ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO TRAVATAN 40 microgramas/ml colírio, solução 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA 1 ml de solução contém 40 microgramas de travoproste. Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Colírio, solução. TRAVATAN é uma solução incolor e transparente. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Diminuição da pressão intra-ocular elevada em doentes com hipertensão ocular ou glaucoma de ângulo aberto (ver secção 5.1). 4.2 Posologia e modo de administração Para uso ocular. Posologia Utilização em adultos, incluindo idosos A dose é uma gota de TRAVATAN no saco conjuntival do(s) olho(s) afectado(s) uma vez por dia. Obtém-se um efeito óptimo quando a administração é efectuada à noite. Recomenda-se oclusão naso-lacrimal ou encerramento suave das pálpebras após a instilação. Isto pode reduzir a absorção sistémica da medicação administrada por via ocular e resultar numa diminuição dos efeitos secundários sistémicos. No caso de estar a ser utilizada mais de uma medicação tópica oftálmica, os medicamentos devem ser administrados com um intervalo de, pelo menos, 5 minutos (ver secção 4.5). Em caso de substituição de outro agente antiglaucomatoso oftálmico pelo TRAVATAN, suspenda o tratamento com o outro agente e inicie a aplicação de TRAVATAN no dia seguinte. Utilização em crianças e adolescentes Não se encontram estabelecidas a segurança e a eficácia do TRAVATAN em doentes com idade inferior a 18 anos, não sendo a sua utilização recomendada nestes doentes até estar disponível informação adicional. Utilização em caso de insuficiência hepática ou renal TRAVATAN foi estudado em doentes com insuficiência hepática ligeira a grave e em doentes com insuficiência renal ligeira a grave (clearance da creatinina tão baixa quanto 14 ml/min). Não é necessário qualquer ajustamento da dose nestes doentes. 2 Modo de administração Imediatamente antes de iniciar a utilização, o doente deve retirar o invólucro protector. Para prevenir a contaminação da extremidade do aplicador e da solução, deverá evitar-se o contacto com as pálpebras, áreas circundantes ou outras superfícies. 4.3 § 4.4 Contra-indicações Hipersensibilidade ao travoproste ou a qualquer dos excipientes. Advertências e precauções especiais de utilização TRAVATAN pode alterar gradualmente a cor dos olhos através do aumento do número de melanossomas (grânulos de pigmento) nos melanócitos. Antes do tratamento ser instituído, os doentes devem ser informados acerca da possibilidade de uma alteração permanente na cor dos olhos. O tratamento unilateral pode resultar numa heterocromia permanente. São actualmente desconhecidos os efeitos a longo prazo a nível dos melanócitos, assim como qualquer consequência que daí possa resultar. A alteração na cor da íris ocorre lentamente e pode não ser notada durante meses ou anos. A alteração na cor do olho foi predominantemente observada em doentes com íris de cor mista, i.e., azulcastanha, cinzenta-castanha, amarela-castanha e verde-castanha; contudo, tem sido também observada em doentes com olhos castanhos. Tipicamente, a pigmentação castanha em redor da pupila alastra-se concentricamente em direcção à periferia nos olhos afectados, embora a íris, na totalidade ou em parte, possa tornar-se mais acastanhada. A pigmentação castanha da íris não progride após a interrupção da terapêutica. Em estudos clínicos controlados, foram referidos casos de escurecimento da pele na zona peri-orbitária e/ou nas pálpebras, associados à utilização de TRAVATAN, em 0,4% dos doentes. TRAVATAN pode gradualmente provocar alterações nos cílios no(s) olho(s) tratado(s); estas alterações foram observadas em aproximadamente metade dos doentes envolvidos nos estudos clínicos e incluem: aumento do comprimento, da espessura, da pigmentação e/ou do número de cílios. O mecanismo de alterações dos cílios e as suas consequências