a consciência e a energia

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A CONSCIÊNCIA E A ENERGIA
3ª Parte
Depois de falarmos da entropia e dos dispositivos disciplinares como
forma de colaborar com os sistemas auto-reguladores do organismo
humano, isto nas apostilas 04 e 05, voltemos à análise de outras
ocorrências cujas sensações deixam os médiuns iniciantes cheios de
suspeitas.
Ainda é sobre aquelas sensações de calor, frio e formigamento que o
médium às vezes, sente em determinadas áreas de seu corpo,
notadamente nas mãos. Além disso, uma outra questão merece ser
comentada. E´ a respeito de que numa aplicação de passe, ou
transferência de energia em trabalhos terapêuticos, sejam eles quais
forem, a pessoa que está recebendo o tratamento pode apresentar
variação de equilíbrio de suas energias. Isto é, apresentar uma
diferenciação entre o que sentia antes e o que passa a sentir depois de
receber a aplicação terapêutica.
A intensidade nas sensações registradas é proporcional ao trabalho
terapêutico que cada passe requer. Ou seja, cada pessoa a ser atendida
traz uma diferente necessidade de reposição energética para seu
restabelecimento. Além disso, o médium, para bem se prestar ao
atendimento, harmoniosamente estará associando sua mente e seus
chacras para canalizar, através de si, as energias primordiais a serem
transferidas. Por estas razões, ora sentirá calor, ou frio, ou
adormecimento e até formigamento em certas áreas de seu corpo. Estes
efeitos não significam que esteja ocorrendo alguma disfunção em seu
organismo. Nada disso. São apenas os efeitos naturais da sua atuação
mediúnica. Nessa atuação ele estará canalizando diferentes energias e,
por conseguinte, a partir delas sentirá diferentes efeitos. Entretanto, é
bom que se esclareça que essas sensações cessam tão logo termine o
trabalho de passe, ou terapia, que estiver executando.
Vez ou outra, porém, pode acontecer de por um período após o término
do atendimento ele, o médium, ou o terapeuta, continuar com aquelas
sensações. Quase sempre esse prolongamento das sensações vem da falta
de cuidados dele mesmo.
Façamos um exemplo: Após o trabalho de uma cirurgia, todos os
profissionais da área médica que dela participaram providenciam a
higiene pessoal com lavagens de assepsia. Os encarregados da limpeza do
ambiente onde a cirurgia se deu, entram em atividade fazendo a
desinfecção geral. São cuidados indispensáveis para que ali não prolifere o
agente infeccioso.
No trabalho de terapia energética não é muito diferente. Nele se lida com
"agentes infecciosos" do plano Astral, que são tão, ou mais, destrutivo que
os agentes infecciosos físicos, dependendo de cada caso. Assim sendo, ao
final de cada sessão, é indispensável cuidar da assepsia energética. Ao
longo dessas apostilas trataremos, detalhadamente, dessa questão de
assepsia energética.
Falemos, agora, quanto ao possível estado de variação de equilíbrio que
algumas pessoas possam apresentar durante o recebimento de passe, ou
transferência de energia.
No início do passe a pessoa a ser atendida
tem sua aura impregnada de energias
nocivas. (Figura ao lado, 06A) Quando é
assim, o médium tem a sensação de que
aquela pessoa está com a aura densa,
pesada, pegajosa.
Apesar dessa qualificação pouco
agradável, a pessoa dela portadora,
entretanto, assim não a percebe e se sente
familiarizada com aquilo que vivencia,
aceitando como natural em sua vida.
Principalmente nos casos em que
demorou muito para procurar a terapia do
passe. Em conseqüência dessa demora,
além da aura ficar inteiramente congestionada e conturbada, o corpo
astral dessa pessoa se conserva como aprisionado entre chamas de um
incêndio, sem do fogaréu conseguir se livrar. Portanto, uma situação de
total opressão e aniquilamento.
Na seqüência do passe as energias limpas, canalizadas pelo médium, (vide
a próxima figura), vão expulsando da aura do atendido aquela
impregnação nociva que passou a incomodá-la.
Como resposta imediata ao alívio energético que acontecerá sobre sua
aura, a pessoa sentirá como se algo lhe viesse a faltar. Não poderia ser de
outra forma, afinal, já estava habituada às energia densas que acabaram
de ser substituídas pelas suaves.
Como as energias refazentes são sutis e de vibração em alta freqüência, o
atendido não as percebe e a sensação percebida é de que está lhe
faltando o chão. O que realmente ocorreu é que agora sua aura "respira"
livremente, desafogada, e seu corpo Astral, dado ao descongestionamento
da aura, adquire liberdade e solta-se do corpo Físico, causando a sensação
de leveza.
