Pedro Alcântara de Mattos Júnior ORIGEM E EVOLUÇÃO As edições da norma brasileira de baixa tensão são: 1941 - Primeira edição 1960 - Segunda edição 1980 - Terceira edição 1990 - Quarta edição 1997 - Quinta edição 2004 - Sexta edição A sexta edição está previsto para ser publicado pela ABNT no dia 01/10/2004 Pedro Alcântara de Mattos Júnior NBR 5410 Considerada a mais importante norma do setor elétrico, a ABNT NBR 5410, que trata de instalações elétricas de baixa tensão, foi revisada e passa a ter validade a partir de 31 de março próximo, cancelando e substituindo a versão lançada em 1997. A nova edição, concluída em 2004, incorpora a natural evolução tecnológica e as atualizações ocorridas principalmente na norma internacional utilizada como referência, a IEC 60364. Pedro Alcântara de Mattos Júnior NBR 5410 INDICES DAS SEÇÕES Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pedro Alcântara de Mattos Júnior 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas aqui estabelecidas, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e animais domésticos e a conservação dos bens. 1.2 Esta Norma aplicaaplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso (residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc), incluindo as pré fabricadas. Pedro Alcântara de Mattos Júnior 1 Objetivo 1.2.1 Esta Norma aplicaaplica-se também às instalações elétricas: a)Em a) Em áreas cobertas das propriedades, externas às edificações; b)De b) De reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e instalações análogas; e c)De c) De canteiro de obras, feiras, exposições e outras instalações temporárias. Pedro Alcântara de Mattos Júnior 1 Objetivo 1.2.2 Esta Norma aplicaaplica-se : a) Aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1500V em corrente contínua. b) Aos circuitos elétricos, que não os internos dos equipamentos , funcionando sob uma tensão superior a 1 000 V e alimentados através de uma instalação igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada (por exemplo, circuitos de lâmpadas a descarga, precipitadores eletrostáticos etc.) Pedro Alcântara de Mattos Júnior C ) A toda fiação e toda linha elétrica que não sejam cobertos pelas Normas relativas ao equipamento de utilização; e d) Às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos) 1.2.3 Esta Norma AplicaAplica-se às instalações novas e as reformas em instalações existentes. Pedro Alcântara de Mattos Júnior DEFINIÇÕES Componente (de uma instalação elétrica) : Termo empregado para designar itens de instalação que, dependendo do contexto, podem ser materiais, acessórios, dispositivos, instrumentos, equipamentos (de geração, conversão, transformação, transmissão, armazenamento, distribuição ou utilização de eletricidade), máquinas, conjuntos ou mesmo segmentos ou partes da instalação (por exemplo linhas elétricas) Quadro de distribuição principal : Primeiro quadro de distribuição após a entrada da linha elétrica na edificação. Naturalmente o termo se aplica a todo quadro de distribuição que seja o único de uma edificação. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Elemento condutivo ou parte condutiva : Elemento ou parte constituída de material condutor, pertencente ou não a instalação, mas que não é destinada normalmente a conduzir corrente elétrica Proteção básica : Meio destinado a impedir o contato das partes vivas perigosas em condições normais. Pedro Alcântara de Mattos Júnior DEFINIÇÕES Proteção supletiva: Meio destinado a impedir a proteção contra choques elétricos quando massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas. Proteção adicional : Meio destinado a impedir a proteção contra choques elétricos em situações de maior risco de perda ou anulação da medidas normalmente aplicáveis, de dificuldade no atendimento pleno das condições de segurança associadas a de proteção e /ou, ainda, em situações ou locais em que os perigos do choque elétrico são particularmente graves Pedro Alcântara de Mattos Júnior DEFINIÇÕES Linha elétrica - Conjunto constituído por um ou mais condutores, com os elementos de sua fixação e suporte e, se for o caso, de proteção mecânica, destinado a transportar energia elétrica ou a transmitir sinais elétricos. Condutor isolado - Fio ou cabo dotado apenas de isolação. Também conhecido como cabo ou fio de 750v. Para instalações prediais devem seguir a norma NBR NM 247-3. Cabo unipolar - Cabo constituído por um único condutor isolado e dotado no mínimo de cobertura. Também