a longo prazo são actualmente desconhecidas. Em estudos realizados em macacos, TRAVATAN demonstrou causar um ligeiro aumento da fenda palpebral. No entanto, este efeito não se verificou durante os estudos clínicos e é considerado específico da espécie. Não existe experiência com TRAVATAN em situações de inflamação ocular, nem no glaucoma neovascular, de ângulo fechado, de ângulo estreito ou congénito, existindo apenas uma experiência limitada na doença ocular tiróideia, no glaucoma de ângulo aberto de doentes pseudofáquicos e nos glaucomas pigmentar ou pseudoexfoliativo. Deve ter-se precaução quando se utiliza Travatan em doentes afáquicos, pseudofáquicos com cápsula posterior não íntegra ou com lentes de câmara anterior, ou em doentes com factores de risco conhecidos de edema macular cistóide. Deve ser evitado o contacto da pele com o TRAVATAN, uma vez que foi demonstrada a absorção transdérmica do travoproste em coelhos (ver secção 6.6). O cloreto de benzalcónio, utilizado frequentemente como conservante em produtos oftálmicos, tem sido associado a casos de queratopatia punctata e/ou queratopatia ulcerativa tóxica. Uma vez que TRAVATAN contém cloreto de benzalcónio, recomenda-se uma monitorização cuidada dos doentes quando a sua utilização é frequente ou prolongada, em casos de olhos secos ou quando há comprometimento da córnea. TRAVATAN pode ser utilizado com precaução em doentes com predisposição conhecida para factores de risco como irite/uveíte. 3 Como o TRAVATAN contém cloreto de benzalcónio como conservante, este pode causar irritação e alterar a coloração das lentes de contacto hidrófilas. Deste modo, os doentes devem retirar as lentes de contacto antes da instilação de TRAVATAN e devem ser aconselhados a esperar 15 minutos após a instilação de TRAVATAN, antes de as recolocarem. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Não foram especificamente avaliadas as interacções do TRAVATAN com outras medicações. 4.6 Gravidez e aleitamento Gravidez Não existe informação adequada sobre a utilização de travoproste em mulheres grávidas. Estudos realizados em animais demonstraram reprotoxicidade (ver secção 5.3). O risco potencial para a espécie humana não é conhecido. Consequentemente, TRAVATAN não deve ser utilizado durante a gravidez, excepto se for claramente necessário. Mulheres em idade fértil TRAVATAN não deve ser utilizado em mulheres que possam engravidar, excepto se estiver instituída contracepção adequada (ver secção 5.3). Aleitamento Os estudos realizados em animais indicam que o travoproste e os seus metabolitos são provavelmente excretados pelo leite materno. Deste modo, não se recomenda a utilização de TRAVATAN durante o aleitamento. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Tal como acontece com qualquer colírio, uma turvação transitória da visão assim como outras perturbações visuais podem afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas. Caso se verifique uma turvação da visão no momento da instilação, o doente deve esperar que a visão normalize antes de conduzir ou utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis Em estudos clínicos que envolveram mais de 1100 doentes, TRAVATAN foi administrado uma vez por dia em monoterapia ou como terapêutica adjuvante do timolol 0,5%. Em nenhum dos estudos clínicos, foram notificados efeitos indesejáveis graves, oftálmicos ou sistémicos, relacionados com TRAVATAN. A hiperemia ocular foi o efeito indesejável relacionado com o tratamento mais frequentemente referido (36,6%), o qual foi ligeiro em 92,4% dos doentes que o registaram. A taxa de descontinuação devido a hiperémia ocular foi de 2,1%. Em estudos clínicos de fase III cuja duração variou entre 6 e 12 meses, a hiperemia diminuiu com o decorrer do tempo. Os efeitos indesejáveis mencionados em seguida, considerados como definitivamente, provavelmente ou possivelmente relacionados com o tratamento, foram