PREVALÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA EM GESTANTES ATENDIDAS NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO JARDIM PANORAMA I NO MUNÍCIPIO DE CARUARU-PE Dácya Maria Barreto de Melo¹ Raquel Gomes Cavalcanti² Sabrina Cecundina Simões de Macêdo³ Orientadora: Adriana M. F. de Paula Lopes4 FAVIP – Faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP, Av. Adjair Case, 800, Indianópolis. Caruaru-PE. CEP 55.6024-901 ¹ Graduando do curso de Nutrição da Faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP. Rua Barão de Rio Branco, 196, Centro, Lagoa dos Gatos - PE. CEP. 55450-000 ² Graduando do curso de Nutrição da Faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP. Av. Monte cassino, 1896, Universitário, Caruaru – PE. CEP. 55016-410 ³ Graduando do curso de Nutrição da Faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP. Av. 31 de Março, 215, Centro, Cachoeirinha – PE. CEP. 55380-000 4 Nutricionista pela UFPE; especialista em Nutrição clínica pelo HC/ UFPE; professora da FAVIP. RESUMO OBJETIVOS: avaliar a prevalência de anemia em gestantes. Identificando o perfil sócio-demográfico e correlacionando o nível de hemoglobina com o estado nutricional. MÉTODOS: foram avaliadas 17 gestantes acompanhadas no pré-natal de uma unidade de saúde, com idade entre 15 e 40 anos, que se encontravam no primeiro trimestre, que eram ou não primigestas e que possuíam algum grau de escolaridade. Esse estudo foi transversal, no qual foram aplicados questionários que apresentaram 14 perguntas, baseadas na anamnese alimentar, nos dados pessoais, dados socioeconômicos e dados antropométricos. Foi analisado para avaliação bioquímica o hemograma das pacientes, para identificar o nível de ferro no sangue. As gestantes foram pesadas e medidas, sendo o diagnóstico nutricional determinado pelo IMC. RESULTADOS: Através dos dados obtidos, pode–se observar que 58,8% das gestantes possuem apenas o primeiro grau (incompleto). Porém houve um percentual de 41,2% de gestantes empregadas e que possuíam renda própria. A partir das análises realizadas verificou-se que as gestantes que apresentavam baixa concentração de hemoglobina, não apresentaram IMC abaixo do recomendado. Na amostra foram encontrados 41% com sobrepeso, 6 % com obesidade e 29% adequado, havendo 24% de baixo peso. O IMC médio das gestantes analisadas foi de 24,6 ± 3,93 Kg/m2. CONCLUSÃO: O baixo percentual de anemia detectado nessa amostra de gestantes avaliadas deve-se provavelmente ao elevado consumo de alimentos ricos em ferro. Enquanto aos dados sócio-demográficos, esse trabalho não apresentou nenhum tipo de influencia nos resultados. PALAVRAS-CHAVE: Anemia; Deficiência de ferro; Gestantes. ABSTRACT OBJECTIVES: To assess the prevalence of anemia in pregnant women. Identifying the sociodemographic profile and the level of hemoglobin correlated with the nutritional status.METHODS: 17 pregnant women were evaluated in prenatal accompanied by a unit of health, aged between 15 and 40 years old, who were in the first quarter, which were first time or not and who had some degree of schooling. This study was cross, which were applied questionnaires showed that 14 questions, based on medical histories food, the personal data, socioeconomic data and anthropometric data. It was analyzed to evaluate the blood chemistry of patients, to identify the level of iron in the blood. The women were weighed and measured, and the nutritional diagnosis given by BMI. RESULTS: Using data obtained, it can be observed that 58.8% of pregnant women have only the first degree (incomplete). But there was a percentage of 41.2% of pregnant women who had employed and own income. From the