Islamismo Introdução A palavra “Islã” vem do verbo árabe aslama

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Islamismo
Introdução
A palavra “Islã” vem do verbo árabe aslama, que significa “submeter”; e a palavra
“muçulmano” vem do árabe muslim, que quer dizer “submisso”.
O islamismo entrou no Brasil Colonial com os escravos africanos. No início do
século 20, houve um influxo de imigrantes sírios, libaneses, e árabes muçulmanos. A
maioria dele fixou-se em residenciais nas grandes cidades nos centros industriais
brasileiros. Hoje a mesquitas em todas as grandes capitais dos estados e em umas
cidades do interior. Em foz do Iguaçu na divisa do Paraná/Paraguai, há grandes grupos
muçulmanos.
MAOMÉ (origem)
Nasceu em Meca, em 570 d.C., descendente de Abraão pela linha de Ismael. Cedo
ficou órfão de seus pais, sendo cuidado pelos familiares. Passou um tempo no deserto
com beduínos e teve uma ama de leite entre eles. Jovem trabalhou como pastor de
ovelhas e depois trabalhou como comerciante, conhecendo judeus e cristãos. Com 25
anos, conheceu Kadija, viúva rica que o convidou a se casar com ela. Tinha costumes de
se retirar para jejuar e meditar em lugares solitários. Certo dia, num retiro desses, numa
caverna, Maomé disse que o anjo Gabriel veio até ele e o mandou recitar uns versos por
Deus. Esse foi o começo do Alcorão, que quer dizer “a recitação”.
Depois de vários conflitos, os árabes aceitaram a nova religião, que lhes dava uma
união cultural e política que nunca antes experimentaram.
A VIDA RELIGIOSA DOS ISLÂMICOS
1. O Alcorão: Considerado a principal revelação do Deus de Abraão à humanidade.
Existem também as tradições orais, ou radith. Os muçulmanos afirmam que as
Escrituras cristãs são corrompidas, precisando ser restauradas pelas revelações de
Maomé.
2. O muçulmano: Traduzido como “totalmente submisso a Deus”; é fortalecido pelos
“cinco pilares”.
3. Os cinco pilares do Islã:
 A profissão da fé: “Não há outro Deus além de Alá, Maomé é seu mensageiro”.
Recitada diariamente.
 A oração: Cinco vezes por dia, o muçulmano deve recitar as orações prescritas, em
árabe, prostrado e olhando para a Meca: ao alvorecer; depois do meio dia; entre o
meio dia e o por do sol; logo o pôr do sol. Nestes horários, o muezim, encarregado
de chamar às orações, faz a chamada do ponto mais alto da mesquita, muitas vezes
usando o alto falante.
 O jejum: Durante o mês de Ramadã, todo o muçulmano deve abster-se da comida,
da bebida, do fumo e das relações sexuais, desde o amanhecer até o pôr do sol.
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A esmola: Cada muçulmano deve calcular anualmente as suas esmolas que em
geral corresponde a 2,5% dos seus rendimentos. É destinada aos pobres. Estes que
a recebem, não precisam contribuir.
 O Haji: A peregrinação a Meca. Todos os muçulmanos com capacidade financeira e
saúde devem realizar, pelo menos uma vez na vida, uma peregrinação, à cidade de
Meca, no duodécimo mês do calendário muçulmano. Quem faz o hajj assim, ganha
a remissão de todos os pecados antes cometidos.
Deus ou Alá: O islâmico é monoteísta. Deus é uno. Não tem filhos. É soberano e
determina tudo. Não há evidência de livre vontade concedida por Ele. O Alcorão
enfatiza o Seu poder.
A lei islâmica, a sharia: Em países de governo islâmico, a lei sharia rege toda a vida
civil. Incluem pena de morte para quem se converter para outra religião (seria blasfemar
contra Maomé); pena de morte, também por apedrejamento, por adultério; o ladrão tem
a mão decepada; as atividades bancárias são controladas. A usura, isto, é, juro sobre
empréstimos, é proibida.
O Jihad ou luta: O islamismo foi propagado por ensino e por guerras. Em terras
conquistadas, quem não se submetesse ao Islã era morto.
O juízo: Haverá um juízo final, para decidir quem entrará no paraíso, ou não, conforme
as obras na terra. Haverá ressurreição, mas não da maneira descrita por Paulo em I
Coríntios 15. O paraíso de Maomé é bem sexual.
A mulher no islamismo: Vive sob o domínio do homem. O homem pode divorciar-se
dela, mas ela não pode divorciar-se dele. O homem pode ter até quatro mulheres, se
for capaz de sustentá-la.