conhecido como cabo com capa ou cabo de 1kv. Nas instalações prediais devem seguir a norma NBR 7286, NBR 8287 ou NBR 7288. Pedro Alcântara de Mattos Júnior DEFINIÇÕES Cabo multipolar - Cabo constituído por dois ou mais condutores isolados e dotado no mínimo de cobertura. Nas instalações prediais devem seguir a norma NBR 7286, NBR 8287 ou NBR 7288. Conduto elétrico - Elemento de linha elétrica destinado a conter condutores elétricos. Dicas: Os cabos unipolares segundo a norma NBR 13249, também conhecido por cabo PP é destinado às instalações temporárias e às ligações de equipamentos e por isto não tem a característica de ser anti-chama, não sendo por tanto permitida sua utilização em instalações prediais. Os condutores isolados de cobre com isolação em PVC deverão ser resistentes à chama sob condições simuladas de incêndio (tipo BWF) segundo a NBRNM247-3. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Capacidade de corrente de condutores A capacidade de condução de corrente de um condutor é definida como a corrente máxima que pode ser conduzida continuamente por um condutor, em condições especificadas, sem que a sua temperatura em regime permanente ultrapasse um valor especificado. Por essa definição podese concluir que a corrente que circula por um condutor em regime nominal deve ser igual ou inferior à capacidade de condução de corrente do condutor. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Esta prescrição tem o objetivo de garantir uma vida satisfatória aos condutores e suas isolações, submetidos aos efeitos térmicos produzidos pela circulação de correntes de valores iguais às capacidades de condução de corrente respectivas, durante períodos prolongados em serviço normal. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Como a capacidade de corrente de um condutor está relacionada com a temperatura que o condutor pode atingir em regime permanente, então as condições de instalação deste condutor, tais como: tipo de linha elétrica, número de condutores no mesmo conduto e temperatura ambiente, irá influenciar na capacidade de condução de corrente. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Com o objetivo de gerar uma referencia de consulta rápida para os tipos de linhas elétricas mais usuais nas instalações prediais foi montada as tabelas a abaixo, que é aplicável para condutores em cobre com isolação de PVC, temperaturas ambiente de: 30oC e 40oC e para as seguintes linhas elétricas: Pedro Alcântara de Mattos Júnior Condutores isolados ou cabos unipolares: em eletroduto aparente de seção circular sobre parede ou espaçado da mesma em eletroduto aparente de seção não circular sobre parede em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria em eletrocalha sobre parede em percurso horizontal ou vertical em canaleta fechada encaixada no piso ou no solo em eletrocalha ou perfilado suspensa(o) em canaleta provida de separações sobre parede Condutores isolados em eletroduto: de seção circular em espaço de construção de seção não circular em espaço de construção de seção não circular embutido em alvenaria Cabos unipolares ou cabo multipolar: em espaço de construção em forro falso ou em piso elevado Pedro Alcântara de Mattos Júnior Prescrições para instalação em eletrodutos As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios. Para isso, a norma de instalação, determina que a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não seja superior a: - 53% no caso de um condutor ou cabo; - 31% no caso de dois condutores ou cabos; - 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos; Para os condutores isolados e cabos unipolares instalados em eletrodutos rígidos de PVC ou de aço carbono são dados as seguintes tabelas: Mangueiras são proibidas Pedro Alcântara de Mattos Júnior Eletrodutos de PVC Pedro Alcântara de Mattos Júnior Eletrodutos de Aço Carbono Pedro Alcântara de Mattos Júnior Conversão Pedro Alcântara de Mattos Júnior Cores Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro deve ser identificado conforme a função. No caso da identificação por cor, deve ser adotada a cor azul-clara na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Cores Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor proteção deve ser identificado conforme a função. No caso da identificação por cor, deve ser adotada a dupla coloração verde-amarela na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar. E acrescenta através de nota: “Na falta de dupla coloração, admite-se provisoriamente o uso da cor verde.” Pedro Alcântara de Mattos Júnior Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de fase, deve ser identificado conforme a função. No caso da identificação por cor, poderá ser adotada qualquer tonalidade observadas as restrições. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Proteção contra sobrecorrentes Introdução A norma NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão no item 5.3 Proteção contra sobrecorrentes determina os critérios para utilização de fusíveis e disjuntores na proteção contra sobrecorrentes de cabos elétricos. O objetivo da norma é a proteção dos circuitos, isto é, somente dos cabos elétricos. Os equipamentos a eles ligados devem ter sua proteção específica, e necessário, incorporada no equipamento. A proteção do cabo deverá ser contra sobrecargas e curto-circuito. A norma determina ainda que estas proteções poderão ser feitas por um único dispositivo, que garantem simultaneamente a proteção contra correntes de sobrecarga e contra correntes de curto-circuito, ou por dispositivos distintos, um para a proteção contra correntes de sobrecarga e outro para a proteção contra correntes de curto-circuito. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Coordenação entre condutores e dispositivos de proteção A característica de funcionamento de um dispositivo de protegendo um circuito contra sobrecargas e curto circuito deve satisfazer às seguintes condições: a) IB ≤ In ≤ Iz b) I2 ≤ 1,45 Iz c) Integral i2 dt ≤ k2 S2 Onde: IB -é a corrente de projeto do circuito; Iz -é a capacidade de condução de corrente dos condutores, nas condições previstas para sua instalação (ver 6.2.4); In-é a corrente nominal do dispositivo de proteção (ou corrente de ajuste, para dispositivos ajustáveis), nas condições previstas para sua instalação; I2-é a corrente convencional de atuação, para disjuntores, ou corrente convencional de fusão, para fusíveis. Integral i2 dt - é a integral de Joule que o dispositivo de proteção deixa passar, em ampères quadrados-segundo; k2 S2 - é a integral de Joule para aquecimento do condutor desde a temperatura máxima para serviço contínuo até a temperatura de curto-circuito, admitindo aquecimento adiabático, sendo: Pedro Alcântara de Mattos Júnior • • • • • • • • • • • • k igual a: 115 para condutores de cobre com isolação de PVC; 135 para condutores de cobre com isolação de EPR ou XLPE; 74 para condutores de alumínio com isolação de PVC; 87 para condutores de alumínio com isolação de EPR ou XLPE; 115 para as emendas soldadas a estanho nos condutores de cobre correspondendo a uma temperatura de 160oC; S é a seção do condutor em milímetros quadrados. O valor de I2 é a corrente convencional de atuação que é definido nas normas dos respectivos disjuntores, a saber: I2 = 1,30 In para os disjuntores conforme a NBRIEC 60947-2; I2 = 1,45 In para os disjuntores conforme a NBRIEC 60898; I2 = 1,35 In para os disjuntores conforme a NBR 5361 I2 = 1,6 In para os fusíveis conforme a NBRIEC 60269-1 Pedro Alcântara de Mattos Júnior Aplicação de disjuntores Das três relações dadas as duas primeiras estão relacionadas com a proteção contra sobrecarga e a terceira com a proteção contra curto circuito. Substituindo os valores padronizados de I2 nas relações a) e b) pode-se facilmente concluir que para qualquer disjuntor que atenda a uma das três normas, a relação b) está contida na relação a), ou seja, para o dimensionamento dos disjuntores, sob o ponto de vista da proteção contra sobrecarga, basta fazer: IB ≤ In ≤ Iz Para que se assegurar uma proteção efetiva contra o curto-circuito é necessário garantir, de acordo com a terceira relação, que a energia que o disjuntor deixa passa é inferior à energia que o cabo pode suportar sem deteriorar a sua isolação. Isto deve ser verificado conforme o item 6.3.4.3 da NBR 5410 pela comparação da curva I2t do disjuntor com a curva I2t do cabo. Esta comparação deve ser feita para todos os valores de corrente inferior à corrente de curto circuito presumido, que é a maior corrente que poderá existir no circuito em qualquer condição de operação. Pedro Alcântara de Mattos Júnior EQUIPOTENCIALIZAÇÃO Uma exigência implicitamente associada à equipotencialização de proteção e, claro, que todas as massas da instalação estejam ligadas a este sistema via condutores de proteção – só se admitindo a exclusão de equipamento ou de partes da instalação que forem objeto de outra medida de proteção contra choques (Contatos indiretos). Enfim, o condutor de proteção é e deve ser um elemento onipresente na instalação em todos os seus circuitos. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pedro Alcântara de Mattos Júnior POTÊNCIA ATIVA : È A PARCELA DA POTÊNCIA APARENTE QUE SE TRANSFORMA EM: Pedro Alcântara de Mattos Júnior POTÊNCIA REATIVA : È A PARCELA DA POTÊNCIA APARENTE QUE SE TRANSFORMA EM CAMPO MAGNÉTICO PARA O FUNCIONAMENTODE : Pedro Alcântara de Mattos Júnior FATOR DE POTÊNCIA : È O COSSENO DE ÂNGULO ENTRE A TENSÃO E A CORRENTE DA CARGA . UMA DA FORMA DE CALCULAR SEU VALOR É USAR A RELAÇÃO ENTRE POTÊNCIA APARENTE E A POTÊNCIA ATIVA Pedro Alcântara de Mattos Júnior Exemplos de Grandezas Pedro Alcântara de Mattos Júnior TRANSFORMADORES : São máquinas elétricas capazes de diminuir / aumentar ou simplesmente manter um determinado nível de tensão de um sistema Pedro Alcântara de Mattos Júnior IMPEDÂNCIA DOS TRANSFORMADORES : Pedro Alcântara de Mattos Júnior CURTO-CIRCUITO : Pedro Alcântara de Mattos Júnior SOBRECARGA : Pedro Alcântara de Mattos Júnior CAPACIDADE DE RUPTURA : Pedro Alcântara de Mattos Júnior CORRENTE NOMINAL : Pedro Alcântara de Mattos Júnior CORRENTE ALTERNADA : Pedro Alcântara de Mattos Júnior CORRENTE CONTÍNUA : Pedro Alcântara de Mattos Júnior FUGA A TERRA : Pedro Alcântara de Mattos Júnior FÓRMULAS : Pedro Alcântara de Mattos Júnior INFORMAÇÕES ADICIONAIS : Pedro Alcântara de Mattos Júnior INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL : PARA QUE SERVE? Pedro Alcântara de Mattos Júnior EFEITOS DA ELETRICIDADE NO CORPO HUMANO: Pedro Alcântara de Mattos Júnior EFEITOS DA ELETRICIDADE NO CORPO HUMANO: Pedro Alcântara de Mattos Júnior SITUAÇÕES DE FUGADE CORRENTE: Pedro Alcântara de Mattos Júnior SITUAÇÕES DE FUGA DE CORRENTE: Pedro Alcântara de Mattos Júnior PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO: Pedro Alcântara de Mattos Júnior ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA: Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pedro Alcântara de Mattos Júnior Devem ser providos de DR Pedro Alcântara de Mattos Júnior APLICAÇÕES : Pedro Alcântara de Mattos Júnior RECOMENDAÇÕES DE INSTALAÇÃO : Pedro Alcântara de Mattos Júnior PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS Projetar uma instalação elétrica de uma edificação consiste em: •· Quantificar e determinar os tipos e localizar os pontos de utilização deenergia elétrica; •· Dimensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores econdutos; •· Dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção,de comando, de medição de energia elétrica e demais acessórios. Projeto de instalações elétricas para fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição a unidades consumidoras residenciais Potência instalada < 75kW Tensão padronizada 380/220V urbano e 440/220V rural Arquitetos e Eng. Civis: fins residenciais Pedro Alcântara de Mattos Júnior Partes componentes de um projeto elétrico: O projeto é a representação escrita da instalação e deve conter no mínimo: · Plantas; · Esquemas (unifilares e outros que se façam necessários); · Detalhes de montagem, quando necessários; · Memorial descritivo; · Memória de cálculo (dimensionamento de condutores, condutos e proteções); · ART. Normas técnicas a serem consultadas na elaboração de um projeto elétrico · ABNT (NBR 5410/97, NBR 5419 aterramento) · Normas da concessionária elétrica local (CELESC DPSC/NT-01-BT 1995,revisão 2000 – www.celesc.com.br) · Normas específicas aplicáveis Pedro Alcântara de Mattos Júnior Critérios para a elaboração de projetos · Acessibilidade; · Flexibilidade (para pequenas alterações) e reserva de carga (para acréscimos de cargas futuras); · Confiabilidade (obedecer normas técnicas para seu perfeito funcionamento e segurança) Etapas da elaboração de um projeto de instalação elétrica • Informações preliminares •plantas de situação •projeto arquitetônico •projetos complementares •informações obtidas do proprietário · Quantificação do sistema levantamento da previsão de cargas (quantidade e potência nominal dos pontos de utilização – tomadas, iluminação, elevadores, bombas, ar-condicionado, etc) Pedro Alcântara de Mattos Júnior · Desenho das plantas •desenho dos pontos de utilização •localização dos Quadros de Distribuição de Luz (QLs) •localização dos Quadros de Força (QFs) •divisão das cargas em circuitos terminais •desenho das tubulações de circuitos terminais •localização das Caixas