analysis conducted found that pregnant women who had low concentration of hemoglobin, did not have BMI below the recommended. In the sample found 41% were overweight, obesity and 6% to 29% adequate, with 24% of low birth weight. The average BMI of pregnant women tested was 24.6 ± 3.93 kg/m2. CONCLUSION: The low percentage of anemia detected in this sample of pregnant women should be evaluated probably the high consumption of foods rich in iron. While the socio-demographic data, such work did not present any kind of influence in the results. KEY WORDS: Anemia, Iron deficiency, pregnancy. INTRODUÇÃO A anemia ferropriva consiste na carência de ferro no organismo e é um dos maiores problemas nutricionais encontrados na saúde pública, afetando, principalmente, crianças, adolescentes e gestantes. O ferro é um nutriente essencial para o organismo por estar envolvido em diversos processos metabólicos vitais, principalmente o transporte de oxigênio, produção de hemoglobina e energia (ASSAO et al., 2004). A World Health Organization (WHO) verificou que 21 a 80% das gestantes, em diferentes partes do mundo, são anêmicas e refere à anemia severa e à desnutrição como fatores que afetam o desenvolvimento da gravidez, afetando o crescimento fetal e o peso ao nascer, contribuindo significativamente na mortalidade perinataL. (WHO, 1969). Demayer e Adiels-Tegman (1985) a prevalência de anemia no mundo é de aproximadamente 30%, sendo as crianças e as gestantes os grupos mais afetados. Nas regiões em desenvolvimento apresentaram prevalência em torno de 54%, diferente das regiões já desenvolvidas, como América do Norte, Japão, Europa, Austrália, Nova Zelândia e Rússia que apresentaram apenas 9%. No Brasil, há escassez de estudos com amostras representativas, porém estima-se que a anemia afete 30 a 40% das gestantes nas diversas regiões do país. (FUJIMORI et al, 2000). Uma mulher com anemia tolera precariamente a hemorragia durante o parto e é mais propensa a desenvolver infecção puerpera. Com isso, supõe-se que o consumo inadequado de ferro leve à produção precária de hemoglobina e conseqüentemente liberação comprometida de oxigênio ao útero, placenta e feto em desenvolvimento. A sobrecarga de trabalho do coração, com seu débito cardíaco aumentado, podem comprometer a gravidez, gerando maior risco de morbidade e mortalidade fetal e materna; maior risco ao parto prematuro e baixo peso ao nascer. (MAHAN & ESCOTT-STUMP, 2005). A deficiência de ferro, mesmo na forma moderada, representa um considerável agravo à saúde, estando associada a prejuízos na capacidade produtiva dos indivíduos, no desenvolvimento cognitivo e na imunocompetência (MOYSES, 1979). Portanto, é importante a detecção e tratamento precoce da anemia em gestantes. Gueri (1997) realizou um trabalho com mulheres gestantes nos EUA, a partir dos arquivos das clínicas de atenção pré-natal e como resultado detectou alta prevalência de baixos níveis de hemoglobina entre as gestantes que se apresentavam nos serviços. Em estudos realizados por School (2004), também nos EUA, foram detectados que a anemia materna é de aproximadamente 14% no mundo desenvolvido e de 59% nos países menos desenvolvidos, onde isso ocorria freqüentemente, durante o terceiro trimestre de gestação. Essa anemia tende aumentar de 3,5% na décima quinta ou décima sexta semana, para 15% no final da gestação. Sendo assim é importante identificar a anemia por deficiência de ferro durante o atendimento pré-natal, a partir da décima quinta semana, pois ela triplica o risco de parto prematuro e de recém-nascidos de baixo peso. A anemia precoce por deficiência de ferro na gestação é um excelente marcador do estado nutricional da