AVALIAçãO DO TEMPO DE DISSOLUçãO DE REVESTIMENTO E

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Avaliação do Tempo de Dissolução de Revestimento e Desintegração
em comprimidos magnéticos por Biosusceptometria AC
Fábio Perez Ferraz de Mello, José Ricardo de Arruda Miranda, Deivid William Pires, Dany Bruno B. S.
Grossklauss, Priscileila Colerato Ferrari, Botucatu, Instituto de Biociências de Botucatu, Ciências
Biomédicas, [email protected], PIBIC>
Palavras Chave: Forma Farmacêutica Sólida, Revestimento, Biosusceptometria AC.
Introdução
Atualmente na administração de fármacos utilizamse majoritariamente as formas farmacêuticas sólidas
(FFS). Para que esta libere adequadamente o
princípio ativo é necessária a escolha correta dos
excipientes e do revestimento, para garantir a
estabilidade do fármaco e que este seja liberado em
local específico, após passar pelo processo de
desintegração. Cada vez mais técnicas de detecção
de campo magnético têm sido utilizadas no estudo
de parâmetros farmacotécnicos. Este estudo visa
empregar a técnica de Biosusceptometria AC (BAC)
para avaliar in vivo a influência de um polímero
empregado como revestimento associado à
administração de Omeprazol no processo de
dissolução do revestimento e desintegração da FFS.
Objetivos
Utilizar a Biosusceptometria AC na avaliação do
Tempo de Dissolução do Revestimento (TDR) e no
Tempo de Desintegração (TD) in vivo de
comprimidos
revestidos
contendo
marcador
magnético
associado
à
administração
de
Omeprazol.
Material e Métodos
Os comprimidos demonstraram desempenho
favorável nos testes de peso médio, friabilidade, e
dissolução.
No estudo in vivo o tempo de dissolução de
revestimento foi acima do obtido em estudos
anteriores, isso se deve à utilização de um polímero
pH dependente e à administração conjunta de
Omeprazol, um inibidor da bomba de prótons das
células parietais que eleva o pH do suco gástrico,
diminuindo, assim, a velocidade da reação entre o
polímero e o meio em que se encontra.
O tempo de desintegração da FFS seguiu o padrão
de estudos anteriores, uma vez que diluído o
revestimento, o processo de desintegração é
independe de interações químicas.
Conclusões
A técnica biomagnética demonstrou ser capaz de
adquirir o TDR e o TD in vivo dos comprimidos
magnéticos revestidos e evidenciar a influência do
Omeprazol na dissolução do revestimento.
Agradecimentos
Agradeço ao Laboratório de Biomagnetismo pelo
suporte oferecido e ao CNPq pelo apoio financeiro.
____________________
Corá, L.A.; Americo, M.F.; Romero, F.G.; Oliveira, R.B.; Miranda,
J.R.A., 2010, v.74, p. 67-77.
2 Stelzer, M., Miranda, J.R.A., 2006, v. 27, p. 1-8.
1
Foram Obtidos comprimidos magnéticos por
compressão direta de 30 KN constituídos por 500
mg de Ferrita (marcador magnético – MnFe2O4 ) 200
mg de Metronidazol (fármaco modelo), e 300 mg de
excipientes revestidos com polímero Eudragit® E100,
estes foram jugados aos testes de peso médio,
friabilidade e dissolução.
Para as medidas magnéticas foi empregado o
sistema BAC multisensores, em que se utiliza um
arranjo de bobinas instaladas gradiometricamente,
posicionado frente ao abdômen do voluntario. Foi
administrado Omeprazol (400 mg) 8 horas antes do
estudo seguido por jejum e outro comprimido 20
minutos antes da aquisição. Os sinais foram
analisados utilizando o MatLab (Mathwirks, Inc.,
USA) e a partir das curvas obtidos o TDR e TD.
Resultados e Discussão
XXVI Congresso de Iniciação Científica
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