Mal de Alzheimer na família! O que eu faço agora?

Propaganda
Mal de Alzheimer na família! O que eu faço agora?
Ana Maria Molinari, diretora técnica do Bellatrix, dá algumas dicas para cuidar do idoso com
Alzheimer
O Mal de Alzheimer é uma doença comum em idosos. Estima-se que a doença atinja 5% da
população de 60 anos, que dobra a cada cinco anos e chega a 25% nas pessoas acima de 90 anos.
Apesar de não haver dados sobre a incidência da doença no Brasil, é possível estimar através de
pesquisas em outros países e dos dados do IBGE que existam 1,2 milhões de brasileiros com a
doença.
Essa realidade traz outros temas à tona: como identificar a doença e como lidar e cuidar do
portador de Alzheimer? Ana Maria Molinari, diretora técnica do Bellatrix Residencial para Idosos,
explica que os primeiros sintomas da doença são o déficit de memória; alterações no comportamento;
incapacidade para as atividades diárias; perda das habilidades motoras, tais como vestir-se, cozinhar,
dirigir; confusão mental e mudanças de comportamento. “É importante lembrar que um simples
esquecimento, como não lembrar onde deixou a chave do carro, por exemplo, não é um sintoma da
doença, mas sim uma falta de atenção. Agora, se idoso esquece o nome do objeto e para que ele
serve, esse sintoma merece atenção. Além disso, se estes sintomas forem percebidos, é necessário
buscar um médico para se ter o diagnóstico correto”, comenta.
Diagnosticada a doença, há uma série de medidas que o familiar desse idoso precisa adotar. É
importante manter rotina normal do idoso sempre que possível, inclusive a rotina social. Promover
contato com crianças e animais também tem um grande valor terapêutico. “Além disso, manter os
horários do idoso, os objetos no lugar e solicitar a ajuda dele para alguma atividade ajudam a
preservar a saúde mental dele”, explica Ana Maria.
Nesse sentido, os ambientes da casa precisam estar adequados a essa nova realidade, para isso
devem ser seguros, simples e com poucos móveis. Veja como prepará-los:
Sala
- O telefone deve ter identificador luminoso;
- A TV precisa ter controle remoto, com letras e números grandes;
- Deixar os retratos de familiares na parede.
Cozinha
- Deve ter armários baixos;
- Objetos perigosos como facas e tesouras devem ser retirados, ficando longe do alcance do idosos.
Banheiro
- Use a cadeira de banho;
- Providencie tapete antiderrapante;
- Instale barras de proteção;
- Identifique os objetos de higiene e deixe-os em um lugar de fácil acesso;
- Mantenha a luz sempre acesa.
Quarto
- Identificar as gavetas do guarda roupa. Exemplo: gaveta de pijamas;
- Opte por um relógio com calendário grande;
- Providencie um abajur com sensor de toque;
- Deixe o ambiente com boa iluminação ;
- Coloque um tapete fixo no quarto.
Além de proporcionar um ambiente físico adequado, os familiares do idoso com mal de Alzheimer,
podem tomar uma série de medidas para ajudar a retardar o agravamento da doença e promover o
bem estar do doente. Um primeiro passo é auxiliar na comunicação do idoso, utilizando palavras
simples, frases curtas, falar claro e lentamente, evitando utilizar tons de voz agressivos ou gritar
com o idoso, não ameaça-lo, manter certa distância ao falar, olhar no olho ao conversar com ele,
demonstrar carinho, beijar e abraçá-lo, estar atento e reconhecer os sentimentos e emoções dos
idosos, mostrar os objetos ao idoso e identificá-lo, além de promover atividades terapêuticas como
jogos, cruzadinhas, pintura, desenho, artes, bordado, dança.
“O parente precisará ser flexível em tudo e ter paciência, pois apesar da memória estar prejudicada,
ele ainda tem sentimentos e emoções. Vale ressaltar que o idoso com Alzheimer não deve ser tratado
como criança e que não se deve discutir com ele”, afirma a diretora do Bellatrix.
Ela ainda dá algumas dicas de como perceber se a doença está ficando mais grave. “Geralmente o
idoso fica mais distraído e começa a ter dificuldade de lembrar nomes e palavras. Há um
esquecimento crescente e dificuldade de aprender coisas novas. O familiar também irá perceber a
deterioração das habilidades verbais, lapsos pequenos de memória, desorientação em ambiente
familiar, menor atividade social dentro e fora de casa. As alterações no comportamento também são
um indício de que a doença está se agravando, neste caso é comum ele apresentar sentimentos de
frustração e ficar mais impaciente e inquieto”, diz.
Nesta fase, algumas medidas ajudam o familiar a lidar com a frustação do paciente. Manter a calma,
ter paciência e evitar sentimentos de culpa são algumas delas. Além disso, o familiar pode
providenciar atividades físicas e de relaxamento, buscar programas de TV, rádio e música que sejam
do gosto do paciente. “O primordial é ter paciência e muito amor. O familiar também precisa ter em
mente que ele precisa dividir as tarefas no cuidado do idoso e pedir ajudar sempre que possível. O
auxílio médico também é essencial”, finaliza Ana Maria.
Sobre o Bellatrix
O Bellatrix Residencial para Idosos é um espaço que oferece cuidados especiais e atendimento
integral para seus residentes aliando segurança, conforto e humanização. A Instituição se enquadra
nos padrões exigidos por lei na categoria de ILPI – Instituição de Longa Permanência para Idosos.
O objetivo do residencial é proporcionar aos residentes uma vida saudável através de
acompanhamento médico, enfermagem, atividades de caráter ocupacional, entretenimento e
fisioterapia, suporte social e emocional, tudo isso no conforto e segurança de um espaço preparado
para melhor atender as mais variadas e específicas necessidades dos moradores.
Para isso, dispõe de uma equipe multidisciplinar que trabalha com muito amor e carinho na família
Bellatrix.
Visite o site (http://www.bellatrixresidencial.com.br) e o blog (
http://bellatrixresidencial.wordpress.com) do Bellatrix .
Download