paciente e indica, provavelmente, a deficiência de múltiplos micronutrientes. Sua presença correlaciona-se significativamente com prematuridade e baixo peso ao nascer. (SCHOOL, 2004). É difícil estabelecer o diagnóstico de anemia por deficiência de ferro na gravidez, uma vez que a hemoglobina está alterada pela hemodiluição de maneira muito variável. Ademais, nesta condição, as mulheres comumente são assintomáticas ou apresentam sintomas que podem ser atribuídos às alterações fisiológicas que ocorrem na gestação normal. Desse modo, seria ideal conhecer o status de ferro da mulher no período pré-concepcional, a fim de verificar se a mesma iniciou ou não a gestação com bons estoques de ferro. (UNICEF,1998). Do ponto de vista etiológico, a anemia poderá ocorrer devido à perda sangüínea, destruição excessiva de eritrócitos ou deficiência de sua produção. (WINTROBE et al,1993) Nessa classificação, a anemia por deficiência de ferro está incluída entre àquelas por deficiência de produção sendo o tipo mais freqüente e preocupante do ponto de vista de saúde coletiva. (BATISTA FILHO et al,1996). A World Health Organization (WHO) estabelece o limite de 11,0 g/dl, abaixo do qual se define a anemia na gestação. (UNICEF, 1998) Alguns autores baseados no fato de que os efeitos indesejáveis atribuídos à anemia não são evidenciados com esse ponto de corte, advogam a necessidade de se rever os critérios atualmente vigentes na definição de anemia na gestação, propondo limites de concentração de hemoglobina de 10,0 ou 10,5 g/dl. (BLIGTH G. et al,1999). Marinho e Chaves (2002) consideram anemia na gestação quando a concentração de hemoglobina está abaixo de 11,0 g/dl ao término do primeiro trimestre e abaixo de 10,0 g/dl, no segundo e terceiro trimestres.Raramente mulheres engravidam com estoques suficientes de ferro (MAHAN; ESCOTTSTUMP, 2005). Em virtude disso, é necessário saber controlar os níveis de ferro na gestação. Esse trabalho será desenvolvido a fim de esclarecer os riscos gerados pela deficiência na ingestão de ferro (Anemia Ferropriva) durante o período gestacional e propor medidas de prevenção e controle a partir destes dados. O objetivo do trabalho foi avaliar a prevalência de anemia em gestantes atendidas na Unidade de Saúde da Família do Jardim Panorama I no município de Caruaru-PE. Além de identificar o perfil sóciodemográfico de gestantes da Unidade de Saúde da Família do Jardim Panorama I no município de Caruaru-PE através de questionários socioeconômicos. Objetiva investigar o percentual de anemia entre gestantes pesquisadas, através do nível de hemoglobina e correlacionar níveis de Hemoglobina com estado nutricional, através de medidas antropométricas: Índice de Massa Corporal (IMC), bem como, a freqüência do consumo de alguns alimentos ricos em ferro. METODOLOGIA Trabalho com delineamento transversal no qual foram aplicados questionários (anexo 1) que apresentaram 14 perguntas subjetivas e objetivas baseadas na anamnese alimentar, nos dados pessoais, dados socioeconômicos e dados antropométricos: peso (P), estatura (E), índice de massa corporal (IMC) a 17 gestantes que buscaram atendimento na Unidade de saúde da Família do Jardim Panorama I no município de Caruaru – PE no mês de outubro de 2008, com idade entre 15 e 40 anos, que se encontravam no primeiro trimestre que eram ou não primigestas e que possuíam algum grau de escolaridade. A avaliação antropométrica foi realizada pelas pesquisadoras desse estudo, no qual foram coletadas as medidas de peso e altura. A avaliação do estado nutricional foi realizada através do IMC, utilizando a classificação adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a tabela de Atalah (1997). Foi analisado para avaliação bioquímica o hemograma das pacientes, com a finalidade de identificar o nível de ferro no sangue Na Unidade de Saúde da Família (USF) do Jardim Panorama l são atendidas 1.226 famílias, de uma população de mais ou menos 4.300 habitantes, cadastradas com renda mensal em média de um salário mínimo (fichas do SIAB). A construção do banco de dados e a análise estatística foram realizadas no programa Excel versão 2007. O estudo está de acordo com as normas éticas para pesquisa envolvendo seres humanos (Resolução n. 196 do Conselho Nacional de Saúde do ano de 1996). Foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP. RESULTADOS A População em estudo foi constituída por 17 gestantes. A média de idade para as avaliadas foram de 26,5 ±5,79 anos. Tabela 1. Perfil sócio-demográfico de gestantes da Unidade de Saúde da Família do Jardim Panorama I no município de Caruaru-PE Características N % Escolaridade 1° grau ou nível básico incompleto 10 58,8 2° grau ou nível médio incompleto 2 11,8 2° grau ou nível médio completo 4 23,5 Nível superior completo 1 5,9 Total 17 100 Empregada 7 41,2 Trabalha por conta própria 4 23,5 Desempregada 5 29,5 Dona de casa 1 5,9 Total 17 100.0 Sim 11 64,7 Não 6 35,3 Total 17 100.0 Situação profissional Renda Própria Através dos dados obtidos, pode–se observar que 58,8% das gestantes possuem apenas o primeiro grau (incompleto). Porém, houve um percentual de 41,2% de gestantes empregadas e que possuíam renda própria. Tabela 2. Concentração de hemoglobina (Hb) utilizando como ponto de corte 11,0 g/dl. ID do indivíduo Concentração de hemoglobina (Hb) 9 10,6 10 10,7 14 10,7 A tabela 3 mostra as gestantes que apresentaram os níveis de hemoglobina abaixo do ponte de corte(n=3),possuindo 2 delas, concentração de hemoglobina de 10,7g/dl e a outra, de 10,6g/dl. GRÁFICO 1 A distribuição do IMC pode ser visto no GRÁFICO 1, assim como a relação entre o estado nutricional e o nível de hemoglobina. A partir das análises realizadas verificou-se que as gestantes que apresentavam baixa concentração de hemoglobina, não apresentaram IMC abaixo do recomendado pela a tabela de Atalah et al. (1997), não havendo neste caso uma relação entre eles. GRÁFICO 2 DISTRIBUIÇÃO DO IMC Abaixo Adequado Sobrepeso 6% 24% 41% 29% Obesidade Conforme mostra o gráfico 2, 41% da população encontravam-se dentro do ponto de corte de sobrepeso, 6 % de obesidade e 29% de adequado, havendo 24% ocorrência de baixo peso. O IMC médio das gestantes analisadas foi de 24,6 ± 3,93 Kg/m2. Tabela 3. Freqüência de consumo de alimentos entre gestantes. TIPOS DE ALIMENTOS FREQUÊNCIA DE CONSUMO DIÁRIO n SEMANAL (%) n NUNCA (%) n (%) Feijão 9 52,9 7 41,2 1 5,9 Carnes 15 88,2 1 5,9 1 5,9 Fígado - - 6 35,3 11 64,7 Folhas verdes escuras 9 52,9 6 35,3 2 11’,8 Vitamina C 9 52,9 4 23,55 4 23,55 Com relação à prática alimentar verificou-se que 88,2% (n=15) ingeriram alimentos do grupo das carnes diariamente, seguido pelo grupo das folhas verde-escuro, feijão e vitamina C que apresentaram o mesmo percentual de 52,9%. Já o fígado não apresentou um consumo diário, mas, 35,3% da amostra declararam ingerir semanalmente. DISCUSSÃO O presente estudo analisou 17 pacientes cadastradas no programa da gestante, que se apresentavam dentro da faixa etária de fecundidade que são dos 15 aos 40 anos de idade que estavam no primeiro trimestre gestacional, com idade média de 26,5 ±5,79 anos, o que representa uma população jovem, assim como no estudo realizado por ROCHA et al. (2005), que avaliou gestantes entre 14 e 38 anos, sendo a média de 23,6 ±5,4 anos. Nos dados sócio-demográficos, em relação à escolaridade, os resultados descobertos nesse estudo, coincidem também com os achados de ROCHA et al,(2005) e PADILHA et al.