referidos durante os ensaios clínicos realizados e experiência pós-comercialização com o TRAVATAN. A sua incidência, indicada abaixo, define-se utilizando a seguinte convenção: muito frequentes (>1/10), frequentes (>1/100, <1/10), pouco frequentes (>1/1000, <1/100) e raros (>1/10 000, <1/1000). As reacções adversas ocorridas durante a experiência pós-comercialização estão identificadas por um asterisco. Efeitos oculares Muito frequentes: hiperemia ocular, alterações dos cílios, incluindo aumento do comprimento, da espessura, da pigmentação e/ou do número de cílios. O mecanismo destas alterações e as suas consequências a longo prazo são actualmente desconhecidas. 4 Frequentes: prurido ocular, desconforto ocular (sensação transitória de queimadura ou ardor após a instilação), dor ocular, olhos secos, fotofobia, sensação de corpo estranho, vermelhidão, alteração da coloração da íris, células e queratite. Pouco frequentes: lacrimejo, visão turva, conjuntivite, irritação ocular, diminuição da acuidade visual, irite, edema da pálpebra, sensação de adesividade, blefarite, dor supraciliar, folículos conjuntivais, papilas conjuntivais, descamação das margens palpebrais, fadiga ocular e uveíte. Raros: edema macular* (ver também secção 4.4), crescimento anormal de pêlos nas pálpebras*. Efeitos sistémicos Organismo em geral: Frequente: cefaleias. Cardiovasculares: Pouco frequentes: hipotensão e bradicardia. Respiratórios: Raros: asma*, exacerbação da asma*. Pele e seus anexos: Pouco frequentes: alteração da coloração da pele na zona peri-orbitária. 4.9 Sobredosagem Caso ocorra uma sobredosagem com TRAVATAN, o tratamento deve ser sintomático. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: Outras preparações antiglaucomatosas. Código ATC: S01E E04 Travoproste, um análogo da prostaglandina F2=, é um agonista total muito selectivo que possui uma elevada afinidade para os receptores FP das prostaglandinas e diminui a pressão intra-ocular através do aumento da drenagem do humor aquoso. No Homem, a redução da pressão intra-ocular inicia-se cerca de 2 horas após a administração e o efeito máximo é alcançado ao fim de 12 horas. A redução da pressão mantém-se durante, pelo menos, 24 horas. O mecanismo de acção exacto pelo qual o travoproste reduz a pressão intraocular não está completamente esclarecido. Tal como para os outros análogos da prostaglandina, considera-se que o travoproste aumenta a drenagem úveo escleral. Durante ensaios clínicos foi recolhida informação sobre a administração adjuvante de TRAVATAN com timolol a 0,5% e informação mais limitada com a brimonidina a 0,2%, que demonstraram o efeito aditivo do TRAVATAN quando associado a estas medicações antiglaucomatosas. Não está disponível informação clínica sobre a utilização adjuvante com outras medicações hipotensoras oculares. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Travoproste é um ester pró-farmaco. É absorvido através da córnea onde o isopropil ester é hidrolisado a ácido livre activo. Estudos realizados em coelhos demonstraram concentrações máximas de 20 ng/g de ácido livre no humor aquoso uma a duas horas após a administração tópica de TRAVATAN. As concentrações no humor aquoso diminuíram com uma semi-vida de aproximadamente 1,5 horas. 5 O metabolismo é a principal via de eliminação, tanto do travoproste como do ácido livre activo. As vias metabólicas sistémicas são idênticas às da prostaglandina-F2= endógena, e caracterizam-se pela redução da dupla ligação 13-14, oxidação do 15-hidroxil e clivagens b-oxidativas da cadeia lateral superior. Após administração ocular tópica de TRAVATAN a voluntários sãos, ficou demonstrada a baixa exposição sistémica ao ácido livre activo. Observaram-se concentrações plasmáticas máximas do ácido livre activo iguais ou inferiores a 25 pg/ml no espaço de 10 a 30 minutos após a administração. Em seguida, as concentrações plasmáticas diminuíram rapidamente para valores inferiores a 10 pg/ml, o limite de quantificação do ensaio, antes de decorrida 1 hora após a administração. Devido às baixas concentrações plasmáticas e à rápida eliminação após administração tópica, não foi possível determinar a semi-vida de eliminação do ácido livre activo no Homem. TRAVATAN foi estudado em doentes com insuficiência hepática ligeira a grave e em doentes com insuficiência renal ligeira a grave (clearance da creatinina tão baixa quanto 14 ml/min). Não é necessário qualquer ajustamento da dose nestes doentes. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Farmacologia secundária O efeito potencial do travoproste na circulação sanguínea na cabeça do nervo óptico foi avaliado em coelhos, uma vez que a redução da circulação sanguínea pode ser um componente na etiologia do glaucoma. Contrastando, travoproste aumentou significativamente a circulação sanguínea na cabeça do nervo óptico, em coelhos, após 7 dias de administração tópica ocular (1,4 µg, uma vez ao dia). Não se verificaram alterações na função da retina com uma dose subcutânea única (100 µg/kg) de travoproste em coelhos, como avaliado pelo electroretinograma, realizado quer uma hora ou uma semana após a administração. Dados de segurança As toxicidades ocular e sistémica do travoproste foram investigadas em várias espécies animais. O travoproste é geralmente bem tolerado, com uma margem de segurança entre a dose clínica ocular e a toxicidade sistémica de, pelo menos, 250 vezes. A toxicidade de doses únicas é baixa, sem que tenham sido observadas alterações farmacotóxicas em ratos com a administração intravenosa de 10 mg/kg, a qual corresponde a, pelo menos 250 000 vezes a dose clínica, e mais de 13 000 vezes a possível exposição de todo o conteúdo de um frasco. Um estudo semestral de toxicidade realizado em ratos com administração subcutânea, revelou vestígios de hiperostose ou hiperostose ligeira e/ou fibrose endossea, observados com 30 e 100 µg/kg, com um nível de não-efeito de 10 µg/kg/dia (200 vezes a dose clínica). Verificaram-se resultados semelhantes com a administração de 10 µg/kg/dia em ratos, após dois anos de tratamento. A administração ocular tópica de travoproste a macacos, em concentrações até 0,012% no olho direito, duas vezes por dia durante um ano, não resultou em qualquer toxicidade sistémica. Foram realizados estudos de reprotoxicidade em ratos, murganhos e coelhos por via sistémica. Os resultados estão relacionados com a actividade do receptor agonista FP no útero com morte embrionária precoce, perda pós-implantação e fetotoxicidade. A administração sistémica de travoproste em doses superiores a 200 vezes a dose clínica a fêmeas grávidas (ratos) durante o período de organogénese resultou numa incidência elevada de malformações. Foram observados baixos níveis de radioactividade no líquido amniótico e nos tecidos fetais de fêmeas grávidas (ratos) às quais se administrou 3H-travoproste. Os estudos de reprodução e desenvolvimento revelaram um potente efeito na perda de fetos, com uma elevada taxa observada em ratos e murganhos (180 pg/ml e 30 pg/ml de plasma, respectivamente) com exposições 1,2 a 6 vezes a exposição clínica (até 25 pg/ml). Em estudos de toxicidade ocular realizados em macacos, a administração de uma dose de 0,45 µg de travoproste, duas vezes ao dia, demonstrou aumentar a fenda palpebral. 6 Carcinogenicidade Bioensaios com a duração de dois anos, nos quais ratos e murganhos receberam injecções subcutâneas de doses de travoproste até 100 µg/kg/dia (2 500 vezes a dose clínica) não revelaram evidência de qualquer efeito carcinogénico. Observaram-se alterações significativas ocasionais em algumas análises estatísticas tumorais, tendo estas sido consideradas casuais e não relacionadas com o tratamento com travoproste. Mutagenicidade Travoproste não foi mutagénico em bactérias nem no estudo em linfomas realizado em murganhos, nem nos testes de micronúcleos realizados em murganhos nem no teste de aberrações cromossómicas realizado em ratos. Num outro estudo em linfomas realizado em murganhos, a mutagenicidade revelou-se ambígua em um dos dois replicados na presença, mas não na ausência, de enzimas de activação. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Cloreto de benzalcónio Óleo de castor polioxietileno hidrogenado 40 (HCO-40) Trometamol Edetato dissódico Ácido bórico (E284) Manitol (E421) Hidróxido de sódio e/ou ácido clorídrico (para ajuste do pH) Água purificada 6.2 Incompatibilidades Não são conhecidas. Realizaram-se estudos específicos de interacção in vitro entre TRAVATAN e medicamentos contendo tiomersal. Não foi observada evidência de precipitação. 6.3 Prazo de validade 3 anos. Rejeite 4 semanas após a primeira abertura. 6.4 Precauções especiais de conservação Não são necessárias precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Frasco oval de 2,5 ml com aplicador e tampa de rosca, tudo em polipropileno. Estão disponíveis as seguintes apresentações: embalagens contendo 1 ou 3 frascos de 2,5 ml. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 7 6.6 Instruções de utilização e manipulação O doente deve retirar o invólucro protector imediatamente antes da primeira utilização. Dado que as prostaglandinas são materiais biologicamente activos e como podem ser absorvidas através da pele, as mulheres grávidas ou que planeiam ficar grávidas devem tomar as devidas precauções para evitar uma exposição directa ao conteúdo do frasco. Em caso de contacto acidental com o conteúdo do frasco, limpe imediata e meticulosamente a área exposta. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Alcon Laboratories (UK) Ltd. Boundary Way Hemel Hempstead Herts HP2 7UD Reino Unido. 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/1/01/199/001-002 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 27.11.2001 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO 8 ANEXO III ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO 9 B. FOLHETO INFORMATIVO 10 FOLHETO INFORMATIVO TRAVATAN 40 microgramas/ml colírio, solução Travoproste Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. A substância activa é travoproste 40 microgramas/ml. Outros ingredientes: Cloreto de benzalcónio, óleo de castor polioxietileno hidrogenado 40 (HCO-40), trometamol, edetato dissódico, ácido bórico (E284), manitol (E421), água purificada. São adicionadas pequenas quantidades de ácido clorídrico ou hidróxido de sódio de forma a manter normais os níveis de acidez (valores de pH). O detentor da autorização de introdução no mercado do TRAVATAN é a Alcon Laboratories (UK) Ltd., Boundary Way, Hemel Hempstead, Herts., HP2 7UD, Reino Unido. O fabricante do TRAVATAN é a S.A. Alcon - Couvreur N.V., Rijksweg 14, B-2870 Puurs, Bélgica. 1. O QUE É TRAVATAN E PARA QUE É UTILIZADO TRAVATAN é usado no tratamento da pressão que se encontra elevada no olho. Esta pressão pode provocar uma doença chamada glaucoma. Pressão elevada no olho. Os seus globos oculares contêm um líquido transparente e aquoso que lubrifica o interior do olho. O líquido está sempre a ser drenado do olho, e mais líquido está sempre a ser produzido. Se a produção a nível do seu olho for superior à sua drenagem, aumenta a pressão no interior do olho. Se aumentar demasiado, poderá afectar a sua visão. TRAVATAN pertence a um grupo de medicamentos para o glaucoma, denominados análogos das prostaglandinas. Actua através do aumento da drenagem do líquido, que faz diminuir a pressão no interior do olho. Pode ser utilizado isoladamente ou em associação com outros colírios, ex: bloqueadores beta, que também reduzem a pressão. TRAVATAN é um líquido (uma solução incolor, transparente) apresentado numa embalagem contendo um frasco de plástico de 2,5 ml com tampa de rosca ou numa embalagem contendo três frascos de plástico de 2,5 ml com tampas de rosca. Cada frasco está contido num invólucro. Poderão não ser comercializadas todas as apresentações. 