Este é o que podemos chamar de estado de relaxamento que acomete a
pessoa atendida. Uma leve sonolência toma conta dela e, por conta disso,
seu corpo Astral desacopla ligeiramente do corpo Físico. Conseqüência:
calmaria, relaxamento, leveza. Quase uma sensação de desmaio. Somente
após alguns minutos depois do passe é que aquela pessoa voltará a se
sentir apoiada, ou compensada. Desfez-se a sensação de vazio.
Também nos trabalhos onde o médium incorpora entidades ocorre fato
semelhante. Nestes casos a alteração energética se dá pela aproximação
da entidade. Por conseqüência, altera-se toda a aura do corpo Físico do
médium. Ocorre, nessas oportunidades, um descompasso energético.
Quando termina o trabalho incorporativo e o conjunto psíquico do
médium volta a se integrar ao seu próprio corpo, ele sente um ligeiro
vazio. Aos poucos essa sensação de vazio vai desaparecendo ao mesmo
tempo que retorna, também, a percepção total sobre seu conjunto de
corpos. (O corpo Astral será melhor estudado na apostila 13 e a aura nas
apostilas 18, 19 e 20).
Outro dado importante é sobre a energia consciencial, demonstrando sua
real utilidade e suas possibilidades de transferência de uma pessoa a
outra, ou de uma pessoa a algum outro meio físico. Quanto a isso,
inúmeros relatos, sejam nos tratados Espíritas, Umbandistas, Reikianos ou
da área da parapsicologia, contam de resultados dessas aplicações.
Por exemplo, pessoas que são curadas estando à distância do terapeuta
ou de qualquer uma outra pessoa que envia vibrações à elas.
Experimentos de laboratório onde são dispostos dois grupos de plantas.
Um dos grupos dessas plantas recebe vibrações de voluntários que
participam do experimento. O outro grupo de plantas não recebe.
Constata-se, ao final de alguns dias, que o grupo de plantas que recebeu
vibrações está muito mais viçoso que o grupo que não recebeu.
Dentro desses acontecimento, raras são
as pessoas que não sabem de casos
semelhantes. - Na figura 06B temos a
demonstração da finalização da aplicação
de um passe. Nela vemos que a aura da
pessoa que está recebendo o passe já se
encontra harmonizada, leve, com cores
vivas e sem "detritos Astrais" de
vibrações negativas.
Queremos informar que esse resultado
final acontece nos passes Espíritas,
Umbandistas, Reikianos, Jorey, igrejas
Carismáticas, igrejas Pentecostais e nas
práticas da parapsicologia. Mesmo que
os nomes dados a esse tipo assistencial sejam diferentes, segundo a
nomenclatura de cada escola, o resultado é absolutamente o mesmo. E´ a
energia consciencial, transferida através do médium terapeuta, que gera a
mudança de polarização energética da pessoa que a recebe. - Isto será
visto com mais detalhes na apostila 58, quando falaremos sobre a Energia
do Passe.
Prosseguindo nessas informações lembramos o uso da água fluidificada.
Se não a conhecem por esse nome, com certeza já ouviram falar da água
benta. Também se fala, hoje, da água Diamantina. E´ a mesma coisa,
apenas com nomes diferentes. Todos que se dedicam aos trabalhos
mediúnicos, sejam sob que denominação for, conhecem a eficácia da água
fluidificada, ou energizada. Trata-se do líquido que recebeu energização
condicionada à necessidade do paciente. Sua ingestão promove a
restauração da circulação dos líquidos em todo o organismo.
Voltando à energia consciencial falemos agora de quando ela está
presente no mais importante ato da existência humana. Ou seja, durante
o tempo em que a mulher se torna gestante. A interação que se
estabelece entre a mulher gestante e o feto que vai se formando através
de seu organismo é algo indiscutível. A mudança que acomete à ela, no
que tange ao equilíbrio emocional e funcional do organismo é por demais
conhecido de todos.
A mulher, em estado de gestação, modifica-se emocional e
metabolicamente, falando. Algumas se tornam mais dóceis, outras mais
irascíveis, diferentemente de seu estado natural. Há, ainda, o caso
daquelas que se mantêm comedidas na alimentação, enquanto outras se
tornam vorazes. Enfim, um sem número de manifestações que ao
desconhecedor do que com elas acontece, acham-nas cheias de
esquisitices.
Todavia, naquele ser em cumprimento da mais nobre missão que ao ser
humano é dado cumprir na Terra, está ocorrendo a mais íntima das
interações energéticas conscienciais. Até podemos chamar a essa
interação de o PASSE mais íntimo e direto que possa existir. A consciência
da mãe interagindo diretamente com a consciência daquele pequeno ser
em formação. Essa interação igualmente continua acontecendo durante o
período de amamentação.