de Passagem dos pavimentos e da prumada •localização do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT), Centros deMedidores, Caixa Seccionadora, Ramal Alimentador e Ponto deEntrega •desenho das tubulações dos circuitos alimentadores •desenho do Esquema Vertical (prumada) •traçado da fiação dos circuitos alimentadores Pedro Alcântara de Mattos Júnior · Dimensionamento de todos os componentes do projeto, com base nos dados registrados nas etapas anteriores + normas técnicas + dados dos fabricantes •dimensionamento dos condutores •dimensionamento das tubulações •dimensionamento dos dispositivos de proteção •dimensionamento dos quadros · Quadros de distribuição quadros de distribuição de carga (tabelas) diagramas unifilares dos QLs diagramas de força e comando de motores (QFs) diagrama unifilar geral · Memorial descritivo: descreve o projeto sucintamente, incluindo dados e documentação do projeto Pedro Alcântara de Mattos Júnior · Memorial de cálculo, contendo os principais cálculos e Dimensionamentos •cálculo das previsões de cargas •determinação da demanda provável dimensionamento de condutores, eletrodutos e dispositivos de proteção •· Especificações técnicas e lista de materiais •· ART junto ao CREA local •· Análise e aprovação da concessionária (possíveis revisões) · Especificações técnicas e lista de materiais · ART junto ao CREA local · Análise e aprovação da concessionária (possíveis revisões) Pedro Alcântara de Mattos Júnior Tensão Elétrica “voltagem” Símbolo = V Unidade = Volt, V Diferença de potencial entre dois condutores elétricos (fase e neutro). Em SC, condutor fase está a 220V e condutor neutro está a 0V. Corrente Elétrica “amperagem” Símbolo = I Unidade = Ampère, A Passagem de energia elétrica por um condutor elétrico submetido a uma diferença de potencial. Resistência Elétrica Símbolo = R Unidade = Ohm, W Resistência à passagem de corrente elétrica em um condutor elétrico Pedro Alcântara de Mattos Júnior Energia Símbolo = E Unidade = Watt-hora, Wh Capacidade de realizar trabalho; potência num intervalo de tempo Potência Símbolo = P Unidade = Watt, W Energia instantânea, o consumo em cada instante de um aparelho elétrico FORMULÁRIO V=RxI E = V x I x t (tempo, em horas) P=E/t P = V2 / R I=V/R E = R x I2 x t P=VxI I=P/V R=V/I E = (V2 / R) x t P = R x I2 Pedro Alcântara de Mattos Júnior UNIDADES ELÉTRICAS Pedro Alcântara de Mattos Júnior PREVISÃO DE CARGA 4.2.1.2.1 - Geral A) A carga a considerar para um equipamento de utilização é a potência nominal por ele absorvida dada pelo fabricante ou calculada a apartir da tensão nominla, da corrente nominal e do fator de potência. B) Nos casos em que for dada a potência nominal fornecida pelo equipamento (potência de saída), e não a absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator de potência. 4.2.1.2.2 – Iluminação A) As cargas de iluminação devem ser determinadas como resultado da aplicação da ABNT NBR 5413 B) Para os aparelhos fixos de iluminação e descarga, a potência nominal a ser considerada deve incluir a potência das lâmpadas, as perdas e o fator de potência dos equipamentos auxiliares Pedro Alcântara de Mattos Júnior CRITÉRIOS MÍNIMOS: ILUMINAÇÃO Em Cada cômodo 1 ponto fixo no teto comandado por interruptor; Admite-se que seja substituído por parede em: • sob escada • depósitos • dispensas • lavabos e varandas Desde que de pequenas dimensões e seja de difícel colocação no teto. Determinação de cargas – seguinte critério •Área igual ou inferior a 6m2 – carga mínima de 100 va •Área superior a 6m2 – carga mínima de 100 VA para os primeiros 6m2 acrescida de 60VA para cada aumento de 4m2 inteiros. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pontos de Tomadas Número de tomadas é em função dos equipamentos, observando os seguintes critérios: •Banheiros : pelo menos uma tomada próximo ao lavatório •Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto um mínimo de um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser previstos no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos. •Em varandas deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada. •Em salas e dormitórios deve ser previsto um mínimo de um ponto de tomada para cada 5,0 m, ou fração de perímetro, devendo estes pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível Em demais cômodos: •1 ponto em área igual ou inferior a 2,25 m2. •1 ponto em área superior a 2,25 m2 ou inferior a 6m2 •Um ponto de tomada para cada 5m, ou fração de perímetro, de for superior a 6m2.. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Halls de serviço, salas de manutenção e salas de equipamentos, tais como casa de máquinas, salas de bombas, barriletes e locais análogos deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada de uso geral. Aos circuitos terminais respectivos deve ser atribuída uma potência mínima de 1000VA. Quando um ponto de tomada for previsto para uso específico, deve ser a ale atribuída uma potência igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado ou à soma das potências nominais dos equipamentos a serem alimentados. Quando valores precisos não forem conhecidos, a potência atribuída ao ponto de tomada deve seguir um dos seguintes critérios: -Potência ou soma de potências dos equipamentos mais potentes que o ponto pode vir a alimentar ou -Potência calculada com base na potência de projeto e na tensão do circuito respectivo. -Os pontos de tomada de uso específico devem ser localizados no máximo a 1,5 m do ponto previsto para a localização do equipamento a ser alimentado. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Potências atribuíveis aos pontos de tomada A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos e não deve ser inferior aos valores mínimos: Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, mínimo de 600VA por ponto de tomada, até três pontos e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando cada ambiente separadamente. Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo de 100 VA por ponto de tomada AQUECIMENTO ELÉTRICO DE ÁGUA Deve ser direta sem o uso de tomada de corrente Pedro Alcântara de Mattos Júnior Divisão da Instalação Todo ponto de utilização que alimente de modo exclusivo, com corrente supeior a 10 A deve ser com circuito independente; cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados a estes locais Exceto o caso anterior pode-se fazer iluminação e tomadas comum, desde que : a) Corrente de projeto não superior a 16A b) Pontos de iluminação não sejam alimentados , em sua totalidade por um só circuito, caso este circuito seja comum c) Pontos de tomada não sejam alimentados , em sua totalidade por um só circuito, caso este circuito seja comum Pedro Alcântara de Mattos Júnior PREVISÃO DE CARGAS ESPECIAIS Em edifícios será muitas vezes necessário fazer a previsão de diversas cargas especiais que atendem aos seus sistemas de utilidades, como motores de elevadores, bombas de recalque d’água, bombas para drenagem de águas pluviais e esgotos, bombas para combate a incêndios, sistemas de aquecimento central, etc. Estas cargas são normalmente de uso comum, sendo denominadas cargas de condomínio. A determinação da potência destas cargas depende de cada caso específico, sendo normalmente definida pelos fornecedores dos sistemas. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Como exemplos típicos podemos citar: · Elevadores: 2 motores trifásicos de 7.5CV · Bombas de recalque d’água: 2 motores trifásicos de 3CV (um é reserva) · Bombas de drenagem de águas pluviais: 2 motores de 1CV (um é reserva) · Bombas para sistema de combate a incêndio: 2 motores de 5CV (um é reserva) · Portão de garagem: 1 motor de 0.5CV PREVISÃO DE CARGAS EM ÁREAS COMERCIAIS E DE ESCRITÓRIOS Pavimento térreo de edifícios residenciais ou pavimentos específicos (sobrelojas) muitas vezes são utilizados para atividades comerciais. NBR 5410 não especifica critérios para previsão de cargas em instalações comerciais e industriais. LEVAR EM CONTA A UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE E ASNECESSIDADES DO CLIENTE. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Iluminação •O cálculo da iluminação para estas áreas é feito de forma distinta do processo utilizado para a determinação da iluminação em áreas residenciais. •Dependendo do uso, para áreas de lojas e escritórios, vários métodos podem ser empregados para determinar o tipo e a potência da iluminação adequada – Método dos Lúmens, Método das Cavidades Zonais, Método Ponto por Ponto, etc. •A norma NBR-5413 – Iluminação de Interiores, define critérios de nível de iluminamento de acordo com a utilização do recinto. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Para a previsão de Tomadas de uso comum em áreas comerciais e de escritórios, pode seguinte critério: •· Escritórios comerciais ou análogos com área < 40m2 – 1 tomada para cada 3m ou fração de perímetro; ou 1 tomada para cada 4m2 ou fração de área (adotar o que resultar no maior número) •· Escritórios comerciais ou análogos com área > 40m2 – 10 tomadas para os primeiros 40m2 e 1 tomada para cada 10m2, ou fração, da área restante •· Em lojas – 1 tomada para cada 30m2 ou fração de área, não computadas as tomadas destinadas a vitrines e à demonstração de aparelhos •· A potência das tomadas em escritórios deverá ser de 200W Pedro Alcântara de Mattos Júnior Curva diária de demanda As diversas demandas de uma instalação variam conforme a utilização instantânea de energia elétrica, de onde se pode traçar uma curva diária de demanda Pedro Alcântara de Mattos Júnior DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS Locação dos pontos: Após definir todos os pontos de utilização da energia elétrica da instalação, a sua locação em planta será feita utilizando a simbologia gráfica apropriada. Setores de uma instalação elétrica Circuito elétrico -> equipamentos e condutores ligados a um mesmo dispositivo de proteção Dispositivo de proteção (disjuntor termomagnético e fusível) -> dispositivo elétrico que atua automaticamente quando o circuito elétrico ao qual está conectado é submetido a condições anormais: alta temperatura, curtocircuito. Quadro de distribuição -> componente fundamental da instalação elétrica, pois recebe o RAMAL DE ALIMENTAÇÃO que vem do centro de medição, contém os DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO e distribui os CIRCUITOS TERMINAIS para as cargas. Pedro Alcântara de Mattos Júnior Circuitos terminais -> alimentam diretamente os equipamentos de utilização (lâmpadas, motores, aparelhos elétricos) e ou TUGs e TUEs -> os circuitos terminais partem dos quadros terminais ou dos quadros de distribuição (alimentadores) Circuitos alimentadores (circuito de distribuição principal, divisionário,circuito subalimentador) -> alimentam os quadros terminais e/ou de distribuição, partindo da rede pública, de um transformador ou de um Gerador Os quadros terminais e de distribuição deverão ser localizados próximos ao CENTRO DE CARGA da instalação. O CENTRO DE CARGA é o ponto ou região onde se concentram as maiores potências (comentar aspectos estéticos,facilidade de acesso, funcionalidade, visibilidade e segurança -> ambiente deserviço ou circulação) Em condomínios deverá haver tantos quadros terminais quantos forem os sistemas de utilidades do prédio (iluminação, elevadores, bombas, etc.) Pedro Alcântara de Mattos Júnior DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS TERMINAIS · A instalação elétrica de uma residência deverá ser dividida em circuitos terminais · Facilidade de operação e manutenção; redução da interferência entre pontos de utilização e limitação das conseqüências de uma falha · Redução nas quedas de tensão e da corrente nominal -> dimensionamento de condutores e dispositivos de proteção de menor seção e capacidade nominal · Facilidade de enfiação em obra e ligação dos fios aos terminais de equipamentos, interruptores, tomadas, etc.) · Cada circuito terminal será ligado a um dispositivo de proteção (disjuntor termomagnético) · Prever circuitos independentes para as tomadas de cozinhas, copas, áreas de serviço · Concluída a divisão de cargas em circuitos terminais, identificar na planta, ao lado de cada ponto de luz ou tomada, o no. do circuito respectivo Pedro Alcântara de Mattos Júnior De acordo com o número de FASES e a tensão secundária de fornecimento, valem as seguintes recomendações para os circuitos terminais: · Instalação monofásica: todos os circuitos terminais terão ligação FASENEUTRO, na tensão de fornecimento padronizada da concessionária local · Instalação bi ou trifásica: · circuitos de iluminação e TUGs no menor valor de tensão (ou seja, estes circuitos serão monofásicos: ligação FASE-NEUTRO) · TUEs podem ser ligadas em FASE-FASE (circuitos bifásicos, normalmente utilizados para chuveiros, ar-condicionado, etc.) ou em FASE-NEUTRO (circuitos monofásicos) Componentes do quadro de distribuição de cargas Disjuntor geral, barramento de interligação de fases, disjuntores de circuitos terminais, barramento de neutro, barramento de proteção Tabela QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS, contendo toda a informação sobre a divisão dos circuitos terminais de uma instalação. Pedro Alcântara de Mattos Júnior RECOMENDAÇÕES PARA A REPRESENTAÇÃO DA TUBULAÇÃO E DA FIAÇÃO Uma vez concluída a locação dos pontos na planta baixa e identificados os circuitos terminais, o próximo passo consiste em interligar os mesmos, representando o sistema de tubulação e a fiação correspondente. 