a posição contrária a determinada questão. Essa divisão é didática e não representa uma ideia radical de cada um
dos debatedores, mas sim uma forma de discutir
temas controversos e estimular a visão crítica dos
congressistas. No SBR2016, a novidade é o grande número de sessões desse tipo. São oito, bem
mais do que habitualmente há em congressos de
reumatologia. Outra novidade é brincadeira com
o nome “CPI”, que foi uma forma de fazer uma
referência bem-humorada à nossa cidade.
Cezar | Algumas doenças reumáticas podem
acometer os olhos, podendo, por exemplo, estar
associadas às uveítes, que são um tipo de inflamação de partes internas dos olhos. O quadro
pode ser bastante grave e resultar em perda da
visão, sendo muito importante para o reumatologista conhecer bem o assunto para poder reconhecer precocemente e tratar adequadamente
o problema, em conjunto com o oftalmologista.
Na mesa-redonda serão abordados três temas relacionados às uveítes: a imunopatogenia, assunto que tem grandes implicações para o entendimento da terapêutica e das perspectivas na área;
a uveítes associadas ao HLA B27 e às espondiloartrites; e as uveítes e a vasculite retiniana na
doença de Behçet.=
JD | Considerando essa janela de oportunidade
para o tratamento inicial da AR, como o reumatologista deve proceder?
o tratamento padrão falha. Se o doente não melhora, incrementamos o padrão ao máximo e, só
quando ele falha, passamos para o biológico.
Gustavo | O conceito ainda está em sedimentação
e temos algumas questões em aberto. Vamos debater, por exemplo, se devemos ou não ser mais
agressivos no início do tratamento. Existem evidências que apontam que sendo mais agressivo
nesse início temos maior chance de induzir remissão. Não diagnosticar ou não tratar de forma
adequada um paciente com AR em fase bem inicial da doença aumenta o risco de evolução com
dano articular progressivo.
JD | Como selecionar os pacientes para o tipo
de tratamento mais adequado quando a doença
é detectada precocemente?
JD | Que outras questões em aberto sobre o tratamento inicial da AR serão abordadas na palestra?
Gustavo | Vamos abordar também o uso do tratamento biológico precocemente, ponderando se
já há evidências suficientes para sua indicação ou
não. Hoje, só entramos com os biológicos quando
O Jornal Diário do Congresso da Sociedade Brasileira
de Reumatologia é uma realização da Associação de
Pesquisa Clínica (APC), com apoio do Acreditar –
Grupo Oncologia D’Or.
www.oncologiador.com.br | Telefone: (21) 2126 0150
JD | O senhor também vai participar da
mesa “O segredo dos seus olhos: Uveítes e doenças reumáticas, na sexta às14h30, na sala
Dulcina de Moraes. Poderia adiantar o que será
debatido?
Gustavo | Temos que compreender melhor os
fatores de risco para agressividade da doença. Se
conseguirmos separar precocemente os doentes
mais graves, podemos desde cedo tratá-los com
maior agressividade. Por outro lado, tratar agressivamente pacientes com artrite leve, que provavelmente não progredirão para formas erosivas,
é igualmente danoso. Por isso é fundamental estudar os fatores preditores de pior prognóstico,
para customizar o tratamento para cada paciente.
