colaterais pacientes

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Psicoses
Jeanine Widholzer
Definição: Estado psíquico onde se verifica certa perda de contato com a
realidade.
- Pode ocorrer com maior ou menor intensidade
o Alucinação: É quando alguém vê, ouve, saboreia ou sente coisas que não
estão realmente acontecendo.
o Delírio: São crenças de natureza bizarra ou paranoide que não são
verdadeiras. É quando alguém se considera outra pessoa e vive em uma
história inventada e não na realidade, por exemplo, se considera Deus,
diabo, super-herói, etc.
o Pensamento Desagregado: Sensação que os pensamentos não são seus
próprios, estão sendo manipulados por outros. Ou são sem linearidade,
sem fim de um e começo de outro, mistura de pensamentos.
o Afeto: Não consegue demonstrar, não modula ou é inadequado com a
situação.
o Motivação: Torna-se apático, isolado e retraído socialmente.
o Sintomas motores: Sem movimentação, postura estranha, sem falar ou
andar (catatônico). Ou com muita movimentação, agitados, falam e
gesticulam sem propósito definido.
o Ambivalência: vontades opostas ao mesmo tempo.
o Atenção: dificuldade de concentração e memória
o Opressão/ Angustia
o Insônia
o Falta de crítica/ Insight
o Sintoma prodômico: Fase que antecede o surto onde se contata mudanças
no comportamento
o Sintoma Residual: fase posterior ao surto, se observa a persistência de pelo
menos 2 dos sintomas do surto.
o Sintomas Positivos: São aqueles que não deveriam estar presentes mas
estão, como alucinações, delírios, perturbações do pensamento, etc.
o Sintomas Negativos: são aqueles que deveria estar presentes mas não
estão, como ânimo, capacidade de planejamento e execução, etc.
Esquizofrenia
É a doença psiquiátrica mais angustiante e incapacitante de todas
elas. Geralmente começa na adolescência ou no inicio da idade adulta,
podendo se manifestar desde a infância até os 40 anos. Quanto mais cedo
se apresenta, pior o prognóstico.
o Seu inicio pode ser lento (meses, anos) ou abrupto (dias, semanas.)
o Suas causas não estão estabelecidas, acredita-se em fatores genéticos e
ambientais.
o A intervenção no primeiro episódio é fundamental no prognóstico do
paciente, pois se não tratado pode levar a uma ruptura significativa dos
níveis psíquicos.
o Cada novo episódio faz com que o paciente fique cada vez mais
desorganizado e cronificado.
o Sua prevalência é de 1%, está presente em todo o mundo e é distribuída de
forma semelhante em todos os países.
o Afeta homens e mulheres, nos homens o inicio costuma ser mais precoce
do que nas mulheres.
o O diagnóstico, como em todas as outras doenças psiquiátricas, é muito
difícil. Depende da exclusão de outras causa que possam causar sintomas
semelhantes (drogas, tumores, tireoide, epilepsia).
o Após a exclusão o paciente é acompanhado e deve apresentar os sintomas
por no mínimo 6 meses para ser confirmada a esquizofrenia, o que provoca
um atraso no diagnóstico.
Tipos de Esquizofrenia
Esquizofrenia Paranóide
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Os delírios são tipicamente persecutórios ou grandiosos, ou ambos.
Os delírios podem ser múltiplos, mas organizados em torno de um tema
coerente.
As alucinações são relacionada ao tema do delírio.
A pessoa apresenta ansiedade, raiva, afastamento e tendência a discussões.
Pode predispor ao suicídio pelos delírios persecutórios ou predispor a violência
O início tende a ser mais tardio que as outras, prognóstico consideravelmente
melhor.
Esquizofrenia Desorganizada
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Os discursos são desorganizados, comportamento desorganizado e afeto
embotado ou inadequado, risos imotivados.
Leva a uma severa perturbação na capacidade de executar atividades da vida
diária (banho, vestir-se)
Esquizofrenia Catatônica
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Perturbação motora grave, imobilidade ou atividade excessiva.
Extremo negativismo, mutismo, ecolalia ou ecopraxia.
A imobilidade motora pode manifestar por cataplexia ou estupor.
A atividade motora excessiva é aparentemente desprovida de sentido e não é
influenciada por estímulos externos.
Esquizofrenia Residual
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É quando apresentou pelo menos um episódio de esquizofrenia, mas no
momento não apresenta sintomas psicóticos positivos (delírios, alucinações)
Mas existe evidência da doença indicada pela presenta de sintomas negativos
(afeto embotado, discurso pobre).
Esquizofrenia Hebefrênica
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Mudanças afetivas, comportamento irresponsável, maneirismos, pensamento
desorganizado e incoerente.
Tem um mau prognóstico devido ao embotamento afetivo, rápido
desenvolvimento dos sintomas negativos.
Esquizofrenia Infantil
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É o tipo mais rato, os primeiros problemas ocorrem entre os 6 e 7 anos de
idade.
É severa, tem sintomas e disfunções mais intensos e tratamentos mais difíceis.
As característica incluem falta de interesse, fraco contato pelo olhar, ecopraxia,
ecolalia, baixo QI, entre outras.
Assistência de Enfermagem
A comunicação da equipe de enfermagem com o paciente deve ser
baseada nas características culturais de cada paciente, visando as necessidades
específicas de cada paciente e buscando a reorganização dos sintomas.
Promover a educação para que ele e sua família aprendam a conhecer a
doença e reconhecer a necessidade de manter o tratamento medicamentoso,
mesmo com a melhora dos sintomas. E saibam identificar sinais de possível surto
para medicarem com os remédios complementares (os se necessários) e buscar
atendimento.
No aspecto biológico, devemos estar atentos aos efeitos colaterais das
medicações e a saúde do paciente em geral. Visto que a enfermagem deve se
preocupar com o indivíduo como um todo.
Quando em surto:
a) Nunca devemos discutir as falsas crenças do paciente, lembre que isto faz
parte da doença.
b) Sempre orientar o paciente de como ocorrerão as medicações, situações,
atividades e etc.
c) Assistir e atender suas necessidades básicas, sempre visando e
estimulando o auto-cuidado.
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