1) Locar o Quadro de Distribuição (próximo ao centro de cargas, etc.) 2) A partir do Quadro de Distribuição iniciar o traçado dos eletrodutos, procurando os caminhos mais curtos e evitando o cruzamento de tubulações (levar em conta detalhes do projeto estrutural, hidro-sanitário, etc.) 3) Interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações embutidas no teto), percorrendo e interligando todos os recintos 4) Interligar os interruptores e tomadas aos pontos de luz de cada recinto (tubulações embutidas nas paredes) Pedro Alcântara de Mattos Júnior 5) Evitar que caixas embutidas no teto (octogonais 4”x4”x4”de fundo móvel, octogonais 3”x3”x2” fundo fixo) estejam interligadas a mais de 6 eletrodutos, e que as caixas retangulares 4”x4”x2” e 4”x2”x2” embutidas nas paredes se conectem com mais de 4 eletrodutos (ocupação, emendas) 6) Evitar que em cada trecho de eletroduto passe quantidade elevada de circuitos (limitar em max. 5), visando minimizar bitola de eletrodutos (comentar conseqüências estruturais) e de fios e cabos (comentar Fator de Correção de Agrupamento) -> principalmente na saída dos quadros, prever quantidade apropriada de saídas de eletrodutos em função do número de circuitos existentes no projeto 7) Avaliar a possibilidade de utilizar tubulação embutida no piso para o atendimento de circuitos de tomadas baixas e médias 8) Os diâmetros nominais das tubulações deverão ser indicados 9) Concluído o traçado de tubulações, passar à representação da fiação, indicando o circuito ao qual pertence cada condutor e as seções nominais dos condutores, em mm2 Pedro Alcântara de Mattos Júnior Funções · Proteção mecânica dos condutores · Proteção dos condutores contra ataques químicos da atmosfera ou ambientes agressivos · Proteção do meio contra os perigos de incêndio resultantes de eventuais superaquecimentos dos condutores ou arcos voltaicos · Proporcionar aos condutores um envoltório metálico aterrado (no caso de eletrodutos metálicos) para evitar perigos de choque elétrico Tipos · Não-metálicos: PVC (rígido e flexível corrugado), plástico com fibra de vidro, polipropileno, polietileno, fibrocimento · Metálicos: Aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e flexíveis de cobre espiralado. Em instalações aparentes, o eletroduto de PVC rígido roscável é o mais utilizado, devendo as braçadeiras ser espaçadas conforme as distâncias mínimas estabelecidas pela NBR-5410/97 Pedro Alcântara de Mattos Júnior Prescrições Para Instalação · Nos eletrodutos devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou multipolares, admitindo-se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante exclusivo quando este condutor for de aterramento · As dimensões internas dos eletrodutos devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios. A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não deverá ser superior a: · 53% no caso de um condutor ou cabo · 31% no caso de dois condutores ou cabos · 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pedro Alcântara de Mattos Júnior · Não deve haver trechos contínuos (sem interposição de caixas ou equipamentos) retilíneos de tubulação maiores que 15m; em trechos com curvas essa distância deve ser reduzida a 3m para cada curva de 90o (em casos especiais, se não for possível obedecer a este critério, utilizar bitola imediatamente superior à que seria utilizada · Entre 2 caixas, entre extremidades, entre extremidade e caixa, no máximo 3 curvas de 90o (ou seu equivalente até no máximo 270o); sob nenhuma hipótese prever curvas com deflexão superior a 90o · As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir efetivamente seu diâmetro interno · Eletrodutos embutidos em concreto armado devem ser colocados de forma a evitar sua deformação durante a concretagem (redundâncias) · Em juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser seccionados, devendo ser mantidas as características necessárias à sua utilização; em eletrodutos metálicos a continuidade elétrica deve ser sempre mantida Pedro Alcântara de Mattos Júnior Caixas de Derivação Têm a função de abrigar equipamentos e/ou emendas de condutores, limitar o comprimento de trechos de tubulação, ou limitar o número de curvas entre os diversos trechos de uma tubulação Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pedro Alcântara de Mattos Júnior Pedro Alcântara de Mattos Júnior