Sabemos, por exemplo, pela dosagem de anticorpos, que o paciente que tem atividade infamatória
maior, tem maior risco. Vamos debater todos esses aspectos aqui no congresso.=
Editor Clínico:
Gustavo de Paiva Costa
Diagramação/Prepress:
Ione Franco | [email protected]
Publisher:
Simone Simon | [email protected]
Fotos:
Rodrigo Meireles
Raphaell Neto Ilha
Jornalista Responsável:
Jiane Carvalho (MTb 23.428) | [email protected]
Jornalista
Sofia Moutinho | [email protected]
Impressão: Gráfica Positiva
Tiragem: 2.500
Destaques do dia
3
] Artrite Reumatoide
] SAF e AVE
César Emile Baaklini, atualização de conceitos pré-estabelecidos sobre
Ana Paula Reis, debate sobre prós e contras das diferentes classes de
o diagnóstico precoce
medicamentos para o tratamento das patologias
“O
que é isso, companheiro? : Controvérsias
em artrite reumatoide” é o título da palestra a ser conduzida por César Emile Baaklini, chefe da disciplina de Reumatologia da Faculdade de
Medicina de Marilia (SP). “Houve grandes avanços
com identificação de novos elementos importantes
na fisiopatologia da doença, levando a um maior
conhecimento. Isto possibilitou o desenvolvimento
de medicamentos que têm contribuído para mudar
a história natural dessa doença.” Também participará do debate a médica Inês Guimarães da Silveira, preceptora do Ambulatório de Artrite Reumatoide do Serviço de Reumatologia do Hospital São
Lucas da PUC-RS. “Vamos fazer uma atualização de conceitos pré-estabelecidos sobre o diagnóstico precoce, seu impacto na resposta terapêutica e o
monitoramento da artrite reumatoide”, explica a médica. Segundo Inês, entre as novidades devem estar alguns estudos recentes que reforçam a janela terapêutica. “A evolução foi extraordinária nos últimos anos, temos um
diagnóstico mais precoce, decorrente de novos critérios para o diagnóstico
e novos marcadores biológicos”, comenta citando, ainda, a prática do monitoramento, do controle da doença baseado em metas e o grande arsenal e
acesso a novas terapêuticas que atuam em alvos específicos.=
A
síndrome antifosfolípide (SAF) é uma doença de difícil diagnóstico
e por isso mesmo desafiante. “Muitas vezes, o paciente só recebe o
diagnóstico após apresentar alguma manifestação grave, como um AVC,
ou até vários abortos subsequentes”, destaca a presidente da CPI “Anticoagulação em SAF e AVE: menos é mais?”, Ana Paula Reis. A sessão sobre
o tema vai trazer uma ampla discussão sobre a enfermidade, focando nas
controvérsias dos tratamentos disponíveis. Hoje, o tratamento padrão inclui, dentre outras medidas, o uso de anticoagulantes, que podem provocar
efeitos colaterais graves, como sangramentos e hemorragias. “Vamos debater os prós e os contras de cada tipo de classe de medicamentos e modelos
de tratamento”, explica Reis.
O debate promete pegar fogo com uma votação eletrônica interativa. A
ideia é que os integrantes da sessão defendam posições opostas para o tratamento. Em paralelo, o moderador fará perguntas polêmicas para a plateia.
O reumatologista Roger Levy, professor da UERJ, pontua que os anticoagulantes orais inibidores de vitamina K ainda são o padrão ouro de tratamento para SAF, junto com o controle de outros fatores de risco adicionais
de trombose com anti-hipertensivos, por exemplo.
Levy afirma que, além da prescrição, a orientação ao paciente é fundamental para evitar complicações no tratamento. “Se o paciente for bem monitorado e tiver sido bem orientado, não vemos muitas complicações sérias”, diz.
] Fibromialgia
] Remissão em AR
Nilzio Antonio da Silva, dor e distúrbios do sono como manifestações
Martin Fábio Jennings Simões discute retirada e manutenção da
relevantes da doença
terapia biológica
distúrbio do sono, uma das características da fibromialgia, é um dos
problemas mais frequentes nos atendimentos dos reumatologistas.
Dados atuais suportam a ideia da relação entre alterações do sono com
as principais manifestações da fibromialgia, como a dor difusa e a fadiga.
Como isso se processa será o eixo principal da conferência “Um sonho de
liberdade: Fibromialgia”, que terá como convidado internacional o médico
e professor Ernest Choy, do País de Gales. “Recentes estudos sobre neurotransmissores que têm ação nas vias ascendentes e descendentes da percepção e no controle da dor podem explicar a relação dos distúrbios do sono
com a fibromialgia”, diz o médico Nilzio Antonio da Silva, ex-presidente da
SBR e professor da FMUFG, que presidirá a mesa. “O conferencista Choy
fará uma atualização sobre o tratamento, lembrando que o mesmo faz parte
da força-tarefa da EULAR que elaborou as recomendações para o tratamento da fibromialgia, publicado nas últimas semanas.”