(2007) , que indicam que a maioria das gestantes avaliadas não chegaram a concluir o 1º grau. Observou-se também que, houve um grande percentual de gestantes empregadas e que possuíam renda própria. Mesmo assim, uma pequena amostra apresentaram anemia, mostrando dessa forma que, o perfil sócio demográfico não influenciou neste estudo nos resultados, coincidindo com os resultados do estudo de VASCONCELOS A. K.(2004), que identifica que algumas variáveis não foram fatores determinantes para anemia, tais como: idade, escolaridade e renda familiar. Já Vitolo et al.(2006), após fazer regressão logística, as gestantes com escolaridade inferior a 8 anos de estudo, apresentaram 3 vezes mais risco para ocorrência de anemia. Em relação ao estado nutricional e a concentração de hemoglobina, nas análises realizadas verificou-se que as gestantes que apresentaram baixa concentração de hemoglobina, não apresentaram IMC abaixo do recomendado pela a tabela de Atalah et al. (1997), não havendo neste caso uma relação entre eles, grande parte da amostra encontrava-se dentro do ponto de corte de sobrepeso, seguindo de adequado e baixo peso. Diferenciando do estudo de Ferreira et al.(2008), onde a maioria das gestantes apresentam IMC adequado seguindo de sobre peso e baixo peso. O ferro é um mineral importante no organismo, pois compõe a hemoglobina que é a proteína do sangue responsável pelo transporte de oxigênio. Além disso, participa do sistema imunológico. A deficiência de ferro atinge mais de 50% das gestantes e crianças. A maioria desses casos ocorre por baixa ingestão de ferro na alimentação. SHIRAISHI (2006). No presente estudo foi relatado que a maioria das gestantes tinha uma boa prática alimentar em relação a alimentos ricos em ferro. A forma como o consumo alimentar foi obtido neste estudo não permitiu uma análise mais detalhada sobre a quantidade exata de ferro ingerida pelas gestantes. Em uma averiguação do consumo alimentar com 10.072 puérperas no Rio de Janeiro, realizada por Barros et al. (2004), constatou-se que as mulheres que receberam orientação alimentar tiveram melhor consumo de energia e de nutrientes durante o período gestacional. Esse fato nos mostra a importância da educação nutricional como agente transformador de conceitos, especialmente quando essa é efetuada por meio da atuação do profissional nutricionista. MATTOS et al.(2007). CONCLUSÃO O baixo percentual de anemia detectado nessa amostra de gestantes avaliadas provavelmente, pode estar relacionado ao elevado consumo de alimentos ricos em ferro. Enquanto aos dados sócio-demográficos como: Escolaridade, situação profissional e renda própria, esses estudos não mostraram nenhum tipo de influencia nos resultados, pois as mesmas apesar da maioria não chegarem a concluir o 1º grau, elas trabalhavam, e possuíam renda própria. O estado nutricional, nessa análise, não foi determinante para prevalência de anemia, tendo visto que as gestantes anêmicas não apresentaram IMC para baixo peso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barros, D. C. et al.. O consumo alimentar de gestantes adolescentes no município do Rio de Janeiro. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 20, p. 121-129, 2004. Batista Filho M, Ferreira LOC. Prevenção e tratamento da anemia nutricional ferropriva: novos enfoques e perspectivas. Cad Saúde Pública 1996; 12: 411-5. Cuppari L Nutrição no Adulto. SãoPaulo: Manole, 2002 DEMAEYER, E. & ,ADIELS- TEGMAN M. The preva- lence of anaemia in the world. Wld Hlth Statist.Quart., 38: 302-16, 1985 D.S. ROCHA et al.. Rev. 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