Jesus no islamismo: Para o muçulmano, Jesus:
 Foi profeta, como antes Dele haviam sido Davi, Moisés, Jacó, Isaque, Ismael e
Abraão.
 Foi filho de Maria, não foi de Deus, pois “Deus não tem filhos” (Alcorão capítulo
10).
 Não morreu na cruz. Quem morreu ali só parecia ser Ele (Alcorão capítulo 4).
ISLAMISMO E A FÉ CRISTÃ
A Bíblia: Não é uma coleção de revelações dada a um homem só, por um anjo. Deus falou
a muitos “muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, aos profetas” (Hb 1.1); “homens
santos que falavam da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (II Pe 1.21). Apesar de
a Palavra ser transmitida em diferentes épocas e para pessoas de culturas diversas, há
uma unidade marcante de doutrina e de propósito. Na Bíblia, Deus usa a personalidade e
até as experiências de vida dos seus escritores, além de cultura e épocas diferentes, para
tornar inteligível o Seu plano a nós, para que O conheçamos, pois a vida eterna é esta:
“que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, é a Jesus Cristo que enviaste” (Jo 17.3).
Por ser obra do Espírito de Deus, essa Palavra é viva e eficaz, dando vida e transformação
aos seus ouvintes (Sl 19.7-11).
O Deus da Bíblia:
 É Todo-Poderoso, mas também é o próprio amor (Ex 34.6,7; Jo 3.18; Rm 5.8; I Jo
4.8,9).
 Revela Sua vontade por meio de homens “motivos pelo Espírito Santo”.
 É Senhor absoluto da história (Is 45.19-21).
 Julga o mundo, mas “confiou todo o julgamento ao Filho” (Jo 5.22; Mt 25.31,32).
O Jesus da Bíblia:
 É profeta, sim, mas também é Filho unigênito de Deus (Dt 18. 18,19; Mt 17.5; Jo 4.46;
Rm 1.1-3).
 É Deus (Jo 5.18; 8.58).
 Sua Pessoa e a obra são confirmadas pelas profecias do Antigo Testamento (Mt 11.4,5;
Lc 24.44-48).
 Morreu na cruz, de verdade, como sacrifício – o único que salva do pecado (I Co 15.14).
 Ressuscitou – cumpriu as profecias (Rm 1.4; Ap 1.17,18).
 Voltará para julgar o mundo e estabelecer seu reino eterno (Dn 7.13,14; II Co 5.10).
 A salvação e o perdão vêm pela fé Nele, não pelas obras (Ef 2.8-10; Rm 8.1).
A vida futura que a Bíblia garante aos salvos:
 Estaremos para sempre com o Senhor e com todos os salvos (I Ts 4.14-17).
 Veremos Jesus face a face e compartilharemos a Sua santidade (I Jo 3.2,3).
 Teremos serviço a prestar em condições perfeitas (II Pe 3.13; Lc 19.16-19).
 O mundo vindouro terá tido restaurado; será governado por Cristo “Reis dos reis e
Senhor dos senhores” (Rm 8.19-23; Ap 11.15).
CONCLUSÃO
O islamismo é, atualmente, uma das forças impulsionadoras entre as religiões
mundiais. Seu crescimento depende diretamente do seu senso de nacionalismo. Mas
crescimento ainda não é sinônimo de veracidade.
O Deus concebido pelo islamismo é por demais caprichoso, por mais afastado do
ser humano, não podendo envolver-se e nem mesmo interessar-se pessoalmente. Esse
Deus do islamismo não somente é impessoal, mas também enfatiza o julgamento com a
exclusão do amor, motivando os homens através do temor, e não através da graça.
Maomé fundador do islamismo alicerçou seu ensino sobre interpretações inexatas e
inverídicas da Bíblia. Não há a menor base para apoiar o argumento de Maomé de que as
Escrituras judaicas ou cristãs foram corrompidas. Além disso, o ensino do Alcorão escudase sobre revelações que o próprio Maomé julgou ter origem demoníaca.
O islamismo é uma das grandes religiões do mundo, agressiva e impressionante.
Atrai aqueles que apreciam uma visão global, que permeie todas as facetas da vida.
Entretanto, o Deus islâmico, de julgamento estrito, Allah, não pode oferecer misericórdia,
amor e sacrifício final em favor da humanidade, conforme oferece o Deus dos cristãos,
encarnado em Jesus Cristo, a cada ser humano, até hoje.
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