Silva lembra, ainda, que a fibromialgia é alvo de atenção multidisciplinar
com a atuação de neurologistas, psiquiatras, clínicos e ortopedistas, que
são os médicos mais ligados ao problema.=
CPI “Give me a break! Remissão
livre de medicamentos em AR?”
discutirá as evidências científicas
atuais que suportam a retirada ou a
manutenção da terapia biológica de
pacientes após a remissão da artrite
reumatoide. Será debatido o comportamento da doença em diferentes cenários, como após a remissão, com a retirada e com a manutenção da terapia
biológica. Os palestrantes apresentarão resultados sobre a progressão da
doença, a segurança e benefícios da retirada e da manutenção dos biológicos. O presidente da sessão, Martin Fábio Jennings Simões, adianta que
o tema é polêmico por se tratar de um tratamento delicado e de reposta
diversa entre pacientes. “O momento adequado da retirada da terapia
biológica em pacientes com AR em remissão da doença ainda está para
ser respondido”, explica. =
O
A
A Festa da Sétima Arte
Dia: 26 de agosto às 20h – Local: Hípica Hall (www.hipicahall.com.br) – Traje: Passeio completo – Atrações: Banda Luz, Câmera e Canção, Banda Sideral e DJ.
As pulseiras de acesso ao evento são imprescindíveis e devem ser retiradas na secretaria do congresso.
Aconteceu
4
]] Glicocorticoides
]] Artrite indiferenciada
Frank Buttgereit, lutando por cada ml a menos de GC, sem perder o
Adriana Kekahasi destaca alertas que indicam uma evolução da
controle da doença
comorbidade para AR
T
erapia padrão para condições inflamatórias há mais de 65 anos, os glicocorticoides foram objeto da palestra do convidado
internacional Frank Buttgereit, do Hospital
Charité, Alemanha. O pesquisador reforçou
a importância e os benefícios dessa classe de
medicamentos, sem deixar de pontuar seus
já conhecidos efeitos adversos, como osteoporose, diabetes e hipertensão. Buttgereit defendeu dosagens mínimas adequadas a cada
perfil de paciente. “O que desejamos atingir é um equilíbrio entre danos
e benefícios”, disse. “Todo miligrama de glicocorticoides que ajuda a controlar a doença é maravilhoso, mas todo miligrama a menos que possamos
dar é igualmente maravilhoso.”
O médico também comentou as novas alternativas de medicação para
inflamação, mais efetivas e menos adversas, como formulações de predisona modificadas ou encapsuladas de forma a atrasar a liberação do medicamento no organismo. Outra opção pontuada foi uso de lipossomas e
nanocápsulas para entregar a droga diretamente na região da inflamação.
“Temos tido bons resultados em estudos com animais e ensaios clínicos de
fase 2”, comentou. “Esperamos uma boa melhora em nossa terapia para os
próximos anos.”
C
om o título “Os caçadores da erosão perdida:
Predição do futuro em artrite reumatoide”, o
painel presidido por Manoel Barros Bertolo jogou
foco nos sinais de alerta para médicos e pacientes
na busca por um diagnóstico precoce. A médica
Adriana Kakehasi, coordenadora do ambulatório de artrite precoce da UFMG, considera ainda
muito deficiente, no Brasil, o diagnóstico da doença quando ela começa a se manifestar. “Existem
alguns alertas que precisamos observar nos pacientes de forma frequente
e com mais rigor. A AR precoce, quando diagnosticada no começo, resulta
em um tratamento muito mais eficaz”, comenta Adriana. “Os protocolos
para avaliar estes pacientes estão evoluindo, ficando mais rigorosos, e no
exterior já são uma realidade.” Em sua palestra, a médica falou sobre a
artrite indiferenciada, que pode ou não evoluir para uma AR ou mesmo
entrar em remissão, destacando fatores importantes para a evolução como
hormonais, ambientais (tabagismo, obesidade) e infecções (intestino, pulmão e periodontal). “Os médicos precisam estar atentos aos itens, levantados pela Coorte de Artrite, como dor nas articulações, ao repousar, rigidez matinal por mais de 30 minutos e incapacidade de fechar a mão”, diz
Adriana. “Dos 25 itens preconizados, três ou mais sintomas indicam 91%
de probabilidade de evoluir para uma artrite reumatoide. ”=
Educação e Arte
Encontro Nacional de Pacientes
Wanda Heloísa Rodrigues Ferreira, presidente
do Instituto Gruparj de Petrópolis, apresentou
um pouco dos 15 anos de trabalho na entidade, presidida por ela. Falando para uma plateia
composta de médicos e pacientes de todo o
Brasil, Wanda defendeu iniciativas para educar os portadores de Artrite Reumatoide (AR),
apresentando estudos que comprovam efeitos
benéficos como redução da dor, da depressão
e menor incapacidade para o dia a dia. “Não se
trata de informar o paciente, mas de educá-lo para que entenda de sua doença. Ele precisa participar das decisões sobre opções terapêuticas, elevando
a adesão, e também cobrar que seu médico seja claro ao informar as alternativas”, explicou a presidente do Gruparj, citando o dado de que 68% dos
pacientes não se recordam do diagnóstico dado pelo médico, “porque não
houve comunicação adequada entre as partes”. Em 15 anos de atuação, o
Gruparj já realizou 32 cursos de educação em saúde para AR, 4 cursos
em atenção básica e conta com 2067 associados.