2. ANTES DE UTILIZAR TRAVATAN Não utilize TRAVATAN... · se tem alergia às prostaglandinas ou a qualquer outro ingrediente. · se está grávida, ou planeia engravidar Consulte o seu médico. 11 Tome especial cuidado com TRAVATAN... · se utiliza lentes de contacto hidrófilas. Não utilize o colírio com as lentes colocadas. Espere 15 minutos após a aplicação do colírio antes de voltar a colocar as suas lentes. O conservante existente no TRAVATAN (cloreto de benzalcónio) pode manchar as lentes hidrófilas. · se está a amamentar, TRAVATAN pode passar para o leite materno. Consulte o seu médico. · TRAVATAN não deve ser utilizado por pessoas com idade inferior a 18 anos. · TRAVATAN pode aumentar o comprimento, espessura, cor e/ou número de pestanas e pode causar crescimento anormal de pêlos nas pálpebras. · TRAVATAN pode alterar a cor da íris (parte colorida do seu olho). Esta alteração pode ser permanente. · TRAVATAN pode causar, raramente, dificuldade em respirar ou respiração ruidosa ou aumentar os sintomas de asma. Se está preocupado com alterações no seu perfil respiratório durante a utilização de TRAVATAN, consulte o seu médico logo que possível. Condução de veículos e utilização de máquinas Poderá sentir uma turvação da visão durante algum tempo imediatamente após a utilização de TRAVATAN. Não conduza nem utilize máquinas até que sinta a visão desanuviada. Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar (ou tiver tomado recentemente) outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. 3. COMO UTILIZAR TRAVATAN A dose habitual Adultos: 1 gota num olho ou em ambos os olhos, uma vez por dia – à noite. Utilize apenas o TRAVATAN em ambos os olhos por indicação do seu médico. Utilize-o no espaço de tempo indicado pelo seu médico. Utilize as gotas de TRAVATAN apenas nos seus olhos. VOLTE A PÁGINA PARA OBTER MAIS INFORMAÇÕES Volte agora> 12 3. COMO UTILIZAR TRAVATAN (continuação) 1 2 3 4 Quantidade a utilizar < ver lado 1 · · · · · · · · · · · · · Imediatamente antes de utilizar um frasco pela primeira vez, rasgue o invólucro protector, retire-o do seu interior (figura 1) e escreva a data de abertura no espaço indicado no rótulo Tenha à mão o frasco de TRAVATAN e um espelho Lave as suas mãos Rode a tampa para a retirar Segure no frasco com o aplicador virado para baixo, entre o seu polegar e os outros dedos Incline a sua cabeça para trás. Puxe para baixo a pálpebra com um dedo limpo, até se formar uma ‘bolsa’ entre a pálpebra e o seu olho. A gota deverá ser aqui colocada (figura 2) Coloque a extremidade do frasco perto do olho. Utilize o espelho caso sinta que este pode ser útil Não toque com o aplicador no olho ou na pálpebra, zonas circundantes ou outras superfícies. Poderá contaminar as gotas Aperte suavemente o frasco até à saída de uma gota de TRAVATAN de uma só vez. (figura 3) Após instilar TRAVATAN, pressione o canto do olho, junto ao nariz, com o dedo (figura 4). Isto ajuda o TRAVATAN a não se espalhar para o resto do corpo Caso tenha de aplicar as gotas em ambos os olhos, repita os passos para o outro olho Feche bem o frasco imediatamente após a sua utilização Utilize apenas um frasco de cada vez. Não abra o invólucro senão quando necessitar de utilizar o frasco. Caso não tenha conseguido colocar a gota no olho, tente novamente. Se aplicar uma quantidade demasiado elevada nos seus olhos, poderá retirá-la com água morna. Não aplique mais gotas até ao momento da aplicação regular da dose seguinte. Caso se tenha esquecido de utilizar TRAVATAN, aplique apenas uma única gota assim que se lembrar e retome em seguida o seu esquema habitual. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar. Caso esteja a utilizar outros colírios, espere, pelo menos, 5 minutos entre a aplicação de TRAVATAN e a das outras gotas. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Algumas pessoas que utilizam TRAVATAN podem apresentar efeitos secundários. Estes poderão ser desagradáveis, mas na maioria dos casos desaparecem rapidamente. De um modo geral, poderá continuar a utilizar as gotas, a menos que os efeitos sejam graves. Se estiver preocupado, fale com o seu médico ou farmacêutico. Não interrompa a aplicação de TRAVATAN por mais de 1 dose, sem falar com o seu médico. 13 Efeitos secundários frequentes O efeito seguinte pode afectar até 1 em cada 2 pessoas. Alterações de cor, comprimento, espessura e número de pestanas, vermelhidão do olho. Um ou mais dos seguintes efeitos podem afectar até 5 em cada 100 pessoas. Efeitos a nível do olho: sensação de queimadura ou ardor após a instilação, comichão no olho, alteração da cor da íris (pode tornar-se permanente), olho seco, sensação de corpo estranho, inflamação do olho ou da pálpebra, dor no olho, visão turva, diminuição da acuidade visual, sensibilidade à luz, olho lacrimejante, olho cansado, crescimento anormal de pêlos nas pálpebras, descamação nas pálpebras e sensação de adesividade. Efeitos a nível do organismo: dores de cabeça, diminuição da frequência cardíaca, diminuição da pressão arterial, alteração da coloração em redor das pálpebras, asma ou exacerbação dos sintomas da asma. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DE TRAVATAN Para evitar infecções, deverá rejeitar o frasco 4 semanas após a sua primeira abertura e utilizar um frasco novo. Escreva a data em que abriu o frasco nos espaços indicados em seguida e ainda no espaço indicado no rótulo de cada frasco e na cartonagem. Na embalagem contendo um único frasco, só necessita de escrever uma data. Abertura (1): Abertura (2): Abertura (3): Mantenha o colírio em local seguro, fora do alcance e da vista das crianças. Não utilize as gotas após expirar o prazo de validade (após a palavra “Val.”) indicado no frasco e na cartonagem. Se tiver quaisquer outras questões acerca dos seus medicamentos, coloque-as ao seu médico ou farmacêutico. Este folheto foi aprovado pela última vez em xxxxxx 14 OUTRAS INFORMAÇÕES Para quaisquer informações sobre este colírio, queira contactar o representante local da Alcon. België/Belgique/Belgien SA Alcon-Couvreur NV Rijksweg 14 B-2870 Puurs + 32 (0)3 890 27 11 Luxembourg/Luxemburg SA Alcon-Couvreur NV Rijksweg 14 B-2870 Puurs Belgique/Belgien + 32 3 890 27 11 Danmark Alcon Danmark A/S Rødovre Parkvej 25 DK-2610 Rødovre +45 3636 3434 Nederland Alcon Nederland BV Avelingen-West 5 NL-4202 MS Gorinchem + 31 (0) 183 654321 Deutschland Alcon Pharma GmbH Blankreutestrasse 1 D-79108 Freiburg + 49 (0)761 1304-0 Norge Alcon Norge AS Eyvind Lyches v 10, Postboks.22 N-1300 Sandvika + 47 67 81 79 00 Ελλάδα Άλκον Λαµποράτορις Ελλάς ΑΕΒΕ Κηφισίας 18 GR-151 25 Μαρούσι + 30 210 68 00 811 Österreich Alcon Ophthalmika GmbH Mariahilferstr. 121b A-1060 Wien + 43 (0)1 596 69 70 España Alcon Cusí, S.A. C/Camil Fabra, 58 E-08320 El Masnou-Barcelona + 34 93 497 7000 Portugal Alcon Portugal Produtos e Equipamentos Oftalmolόgicos, Lda. Quinta da Fonte, Edifício D. Sancho I – Piso 3 Rua dos Malhões, no 4 P-2770-071 Paço D’Arcos + 351 21 4 40 03 30 France Laboratoires Alcon Immeuble “Les Colonnades” 4, Rue Henri Sainte-Claire Deville F-92563 Rueil-Malmaison Cedex + 33 (0)1 47 10 47 10 Suomi/Finland Alcon Finland OY PL 13 FIN-01641 Vantaa + 358 (0)9 8520 2260 Ireland Alcon Laboratories (UK) Ltd. Pentagon Park Boundary Way Hemel Hempstead Herts., HP2 7UD UK + 44 1442 34 1234 Sverige Alcon Sverige AB Box 12233 S-102 26 Stockholm + 46 (0)8 634 40 00 15 United Kingdom Alcon Laboratories (UK) Ltd. Pentagon Park Boundary Way Hemel Hempstead Herts., HP2 7UD UK + 44 (0)1442 34 1234 Ísland K. Pétursson ehf. Kristnibraut 29 IS-113 Reykjavik. +354 567 3730 Italia Alcon Italia S.p.A. Viale Giulio Richard, 1/B I-20143 Milano + 39 02 81803.1 16