opinião

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OPINIÃO
Jornal TODODIA
Fundado em 28 de outubro de 1996
Ano XXI - Nº 7.338
Terça, 29 de Novembro de 2016
02
Presidente: Roberto Romi Zanaga Diretor-superintendente: Delvino Antonio Nunes
Editor-chefe
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[email protected]
Editor executivo
George Aravanis
[email protected]
Editores
João Conrado Kneipp | [email protected]
Conselho Editorial
Roberto Romi Zanaga, Delvino Antonio Nunes, Claudio Gioria, George Aravanis, João Conrado Kneipp e Rodrigo Pereira
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ECONOMIA
Sobre medidas doces
Paulo Skaf
Presidente do
Sebrae-SP
Em recente discurso para
senadores, o presidente da República, Michel Temer, reiterou
que a recessão econômica que
vivemos é ‘extremamente preocupante’, e que para tirar o País
deste quadro não se pode ter
a ilusão de que ‘medidas simplesmente doces’ vão resolver.
São, de fato, necessárias medidas amargas, às vezes muito
amargas, para combater os
deficits anormais das contas
públicas que herdamos dos
governos passados: R$ 170 bilhões neste ano e a previsão de
R$ 139 bilhões para 2017.
Ele se referia à importância
da aprovação da PEC 241 - hoje
PEC-55 no Senado Federal -,
que limita o crescimento dos
gastos públicos à inflação, e da
reforma da Previdência.
Essas medidas são prioritárias e fundamentais para
recuperar nossa economia e
recolocá-la nos trilhos do crescimento. A redução e o controle de gastos do governo são imprescindíveis para o retorno da
confiança e, com ela, o retorno
dos investimentos.
Mas é preciso olhar para o futuro e ir além. Se o deficit das
contas do governo é gigante, gigantes também são os rombos
deixados no setor privado pela
crise nos últimos anos.
Vamos ficar apenas no exemplo dos pequenos negócios,
colchão social de nossa economia, responsável por mais de
52% da mão de obra ocupada
com carteira assinada e 29% do
PIB (Produto Interno Bruto).
Em setembro, esses empreendimentos chegaram a 21 meses
de faturamento no vermelho,
acumulando somente nos primeiros nove meses deste ano
perdas de R$ 68,3 bilhões, na
Medidas amargas
são prioritárias e
fundamentais para
recuperação
comparação com a receita obtida no mesmo período de 2015.
Nestes quase dois anos de
enfrentamento da crise, esses
empreendedores fizeram ajustes na produção, negociaram
com fornecedores e melhoraram gestão, a fim de sobreviver
e segurar os empregos. Agora,
começam a demitir, pois não
CHARGE
tem mais onde cortar. Medidas
amargas.
Mas, nem por isso, o desalento tomou conta desses
batalhadores. Pelo sexto mês
consecutivo, as expectativas
dos pequenos empresários e
microempreendedores individuais com relação à atividade
econômica e ao faturamento
de suas empresas só faz aumentar: mais de 40% acreditam que até o final do primeiro
semestre de 2017 a situação vai
melhorar. Reflexo claro de que
apostam no sucesso das medidas não tão doces assim que
governo está tomando. E esperam mais.
As medidas que estão aí
anunciadas e prestes a ser votadas são essenciais, mas outras precisam entrar na pauta
de nossos governantes, deputados e senadores, a fim de garantir ao setor privado plenas
condições para que produzam,
gerem postos de trabalho e
renda. Não é fácil vencer esse
desafio quando convivemos
com uma das maiores cargas
tributárias do mundo, cerca
de 33% do PIB, que em valores
monetários está em mais de R$
2 trilhões.
Fica mais difícil ainda pelo
fato de estarmos num País que
tem uma das mais altas taxas
de juros do planeta. Isso sem
falar dos excessos da burocracia, que nos fazem desperdiçar 2,6 mil horas/ano somente
para pagar impostos e taxas.
É preciso atacar esses problemas com disposição e coragem, que não faltam aos pequenos empreendedores deste
País. Nossos representantes,
em todas esferas de governo,
precisam se espelhar nesses
milhões de empreendedores
que, mesmo acumulando perda de faturamento há quase
dois anos, não tiveram receio
de adotar as medidas amargas
necessárias, fizeram os ajustes
necessários e continuam acreditando no restabelecimento
do ciclo virtuoso do crescimento para o Brasil.
DEU O QUE FALAR
Idoso é preso após bater carro em Santa Bárbara
Um Bebum a menos....parabéns pra polícia. ...fazer ele
pagar os prejuízos causados por desrespeito às leis
Maria Aparecida Gobbo
Adolescente é jogado para fora de carro e morre na
Rodovia Anhanguera
Cinto de segurança é proteção. Temos que usar todos os
integrantes de um veículo.
Samuel Antônio Da Silva
FRASES DO DIA
“DEPENDENDO DO CASO, É POSSÍVEL
REVERTER”
A SUA OPINIÃO
O ditador
Alex Tanner
Servidor público
Sumaré
Morreu o dono de Cuba, Fidel
Castro. O ídolo e paixão do Lula.
Em 1959, Fidel, líder da revolução cubana, chegou ao poder
após dois anos de luta armada
contra o governo do general Fulgêncio Batista.
Fidel no início afirmava que
era contra os ditadores, porém
se tornou o maior ditador de
todos os tempos. Inimigo dos
americanos e do capitalismo e
simpático ao socialismo da extinta URSS (União Soviética), fez
acordos militares com os russos
para instalação de mísseis em
solo cubano (época da guerra
fria entre EUA x URSS). Em troca Cuba teria diversos subsídios,
ou seja, sobrevivia de esmola.
Economicamente a ilha não
se desenvolveu! E ainda vive
como no passado, sem os avanços tecnológicos. A sociedade
cubana há mais de 50 anos não
pode se manifestar e nem fazer
oposição, todos são submissos
ao regime do ditador! Enfim, é
muito incoerente que pessoas
que defendem a liberdade de
expressão e manifestação admirem o ditador. Não é verdade? O
inferno está em festa, e o diabo
que se cuide, o ditador gosta do
poder absoluto!
Shirley Barbosa | Gestora do Bolsa Família em Nova Odessa, sobre benefícios
cancelados
“VAMOS FAZER UMA VIAGEM PELAS
DÉCADAS”
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