“Só 20% dos pacientes chegam à remissão da doença apenas com medicamentos, é preciso também um atendimento multidisciplinar e educação para mudar o paciente e elevar este percentual. ”
Exposição de artes
O
evento conta com uma verdadeira galeria de arte espalhada pelos corredores e áreas externas exibindo pinturas, fotografias, esculturas, gravuras e arte com azulejos de artistas renomados e reumatologistas.
Sergio Rizo
João Paulo Barbosa
Floriano Sampaio
Estúdio Mosaico
5
Cinema e fotografia
Além de exposições, o congresso traz
ao público oficinas práticas de artes.
Foram realizadas nesta quinta-feira
workshops de cinema, fotografia de
viagens e culinária.
As atividades têm por objetivo trazer
um momento de descontração em
meio à programação científica. Na oficina de cinema, apresentada por Percival Barros, o médico exibiu trechos de
obras protagonizadas por artistas com
doenças reumáticas continuaram trabalhando mesmo com a enfermidade,
como Boris Karloff e Lady Gaga.
Holofote
6
Carlos Atuy, Eduadro Vicentim, Daniel P. e Guilherme Cardoso (Libbs)
Samuel Katsuyuki Shinjo
Juliana Yuri Sekiyama
Antônio Carlos Novaes e
Jorge Eduardo Correa Clemente
Gustavo de Paiva Costa
Anna Beatriz Assad Maia e
Leticia Assad
Luciano Costa, Cláudio Neri, Michele Ferreira e
Bruno Oliveira (Janssen Immunology)
Carlos Meireles, Fabia Lima, Eduardo Barrote
e Thalita Guimarães (Janssen Immunology)
Danilo Medeiros, Rogerio Afif e Paula Mayer (Abbvie)
Percival Sampaio Barros
Plateia sala Athos Bulcão
Área de Exposição
Lícia Maria Henrique da Mota
Palestra de Frank Buttgereit
Ana Alice da
Costa e Silva (A&C)
Adil M Samara
André Lameri e Edi Morais
(Blau)
Julio Cesar B. de Moraes
Raquel Rodrigues e Bruno Lima Eliezer Souza, Sarah Fayad e
Giulliano Assunção (Novartis)
(Acreditar – Oncologia D’Or)
José Luiz, Helenice Gonçalves,
Hellen Marie e Jamille Carneiro
Adérito Guedes
Cruz Filho
Ana Maria, Talita Sugui e Patricia Cabral (SBR)
Marcio Reis (Pfizer)
Rodrigo Cezar, Alexandra Lopes,
Fabricio Furlan e Jefferson Banno (Roche)
Simone Simon e Adriana Cooke
Francisco e Rodrigo
Aires Correa Lima
(Revista Imuno&, Acreditar – Oncologia D’Or)
Rogerio Amaral
Maria Cristina Cavalari
Robson Cardoso, Talita Yokoy,
Tania Oliveira e Luciana Muniz
Paulo Louzada Junior
Cristiano Zerbini
Holofote
Mareclo Cruz Rezende , Marcos Aurelio de Freitas e
Rafael Navarrete Fernandez
Manoel Bertolo
Eliezer Rushansky e
Maria Helena Q. de Araújo
Plateia
Robô (EMS)
Julio Cesar B. Moraes, Aldemir Cruz (Bristol),
Ieda Laurindo e Dawton Torigoe
Nei Garcia Barros, Célia Brandão e Débora Orru (GSK)
Cezar Kozak Simaan
Luiz Fujita Junior, Lícia Maria Henrique da Mota e
Carolina Fonseca Cotta
José Tupinambá S. Vasconcelos
Mauricio Gomes Pereira
Ana Paula Gusmão e Julia Cabral Sertorio (Amgen)
7
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