Em razão desse fato, a inigualável sabedoria da Grande Planificação
Cósmica dotou a mulher de uma inesgotável fonte de amor. A consciência
encarnada num corpo feminino, como forma de proteção ao encarnante,
envolve o filhinho em formação numa aura de harmonia, preservando-o
dos choques psicológicos que o mundo exterior provoca. Por outro lado,
quando a gestante não é dotada de sensibilidade suficiente para canalizar
energias tão sublimes, e se deixa, durante a gravidez, viver a vulgaridade
do mundo, em conseqüência máxima de sua negligência poderá provocar
a morte do feto.
Como vemos, a transferência de energia consciencial é um fato real, e
todos concordarão que a informação a respeito da transferência de
energia consciencial via gestante é tão importante que nos leva a outros
esclarecimentos pertinentes.
Trata-se do seguinte: A interação entre gestante e a consciência fetal se
dá numa via de mão dupla. Isto é, a consciência fetal recebe energia da
consciência da gestante e, a gestante, também recebe energia daquela
consciência que através de si prepara-se para voltar ao mundo físico.
Ora, comparando-se esse feito ao trabalho de passe, isso nos leva a uma
dedução inevitável. No passe, o médium atendente recebe e metaboliza
as energias da pessoa que está a atender. E, sabe-se, quem vai tomar
passe é porque está sobrecarregado com energias prejudiciais. Logo, são
essas energias que se transferem ao canalizador.
Com a gestante não é muito diferente. Como habitamos um planeta
regenerativo, o que equivale a dizer, habitado por seres em escala
evolutiva de níveis primários, o retorno à vivência física implica que o que
aqui volta é uma consciência com bagagens de resgates. E, no caso da
gestante, é exatamente essa bagagem de resgates, trazida pela
consciência reencarnante, que vai provocar nela as tais "esquisitices", pois
ela, a gestante, no mais íntimo dos acoplamentos, não só está recebendo
todas aquelas influenciações como, também, exteriorizando as
magnetizações daquela consciência que ainda está acomodada em seu
ventre.
Este acontecimento é, em tudo, idêntico ao da mediunidade de
incorporação. O médium, incorporado, nos gestos e nas palavras,
exterioriza a influenciação da entidade que nele se instalou.
Voltando ao que dizíamos, observem as dificuldades por que passam as
gestante pertencentes aos mais baixos níveis sociais da humanidade. `As
vezes, pertencentes ao que se convencionou chamar de marginalidade,
para mais complicar o viver dessas mulheres elas ainda trazem dentro de
si uma consciência com terrível carma purgativo que, tão logo vêm à luz
do mundo, são abandonados, quando não, deixados sem a vida para a
qual se prepararam durante os longos meses de gestação. Estes são
exemplos aos quais não podemos dizer que os ignoramos, pois eles estão,
infelizmente, no cotidiano de nossa sociedade. Sociedade ainda
amarfanhada pelos resgates coletivos, perante a Grande Planificação
Cósmica.
Todavia, é inegável que, embora dramático é, também, uma forma de
transferência da energia consciencial entre os seres. Inegável, também, é
a necessidade de uma demorada reflexão a respeito, pois nesse intuito de
aprender e aperfeiçoar tudo isso terá indispensável valia. Em todas essas
questões residem os fundamentos adotados por todas as escolas do
pensamento, sejam elas quais forem, e que denominações tomarem, ou
seja: Transmitir ao espírito vivente na Terra o saber superior, para que
este, assimilando-o, não mais use de seus poderes psíquicos direcionados
à destruição.
Emissões mentais voltadas aos sentimentos de raiva, vingança, inveja,
ambição e perversão sexual são vinculações energéticas, embora não o
pareçam, com entidades desclassificadas.
Assim pois, a energia consciencial, além dos reflexos de calor, frio ou
formigamento que possa provocar, também gera alegrias ou tristezas.
Tudo dependendo do teor vibratório em que se encontre o emitente.
Bibliografia
Autor Livro Editora
Hernani Guimarães Andrade — Morte, Renascimento, Evolução - pág 33
— Editora Pensamento
Waldo Vieira — Projeciologia - capítulos 208 e 246 — Edição do Autor
Arthur C. Guyton — Fisiologia Humana - págs. 3 e 4 — Editora
Interamericana
R.A.Raniere — O Prisioneiro de Cristo - pág 29 — Livraria Allan Kardec
Editora
Velho Testamento Bíblico — Gênesis e Levíticos — Imprensa Bíblica
Brasileira
Apostila Escrita por
Luiz Antonio Brasil
Abril de 1995
Revisão - Outubro de 2005
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